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terça-feira, 27 de julho de 2010

Povoar ou não povoar, a socretiana questão!


“Alvíssaras, alvíssaras, o homem entendeu” gritava-me há pouco aqui um inevitável anónimo. Eu já entendi, mas parece-me é que ele e tantos outros ainda não entenderam!

Dizer a seco, sem apresentar uma alternativa, que “3200 escolas do 1º ciclo [foram] fechadas nos últimos cinco anos”, não diz grande coisa! Parece-me lógico não manter uma escola aberta (talvez outra função!) num local onde não existem alunos… Mas por outro lado os governantes (socialistas ou outros) têm influência, ou deviam ter, sobre a política de ordenamento do espaço - para isso são pagos. É hoje em dia perfeitamente possível mandar a sede da Caixa Geral de Depósitos para Freixo de Espada à Cinta e os serviços da RTP para Santa Comba Dão, e fica assim resolvido o problema das escolas - mas também das clínicas regionais…

Estas medidas não foram agora inventadas por mim especialmente para o Fiel Inimigo, já foram há muito tempo implementadas noutros países que se debatiam precisamente com os mesmos problemas. E não julguem que foi fácil, houve protestos e greves. Mas no final as pessoas compreenderam que qualidade de vida não é viver como sardinhas enlatadas em cidades com 18 milhões de habitantes, como já é normal por exemplo no Brasil. A continuar desta maneira isto poderá muito bem ser um cenário para Lisboa, onde num futuro próximo a A1 apenas vai prolongar a avenida da Liberdade, que passará a juntar a praça dos Restauradores com a avenida dos Aliados no Porto…

Como vemos há solução para este problema, o que falta é testículos políticos para tomar estas (e tantas outras) medidas que em princípio são impopulares. E como no nosso país a falta de testículos é infelizmente geral – abro uma pequena excepção para os forcados amadores de Alcochete – a desertificação do interior de Portugal vai continuar a sua marcha inexorável….

The bright side of life: quando me reformar vendo duas máquinas fotográficas e compro uma aldeia, com escola e tudo…

23 comentários:

Anónimo disse...

O senhor manda o estado empregar CGD CTT os empregos do estado, esta bem. Esses ja existiam lá no passado mas tiveram de fechar devido a falta de clientes, ctt abertos dias a fio sem um cliente, balcões dos bancos igualmente, mas onde esta o emprego para as populações não emigrarem ou sairem para procurar outros modos de vida, não ha.
A realidade é esta, se quer trabalhar na agricultura tenho muitos terrenos abandonados.

Anónimo disse...

(“O que quer dizer com a frase acima.”)

O meu caro senhor eu não estou aqui para lhe ensinar nada, só estava a ver uma coisa, genero teste se isto correspondia a alguma coisa de novo no povoamento do interior. Todos esses empregos que o senhor enumera ja existiram na minha zona geografia, uma casa dos ctt empregava um funcinario dois balções de bancos, dois funcionarios, uma escola um professor, um centro de saude, um medico que la ia, umas vezes por semana, uma farmacia que ainda existe,por acaso clientela não falta a idade assim o recomenda, o resto não resta nada, os critérios economicos são danados e ditam a abertura ou o fecho. Suponho que o panorama seja geral O senhor propõe para o problema da desertificação o emprego do estado mais despesa publica. E os naturais empregam-se aonde?

O senhor acha que alguém tem filhos porque lhe é atribuido um abono de familia que nem da para fraldas? e com isso vai inverter a queda da taxa de natalidade se o governo pretendesse tal? O senhor acha que alguem se vai fixar no interior a exercer uma profissão quando não tem clientes nem condições, ou os que la estão de nascença se vão manter lá por causa de um balcão dos ctt ou de um banco ou de outro serviço qualquer criado pelo estado? Quando muito fixa este reduzidissimo número de empregados dessas instituiçoes que tem ordenado garantido e é verdade que se fizessem vida lá precisariam de uma escola, ctt, posto de saude, e algum balcão de um banco. Mas e o grosso da população da zona de que viveria? Onde estava a oferta de emprego e a remuneração que estimularia a economia e a necessidade de criar e manter esses bens e serviços.

