Mais uma agência financeira prevê rever em baixa o ranking creditício de Portugal, pelo que o custo dos juros da dívida portuguesa vai subir como esperado por todos, mesmo pelos negacionistas de serviço. Era assim suposto que a resposta do ministro das finanças apelando ao “benefício da dúvida” (isto é, “desta vez é vamos mesmo cumprir, não nos baixem o ranking”) fosse escutada, fosse considerada.
Era também suposto que o ministro das finanças fosse o travão possível ao desnorte gastador, ao endividamento e à engorda do Estado que vem afundando Portugal há cerca de quinze anos. Era também suposto que o ministro das finanças constituísse uma âncora de credibilidade num governo globalmente pouco fiável, a começar pela má-reputação passada e presente do seu primeiro-ministro.
Acontece que Teixeira dos Santos tem um acumulado de cinco anos de mentiras e conluio com a má governação com destaque recente para as previsões fraudulentas que foi fazendo ao longo se 2009 sobre o valor final do défice das contas publicas. Acontece que Teixeira dos Santos não é travão do mau governo, é apenas mais uma peça na engrenagem de embuste e farsa socialista.
É assim legítimo pensar que o apelo de Teixeira dos Santos pesa negativamente na concretização da revisão em baixa da Fitch ou de qualquer outra agência internacional de rating. É assim legítimo pensar que quando Teixeira dos Santos fala a credibilidade do país desce.
Portanto, é também legítimo que os portugueses façam por sua vez um apelo ao ministro das Finanças: sr.ministro, por favor, não diga nada, já nos bastam as consequências dos seus atos e omissões.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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3 comentários:
Calma que agora a coisa vai.
Não vão subir mais impostos à maralha muito embora os vão aplicar à banca que subira o juro à maralha.
Claro. Teixeira dos Santos faz de conta que não sabe isso.
Muito bem! E não fosse Teixeira dos Santos um homem muito inteligente (Nogueira Leite dixit).
Look at the bright side of live…
Há nisto tudo um lado positivo. Não vai tardar muito que volte haver emigração portuguesa em massa para a ‘Europa’. O que tem a grande vantagem de reduzir a influência e o peso do Islão nas banlieux de Paris, Londres e Berlim com pessoas que normalmente se portam decentemente em casa dos outros.
E além disso, os emigrantes tem o ‘mau’ hábito de não gastar muito dinheiro na terra onde trabalham, enviando as suas poupanças para a terra, o que ajuda a equilibrar as contas do Estado.
Não contem comigo: sou, uma chapa ganha duas batidas…
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