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It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
sábado, 31 de julho de 2010
Quanto mais estado mais dinheiro torrado
A saga governamental socialista de torrar dinheiro é de tal ordem que consome o Sol que era suposto banhar as alfaces.
"Jornalismo"?
... dos direitos dos ricos e dos pobres.
Há nuances neste assunto com que não estarei exactamente de acordo (o suficiente para o referir).
Não me agrada que o nome das pessoas seja trazido à praça pública porque nas situações em causa acarreta alguma espécie de condenação mesmo que eventual.
Agrada-me ainda menos a exposição da imagem das pessoas nas TVs. Ultimamente distorce-se (e bem) a imagem dos policiais mas não a imagem dos arguidos, condenados, etc. Isto constitui, quando a mim, uma pena acrescida não resultante de julgamento.
...
O videograma acima aborda ainda o livro Paradise Lost de Giles Milton, sobre a destruição de Smyrna em 1922.
...
Ainda relativamente às alcunhas, estou-me absolutamente nas tintas para o nome real dos comentadores ou articulistas dos blogs. Se eles entenderem (para o bem e para o mal) usá-lo, é com eles. Mas até para efeitos da minha liberdade no contra-comentário prefiro que usem 'nicks' ou alcunhas. Interessa-me o argumento e não a pessoa e, quando a pessoa por detrás da alcunha exercita a estupidez ao ponto em que se torne difícil não o referir, resisto muito mais se se trata de uma nome mesmo que aparentemente real que duma alcunha.
Resumindo, quem avança para o comentário corre o risco de se sair bem ou de se sair mal (e deve ter disso consciência) mas torna mais difícil a resposta pois não permite meter a pessoa e o argumento no mesmo saco. No caso dos 'nicks' ou alcunhas esbate-se a distância entra a pessoa e o argumento. Também disso devem ter consciência quem escolhe essa via (e por essa razão me estou nas tintas se me chamam comunista ou nazi, sinónimos, aliás). Para o bem e para o mal não pretendo qualquer tipo do coroas, de espinhos ou de louro.
Há nuances neste assunto com que não estarei exactamente de acordo (o suficiente para o referir).
Não me agrada que o nome das pessoas seja trazido à praça pública porque nas situações em causa acarreta alguma espécie de condenação mesmo que eventual.
Agrada-me ainda menos a exposição da imagem das pessoas nas TVs. Ultimamente distorce-se (e bem) a imagem dos policiais mas não a imagem dos arguidos, condenados, etc. Isto constitui, quando a mim, uma pena acrescida não resultante de julgamento.
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O videograma acima aborda ainda o livro Paradise Lost de Giles Milton, sobre a destruição de Smyrna em 1922.
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Ainda relativamente às alcunhas, estou-me absolutamente nas tintas para o nome real dos comentadores ou articulistas dos blogs. Se eles entenderem (para o bem e para o mal) usá-lo, é com eles. Mas até para efeitos da minha liberdade no contra-comentário prefiro que usem 'nicks' ou alcunhas. Interessa-me o argumento e não a pessoa e, quando a pessoa por detrás da alcunha exercita a estupidez ao ponto em que se torne difícil não o referir, resisto muito mais se se trata de uma nome mesmo que aparentemente real que duma alcunha.
Resumindo, quem avança para o comentário corre o risco de se sair bem ou de se sair mal (e deve ter disso consciência) mas torna mais difícil a resposta pois não permite meter a pessoa e o argumento no mesmo saco. No caso dos 'nicks' ou alcunhas esbate-se a distância entra a pessoa e o argumento. Também disso devem ter consciência quem escolhe essa via (e por essa razão me estou nas tintas se me chamam comunista ou nazi, sinónimos, aliás). Para o bem e para o mal não pretendo qualquer tipo do coroas, de espinhos ou de louro.
Da derrocada da imprensa ...
... e da novilíngua que tudo vai empestando.
Actualização (10:40):
Ao minuto 10, Pacheco Pereira mostra, aparentemente, estranheza pela escolha de Eduardo Pita. Será a escolha função de uma qualquer comissão para o género?
Actualização (10:40):
Ao minuto 10, Pacheco Pereira mostra, aparentemente, estranheza pela escolha de Eduardo Pita. Será a escolha função de uma qualquer comissão para o género?
sexta-feira, 30 de julho de 2010
"Asesino Castro" ???