Pois é o problema e muito complexo, ja existiu isso tudo, esses serviços, e tudo fechou, assim como linhas de caminho de ferro que foram fechando pouco a pouco, porque a concorrência acabou com elas, era mais facil chegar ao destino de expresso rodoviario, e por outro lado vulgarizou-se o uso de viatura própria. Todos estes progressos mataram um portugal rural provinciano e interior do tempo do estado novo. O nosso povoamento começou a volta de mosteiros nos principiso da nacionalidade, os reis foram dando regalias e certos direitos aos servos e cartas de foral para fixar as povoações por meio desses instrumentos. A agricultura era o unico meio de subsistencia, mas tudo isso mudou.

Mataram não é bem assim, as coisas existem, quem as tinha ainda as tem, vai la passar ferias, transformou as casas em vivendas de turismo de habitação e passou a ser este o destino de muitas zonas do interior, fantasmas no resto do ano e cheias de vida no verão.

Não escrevo noutra lingua mas vou o mandar dar banho ao cão.

Anónimo disse...

Ó idiota e quem vai querer comprar a porcaria das tuas máquinas? És um lírico. Está visto.

Anónimo disse...

De acordo I: de facto já houve países que tomaram esse tipo de medidas.
De acordo II: realmente o problema mais grave de Portugal é agrícola; excesso de nabos, falta de tomates.

Anónimo disse...

O senhor tem umas ideias simplistas podia juntar os exemplos que quissesse mas pronto, porque num pais com largura de 200 km nem deviamos estar a falar de interior, e então essa de tranferir para resolver é optima solução.

O senhor é assim, temos um problema de desertificação, mandamos tal empresa de lisboa para a localidade X , outra do porto para a localidade y, e resolvem os problemas nestas localidades, mas o problema de base da desertificação geral nas outras localidadees mantem-se, a não ser que deslocalizemos as empresas todas para esses interiores despovoados. Porque não se combate mandando empresas da localidade x ou y para a n ou z, é preciso politicas que mantenham uma visão conjunta do problema com vista a sua solução integrada a nivel nacional e não criar desnivelamentos regionais que não resolvem o problema como um todo nacional. Resolvemos parcialmente na localidade x ou y porque mandamos para la uma empresa ou duas empresas mas não resolvemos o problema no seu conjunto, não criamos empresas novas nessas regiões, mais riqueza adicional, transferimos. Ja temos estudios da rtp no porto ha longos anos e chegaram a funcionar algumas dependencias noutros locais não sei qual o resultado disso.

O problema de base é porque não existe emprego no interior, e quais as dificuldades das empresas em lá se fixar? Por exemplo. Dificuldade de transportes, acesso as matérias primas que vindo por via maritima ou aerea tem que fazer um percurso terrestre e depois o inverso encarecendo os produtos? Mão de obra desqualificada? Falta de incentivos governamentais ou autárquicos? Qual o problema. Conheço o caso de uma empresa do interior que se queria fixar num concelho vizinho também interior, sondou a autarquia acerca da possibilidade e facilidade de contratar 50 trabalhadores, tudo bem, havia pessoas a trabalhar fora que se tivessem trabalho regressariam. Resultado, os patrões espanhois pagavam mais que os portugueses, por isso continuaram a preferir viajar para ganhar mais que trabalhar para sobreviver. Ha camaras que vendem os terrenos e habitaçoes a custos controlados e com todas as taxas muncipais pagas e projectos de construção aprovados para quem seja ou pretenda fixar-se no concelho, não resulta.

