Transcrevo abaixo o excelente artigo publicado no Lisboa-Tel Aviv. Ao ler o texto recordei as palavras de um amigo, já idoso, que andou pela antiga RDA.
Contava ele que na antiga RDA tinha sido atribuída uma distinção qualquer a um gajo que tinha descoberto uma forma de poupar dinheiro na produção de pantufas. A piramidal ideia consistia em se abolir a pantufa esquerda e pantufa direita e em fabricar um formato único que servisse aos dois pés. Segundo esse meu amigo, pelo menos em determinado período (algures pelos anos 60? 70?), não haveria na RDA pantufas para cada pé.
O PCP é talvez o partido que mais vezes profere as palavras liberdade e democracia. Fazem parte da trilogia da propaganda oficial comunista. Mas quando se passa da teoria das palavras bonitas para a realidade dos factos, o que se vê é que o PCP é um feroz inimigo da liberdade e da democracia. A nível internacional o triste exemplo do apoio ao regime mais repressivo do planeta, o norte-coreano. A nível interno as inúmeras ideias estapafúrdias que visam a limitação da liberdade, como é o caso da proposta para a proibição das chamadas marcas brancas. Para o PCP é ilegítima a existência dessas marcas, devendo os consumidores ficar cingidos à liberdade de escolher apenas as marcas mais caras e que alegadamente respeitem os produtores portugueses. Sendo o certificado de respeitabilidade emitido por um qualquer departamento do Estado.
Esta proposta não surge por acaso, ela enquadra-se na velha aspiração comunista da planificação económica, na qual o Estado determina tudo o que pode ser fabricado ou não, as quantidades, e as marcas que podem existir.
Assim, para já apenas deviam existir as marcas que respeitassem os produtores - outra palavra sempre na boca do PCP - numa fase futura, quando o socialismo for atingido, só haverá uma marca de cada produto e de excelente qualidade. É que o dirá depois a propaganda. Foi assim com o papel higiénico da Alemanha de Leste, que ficou famoso pelos seus anúncios televisivos e pelos seus elevados padrões de limpeza.
9 comentários:
Tanta coisa para não falar uma unica vez em Dumping comercial.
Fantastico ó melga
Lembre-se da história dos sabões.
Para quem não sabe.
Em Dumping comercial trata-se de uma prática comercial, injusta e desleal praticada por uma ou mais empresas de um país que vendem os seus produtos por preços muito abaixo do preço de custo, não é variação na margem de lucro é vender abiaxo do custo de produção.
Porque ? Em geral estas empresas tem outras receitas que lhe permitem suportar esse prejuízo diferencial, por isso podem praticar isso cobrindo o prejuízo com essas receitas ou recorrendo a marcas brancas, por exemplo importando.
Consequencias? Acabar com a concorrência que não pode usar os mesmos esquemas, ou com a produção do próprio pais que não pode produzir mais baixo. É uma técnica usada para ganhar mercado .
Finalidade ? Uma vez obtidos os designios traçados, temos monopólio(s) podemos com únicos no mercado manobrar a vontade os preços, geralmente sobem ainda mais do que eram em concorrência "perfeita". Geralmente isto é “proibido” pelos governos.
É claro que isto é “ideológico”, por isso nem uma palavra no artigo sobre dumping, Com clarim toca a lavar.
Na selva não se faz melhor.
Já percebi. É o que faz cuba para tentar atrair a malta para lá. Felizmente que os americanos em colaboração com as autoridades cubanas não deixam que os cubanos da Florida para lá imigrem ou lá peçam asilo político.
O que é curioso é que se continuam a vender produtos não brancos da mesma forma que os cubanos não têm autorização para viajar a não ser à boleia de uma ou outra missiva que o PCP envia a Cuba sob a forma de câmaras-de-ar para que os cubanos possam implementar dumping social ao mundo dos kamones.
O seu nabo, eu tenho por exemplo uma merceariaem que vendo produtos nacionais, não posso vender abaixo do preço de custo e ja não tiro lucro nenhum.
Segundo, uma grande superficie pode vender abaixo do preço de custo porque por exemplo importa grandes quantidades, ou tem outras filiais até noutros paises onde compensa os prejuizos que pode manter até eliminar a concorrencia.
E não tenho lucros a não ser da minha mercearia e não posso competir por muito tempo com esta prática. logo vou a falencia. o mercado fica todo para o outro ramo.
Esta pratica é proibida, não é questão ideologica. Irra.
Afonso: ”O seu nabo, eu tenho por exemplo uma merceariaem que vendo produtos nacionais, não posso vender abaixo do preço de custo e ja não tiro lucro nenhum.”
Não tenho opinião sobre este tema. Só me espanta como alguém que escreve uma frase deste tipo, em que ler não chega para perceber, é preciso fortes capacidades de dedução, imediatamente comece por: O (quando pelo menos devia ser ó) seu nabo,
Quando um pouco mais de modéstia teria todo o sentido!!!
Ò Carmo você é burrito. Não percebeu porque não sabe o que é Dumping comercial, não é pelo que os outros escreveram. Aliás nem tem opinião. (Carmus dixit)
Eu sei o que é Dumping, só não consigo ler as suas diarreias mentais: não sou psiquiátra seu cara de caralho...
Coitadinho, agora ja sabe quanto vale a wiki, ate um burro passa a ler.
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