Afinal, Aidida Porto – a “virtuosa” mãe de Esmeralda – dificilmente se pode destrinçar duma qualquer “barriga de aluguer”, profissão ainda muito comum no Brasil. Esmeralda não foi o primeiro filho de Aidida a ser traficado. Antes, já ela tinha gerado mais 3 (três) filhos, naquele país, antes de vir para Portugal. E - tanto amor que lhes tem - que nem sequer sabe onde eles estão...
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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sábado, 9 de janeiro de 2010
Da reengenharia socialista da familia
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11 comentários:
RoD,
Não se percebe o que é que o título deste "post" tem a ver com os factos relatados. Tanto quanto consegui perceber, trata-se da decisão de um tribunal fundamentada no conceito (errado, quanto a mim) de que os país biológicos são, necessarimente, melhores pais. Ora não existe "amor maternal". Qualquer estudo de psicologia desmonta esta falácia. Existe amor, ou não existe. Como o "post" do "link" (e as notícias na comunicação social) mostra, a mãe biológica da Esmeralda é uma "barriga de aluguer" que agora vem reivindicar direitos de maternidade, depois de ter entregue a filha a um casal de Torres Novas. Certo?
Factos: a criança sempre foi bem tratada pelos pais adoptivos (independentemente do que possamos pensar do seu oportunismo), aparentemente tem sido bem tratada pelo pai biológico e foi mal tratada (porque entregue a estranhos) pela mãe biológica. Parece que não está a escapar-me nada...
Volto à pergunta inicial: o que é que isto tem a ver com "reengenharia socialista da família"? Nada.
Que tem isto a ver com o novo canal do MEO? Nada!
@ hv: "Não se percebe o que é que o título deste "post" tem a ver com os factos relatados."
Eu também não percebi! Fui ler o artigo PALHAÇADAS, no blog Esmeralda-Sim - Pelas Crianças de Portugal, e não consegui ler tudo - muito confuso, muitos nomes e perdi-me!
HV:
"Existe amor, ou não existe. "
Com um bocadinho de jeito até podem casar. Lá está. Um harém é uma coisa fracturante.
Seria interessante gerar uma instituição destinada a gerir um sistema informático que seleccionasse os pais mais apropriados para cada criança. Podia mesmo haver a opção de destinar um aborto a um casal que velasse correctamente o ... ?
RoD:
Numa sociedade de família extensa e/ou poligâmica estes problemas não ocorrem. Explo: família islâmica.
@ Eurico Moura: ”Numa sociedade de família extensa e/ou poligâmica estes problemas não ocorrem. Explo: família islâmica.”
Eurico de Moura,
Está a ser jocoso ou isto é sarcasmo com estilo?
As famílias islâmicas são realmente extensas, mas só se estendem para um lado. Conhece muitas mulheres muçulmanas casadas com (ou enamoradas de) mais de 1 homem?
Além disso os problemas nas famílias islâmicas são muitos, aberrantes e em grande quantidade. E não só em países muçulmanos. Por exemplo, na Holanda as instituições de protecção a mulheres batidas são povoadas a 70% por mulheres muçulmanas. E estas foram as que conseguiram escapar aos crimes de honra…
@ range: ”Com um bocadinho de jeito até podem casar.”
Se casar resolve os problemas sociais dos homossexuais, porque não?
Pessoalmente acho que um contrato devidamente reconhecido pela lei e precisamente com os mesmos direitos teria o mesmo efeito, mas quem sou eu, que não faço parte do grupo, para me opor?
@ range: ”Lá está. Um harém é uma coisa fracturante.”
Se os homens podem ter um harém, acho que as mulheres devem ter o mesmo direito – ou comem todos ou há moralidade…
@ range: ”…uma instituição destinada a gerir um sistema informático que seleccionasse os pais mais apropriados para cada criança. ”
Por enquanto parece um cenário retirado do The Brave New World, mas mais uns anitos, quando já for possível enfiar chips na caixa dos pirolitos das pessoas à nascença, e a coisa é aceite. Vai haver ao princípio uns esquerdistas a protestar, umas manifs, a igreja, mas a maioria vai aceitar a ideia. Sobretudo tendo em conta que esta prática no futuro – enfiar chips na cornadura das pessoas – vai servir para curar doenças.
A cura da Sida já não me vai servir para grande coisa, mas da doença de Alzheimer talvez me safe.
Gostei da família poligamica islâmica como exemplo.
Já foi tempo em que o direito das mulheres era um tema fracturante também.
Além do mais casamento era uma instituição retrograda da burguesia capitalista e agora é o que se vê.
Avante camaradas!!!
Anónimo de 10 de Janeiro às 09:19,
Você é homossexual, muçulmano, camarada, mulher ou fracturante?
E o que pretende dizer precisamente?
Carmo:
Há menos violência conjugal numa família extensa, em que coabitam irmãos, tios, mães e pais etc. Como é óbvio! Fico dispensado de explicar o óbvio?
Sem ironia, juro!
Aliás a alta taxa de natalidade muçulmana, que assusta o mundo ocidental, tem com base este tipo de família.
Eurico Moura, é uma pena que não queira explicar o óbvio!
Mas se a família muçulmana extensa é um mar de rosas, como você sugere, como explicar então a forte presença de mulheres muçulmanas – 70%, quando são apenas 2% da população total do país! – em organizações de protecção a mulheres batidas? Como explicar as mulheres muçulmanas regularmente assassinadas pelos pais, irmãos ou maridos? Como explicar a quantidade razoável de mulheres muçulmanas que pedem asilo na Europa com base em maus tratos da família, extensa?
Aliás, estudos conceituados (como você gosta) sobre este assunto demonstram que a grande maioria de violações – não só no mundo muçulmano - são geralmente cometidas por pessoas da família ou conhecidos, porque a vítima está à mão de semear…
A alta taxa de natalidade muçulmana que preocupa o mundo ocidental é apenas a taxa de natalidade nos países ocidentais, e isso porque os muçulmanos têm o mau hábito de imporem os seus maus hábitos ao resto da população. Nunca na Holanda ou em França as autoridades se preocuparam com a alta taxa de natalidade dos portugueses ou dos chineses…
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