Ariel Sigler, preso político (???) cubano, foi libertado e chegou ao território controlado pelo capitalismo sssssionista.
Diz que está feliz por estar num território onde se respeitam os direitos humanos!!! Tendo vindo do paraíso socialista onde corre o leite e o mel que quererá ele dizer com isso?
Diz que espera tratar da sua saúde. Da sua saúde? Mas não veio ele da ilha onde reina o mais perfeito serviço nacional de saúde de toda a galáxia? Não veio ele da ilha onde há mais médicos que mosquitos e onde a produção de medicamentos é de tal forma excedentária que é necessário dinamitar os laboratórios onde são produzidos sob pena de ocorrer o afundamento da ilha?
Diz que há presos políticos nas masmorras cubanas. Referir-se-á a Guantânamo, já desmantelada pelo profeta Hussein?
Finalmente proclama "Abaixo a [???] dentadura" ??? ... "asesino Castro" ??? Valha-nos São Anacleto. Já se lhe nota a falta de medicamentos.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O verdadeiro artista - II
O primeiro ministro de Portugal, José Sócrates, declarou a 4 de Julho que ...
Um primeiro ministro não pode deixar-se encurralar. Nenhum governo gosta que lhe dobrem o braço. Um primeiro ministro não pode deixar-se encurralar.Tratava-se de espernear face à sua incapacidade em evitar ficar encurralado. Foi incurralado e sentindo-se em tal posição disparou a bomba atómica, a golden-share, tentando desenvencilhar-se. De facto desenvencilhou-se temporariamente da posição de encurralado.
Parece, entretanto, que a empresa brasileira Vivo era propriedade de uma outra, holandesa, que por sua vez era propriedade da PT e da Telefónica. Deslocado o negócio para a Holanda não havia forma de usar de novo a bomba atómica e o negócio foi feito a valores similares ao anteriormente acertado e sabotado por José Sócrates, desta vez com a sua e efusiva aceitação.
Sócrates deixou-se encurralar, esperneou, e finalmente aquela coisa impensável por que ele tanto barafustou, aconteceu. Da segunda vez já não se deixou encurralar. Ficou quietinho tanto quanto devia ter ficado da vez inicial. No cômputo geral torceram-lhe o braço o outro braço e a famosa penca.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Vendilhões
Começa a ser difícil não perceber que o Partido Socialista é, em Portugal, um cavalo de Tróia de Espanha.
Dos horrrrores da vida em Gaza
O comboio da paz não passou e os pacifistas foram recambiados.
Aproveitando a manobra militar Israel instalou explosivos em cada casebre palestiniano.
Ao centro da imagem acima uma bomba, já incandescente, está prestes a explodir. Sionistas dum raio.
Aproveitando a manobra militar Israel instalou explosivos em cada casebre palestiniano.
Ao centro da imagem acima uma bomba, já incandescente, está prestes a explodir. Sionistas dum raio.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Povoar ou não povoar, a socretiana questão!
“Alvíssaras, alvíssaras, o homem entendeu” gritava-me há pouco aqui um inevitável anónimo. Eu já entendi, mas parece-me é que ele e tantos outros ainda não entenderam!
Dizer a seco, sem apresentar uma alternativa, que “3200 escolas do 1º ciclo [foram] fechadas nos últimos cinco anos”, não diz grande coisa! Parece-me lógico não manter uma escola aberta (talvez outra função!) num local onde não existem alunos… Mas por outro lado os governantes (socialistas ou outros) têm influência, ou deviam ter, sobre a política de ordenamento do espaço - para isso são pagos. É hoje em dia perfeitamente possível mandar a sede da Caixa Geral de Depósitos para Freixo de Espada à Cinta e os serviços da RTP para Santa Comba Dão, e fica assim resolvido o problema das escolas - mas também das clínicas regionais…
Estas medidas não foram agora inventadas por mim especialmente para o Fiel Inimigo, já foram há muito tempo implementadas noutros países que se debatiam precisamente com os mesmos problemas. E não julguem que foi fácil, houve protestos e greves. Mas no final as pessoas compreenderam que qualidade de vida não é viver como sardinhas enlatadas em cidades com 18 milhões de habitantes, como já é normal por exemplo no Brasil. A continuar desta maneira isto poderá muito bem ser um cenário para Lisboa, onde num futuro próximo a A1 apenas vai prolongar a avenida da Liberdade, que passará a juntar a praça dos Restauradores com a avenida dos Aliados no Porto…
Como vemos há solução para este problema, o que falta é testículos políticos para tomar estas (e tantas outras) medidas que em princípio são impopulares. E como no nosso país a falta de testículos é infelizmente geral – abro uma pequena excepção para os forcados amadores de Alcochete – a desertificação do interior de Portugal vai continuar a sua marcha inexorável….