O discurso de povoar o interior, subsídios para casais e coisas desse tipo, é tudo muito bem intencionado, mas não resulta. A mobilidade do interior para o litoral é desde sempre. Este discurso é um discurso perdido, a população jovem das aldeias, é atraída pela cidade, local onde perspectiva uma melhor vida, com melhor emprego, e possibilidades futuras. Como contraste, a população restante, já mais idosa, e sedentária, com menores possibilidades, permanece fiel às suas origens. Ao viajar do Litoral para as zonas interiores do país, verifica-se um desaparecimento gradual de estruturas como cinemas, livrarias, centros de saúde, escolas, museus, etc., à medida que nos aproximamos de zonas rurais. Ao ver esta diferença de qualidade de vida, percebe-se a fragilidade das aldeias do interior e a sua dificuldade em cativar a permanência dos jovens.

A desertificação do interior do país, e o crescente peso demográfico das áreas metropolitanas de lisboa e porto, temos um portugal diferente, um portugal com as zonas do interior cada vez mais desertas, com metade da população em zonas suburbanas. O portugal da história, o de trás-os-montes, beiras e alentejo, passa à história? Pretender regredir para os concelhos do interior os índices demográficos de há 20 ou 30 anos é uma utopia. As causas do despovoamento são remotas. um país de reduzidas dimensões e poucos recursos não escaparia a uma vaga de emigração para a europa , guerra colonial, e uma mobilidade para o litoral, nos anos 60, que ainda não parou ao contrário do que muita gente pensa. Esse mundo deve ser encarado de outra forma hoje, como espaço de lazer, turismo etc. mas se alguém mais quiser fazer alguma coisa, tal como agricultura biológica, ha muito terreno a venda.

Anónimo disse...

A sua idéia de trasnferir resolveria o problema se falássemos de um problema em freixo de espada a cinta ou outra localidade qualquer, mas não estivéssemos a falar do interior de Portugal de castro marim a bragança, sendo assim o que o seu problema criaria era desigualdades e assimetrias ao “resolver” e tornar certas regiões privilegiadas e mais ricas que outras,e que o estado não deve fazer mas ter uma política para todo o território, então pela sua visão e para não prejudicar umas regiões em relação a outras teria que transferir empresas para todo o território desde castro marim a bragança. O que o seu problema criava é assimetrias regionais o que num estado unitário é outro problema a resolver e não a criar. Se fosse a iniciativa privada a criar o problema já era diferente, nos estados federados como eua canadá há estados ricos e pobres é natural cada um tem os seus recursos e gestão não são estados unitários pergunte a um emigrante em que estados desses vale a pena ir trabalhar, para ver essas diferenças. A sua idéia em resumo cria assimetrias.

Sempre houve a tendência de fugir da miséria e procurar outras formas de vida, só permanece quem não pode fugir ou não tem outras prespectivas. Quando eu falei no surto da emigração dos anos 60 da guerra colonial e da migração para o litoral é porque foram factores que contribuíram para que o interior seja o que é.

A emigração dos anos 60 que levou muitos portugueses a tentar ganhar a vida fora do pais, e contribuiu grandemente para isso, o povoamento do interior actual é feito por muitos desses emigrantes antigos que iam ganhar a vida fora mas faziam vida cá dentro nunca levaram a família com eles traziam as suas economias para cá. Voltaram reformaram-se e constituem muita da população que vive no interior, os filhos e netos primeira e segunda geração, pelo contrário nunca fizeram vida cá, casaram muitos deles no estrangeiro ou levaram a família para junto deles, tiveram filhos e só vem cá em férias. A guerra colonial abriu novas prespectivas em muitos que já não seguiram a vida dos pais ligada a terra e agricultura, muitos enveredaram pela vida militar, forças militarizadas, gnr, psp . ou outro tipo de emprego. Outros estudaram diplomaram-se e nunca mais regressaram para exercer a profissão nas suas terras, fixaram-se nas grandes cidades onde trabalham. O caso resume a uma pescadinha de rabo na boca,onde não há emprego, não há população, onde não há população não há actividades económicas, por isso sem actividades económicas não há emprego e por ai fora. Ao passar de um país rural para um país cada vez mais convertido ao comércio, à construção civil e aos serviços tudo isso litoralizado, ajuda a explicar muita da desertificação que tem vindo a acontecer. Passando pelo interior do país, pode ver-se aldeias inteiras transformadas em autênticos centros de dia para idosos, com pessoas sentadas à porta de casas degradadas. As escolas ainda estão lá mas as crianças não, são recordações. Estações de correios, postos de saúde ou esquadras de polícia fechados,transformaram-se em centros de memória.

