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domingo, 25 de julho de 2010

José Sócrates o «despovoador»

No Cachimbo de Magritte:
3200 escolas do 1.º ciclo fechadas nos últimos 5 anos

Razão tinha a deputada Clara Carneiro quando disse, no debate do estado da Nação, virando-se para o Primeiro-Ministro: "O senhor vai ficar conhecido como o despovoador". Nos últimos cinco anos, com o fecho de escolas, tribunais e serviços de saúde, sobretudo no interior, estamos a contribuir para um País cada vez mais desigual e inclinado para o litoral. Decisões como esta têm graves implicações sociais e demoram anos a contrariar. Mais do que fazer uma regionalização política ou administrativa, o que nos falta é uma política integrada de desenvolvimento regional, que evite a desertificação progressiva do interior. Ou será que queremos transformar Portugal num enorme subúrbio de Lisboa e do Porto? Este governo e o anterior têm esquecido um dos deveres básicos do Estado: manter uma presença efectiva em todo o território nacional, sobretudo junto das populações mais necessitadas.

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O socretino despovoador acha que se a canalha não estiver num depósito gigantesco onde tudo e nada se passa mas onde o potencial para a quebra de laços de proximidade familiar e de vizinhança estão garantidos, o amanhã cantante será esplendoroso e os próximos planos quinquenais um sucesso.
Fiz a quarta classe numa escola que tinha apenas uma sala e um átrio minúsculo e ainda hoje não vejo nisso qualquer problema. O mais sofisticado equipamento presente na sala de aula era uma lâmpada incandescente e um relógio e nem a presença de um crucifixo e das fotos de Oliveira Salazar e Américo Tomás me parecem ter sido um problema.

Nos escombros dessas escolas será agora espetada uma cruz com um cartão de visita do cangalheiro José Sócrates.

27 comentários:

Carmo da Rosa disse...

Há exemplos concretos de alunos, por exemplo de escolas em Reguengos de Monsaraz, que têm agora de se deslocar até Évora - ou muito pior, até Lisboa - para ter lições?

Se os alunos forem obrigados a ir de bicicleta para as escolas da costa, estou de acordo com o Sócrates, de outra forma não...

Anónimo disse...

Santa idiotice.

Anónimo disse...

Um aluno e um professor por escola no interior ja ou então se não houver alunos o professor ate nascerem os alunos.

Anónimo disse...

Ha certas idiotices que dão vontade de rir, para quem fala em despedicios nuns casos, e noutros não ve nada. Há muitos problemas que são derivados da demografia

Ha tempos em vila de rey, uma autoridade local decidiu "oferecer" condições especiais a alguns brasileiros na mira de povoar o concelho, e fixar população pois os nacionais não se mostravam capazes de tal tarefa. Por azar foi escolher quem não devia. Cidadãos brasileiros licenciados em muitos casos e querer adapta-los a um territorio interior sem grandes condições para satisfazer as ambições de tais candidatos. Nunca ninguém se tinha preocupado com vila de rey até então, os portugueses viviam a margem de vila de rey, se estava despovoada se havia terras a ser oferecidas, somente quando a comunicação social fez eco da novidade, saltaram então uns pseudo nacionalistas portugueses a reinvindicar esse direito como cidadãos portugueses e com primazia sobre os estrangeiros. Acontece que os brasileiros aproveitaram o trampolim para outras paragens, ficou em vila de rey um ou outro casal, e os nacionalistas ficaram sem motivo de protesto para continuar a sua cruzada e sem interesse em la ir povoar o concelho.

Na educação, no meu tempo a minha escola tinha 50 alunos e as freguesias do concelho igualmente, algumas ainda mais, em todas as classes ate a 4ª. Actualmente a escola tinha um aluno e nas restantes freguesias igualmente, socialmente estes alunos cresciam privados de companhia etária própria e sem condiçoes de se desenvolver culturalmente por estarem privados do acesso a determinados bens. Muitos brincavam no recreio com o professor, único elemento na escola além deles. O que fez a camara? Criou um centro escolar a meio caminho de todas as freguesias, carrinhas que vão buscar os alunos para o centro e os levam a casa no final, centro equipado com todas as necessidades que as escolas não possuiam com ginasios, cantinas, biblioteca e muitos outros equipamentos de lazer, melhorou a convivencia dos alunos juntou os professores e as coisas funcionam, a disperção de custos centralizou-se num local e reduziu-se, no entanto há sempre quem pense a moda antiga e veja as antigas escolas e povoações do interior de antes como se fosse hoje, e não é.

Carmo da Rosa disse...

"Um aluno e um professor por escola no interior ja ou então se não houver alunos o professor ate nascerem os alunos."