The bright side of life: quando me reformar vendo duas máquinas fotográficas e compro uma aldeia, com escola e tudo…
Dizer a seco, sem apresentar uma alternativa, que “3200 escolas do 1º ciclo [foram] fechadas nos últimos cinco anos”, não diz grande coisa! Parece-me lógico não manter uma escola aberta (talvez outra função!) num local onde não existem alunos… Mas por outro lado os governantes (socialistas ou outros) têm influência, ou deviam ter, sobre a política de ordenamento do espaço - para isso são pagos. É hoje em dia perfeitamente possível mandar a sede da Caixa Geral de Depósitos para Freixo de Espada à Cinta e os serviços da RTP para Santa Comba Dão, e fica assim resolvido o problema das escolas - mas também das clínicas regionais…
Estas medidas não foram agora inventadas por mim especialmente para o Fiel Inimigo, já foram há muito tempo implementadas noutros países que se debatiam precisamente com os mesmos problemas. E não julguem que foi fácil, houve protestos e greves. Mas no final as pessoas compreenderam que qualidade de vida não é viver como sardinhas enlatadas em cidades com 18 milhões de habitantes, como já é normal por exemplo no Brasil. A continuar desta maneira isto poderá muito bem ser um cenário para Lisboa, onde num futuro próximo a A1 apenas vai prolongar a avenida da Liberdade, que passará a juntar a praça dos Restauradores com a avenida dos Aliados no Porto…
Como vemos há solução para este problema, o que falta é testículos políticos para tomar estas (e tantas outras) medidas que em princípio são impopulares. E como no nosso país a falta de testículos é infelizmente geral – abro uma pequena excepção para os forcados amadores de Alcochete – a desertificação do interior de Portugal vai continuar a sua marcha inexorável….
The bright side of life: quando me reformar vendo duas máquinas fotográficas e compro uma aldeia, com escola e tudo…
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
"Contrapartidas"
O governo decidiu aprovar a possibilidade de abertura das grandes superfícies a horários entre as 6 da manhã e a meia noite dependendo, essa abertura, de aprovação camarária.
Vai seu mais um festival em negociação de "contrapartidas" que vão ser pagas em impostos encapotados.
É muito mais fácil obter "contrapartidas" a organizações grandes que a uma miríade de pequenos comerciantes.
Vai seu mais um festival em negociação de "contrapartidas" que vão ser pagas em impostos encapotados.
É muito mais fácil obter "contrapartidas" a organizações grandes que a uma miríade de pequenos comerciantes.
José Sócrates o «despovoador»
No Cachimbo de Magritte:
Fiz a quarta classe numa escola que tinha apenas uma sala e um átrio minúsculo e ainda hoje não vejo nisso qualquer problema. O mais sofisticado equipamento presente na sala de aula era uma lâmpada incandescente e um relógio e nem a presença de um crucifixo e das fotos de Oliveira Salazar e Américo Tomás me parecem ter sido um problema.
Nos escombros dessas escolas será agora espetada uma cruz com um cartão de visita do cangalheiro José Sócrates.
3200 escolas do 1.º ciclo fechadas nos últimos 5 anosO socretino despovoador acha que se a canalha não estiver num depósito gigantesco onde tudo e nada se passa mas onde o potencial para a quebra de laços de proximidade familiar e de vizinhança estão garantidos, o amanhã cantante será esplendoroso e os próximos planos quinquenais um sucesso.
