Obama, o profeta que a esquerdalha bajulou e continua a bajular (agora mais timidamente), o pacifista-mor a quem foi atribuído o prémio Nobel da paz, o homem que ia acabar com as guerras trazendo a paz ao mundo, o miraculoso capaz de trazer à boas por negociação multilateral todos os facínoras da terra, pretende atacar o Yemen.
Supõe-se que o vai atacar enviando assistentes sociais.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
42 comentários:
Pelo que se sabe mas não foi dito pela midia o ataque recente feito no Yemen a uma célula terrorrista terá sido feito sim pelos americas, claro que com a autorização explicita do santo nobelizado.
A resposta foi a tentativa mal preparada do Nigeriano.
Quando ele se queixa da falha de segurança está a dizer que os organismos depois da ordem dele de mandar um missil no Yemen (suponho com autorização dos próprios) estes deviam estar atentos a tudo que pudesse vir de lá ou dos seus contactos.
Quanto mail nobel mais misseis vai mandar.
Obviamente que nada vai mudar. O complexo militar têm de ser alimentado. Sem inimigos, "exteriores" de preferência, do que vivia a industria ou os generais na reforma?
errata: TEM de ser alimentado.
Holandes, a industria funebre têm de ser alimentada. Sem cadáveres, de que viveriam os cangalheiros, os coveiros e os fabricantes de caixões, armões, mármores,etc?
Segue-se, pelo seu sofisticadíssimo argumento, que é o "complexo funerário", que provoca deliberadamente a morte das pessoas.
Francamente, tanta infantilidade em pessoas grandes, confrange e assusta.
"complexo funerário", que provoca deliberadamente a morte das pessoas.
Que engraçadinho! Como se a indústria funerária tivesse poder e influência política e legislativa para dar cobertura 'oficial' a esses actos a uma escala rentável.
Mas olhe, sem querer até tem alguma razão, parece haver quem tente mesmo em pequenino. Aqui há uns anos uma empresa de reboques da IP5 foi acusada de colocar um produto qq na estrada para provocar acidentes e manter o negócio a funcionar.
Não sei se se chegou a provar alguma coisa, mas só a admissão da probabilidade de tal ter acontecido mostra que, à sua escala e na maior clandestinidade, há quem tente.
Este tipo de argumentação é uma das mais estúpidas falácias lógicas, conhecida pela expressão " post hoc, ergo propter hoc", ou seja, depois disso, logo por causa disso. É mais ou menos como dizer que o sol nasce porque o galo canta, uma vez que se verifica que o galo canta antes do nascer do sol.
Ou a variante "cui bono?", a quem aproveita?, muito usada na investigação criminal, como um dos caminhos a seguir, entre outros.
Digamos que é a explicação do taxista, como aquele que outro dia me explicava, cheio de certezas, que esta coisa da chuva e do clima andar maluco, é culpa dos americanos que desde que foram à lua, deram cabo "disto" tudo.
Deixe-se de verborreia e de latinório aplicado às três pancadas, nada disso altera um milímetro o que quer que seja. Está convencido de que o lixo argumentativo abafa a legitimidade das questões.
Aliás esta opinião, independentemente da sua acuidade, está documentada à exaustão, até entre militares responsáveis, que se supõe saberem um tanto mais do que falam.
Comece por ler o debate sem fim sobre a bomba atómica, por ex., para começarmos logo em grande, e ver as opiniões trocadas, não a nível das bocas fiéis com os comentadores, mas do próprio 'Olimpo' político e militar.
Não sei onde afinal pára a infantilidade. Ou outra coisa qq, desconfio.
"Não sei onde afinal pára a infantilidade"
Talvez seja esse o seu problema...a incapacidade para se mirar a si mesmo.
Pois, e a infantilidade continua. "Não fui eu, sr. professor, foi ela!"
Olhe, um melhor 2010. Se os finais de 2009 trouxeram um lidador envernizado, talvez o 2010 traga um lidador mais arguto. E sem latim, plizz.
HV:
2O complexo militar tem de ser alimentado. "
Já parcebi. A malta do Yemen alinha no desígnio.
Lidador, ainda está aí?
Imaginava-o já em Cabul, de camuflado e metralhadora na mão...
