No Portugal e Outras Toiradas, mais umas cacetadas na escola "inclusiva".
Mais uma vez, num telejornal. Mais uma vez, o espanto. Mais uma vez, se alguma coisa ainda me pudesse espantar neste país.
Numa instituição de ensino pré-escolar. No Restelo. Uma actividade para crianças na média geral dos quatro anos de idade. Um Projecto Pedagógico de Intervenção Paisagística. Objectivo?
Levá-las a saber como plantar flores, arbustos, alfaces... Saber como cuidar daquilo que se plantou, o que fazer, em que devida altura...
Ensinar às crianças tudo isto deveria fazer parte do ensino obrigatório. Ensinavam-no antigamente muitos avós aos seus netos. Muitos pais. Muitos seus familiares. Por acharem que fazia parte do estojo de sobrevivência, por necessidade económica, para alargamento de horizontes e desenvolvimento intelectual, como forma de educação cívica através do trabalho, como forma de abertura à noção de poesia...
Coisas que "as mais avançadas pedagogias" ao serviço do Estado, menosprezaram, no seu incremento e na sua implementação dos novos obscurantismos. Os dos cegos que conduzem outros. Mas, mesmo começando já a haver sinais do início da sua agonia, o ferrete com que distorceram a educação das mais recentes gerações mantém-se nos mais simples aspectos das coisas mais simples.
Projecto Pedagógico de Intervenção Paisagístico...! Haverá melhor e maior sinal do carácter medíocre e bimbo, tosco e mistificador, massificador e desumanizante, absurdo e repressor do ensino em Portugal do que ouvir pronunciar o nome desta disciplina pela boca das crianças? O simples nome de uma disciplina escolar basta para que se revele, subtil e sinistramente, o estado a que tudo chegou.
13 comentários:
Oh Rio d'oiro está distraído. O seu colega no post anterior já havia indicado esta brilhante trampa do Sr. simões.
É uma dos fenómenos que acontece quando não se tem que esperar pela douta autorização proveniente do comité CENTRAL do partido.
Cada um pensa por si e, às vezes, pensa-se o mesmo.
Mas folgo saber que o que aqui se publica ou linca é fervorosamente lido.
Excelente.
Mas afinal o Sr. pensou por si ou limitou-se a publicar a trampa do sr. simões? Qual comité qual carapuça?...
Eu não disse que vinha aí mais uma investida das Brigadas das Galinhas Revolucionárias?
É para contrapor os pilha-galinhas.
As criancinhas estavam muito satisfeitas, os paizinhos também. mas o mais satisfeito era o arquitecto que teve a ideia, e que estava a facturar à conta do seu pomposo "Projecto Pedagógico de Intervenção Paisagístico".
Sr. Levy (presumo que seja judeu) não levante falsos testemunhos, nem especule... Se sabe algo de concreto, diga, então, quem é o "arquitecto".
Não seja parvo; se não sabe devia saber, antes de mandar atoardas, que quaisquer projectos educativos numa qualquer escola são desenvolvidos pelos quadros docentes das mesmas, que os discutem e aprovam ou desaprovam em concellho pedagógico.
"Não seja parvo; se não sabe devia saber, antes de mandar atoardas, que quaisquer projectos educativos numa qualquer escola são desenvolvidos pelos quadros docentes das mesmas, que os discutem e aprovam ou desaprovam em concellho pedagógico."
Quadros docentes, conselho pedagógico ... mas que garantia de idoneidade. Até estou atónito.
Caro sr anónimo,
Vi o que todos viram. Limitei-me a comentar a reportagem que passou na SIC. E de facto as crianças disseram bem daquilo, os pais também, e o arquitecto recebeu os seus honorários.
Quem está a levantar falsos testemunhos é o senhor, que para além de me estar a ofender, meteu os Judeus na conversa. Não se pode comentar nada, que começam logo com a conversa dos Judeus. Livra!
Levy:
"Não se pode comentar nada, que começam logo com a conversa dos Judeus. Livra!"
Suponho que o notado gene anti-semita do comentário tenha sido calibrado pelo mesmo conselho pedagógico.
Santa ignorância... e querem estes bardamerda, como diz um deles, assunar, sobre aquilo que desconhecem, mas emprenham facilmente pelas sics e outros pasquins.
É atrista figura de quem se arma é douto (se calhar também falta qui mais algum adjectivo).
...assuntar...
...assunta, assunta... e o islão, pá?
Enviar um comentário