Razão tinha a deputada Clara Carneiro quando disse, no debate do estado da Nação, virando-se para o Primeiro-Ministro: "O senhor vai ficar conhecido como o despovoador". Nos últimos cinco anos, com o fecho de escolas, tribunais e serviços de saúde, sobretudo no interior, estamos a contribuir para um País cada vez mais desigual e inclinado para o litoral. Decisões como esta têm graves implicações sociais e demoram anos a contrariar. Mais do que fazer uma regionalização política ou administrativa, o que nos falta é uma política integrada de desenvolvimento regional, que evite a desertificação progressiva do interior. Ou será que queremos transformar Portugal num enorme subúrbio de Lisboa e do Porto? Este governo e o anterior têm esquecido um dos deveres básicos do Estado: manter uma presença efectiva em todo o território nacional, sobretudo junto das populações mais necessitadas.««««««««»»»»»»»»
Fiz a quarta classe numa escola que tinha apenas uma sala e um átrio minúsculo e ainda hoje não vejo nisso qualquer problema. O mais sofisticado equipamento presente na sala de aula era uma lâmpada incandescente e um relógio e nem a presença de um crucifixo e das fotos de Oliveira Salazar e Américo Tomás me parecem ter sido um problema.
Nos escombros dessas escolas será agora espetada uma cruz com um cartão de visita do cangalheiro José Sócrates.
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Quanto mais estado mais dinheiro torrado
Deixando de lado um eventual par de casos-excepção em que maralha da esquerda gira (de gerir) algo de seu, quem tem uma empresa não é de esquerda. Evidentemente que o esquerdalho enquadra o empresário na mira da sofreguidão pelo lucro, muito embora pudesse declarar-se, pura e simplesmente, avesso a meter-se em altas cavalarias. …faz lembrar aquele dedo que apontam aos empresários porque serão … retrógrados e iletrados, burros, mas é dedo incapaz de explicar como um sistema de ensino cheio de ideias boas e coisas de piramidal envergadura ética não consegue formar gente com capacidade para naturalmente substituir, com vantagem, os tais asnos. A velha história do tiro no pé.
A generalidade das compras que se fazem paga-se impostos. Paga quem compra e paga quem vende. Paga geralmente mais quem compra. A única coisa que no estado funciona melhor, bem demais porque inventa cobranças deixando ao arpoado zero possibilidades reais de reclamar, é a máquina fiscal. Na generalidade das transacções paga-se impostos.
Mas há umas quantas (poucas) compras que podem ficar fora da torradeira, o caso dos ajustes directos entre particulares e pequenas empresas.
Alguém precisa um trabalho qualquer, e procura quem o possa fazer. Pede orçamento e recebe um papel com o orçamento. O papel não tem identificação, não tem data, é assinado com um gatafunho, estipula preço fazendo notar que não inclui IVA.
O esquerdalho que seja figura pública faz o que qualquer não esquerdalho faz sendo igualmente figura pública. Pede um orçamento formal dando indicação que pretende seguir a coisa pela formalidade. No orçamento formal o preço sobe e, interrogado, o fornecedor clarifica que pela formalidade é obrigado a umas quantas outras despesas (licenças e trinta por uma linha) para manter o processo dentro da lei que a formalidade exige. O esquerdalho figura pública, como o não esquerdalho, paga e não bufa. Num caso como noutro é um “investimento” no futuro (não vá o diabo tecê-las e a coisa saltitar quanto já voar alto).
Mas está fora do anterior cenário o esquerdalho regular. Aquele que é tão crente quanto os crentes do meu quarteirão. Nesse caso o gajo cala-se, mete o orçamento ao bolso, paga a conta e continua mirar a peida da Bonifácia de cada vez que passa por ela na rua … o mesmo olhar trignométrico que o não esquerdalho. Mas uns quantos esquerdalhos, particularmente estúpidos, vão mais longe resolvendo guardar o orçamento e, no acto de pagamento, reclamar o ‘papel’. O empresário, certo que ele recuará, diz-lhe que sim, mas que terá que pagar o IVA de lei. O esquerdalho faz rápidas contas de cabeça e resolve que “então não vale a pena”. A “pena”.
Com as beatas do meu quarteirão a pena são Ave-Marias. Noutros casos, a penitência será o sabor do fel da cedência ao capitalismo e ao lucro desenfreado da fuga aos impostos mas, pelo sim pelo não a culpa fica sempre do lado do empresário que queria que fosse ele a pagar o IVA.
A generalidade das compras que se fazem paga-se impostos. Paga quem compra e paga quem vende. Paga geralmente mais quem compra. A única coisa que no estado funciona melhor, bem demais porque inventa cobranças deixando ao arpoado zero possibilidades reais de reclamar, é a máquina fiscal. Na generalidade das transacções paga-se impostos.