Anónimo disse...

Abaixo de um determinado limiar mínimo demográfico e social as comunidades reduzem-se rapidamente até à sua extinção. As empresas e o comercio não é rentável sem um mínimo de clientes e ninguém investe nessas condições Para isso contribui também, a lógica de gestão das ajudas pelo próprio estado de bem-estar dominada pela necessidade de seleccionar e restringir os investimentos sociais por forma a garantir a sua solvabilidade económica. Em regiões com declínio demográfico ou de concentração de populações envelhecidas, a gestão racional dos recursos está a conduzir a um desinvestimento demográfico a revitalização das comunidades do interior do país é um objectivo desejável mas difícil de levar a cabo dada a incapacidade de reter ou de atrair a população mais jovem e activa e isto apesar da crescente afectação de meios e recursos que tem sido feita através de políticas públicas e incentivos directa ou indirectamente orientadas para essa finalidade. Há estudos realizados que mostram que a atracção da cidade e as representações negativas sobre o viver no campo são determinantes nas decisões dos jovens rurais sobre ficar ou partir, mesmo quando as condições de vida nas zonas rurais tenham melhorado bastante e as das zonas urbanas piorado, no interior o que falta é emprego, mas mais do que emprego é a possibilidade de construir uma carreira de sucesso, ambições, é impossivel ser um engenheiro cirurgião arquitecto de sucesso em certas zonas do interior, assim como é muito difícil um empresário arriscar em negócios diferentes no interior sabendo que só em lisboa ou porto é que há massa populacional suficiente para que o mesmo prospere.

O senhor vem falar em deslocalização da rtp ctt ou outros serviços estaduais, eu propunha antes disso a transferência de universidades institutos em que os naturais não precisassem de vir para o porto lisboa coimbra, mas tirassem lá os seus cursos e se fixasse lá massa cinzenta, outra coisa os espanhois estão a comprar terrenos junto ao alqueva uma vez que devido a barragem dizem tem condições climáticas propicias para o desenvolvimento do olival o que não é nada de novo mas uma continuação do que já fazem na andaluzia, e nos que fazemos? criamos estâncias de recreio e veraneio pelos nossos empresários, fizemos a barragem para isso. Um casino aposta na proximidade com espanha, esta a atrair cidadãos espanhóis, outra região aposta na criação dum polo logistico, está a atrair investidores espanhois, ligados ao sector automóvel, na montanha por exemplo no meu concelho, do lado espanhol esta transformada numa zona de caça associativa, se quiser lá caçar pode ir caçar, mas paga tudo é rentabilizado , mas do lado português não há exploração de nada. Há outras zonas fronteiriças que dinamizam no mesmo sentido, o Menezes pede a isenção de IRC para empresas que se fixem no interior, porque a criação de empregos no interior ou a manutenção de serviços tem 5 ou 6 vezes mais custos que em lisboa e porto. Estas sim parecem-me ser algumas soluções , mas tudo isso passa por uma questão de mentalidades, o que significa dificuldades para os portugueses pode significar oportunidades para os espanhóis, por não estarem a pensar ou depender do estado mas de si próprios. Os outros serviços, esses sim virão por arrastamento quando houver populações que os exijam como já existiram no passado.

Anónimo disse...