Alguém é capaz de me explicar o que é que esta frase quer dizer?

Anónimo disse...

Eu explico o seu atrasado.
Há escolas no nosso interior que só tem um aluno e professor. A orientação cá do post parece ser manter a todo o cuusto escola e o aluno e professor a funcionar, senão a escola fica em ruinas e é mais uma obra do cangalheiro socrates, que também é responsavel pelo problema demografico.

Porra que é preciso mastigar-lhes a comida todinha.

RioD'oiro disse...

O anónimo é produto da escola "inclusiva, multicultural e democrática".

Não sabe ler, escrever ou contar.

Diz que:

"alunos e professores "funcionam""

"Eu explico o seu atrasado"

"parece ser manter"

...

Deve ter sido "educado" numa escola com "bué" de "equipamentos".

Anónimo disse...

Contestou alguma ideia ou só se lembrou disso?

A sua ideia de que uma escola deve funcionar mesmo que só tenha um ou dois alunos, o que de uma prespectiva social de desenvolvimento da criança não é muito recomendavel, permite-lhe dizer que isso afasta os laços de proximidade vizinhança se a criança for para outro local onde vai ter mais colegas. O senhor não conhece a realidade do pais em que vive o interior, por isso diz estas asneiras como muitos outros.

Carmo da Rosa disse...

@ Anónimo das 10:55: Eu explico o seu atrasado.

Como se pode verificar este pobre anónimo é a personificação de uma nova modalidade a acrescentar às demais: aldeia com aluno único sem professor…

Mas depois de muito mastigar o seu texto confuso tenho que reconhecer que ele tem razão quando lança a pergunta retórica “é Sócrates responsável pelo problema demográfico”?

Ora aqui está um interessante ponto de discussão. E sem responder primeiro a este ponto fulcral, não tem sentido acusar Sócrates de fechar escolas no interior do país.

Anónimo disse...

Alvissaras, alvissaras, o homem entendeu, minha nossa senhora.

As escolas fecham por uma questão natural, não há nascimentos, em algumas aldeias isso acontece ha decadas.

As crianças que existem ainda, um favor que lhes fazem pelo menos é po-las a conviver com outras com idêntico drama da desertificação para não crescerem isoladas e no meio de velhos, ja lhes basta isso depois da escola.

As escolas do interior vão ficar para as andorinhas fazerem ninhos nos beirais enquanto não cairem, o que mantinha o interior era uma agricultura de subsistência pobre, sem prespectivas de vida.

Se as pessoas voltassem ao interior a população era a mesma ou ainda mais, na minha localidade tinha aumentado em relação a geração anterior o que significa que a taxa de substituição foi ultrapassada, acontece é que vivem em frança canada euz australia suiça andorra, lisboa porto coimbra santarem como emigrantes e diplomados. porque fugiram? porque não havia trabalho remunerado.

Carmo da Rosa disse...

Obrigadinho, já entendi, mas você continua a não entender, leia o meu último post:

Povoar ou não povoar, a socretiana questão!

Anónimo disse...

O seu ultimo post não diz absolutamente nada para o caso.

RioD'oiro disse...

Oh caro anónimo. Deixe lá o disparate de 1 professor e 1 aluno e refaça a coisa com 8 alunos da 1ª classe mais 8 da 2ª na mesma sala com um professor e uma auxiliar que talvez depois eu lhe responda.

Essa velha técnica da esquerdalhada de pegar no mais absurdo exemplo para defender uma "causa" já não pega desde a morte de Estalin.

Já agora veja lá se consegue congeminar a coisa em português da velha 3ª classe (não tenho o desplante de lhe pedir da 4ª).

Anónimo disse...

O rio douro deve andar a fazer parir as velhas de cada aldeia deste país, para que haja 8 alunos no 1ºano e mais 8 no 2º, e para que o estado mantenha as escolas abertas e a funcionar. Já agora, podia vir o saloio do rosa ajudar na fornicação das velhas.

RioD'oiro disse...

Eu bem me parecia que o anónimo não tinha nada para dizer. Tratava-se apenas de fazer barulho.

Anónimo disse...

Este rio doiro não sabe em que país vive, Se ao menos visse televisão, olhe na minha terra havia uma escola e um aluno.
ja vi na tv reportagens sobre tras os montes onde se passa o mesmo fenomeno, no entanto parece que portugal esta superpovoado.

O senhor devia ler algumas obras ouvir testemunhos sobre o assunto da desertificação do interior antes de escrever e dizer atoardas sobre coisas que não tem a minima ideia.

RioD'oiro disse...

"na minha terra havia uma escola e um aluno."

Chama-se a isso o argumento do desespero. Pega-se no caso extremo e debitam-se batatais de catilinárias.