Mas há umas quantas (poucas) compras que podem ficar fora da torradeira, o caso dos ajustes directos entre particulares e pequenas empresas.
Alguém precisa um trabalho qualquer, e procura quem o possa fazer. Pede orçamento e recebe um papel com o orçamento. O papel não tem identificação, não tem data, é assinado com um gatafunho, estipula preço fazendo notar que não inclui IVA.
O esquerdalho que seja figura pública faz o que qualquer não esquerdalho faz sendo igualmente figura pública. Pede um orçamento formal dando indicação que pretende seguir a coisa pela formalidade. No orçamento formal o preço sobe e, interrogado, o fornecedor clarifica que pela formalidade é obrigado a umas quantas outras despesas (licenças e trinta por uma linha) para manter o processo dentro da lei que a formalidade exige. O esquerdalho figura pública, como o não esquerdalho, paga e não bufa. Num caso como noutro é um “investimento” no futuro (não vá o diabo tecê-las e a coisa saltitar quanto já voar alto).
Mas está fora do anterior cenário o esquerdalho regular. Aquele que é tão crente quanto os crentes do meu quarteirão. Nesse caso o gajo cala-se, mete o orçamento ao bolso, paga a conta e continua mirar a peida da Bonifácia de cada vez que passa por ela na rua … o mesmo olhar trignométrico que o não esquerdalho. Mas uns quantos esquerdalhos, particularmente estúpidos, vão mais longe resolvendo guardar o orçamento e, no acto de pagamento, reclamar o ‘papel’. O empresário, certo que ele recuará, diz-lhe que sim, mas que terá que pagar o IVA de lei. O esquerdalho faz rápidas contas de cabeça e resolve que “então não vale a pena”. A “pena”.
Com as beatas do meu quarteirão a pena são Ave-Marias. Noutros casos, a penitência será o sabor do fel da cedência ao capitalismo e ao lucro desenfreado da fuga aos impostos mas, pelo sim pelo não a culpa fica sempre do lado do empresário que queria que fosse ele a pagar o IVA.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
A abaixo o capitalismo dirigido pelos sionistas
As marmotas estão a ficar gordas e a culpa é do aquecimento global provocado pelos agentes dos sionostas.
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
Mais uma pérfida manobra dos sionistas que inventaram o Hamas
Actualização (22/7 06:35)
Os sionistas acabam de ordenar ao Hamas que coloque um arsenal de explosivos na cave do centro comercial a fim de evitar que Israel tenha que usar bombas potentes para demolir o centro. Acessoriamente os sionistas instruíram o Hamas para que organize uma visita de estudo de crianças palestinianas ao centro comercial.
A fim de evitar que algum acidente com o transporte dos explosivos possa fazer perigar a vida das crianças o Hamas negou-se a efectivar a visita antes de estar completada a instalação dos explosivos preferindo fazer coincidir a deslocação dos rebentos para imediatamente após a conclusão das operações.
A grande Agostinho! Que saudades...
O 5Dias surpreendeu-me mais uma vez! Desta vez foi um tal André Levy, que ao dissertar sobre, mas sobretudo, contra a privatização, diz entre outras coisas isto:
Não pode agora haver mercado livre, porque devido à tendência do capitalismo para a concentração e centralização de capitais, isto é, o capitalismo monopolista. Ironicamente, o capitalismo, que ideologicamente promove a competição, tende pelos seus mecanismos próprios a diminuir o nível de competição..
E eu pensei cá com os meus botões: ó que porra, já podiam ter dito há mais tempo! Então afinal já não é preciso a gente passar fome e privações na clandestinidade, gastar todo o pouco tempo livre que temos em reuniões secretas do partido, correr riscos, abandonar a família militando em prol da revolução e da ditadura do proletariado porque, pelos vistos, o próprio capitalismo se encarrega a seu tempo de monopolizar e concentrar todo o capital no ESTADO!