RoD,
A malta do Yemen, para já, está no Yemen. Talvez, se a malta dos EUA ficasse em casa, a coisa ficasse mais equilibrada. Que lhe parece?
O complexo militar americano tem de ser alimentado, experimentado e posto em prática o mais assiduamente possível, para se manter em forma.
Como eu provavelmente já aqui disse, os EUA são o nosso único guarda-costas, a nossa única garantia se queremos viver em liberdade e se queremos ter alguma qualidade de vida.
É óbvio que os neo-Chamberlains, apoiados numa visão infantil e fantasista da realidade, e contra a vontade popular em toda a Europa, não estão de acordo e querem-nos entregar de bandeja aos russos, aos chineses, ou, pior ainda, aos muçulmanos….
No pasaran….
CdR:
Duas notícias: uma boa e uma má.
A má é que, a médio prazo, os chineses já ganharam. A boa é que, a médio prazo, estaremos todos mortos. Não desesperes, pá...
@ hv: "A má é que, a médio prazo, os chineses já ganharam."
Já ganharam o quê?
A Al-Qaeda mantém o complexo militar de Medvedev o qual estava tão mal que tiveram que explodir um paiol inteiro. Que tal este começar a vender vodka pois a exportações russas (excepto a que tiram do chão) são apenas armas?
CdR,
Para o bem, ou para o mal, a China será a grande potência do século XXI. Já é a segunda maior economia mundial, continua a crescer a um ritmo de 9,8% ao ano e detém 45% da dívida externa americana. No médio prazo será, juntamente com a Índia, a Russia e o Brasil, um dos quatro países com maior crescimento e desenvolvimento mundial. Se a esta projecção juntarmos as economias do Japão e da Coreia do Sul, podemos antecipar uma deslocação do centro das decisões para Oriente. O Obama já o compreendeu e, por isso, nas cimeiras do G20, fala preferencialmente com o o hómologo chinês. Uma questão de realismo político. Mas, como escrevi atrás, "who cares?".
"Para o bem, ou para o mal, a China será a grande potência do século XXI."
Provavelmente será. Ou poderá implodir com os seus milhentos problemas.
ejsantos
@ hv: ”Para o bem, ou para o mal, a China será a grande potência do século XXI.?”
HV,
Como dizem os holandeses “de wens is hier de vader van de gedachte” (Acredita-se facilmente naquilo que se deseja).
A ti já não te importa muito quem mande neste mundo - China, Rússia, Índia, Brasil, Irão, Coreias - logo que não seja a Democracia Burguesa da Europa e muito menos os EUA…
A China já é um país economicamente a ter em conta e com bastante influência, de aordo, mas os problemas já estão a surgir: revoltas aqui e ali na província. Não se sabe ainda a missa a meio porque os marxistas não gostam muito de falar nestas coisas – manias!
E é também por isso é que a ‘potência’ precisa de encarcerar um pobre professor de literatura (Liu Xiaobo) durante 11 anos por ter assinado uma petição a pedir um pouco mais de democracia…
CdR,
As minhas considerações baseiam-se em análises de comentadores da política internacional. Não têm a ver com preferências por paises ou sistemas. As coisas são o que são e contra factos há poucos argumentos. A opinião de que o poder (unipolar) norte-americano está em decadência e que o Mundo futuro conhecerá outros centros de decisão (os chamados BRIC) começa a ser consensual, mesmo no Ocidente. Por alguma razão, os EUA fizeram da China o seu aliado principal, pois são estes que mantêm o dólar em alta. Portanto, não se trata dos meus desejos (wensen), trata-se de pragmatismo político de líderes que já perceberam que não podem governar sózinhos o Mundo. É por isso que os EUA não poderão no futuro médio defender outros países e terão de regressar às suas fronteiras naturais (unilateralismo) que teria sido o desenvolvimento lógico da era Bush, não fora ter acontecido o 11 de Setembro.