Claro que para promover um desenvolvimento que seja sustentável os governos tem que introduzir políticas que não criem desincentivo nem assimetrias. Claro que não se pode desenvolver o interior fechando escolas e centros de saúde permanentemente ou levantando a linha férrea. Sem infra-estruturas, nem equipamentos sociais, como é que se pode fixar populações e tornar o interior atractivo para as gerações mais jovens, Mas o problema é se devemos na situação actual manter certos serviços abertos sem população para servir, se economicamente é melhor assim ou se é melhor concentrar os recursos em virtude da situação actual em certos centros deslocando-se as populações ai para serem atendidas e beneficiando de melhores condições que teriam em centros isolados para atender um ou dois. A densidade populacional no interior do país atinje em muitos casos números dramáticos isso leva ao resultado do encerramento e transferências de escolas, centros de saúde, maternidades, esquadras da PSP e da gnr, tribunais, postos dos ctt, por outro lado nestas zonas praticam-se dos mais baixos salários e recebem-se das mais baixas pensões de reforma, em sentido contrario assiste-se a uma elevada densificação nos concelhos do litoral com medias de 5000 e 7000habitantes por km2. Duas situações que permitem concluir que, com o pretexto da desertificação, se encerram os serviços públicos, mas o contrário, o aumento populacional, já não serve de pretexto para o desenvolvimento das funções sociais do estado.

Eu julgo que o senhor não é idiota ao ponto de querer montar determinada fábrica por exemplo num meio rural empregando trabalhadores desse meio rural que sempre trabalharam em outras actividades esse é outro problema. Vai por agricultores pedreiros carpinteiros ou serventes da construção civil a trabalhar de imediato no ramo automóvel é só chegar e pegar não? ou então manda vir os trabalhadores de outras regiões, espera ai é isso o emprego não é da própria região é transferido também, a gente da terra fica de fora, diz o senhor, por isso num raio de 200 km a mão de obra não se desqualifica ao ser transferida,, acho que não entende nada do que eu lhe digo.

Não é possível suster a desertificação física do território sem estancar o despovoamento. Para inverter a tendência de despovoamento do interior é necessário assegurar rendimentos, sustentados e duradouros, e qualidade de vida para as populações desses meios rurais, com a existência dos necessários equipamentos também de cultura, de saúde,lazer etc.

Anónimo disse...

Para acabar, já vi que não vale a pena.

Eu tenho duvidas que o senhor entenda o que eu lhe estou a dizer sem remoer varias vezes e pegar ao empurrão, depois de uma duas três vezes.

Eu dei este exemplo que conheço pessoalmente disse eu:

(“Conheço o caso de uma empresa do interior que se queria fixar num concelho vizinho também interior, sondou a autarquia acerca da possibilidade e facilidade de contratar 50 trabalhadores, tudo bem, havia pessoas a trabalhar fora que se tivessem trabalho regressariam. Resultado, os patrões espanhois pagavam mais que os portugueses, por isso continuaram a preferir viajar para ganhar mais que trabalhar para sobreviver.”)

Disse o senhor

(“”os patrões espanhois pagavam mais que os portugueses,”

Também os patrões franceses, ingleses, holandeses, alemães! Contra isto batatas.”)

O senhor parece que não entende nada, Você sabe porque as pessoas fogem do pais e nomeadamente do interior mesmo que haja empresas dando trabalho? Precisamente porque os outros patrões pagam mais, por isso quem trabalha fora por salário maior não fica na terra ganhando menos, esse é outro problema que leva a desertificação, olhe se os emigrantes regressam apesar de lhes quererem dizer que tem trabalho na terra.

Não percebeu nada.

Disse eu

”Dificuldade de transportes, acesso as matérias primas que vindo por via maritima ou aerea tem que fazer um percurso terrestre e depois o inverso encarecendo os produtos?”

Diz você

(“Neste caso os 200 km de largura, e em franca contradição com o que disse há pouco, são para si já quase intransponíveis!!! Eu disse que é preciso criar infra-estruturas que dão trabalho, coisas que sempre são mais úteis que o ridículo e megalómano TGV ou o prolongamento da auto-estrada A8, que não serve para nada.”)

A manutenção de um emprego ou a produção de um bem no interior tem custos acrescidos 5 a 6 a vezes a montagem de um negocio com probabilidades de solvabilidade tem que ter um mínimo de consumidores e clientes previstos, se somarmos outros factores, tudo isso pode ser desmotivante para as empresas fixarem-se no interior a menos que como diz o Meneses sejam compensadas nos impostos como IRC. Eu digo uma coisa e o senhor pega em tgv autoestradas. Não entende nada. Pesca uma frases interpreta-as totalmente fora contexto e esta feito.