A curto prazo e sem aprofundar muito o assunto não sou contra! Tinha hoje planeado ler as partes mais complexas do Das Kapital e amanhã estava a pensar fazer parte de uma manif contra o capitalismo, mas vejo que já não é preciso! Ainda bem, então amanhã vou poder ver a Volta à França em directo e sem peso na consciência …
Camaradas, deixem lá as divergências ideológicas porque amanhã vamos ter seguramente uma batalha heróica no Tourmalet entre Contador, Andy Schleck e…….. quem sabe também o kamikaze de Oviedo Samuel Sanchez, o motor a diesel holandês Robert Gesink e o taciturno Czar russo da mesma equipa, Denis Menchov, que certamente não vai contar só com o contra-relógio para melhorar a sua posição…
Não percam…
Não pode agora haver mercado livre, porque devido à tendência do capitalismo para a concentração e centralização de capitais, isto é, o capitalismo monopolista. Ironicamente, o capitalismo, que ideologicamente promove a competição, tende pelos seus mecanismos próprios a diminuir o nível de competição..
E eu pensei cá com os meus botões: ó que porra, já podiam ter dito há mais tempo! Então afinal já não é preciso a gente passar fome e privações na clandestinidade, gastar todo o pouco tempo livre que temos em reuniões secretas do partido, correr riscos, abandonar a família militando em prol da revolução e da ditadura do proletariado porque, pelos vistos, o próprio capitalismo se encarrega a seu tempo de monopolizar e concentrar todo o capital no ESTADO!
A curto prazo e sem aprofundar muito o assunto não sou contra! Tinha hoje planeado ler as partes mais complexas do Das Kapital e amanhã estava a pensar fazer parte de uma manif contra o capitalismo, mas vejo que já não é preciso! Ainda bem, então amanhã vou poder ver a Volta à França em directo e sem peso na consciência …
Camaradas, deixem lá as divergências ideológicas porque amanhã vamos ter seguramente uma batalha heróica no Tourmalet entre Contador, Andy Schleck e…….. quem sabe também o kamikaze de Oviedo Samuel Sanchez, o motor a diesel holandês Robert Gesink e o taciturno Czar russo da mesma equipa, Denis Menchov, que certamente não vai contar só com o contra-relógio para melhorar a sua posição…
Não percam…
Magalhónico triunfalismo
terça-feira, 20 de julho de 2010
islâmico sentido de urgência...
“As muçulmanas emancipadas usam o véu de livre vontade porque é obrigatório, mas não assumem as consequências” afirma o escritor marroquino Hafid Bouazza num longo artigo publicado no Volkskrant.
De que trata?
Uma muçulmana processou o parque de diversões Linnaeushof em Amesterdão, porque durante um passeio de kart o seu véu ficou entalado entre as rodas, havendo o perigo de ter sido asfixiada…
A muçulmana não sofreu nada, mas com base no argumento ‘o responsável do parque devia-a ter proibido de conduzir um kart por causa do véu’, processou o parque de diversões em € 11.000! No tribunal o Juiz não aceitou o argumento e além disso achou estranho a senhora querer reaver pelo menos os custos do processo - € 2.700 - quando este foi custeado graças a uma Fundação de Apoio Jurídico do Estado – Raad voor Rechtsbijstand!!!
Como diz o blogueiro BOILINGPOINTS “o parque ficou entre a espada e a parede. Se proibisse as muçulmanas com véu de andar de kart era acusado de racista e a coisa seria muito pior, como obviamente o parque está aberto a toda a gente é processado por deixar as pessoas andarem de kart como lhes apetece!” Nós diríamos, 'preso por ter cão e preso por…'. E finaliza da seguinte forma dirigindo-se à muçulmana: “Vai mas é andar de camelo, os camelos não têm eixo de tracção atrás.”
Não tenho a certeza se há alguma surata no Corão que prevê estas coisas, mas é um facto que na Austrália uma muçulmana teve menos sorte do que a sua irmâ em Amesterdão e foi mesmo estrangulada ao conduzir um kart de nikab!
Hafid Bouazza no artigo do Volkskrant pergunta-se “não devia ser o marido a proibi-la de andar de kart? Proibir é sempre o primeiro reflexo do Islão.” Para concluir: “O marido parece que estava presente, mas este, com um islâmico sentido de urgência, estava ocupadíssimo a cobrir-lhe de novo a cabeça.
Isto lembra-me imediatamente a escola de raparigas na Arábia Saudita onde as alunas morreram incendiadas porque a polícia de costumes não as deixou abandonar o dormitório? Elas não tinham o véu e além disso estavam em trajos menores. Os bombeiros não as podiam salvar nestes preparos! Mais uma vez o islamíssimo sentido de urgência…”
De que trata?