A China está a afirmar-se, exactamente, porque deixou de ser uma economia fechada e passou a ter uma economia mista (um partido, dois sistemas) pois os seus dirigentes compreenderam que se mantivessem o modelo planificado e centralista do "socialismo real", implodiam. Hoje, as performances da economia chinesa, não só a tornaram a mais produtiva do planeta como, a prazo, irão influenciar a sua política interna e criar outras relações de produção no país. As revoltas da província, as prisões selectivas, as penas de morte, etc., são um reflexo desta mudança acelerada. São inerentes a uma sociedade autoritária em mudança. Isto não tem nada a ver com gostar ou não gostar do sistema, mas com uma observação sociológica da realidade. Insistir na tecla ideológica, como tu fazes, tentando "colar" as minhas opiniões a um ideologia determinada, pode dar-te jeito, mas não explica os fenómenos político-económicos a que estamos a assistir. E é isso que me interessa.
@ HV: ”As minhas considerações baseiam-se em análises de comentadores da política internacional. Não têm a ver com preferências por paises ou sistemas.”
Tem piada que as minhas considerações também se baseiam em análises de comentadores da política internacional – não vou à bruxa! Há uma diferença, eu não escondo as minhas preferências.
@ HV: ”As coisas são o que são e contra factos há poucos argumentos.”
Depende dos factos. Quando tu dizes “os chineses ganharam” pode muito bem ser uma observação sociológica, mas não ser a minha observação sociológica.
E porquê? Porque acho que estás a ir depressa demais. A China é indiscutivelmente um enorme mercado, devido à enorme quantidade de gente que já vai podendo consumir alguma coisa. (Se Portugal conseguisse vender um pente a cada chinês equilibraria imediatamente a dívida externa). Também é um exportador terrivelmente concorrencial. Não porque causa das “performances da economia chinesa, a mais produtiva do planeta”, como tu dizes – creio que isso não é verdade, por enquanto um operário americano ou holandês produz mais do que um chinês – mas porque a classe operária chinesa é miseravelmente mal paga e não tem sindicatos que defendam os seus interesses.
Ganhar não é só construir prédios de 176 andares ao ritmo de 450 por semana.
De maneira nenhuma duvido que os chineses possam ganhar, e nessa altura até posso mudar de preferências. Mas ganhar significa, para mim, algo mais. Por exemplo eles atingirem a qualidade de vida - vá lá, não vou ser muito exigente – dos portugueses. Ganhar significa também não haver a necessidade de censurar a Internet. Ganhar significa não condenar um professor de literatura a 11 anos de prisão. A repressão é a prova que os chineses ainda não ganharam.
P.S. Peço desculpa pela ‘cola’, já é mania…
CdR,
Claro que os chineses ainda não "ganharam". As previsões (da CIA, calcula tu!) é que os Chineses ultrapassarão os EUA em 25 anos. A China não cresceu devido ao socialismo, mas porque se tornou capitalista. Devido à globalização, o Mundo deixou de ser unipolar e surgiram outros centros de decisão: a China, a Índia, a Russia, o Brasil, as chamadas economias emergentes. Por isso, a CIA, afirma que os centros de decisão estão a deslocar-se do Ocidente para o Oriente.
Ainda segundo o mesmo relatório, no futuro iremos assistir a um poder mais partilhado por diversas potências. Isto não significa que o Mundo vá melhorar, mas que o actual poder dos EUA será menor, porque mais dividido.
Dito de outro modo: o modelo de desenvolvimento actual está a chegar ao fim (teoria dos "ciclos dos impérios"), ao que se seguirá outro. Todos os impérios têm um ciclo mais ou menos longo (Portugal teve o seu entre o século XV e XVI), mas inevitavelmente depois do apogeu segue-se o declínio. É o que está a acontecer com a América actualmente. Depois da implosão da URSS, pensou-se que os EUA seriam os "polícias" do Mundo, porque eram a única superpotência, mas o que estamos a assistir agora é ao aparecimento de outras grandes potências/blocos que começam a impôr as suas regras a nível mundial. Se acrescentarmos a isto, a dependência económica americana de países como a China, o Japão, ou mesmo a Alemanha, percebemos melhor porque é que os EUA vão ter necessidade de dividir o controlo mundial. Isto vai ter implicações nos organismos internacionais (ONU, etc...) onde os países emergentes, devido ao seu poder económico, passarão a ter mais poder político. É inevitável e não sou eu que o digo. São os americanos.