Olhe vá dar banho ao cão

Anónimo disse...

Lá na holanda não o deixam ter cão. Incomoda os distintos vizinhos.

Anónimo disse...

O Rosa defende os seus posts até à exaustão da sua idiotice. Oh homem deixe de dar palpites daquilo que desconhece. Você até já nem é de cá. Sou tem a mania que é esperto, mais nada.

Anónimo disse...

Olhe ja lhe disse que não vale a pena discutir mais se quiser escreva textos expondo a sua opinião e não comente frases minhas, porque não sabe de que fala quando falamos de despovoamento do interior e de como resolver o problema . Pensa que descobriu o ovo de colombo quando fala em deslocalização de empresas dentro do territorio nacional, todos os responsáveis que estudaram o problema sabem isso há longos anos pelo menos desde que portugal subscreveu a convenção contra a desertificação que é outro problema relacionada com a falta de população a desocupação dos solos, a aridez, a invasão pela floresta, os incendios tudo isso é sabido. Só que a conclusão é que isso não resolve nem faz regressar ninguém nem fixa os que ja la estão, e não é com serviços do estado coisa nenhuma, os serviços do estado não são grátis e tem que ter população para servir, não é para estar as moscas.Os serviços do estado existiram e foram pouco a pouco fechando. A questão é porquê.

Evitar o despovoamento do interior do país será mesmo ressuscitar o velho mapa de portugal das escolas primárias, aquele das velhas cidades, vilas, aldeias e lugares da memória? Não, Vejamos.

O povoamento actual do país está relacionado com a sua estrutura económica que traduzia expressivamente a grande predominância daagricultura, na economia e na sociedade, até à geração anterior. As pessoas moravam predominantemente em aglomerações localizadas tendo como critério principal recursos como a água e com dimensões economica e fisicamente viáveis, dispostas no território segundo um padrão geográfico que permitisse aos trabalhadores agrícolas e pastores chegarem ao local de trabalho a pe e em tempo útil, para uma jornada laboral que, como se sabe, se estendia quase sempre do nascer ao pôr do sol. As vilas e, sobretudo, as cidades só começaram a expandir-se com a chegada da industrialização que em portugal se realizou de uma forma tardia, incompleta e muito heterogénea em termos territoriais. A moderna terciarização e o subsequente desenvolvimento das comunicações e das infra-estruturas de transporte, o modelo de povoamento tradicional foi posto em causa. O modelo de povoamento com suporte em lugares aldeias e vilas mais ou menos densos e claramente separados entre si, só tem viabilidade no tipo de economia tradicional baseado numa agricultura de subsistencia, é totalmente quixotesco insistir na ilusão de que, no futuro, o combate à desertificação do interior passará pela salvação deste modelo de povoamento.

Anónimo disse...

Por mais voluntariosas e imaginativas que sejam certas medidas já encetadas em alguns concelhos, As tentativas de vários municípios para fixarem população com muito mérito , sobretudo por mostrarem preocupação em travar o despovoamento e em aumentar a taxa de fecundidade, não tem o impacto que se espera, outras medidas que basicamente se traduzem em vender património público terrenos municipais a preços simbólicos, ou em subsidiar desesperadamente casamentos e nascimentos, tudo isso não passa, em boa verdade, de esbanjamento dos dinheiros públicos, com efeitos talvez pontualmente visíveis, mas globalmente irrisórios. Dentro de alguns anos estará tudo na mesma. Haverá soluções para o despovoamento do Interior? Ninguém o pode assegurar se for sério , A deslocalização, para o interior, de empresas, com os seus quadros qualificados e jovens, poderia ser um recurso para fixar algumas pessoas, em alguns sítios mas nem isso dispensaria outras medidas e políticas . A inversão das actuais tendências só poderá ser conseguida com um novo modelo um novo paradigma de povoamento que terá de ser baseado nas realidades actuais e nas tendências expectáveis das populaçoes , nunca no retorno ao passado.