Uma muçulmana processou o parque de diversões Linnaeushof em Amesterdão, porque durante um passeio de kart o seu véu ficou entalado entre as rodas, havendo o perigo de ter sido asfixiada…
A muçulmana não sofreu nada, mas com base no argumento ‘o responsável do parque devia-a ter proibido de conduzir um kart por causa do véu’, processou o parque de diversões em € 11.000! No tribunal o Juiz não aceitou o argumento e além disso achou estranho a senhora querer reaver pelo menos os custos do processo - € 2.700 - quando este foi custeado graças a uma Fundação de Apoio Jurídico do Estado – Raad voor Rechtsbijstand!!!
Como diz o blogueiro BOILINGPOINTS “o parque ficou entre a espada e a parede. Se proibisse as muçulmanas com véu de andar de kart era acusado de racista e a coisa seria muito pior, como obviamente o parque está aberto a toda a gente é processado por deixar as pessoas andarem de kart como lhes apetece!” Nós diríamos, 'preso por ter cão e preso por…'. E finaliza da seguinte forma dirigindo-se à muçulmana: “Vai mas é andar de camelo, os camelos não têm eixo de tracção atrás.”
Não tenho a certeza se há alguma surata no Corão que prevê estas coisas, mas é um facto que na Austrália uma muçulmana teve menos sorte do que a sua irmâ em Amesterdão e foi mesmo estrangulada ao conduzir um kart de nikab!
Hafid Bouazza no artigo do Volkskrant pergunta-se “não devia ser o marido a proibi-la de andar de kart? Proibir é sempre o primeiro reflexo do Islão.” Para concluir: “O marido parece que estava presente, mas este, com um islâmico sentido de urgência, estava ocupadíssimo a cobrir-lhe de novo a cabeça.
Isto lembra-me imediatamente a escola de raparigas na Arábia Saudita onde as alunas morreram incendiadas porque a polícia de costumes não as deixou abandonar o dormitório? Elas não tinham o véu e além disso estavam em trajos menores. Os bombeiros não as podiam salvar nestes preparos! Mais uma vez o islamíssimo sentido de urgência…”
Censura no 5Dias (n+1)
Uma vez mais o 5Dias, fazendo justiça à condição de blogue comunista, recorreu à censura. Incapazes de lidar com a mais básica falta de razão, censuram. Aterrorizados com as fotografias que lhes mostram os lados mais desonestos, censuram. Um comunista precisa de censurar para poder conviver com a sua própria estupidez. Um comunista que não censure, que admita enfrentar a sua desonestidade intelectual, rapidamente deixa de ser comunista.
Obrigado, 5dias, convosco a blogosfera é mais divertida.
Desta vez o lápis azul atuou na caixa de comentários de mais um post nazi do Renato Teixeira, um comunista "al dente". Aqui fica o comentário censurado:
Obrigado, 5dias, convosco a blogosfera é mais divertida.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Racismo e Auto-Censura nos EUA
Nos EUA vai tomando dimensões políticas muito importantes a interferência política do Departamento de Justiça no sentido de minimizar um caso de intimidação racial à porta de um local de voto aquando das últimas eleições presidenciais americanas:
Um resumo bastante completo e atualizado das incidências judiciais subsequentes pode ser lido aqui.
O avolumar do caso e a tentativa de o ignorar nas principais correntes da comunicação social têm agora impacto mediático mais forte que o próprio acontecimento. Por exemplo, o “procurador dos leitores” do “Washington Post” (esquerda) questiona os motivos que levaram o jornal a censurar durante um ano e meio todas as notícias relacionadas com a interferência política do Departamento de Justiça no abafar da evolução judicial do caso.
Obama está politicamente fragilizado pela falha da retoma económica apesar da enormidade de fundos estatais lançados sobre a economia. Acontecimentos deste tipo contribuem para degradar um pouco mais a opinião dos americanos sobre a sua Administração.
Um resumo bastante completo e atualizado das incidências judiciais subsequentes pode ser lido aqui.
O avolumar do caso e a tentativa de o ignorar nas principais correntes da comunicação social têm agora impacto mediático mais forte que o próprio acontecimento. Por exemplo, o “procurador dos leitores” do “Washington Post” (esquerda) questiona os motivos que levaram o jornal a censurar durante um ano e meio todas as notícias relacionadas com a interferência política do Departamento de Justiça no abafar da evolução judicial do caso.