@ HV: «Claro que os chineses ainda não "ganharam"»
Então estamos de acordo. Quando os chineses ganharem eu mudo de preferências, mas por enquanto a minha preferência vai para as democracias burguesas, com Internet não censurada, menos poluição, mais liberdade, prédios baixinhos e salários altinhos…
@ HV: «A China não cresceu devido ao socialismo, mas porque se tornou capitalista.»
Claro, estavas à espera de quê? Mas depois de uma boca destas vai-me ser difícil colar-te outra vez ao marxismo! Acerca do resto estou mais ou menos de acordo – mais mais do que menos…
CdR,
Só para terminar: eu não tenho nenhuma preferência pela China, que considero uma ditadura. Se a China (como tudo indica) vier a impôr-se não vou necessariamente preferi-los por isso.
Já sobre as "democracias burguesas" com internet não censurada, prédios baixinhos e ordenados altinhos, estás a referir-te a uma pequena parcela do globo. A situação, na maior parte do Mundo, está longe desse modelo idílico e nem sequer estou a falar das ditaduras. Estou a referir-me a países democráticos, onde as pessoas continuam a passar fome e não sabem sequer o que é um telefone, quanto mais um computador ligado à Net...
@ hv: «Se a China (como tudo indica) vier a impôr-se não vou necessariamente preferi-los por isso.»
Eu não excluo a possibilidade, mas claro, o sistema tem que corresponder às exigências que mencionei anteriormente.
@ hv: «sobre as "democracias burguesas" com internet não censurada, prédios baixinhos e ordenados altinhos, estás a referir-te a uma pequena parcela do globo.»
Infelizmente estou – são os tais que ganharam, e por agora não há mais lugar no pódio.
@ hv: «Estou a referir-me a países democráticos, onde as pessoas continuam a passar fome e não sabem sequer o que é um telefone, quanto mais um computador ligado à Net...»
Sim, mas que outros passem fome não é culpa minha. Olha, os americanos inventaram os computadores e criaram a Internet de forma a que toda a gente tenha acesso a informação – melhor só na farmácia. Agora os outros que façam o resto. Parece-me razoável…
CdR:
"Sim, mas que outros passem fome não é culpa minha. Olha, os americanos inventaram os computadores e criaram a Internet de forma a que toda a gente tenha acesso a informação – melhor só na farmácia. Agora os outros que façam o resto."
Bem dito. Os árabes, descobriram o zero e ficaram extasiados a olhar para ele. Ainda assim continuam. Bem podia ter aproveitado a descoberta explorando-a. Mas não.
Agora os outros que façam o resto. Parece-me razoável…
E é razoável, sr. Carmo, é assim que as coisas funcionam, a inovação cultural e/ou tecnológica está ligada ao apogeu de poder. Às civilizações assírio-caldeia/egípcia seguiu-se a grega; depois a romana e bizantina; depois a árabe e otomana; depois os sacro império romano-germânico/austro-húngaro; depois os impérios coloniais europeus; depois os EU e a URSS; depois… os BIC?
Vai-se reduzindo o tempo, alterando a forma de dominação, renovando o conceito de inovação, mas o processo permanece.
inovação cultural e/ou tecnológica” da civilização árabe-otomana:
Cultural: o croissant.
Tecnológica: descobriram para que lado está a Meca, por causa da reza.
Espiritual: lapidação de mulheres infiéis.
inovação cultural e/ou tecnológica” da civilização URSS:
Cultural: a censura.
Tecnológica: AK 47 (mais conhecida por Kalashnikov)
Espiritual: a luta de classes
Creio que não me esqueci de nada…
Range,
Não mencionei o ZERO porque a coisa é controversa. Há quem diga que foram os indianos.
Sr. Carmo, já não tenho pachorra para decompor raciocínios binários. Cada qual pensa o que quer, não sou missionária. Daquilo que eu escrevi, uma mera tábua cronológica, retire lá o que lhe aprouver.
Se um dia a Grécia ou a Itália derem um passo em falso, vamos ver exactamente os mesmos a dissecarem a Idade Clássica para a reduzir a pó.
A cultura germânica em geral passou o mesmo durante as duas últimas guerras e até muito perto dos tempos actuais, como se o Kaiser e o Hitler pudessem servir de padrão para as tribos germânicas e os países a que posteriormente deram origem.
