A postura de subserviência à Alemanha merkeliana e a ausência
de uma alma genuinamente portuguesa encontra-se patente, com inequívoca
clareza, no nome que o grupo de pedreiros-livres que andam na boca da
comunicação social, perdão!, do país, deu à sua mercearia, perdão!,
minimercado, perdão!, loja: Mozart.
Mações verdadeiramente lusos teriam, na
sequência do seu sumo apreço pela imaterialidade, baptizado o seu
estabelecimento como Loja Amália, Loja Hermínia, Loja Severa ou, até, Loja
Mariza.
Admitir-se-ia mesmo, no caso de estarmos em presença de um menor
refinamento artístico, uma Loja Ágata ou uma Loja Ana Malhoa.
E, se se tratasse
de gente de fôlego mais atlético, uma Loja Eusébio, uma Loja Figo, uma Loja CR7
ou uma Loja Special One.
Mas Mozart… não.
É que nem a chanceler haveria de gostar, se soubesse.
É que nem a chanceler haveria de gostar, se soubesse.
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