Mas mesmo nesse caso, já lhe ocorreu que seria preferível juntar meia dúzia de escolas numa das pequenas sem deslocar a canalha para uma mega escola (aquela onde há "todas as condições" para os rebentos andarem anos a pastar)?

Anónimo disse...

A pastar andas tu, aqui nesta merda de blogue. Oh Cabrão.

Anónimo disse...

Ò seu pascacio se tens ideias debitas ai, se conheces o pais real demonstra que o conheces, se não tens atura-te o burro.

A minha freguesia seu burro e posso falar porque conheço, tinha seis escolas sempre cheias dividas por diferentes lugares, mas actualmente juntando todos os alunos dava 3 alunos para a freguesia ,mas há dessas escolas que não tinham já há anos um único aluno, as outras freguesias do concelho estavam no mesmo patamar de degradação. Vem o burro e diz juntar meia dúzia de escolas numa das pequenas, uma escola com 3 a 4 alunos e péssimas condições, é de quem não conhece os problemas. Só se conseguiu um numero razoavel recorrendo aos alunos de todas as freguesias, e criando um centro escolar a meio caminho entre elas todas. Caso contrario voltamos a um aluno uma escola um professor. e mais há localidades que nem alunos tem.

Quem passa por regiões do interior do país, pode ver aldeias inteiras transformadas em autênticos centros de dia para idosos, com pessoas sentadas à porta de casas degradadas. As escolas ainda estão lá mas as crianças não, são recordações. Estações de correios, postos de saúde ou esquadras de polícia transformaram-se em centros de memória. Para se ver , em termos espaciais, a dimensão da redução de população é fazer uma ligação entre castro marim, no algarve, até ao concelho de bragança, em trás-os-montes. a densidade populacional no interior do país atinje em alguns casos os 15 habitantes por km2, isso leva a resultados drásticos em termos de prestação de bens e serviços e sua viabilidade econômica.

O seu pascácio você não faz idéia do problema da desertificação do interior , ainda pensa que esta povoado e no tempo do salazarismo, tudo a trabalhar no campo ate ao toque das Avé .marias.

Carmo da Rosa disse...

”A minha freguesia seu burro e posso falar porque conheço,”

O medo da PIDE está tão implantado no espírito destas almas-crentes-povo-rude, que até o nome da freguesia, que escolheram como exemplo para apoiar os seus pobres argumentos, acham por bem não nomear - não vá o diabo tecê-las e prender a freguesia toda…

Anónimo disse...

Ò rosa ja desceste para aqui? olha, ja vi que és um pobre de espirito podes ficar contente pois tens o reino dos céus a espera, ainda tentei perceber se percebias alguma coisa depois do alvissaras.

Olha a pide nunca me fez mal,
o meu nome, a minha freguesia, o meu concelho, não é para aqui chamado. Mas digo-o e já o disse a quem me merece consideração e estima mesmo que seja numa discussão em blogue e a quem eu não conheço. Há pessoas educadas e há a ralé. Mas nunca por nunca a ralé.

Vai dar banho ao cão

Carmo da Rosa disse...

”o meu nome, a minha freguesia, o meu concelho, não é para aqui chamado.”

Proponho uma ligeira correcção gramatical e o acréscimo de um importante acessório para que a sua frase corresponda perfeitamente à realidade:

“o meu nome, a minha freguesia, o meu concelho e os meus miolos não são para aqui chamados."

José Gonsalo disse...

"Porra que é preciso mastigar-lhes a comida todinha."
"A pastar andas tu, aqui nesta merda de blogue. Oh Cabrão."

Toda cá comidinha não caso, eu seja mastigo me engasgar de. Cabrão merda comentar nesta andas blogue tu de oh.
Perceber e analfabeto não quem. é perceber. porra!
Ah!

Anónimo disse...

E com toda a razão,olhe como percebeu, trazer os meus miolos para o meio de lobotomizados e idiotas, o risco de contagio é de monta.

Carmo da Rosa disse...

@ José Gonsalo: ”Perceber e analfabeto não quem. é perceber. porra! Ah!

Hahahaha. Mesmo é isso! Uma inventar que temos lógica com linguagem outra nova.

Anónimo disse...

São inesgotáveis estes blogueiros...continuam eternamente na merda, pensando que estão acima dela. A isto chama-se IDIOTICE.

estóico disse...

Agora vão fechar as escolas com menos de 20 alunos. Ora, 20 alunos é uma turma. Deve ser para meter 40 alunos por professor, numa escola qualquer a 100 Km de distância. Os miúdos andam 2h/dia em transportes, passam o dia todo fora de casa, aprendem logo desde tenra idade a fumar, beber e outros vícios, é tudo muito pedagógico.