E já que aprecia tanto o Nuno Crato, tem aqui a opinião de quem se mostra complementarmente insensível a cegueiras ideológicas. Este sabe do que fala, 99% dos outros, duvido.
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/arquivo/Nuno%20Crato/2006/20060318_O_que_devemos_aos_arabes.pdf
CdR:
"Não mencionei o ZERO porque a coisa é controversa. Há quem diga que foram os indianos."
Que os árabes não sonhem que nem essa lhes pertencerá.
Cruzes canhoto.
Os senhores deste blogue estão a precisar de uns óculos que lhes permita ver mais que duas dimensões.
Tipo daqueles do cinema 3D...
@ ml: ”Sr. Carmo, já não tenho pachorra para decompor raciocínios binários.»
já não tem pachorra? É pena, porque uma decomposição bem escrita, mesmo que a coisa não seja assim tão binária como se queira sugerir, tem pelo menos esse mérito, de estar bem escrita…
Pois olhe, eu ainda vou tendo alguma disposição, para este tipo de decomposições. Creio que a disposição vem do tinto australiano com tampa de rosca.
Não aprecio assim tanto o Nuno Crato! Só o conheço dos vídeos que o Range de vez em quando aqui enfia, e em que ele fala do que sabe: ensino e matemática, e parece-me uma pessoa simpática e racional. Sobre a cultura árabe, creio que ele está a falar de algo que não conhece muito bem e por isso ventila a imagem politicamente correcta rotineira do costume, para ser simpático com quem ele cuida serem os coitadinhos… E está plenamente no seu direito. (Se eu falasse apenas de aquilo que sei, as nossas trocas de comentários seriam bastante mais lacónicas).
Mas eu tenho acesso a outras opiniões de grandes especialistas sobre o assunto, e a imagem não é tão….. romântica.
Vai mais uma binarice ‘for the road’:
Eu trocaria, nas calmas, toda a inovação cultural e/ou tecnológica” da civilização árabe-otomana + toda a inovação cultural e/ou tecnológica” da civilização URSS só pelos Beatles…
Você não?
Mas eu tenho acesso a outras opiniões de grandes especialistas sobre o assunto, e a imagem não é tão….. romântica.
Que sorte, hein!, mesmo à medida. Aqui em Portugal não há disso, temos que nos contentar com a realidade comezinha.
Vinho australiano com tampa de rosca não sei o que é, sou muito limitada em matérias eruditas. Só conheço vinhos com rolha de cortiça para beber e vinhos com tampa de plástico para cozinhar. Ainda agora estive a temperar um lombo, não com a tampa, mas com o vinho. Espero que resulte.
Pelos Beatles não, ainda se fosse o Bob Dylan!, mas mesmo assim prefiro a mesquita de Córdoba, é mais a nossa história. E o léxico português, não há Beatles que valham um bom al-zeite DOP ou a beleza do /x/ do xisto.
Os senhores deste blogue estão a precisar de uns óculos que lhes permita ver mais que duas dimensões.
Por acaso é um fenómeno interessante de observar. A recusa em aceitar factos que de algum modo sejam favoráveis a quem se quer desacreditar.
@ eurico moura: ”Os senhores deste blogue estão a precisar de uns óculos que lhes permita ver mais que duas dimensões."
O Sr. Eurico Moura muito gosta destas frases retóricas de grande pompa: ‘Os senhores deste blogue….’
Mas depois de ler perguntámo-nos! Mas finalmente o que disse?
Ah, já sei, que os senhores deste blogue só conseguem ver a duas dimensões, ao contrário do meu caro amigo que já de longa data vê pelo menos a 7 dimensões, fora os ameaços e as bolas à trave claro…
@ ml: ”Que sorte, hein!, mesmo à medida. Aqui em Portugal não há disso, temos que nos contentar com a realidade comezinha..
Sorte sorte! Quando saio à rua de dia a temperatura é de –1 grau e à noite é de –8 graus. Às três da tarde tenho que acender a luz em casa, se quero ler os tais especialistas.
