Um artigo absolutamente notável escrito por Henrique Neto (empresário, membro do Partido Socialista) publicado no 'Jornal de Leiria' (aqui, p.16) a fazer acreditar que ainda há lucidez no manicómio, por mais que a insanidade mental seja (efetivamente, é) transmissível.
Para além do link, fica aqui um pequeno trecho:
"Com o clima de corrupção generalizada existente, com os métodos usados na revisão dos preços, com os objectivos anunciados e com as prioridades conhecidas do Governo a serem a EDP, a PT, a Mota Engil, a Ongoing, Joaquim de Oliveira, a Martifer, a Sá Couto e quejandos, é fácil de ver para onde irão os milhares de milhões de euros de investimentos públicos previstos. Para mais, tratando-se de financiamentos da Caixa Geral de Depósitos, do BCP, do Banco Espírito Santo e outros, recursos que são retirados ao investimento privado, nomeadamente exportador, esse sim necessário para criar empregos e para evitar o fecho de muitas empresas. Ou seja, a grande prioridade de José Sócrates não são os postos de trabalho, mas a ajuda às empresas do regime e o controlo dos meios de comunicação para que os portugueses não se apercebam disso. O que o ministro das Finanças fará em relação a isso está para se ver. Pessoalmente, espero que esteja à altura do que faria Sousa Franco em idênticas circunstâncias."
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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