A definição de uma rede de centros urbanos, já há varias camaras que estão a fazer isso associando-se em certos distritos, que garantam a viabilidade de modos de vida e de economias não dependentes da actividade agricola. poderá constituir uma base para o repovoamento do interior, mais ou menos semelhantes ao das províncias espanholas do lado de la da fronteria com portugal e que, até ainda são mais interiores, garantindo a preservação de algumas vilas e aldeias, que tem viabilidade mas necessariamente sacrificando muitas delas que aliás ja estão sacrificadas. Só néscios nunca viram reportagens da bbc sobre aldeias fantasmas em portugal ou na nossa própria comunicação social, aldeias que já estão desertas e outras caminham para lá, não sacrificando fisicamente, mas pelo menos em termos das suas efectivas condições de vida, se alguém decidir ir viver para uma aldeia, ou lugar desses, deverá ter conhecimento e ser informado de que o nível de prestação de serviços pela admnistração publica, nacional, regional e local será inferior a um certo patamar mínimo exigível o que aliás ja acontece. É muito mais honesto do que manter grande parte da população dispersa pelo nosso Interior, sobretudo idosa,na ilusão de que dispõe desse nível mínimo de serviços e, no momento em que realmente deles necessita, descobrir que pura e simplesmente eles não estão, na prática, garantidos. Porque é muito difícil contrariar o despovoamento e a tendência para a desertificação de algumas regiões do território nacional, o combate à desertificação exige dinâmicas que os municípios e tecido económico não possuem. O despovoamento e a desertificação em portugal tornou-se já uma característica e tem-se vindo a agravar, designadamente, com o envelhecimento da população, não tem retorno nos moldes em que existiu no passado.

Para os saudosistas, há sempre uma boa solução: regressar ao modelo económico tradicional agrícola, das velhas aldeias cheias de carroças e de mulas, de crianças com sacola e lancheira a caminho da Escola e de ranchos nos campos, a mondar, a lavrar e a ceifar.

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=ZdtR-COexxc

http://www.youtube.com/watch?v=_0PkxOEVxwI

http://www.youtube.com/watch?v=BwF6WSxYteg

Entretanto nesta troca de comentários fizeram-me chegar a o meu conhecimento alguns vídeos onde consta o que se passa no interior de Portugal, talvez se posssa fazer uma idéia do problema e da degradação que tal alcança, um é sobre escolas, outro é sobre aldeias, casos como este são por todo o interior.
Não é por consideração por si mas por alguem que leia e queira saber o que foi e é o interior.

Anónimo disse...

Não confunda os anónimos, responda aos comentários se quiser anonimos ou não, eu pela minha parte não lhe vou responder mais,( o dos comentarios longos),o outro comentário é de outro anónimo, comentário esse que o senhor usou para ir a todas e dizer banalidades, ou seja não dizer nada. A desulpa do assinar e esconder no anonimato, ja é desculpa imbecil se tinha por política não comentar nada escrito sob anonimato não comentava nunca nada nessas condiçoes, vir comentar e acusar de anonimato é burrice e imbecilidade, mas o senhor é mais do que isso é idiota,quer que lhe escreva uma carta aberta a sua mulher ah ah ah.

Anónimo disse...

Eu assino com quero meu caro imbecil. Só o esclareci em relação aos comentários de outro anónimo porque o senhor não tem o discernimento de acompanhar a escrita que se vinha desenrolando.

Anónimo disse...

E pronto, assim acabou mais uma merda de post "a la Rosa".

Anónimo disse...

Tenho o ventre liso e os ovários no sitio certo, seu castrado mental.

Anónimo disse...

Não deixo, sou lésbica.

Anónimo disse...

E tu? por acaso não és fundamentalista de qualquer coisita?
Se calhar, és mais do tipo radicalista; penso eu.

Anónimo disse...

Not much, indeed.

Anónimo disse...

End of story.

Anónimo disse...

As you wish, boss.