Em Portugal também se pode ler especialistas sobre esta temática em inglês, francês ou alemão, ou através da Internet, que os EUA gentilmente colocaram à nossa disposição. Sabia que antes da grande guerra os melhores peritos nesta matéria (árabo-muçulmana) eram de longe os alemães?
Mando-lhe um link de um descendente desta escola:
http://74.125.77.132/search?q=cache:gqAvmTJfk00J:www.jihadwatch.org/2004/03/scholar-researches-origins-of-the-quran-fears-for-his-life.html+Christoph+Luxenberg&cd=11&hl=nl&ct=clnk&gl=nl
@ ml: ”Vinho australiano com tampa de rosca não sei o que é, sou muito limitada em matérias eruditas.”
Não faça pouco dos pobres!
A mesquita de Córdoba trocava só por um disco dos Beatles – o Twist and Shout. Azeite há um pouco por todo o lado e bom (italiano, francês, grego, espanhol), mas Beatles há só um e mais nenhum…
Carmo da Rosa:
Seriamente, eu gostaria de ter uma intervenção mais construtiva e menos jocosa. A sério que sim. E já o tenho tentado, como sabe. Mas o chorrilho de disparates que pude aqui ler sobre a China, a Urss, sobre a civilização árabe etc., não revelam ignorância, essa sim compreensível, desculpável e remediável, mas um sectarismo absoluto e um discurso absurdo e doloso, que apenas visa o descrédito de quem argumenta com honestidade intelectual.
Não há troca de ideias mas, tão somente, de idiotices.
Admiro a persistência de ML e HV que por laços de proximidade se dão ao trabalho de tentar reconverter o software cheio de loops e go to's que movimenta o hardware to hard to be moved
Sabia que antes da grande guerra os melhores peritos nesta matéria (árabo-muçulmana) eram de longe os alemães?
Ui, alemães… Coitados, esses também já sabem com quantos paus se faz uma canoa.
Eu tive um professor que, como estava ligado à cultura alemã e até casado com uma, durante a guerra era massacrado com estes anacronismos do processador. Quando se fartava, atroava lá do alto, ‘sou germanista mas não germanófilo’ e prosseguia calmamente o trabalho.
Assustavam-se um bocadinho com o vozeirão, mas acho que não percebiam lá muito bem a diferença.
Com o fim da guerra mudaram de agulha, normalmente os judeus é que pagam quando não há outros à vista. Irmandade semita.
Ante a iminência da queda do muro, ressuscitou de novo a ameaça do regresso do Wotan. Até a dona Thatcher fez birra e exigiu a não demolição. O que, para lhe ser franca, nem entendo, o Wotan era um louraço alto e bonitão, mas ela lá sabe.
Agora parece que já se pode ler ‘Os Nibelungos’ outra vez e ouvir o Wagner sem que ninguém nos chateie, e é até novamente permitido dizer que foram geniais.
Scholar researches origins of the Qur'an, fears for his life
Mas o que tem o Corão a ver com o facto de a expansão marítima partir da Península Ibérica e não de Paris ou Londres?
Caro Eurico Moura,
Uma intervenção ‘jocosa’ – eu diria com uma pitada de ironia – também pode perfeitamente ser construtiva. Você é solene demais para o meu gosto, e eu brincalhão demais para o seu – no big deal! Que diabo, não somos todos iguais, cada um tem o seu estilo, a sua vivência, a sua Weltanschauung (para utilizar um germanismo que dá logo à coisa um ar inteligente e solene – como você gosta).
Você admira a persistência da ML e HV, mas talvez já não admire tanto a ironia e o sarcasmo que eles também usam e abusam, mas neste caso você passa por cima com a esponja ideológica… A minha persistência, como não é do seu agrado, é vista apenas como uma troca de idiotices! Que quer que lhe diga? Não acho isto uma atitude muito construtiva. Faça um esforçozinho, saia um pouco dos seus parâmetros - tanto ideológicos como estilísticos. Mais não posso dizer.
Pouco construtivo é por exemplo também dizer que leu um chorrilho de disparates sobre a China, a URSS e sobre a civilização árabe, mas não dizer porque razão são disparates…
Olhe, ouça Bach tocado ao cravo pelo meu amigo Cristiano Holtz (o meu último post), mas não leia a minha introdução, para não criar mais atritos entre nós…
@ ml: ” Ui, alemães… Coitados, esses também já sabem com quantos paus se faz uma canoa.”
Não sei que responder, mas creio que se deve tratar aqui das tais intervenções ‘jocosas’ que o Eurico Moura não aprecia (em mim!).
O aforismo do seu professor – “sou germanista mas não germanófilo” -
é deveras interessante e absolutamente compreensível para mim, mas não é para muita gente. Obrigado pela dica. Quando tiver tempo e pachorra gostaria de escrever algo sobre este assunto.
@ ml: ”Com o fim da guerra mudaram de agulha, normalmente os judeus é que pagam quando não há outros à vista. Irmandade semita. ”
Quem mudou de agulha? Os alemães? E, não havendo judeus, quem é que paga?
@ ml: ”Ante a iminência da queda do muro, ressuscitou de novo a ameaça do regresso do Wotan. Até a dona Thatcher fez birra e exigiu a não demolição. ”
Não foi a única pessoa. Se não me engano – a quem diga que foi Mauriac -, do outro lado da fronteira o André Malraux disse que “gostava tanto da Alemanha e é por isso estava muito contente por haver duas”.
@ ml: ”Mas o que tem o Corão a ver com o facto de a expansão marítima partir da Península Ibérica e não de Paris ou Londres? ”
Não faço a mínima ideia!
Carmo da Rosa:
Solene, eu? Nã! Eu sei que a escrita é um pouco pobre, como meio de comunicação, pois falta o que, por vezes, é o mais importante: o não verbal. Acredite que a minha observação dos óculos 3D foi feita com um sorriso de orelha a orelha!
O que me confrange, um pouco, é assistir à discussão de temas que impactam, negativa e dramaticamente, na vida de milhões de seres humanos, em que são intervenientes pessoas como HV, ML e ouyros, usando argumentos fundamentados em conceitos e observações que são consensuais para sociólogos, economistas, antropólogos, filósofos etc. e recebem respostas do tipo:
O-Lidador disse...
Holandes, a industria funebre têm de ser alimentada. Sem cadáveres, de que viveriam os cangalheiros, os coveiros e os fabricantes de caixões, armões, mármores,etc?
Segue-se, pelo seu sofisticadíssimo argumento, que é o "complexo funerário", que provoca deliberadamente a morte das pessoas.
Francamente, tanta infantilidade em pessoas grandes, confrange e assusta.
ou ainda como:
Carmo da Rosa disse:
...Como eu provavelmente já aqui disse, os EUA são o nosso único guarda-costas, a nossa única garantia se queremos viver em liberdade e se queremos ter alguma qualidade de vida.
É óbvio que os neo-Chamberlains, apoiados numa visão infantil e fantasista da realidade, e contra a vontade popular em toda a Europa, não estão de acordo e querem-nos entregar de bandeja aos russos, aos chineses, ou, pior ainda, aos muçulmanos….
e mais uma pérola:
inovação cultural e/ou tecnológica” da civilização URSS:
Cultural: a censura.
Tecnológica: AK 47 (mais conhecida por Kalashnikov)
Espiritual: a luta de classes
Se fosse uma piada eu ria, mas não é.
São posições que reflectem bem uma maneira de pensar de uma direita que, por o ser, sem pertencer à classe de quem compete defender os seus interesses, argumenta sem de facto exibir uma posição intelectual, mas sim um conjunto de clichés gastos pelo uso.
Eu adoro o sarcasmo e a ironia, mas com estilo.
Já sei que você pode perguntar: então porque volta?
É justo. E passo a responder:
1- Gosto de estar a par das ideias que se opõem às minhas. Se forem mesmo ideias...
2 - Reconheço que, por vezes, alguns dos comentadores de serviço, usam uma escrita bem urdida e exibem ideias interessantes.
3 - Muitos dos que aqui escrevem, tem mostrado interesse pelo que eu publico nos meus blogues, o que significa que algo deve haver de comum entre nós.
A música já sei que é um laço...
Como aqui a minha argumentação e a de outros, não recebe respostas dignas desse nome, remeto o tratamento dos assuntos que me interessam para os meus fóruns e continuarei a visitar-vos para picar os miolos. :o)
Bom 2010!
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