Obama está politicamente fragilizado pela falha da retoma económica apesar da enormidade de fundos estatais lançados sobre a economia. Acontecimentos deste tipo contribuem para degradar um pouco mais a opinião dos americanos sobre a sua Administração.
Um Clássico em versão de encantar esquerdistas
Com um agradecimento à Nausicaa, a nossa paulistana preferida.
domingo, 18 de julho de 2010
Insolências
Os "especuladores" tendem a tornar-se insolentes quando as sociedades gastadores têm a insolência de lhes pedir dinheiro emprestado para pagar o juro dos empréstimos anteriores vencidos e não devolvidos.
sábado, 17 de julho de 2010
Visto-me hoje de burka ou de mini-saia?
Há uma discussão interessantíssima no 5Dias sobre a inevitável burka que teve origem num artigo muito decente da senhora Mariana Canotilho de há dois dias: “A roupa e a vida das mulheres”. Apenas uma pequena observação, uma pena que o lado ‘chato’ do islão não tenha sido lá muito focado. Hoje o tema foi prolongado por Renato Teixeira, que na minha opinião dá à discussão um cariz um tanto ou quanto ‘fashion’ que não tinha inicialmente, para acabar com as habituais e fastidiosas recomendações acerca do racismo…
Renato Teixeira parece não perceber que este conflito nada tem a ver com a moda! Estas leis patéticas dos governos europeus são apenas uma tentativa desajeitada para resolver um problema civilizacional que na realidade actualmente é apenas causado por um grupo ligado a uma ideologia bem definida e disfarçada em religião – e só por ele…
Todos os outros grupos - veja-se por exemplo o comportamento dos portugueses em França ou ucranianos em Portugal – que não estão equipados com uma ideologia de conquista, chegaram, trabalharam, adaptaram-se, integraram-se ou foram-se embora. De qualquer forma não criaram (nem criam) situações em que seja necessário fazer um apelo à jurisprudência para salvar a democracia.
A partir da Brasileira no Chiado é muito fácil dizer, como o faz Renato Teixeira, que “a batalha terá que ser ao nível das consciências…” - confesso que soa muito bem mas não me diz grande coisa. Experimente-se dizer isso à família de Theo van Gogh: degolado como uma cabra em dias de festa muçulmano, depois de ter levado o filho de bicla à escola; ou aos intelectuais, políticos, jornalistas e desenhadores que por essa Europa fora têm que ser (fisicamente) protegidos de dia e de noite pelo Estado! Assim como os dissidentes: Ayaan Hirsi Ali, Wafa Sultan, Salman Rushdie…
A certa altura Renato Teixeira faz a obrigatória alusão ao racismo: ”importa não esquecer que na penumbra deste debate, está a agenda que motiva o poder político ao proibir o uso de véu em França.” Em França isto é em parte verdade, mas infelizmente não pode ser de outra maneira, a sombra de Le Pen é quem obriga o poder político a tomar medidas, mesmo que frouxas, desajeitadas e por vezes contraditórias.
Mal qual seria a alternativa?
Se os franceses contassem só com a direita politicamente correcta ou com a esquerda multiculti para defender as suas liberdades estavam bem tramados… A esquerda, que é quem normalmente deveria tomar a iniciativa nesta luta emancipadora pelas liberdades individuais balda-se, quando não colabora abertamente com o islamo-fascismo!!!
Bom, não quero ser pessimista. Também há gente de esquerda na Europa que já abriu os olhos e tem acerca desta problemática uma postura decente: como por exemplo Oriana Fallaci na Itália, com o seu corajoso livro A Raiva e o Orgulho; Paul Scheffer na Holanda (intelectual de esquerda ligado ao partido trabalhista e Prof. catedrático na Universidade de Amesterdão), que em 2000 escreveu o famoso panfleto O Drama Multicultural, e em França temos as pessoas ligadas ao movimento Riposte Laïque.
Mas mesmo no nosso pacato jardim à beira-mar plantado, onde normalmente tudo acontece 50 anos depois e onde o islão por enquanto vai demonstrando um ‘low profile’ que se adapta perfeitamente aos nossos brandos costumes, o conhecido esquerdista Daniel Oliveira antecipou-se corajosamente no tempo e afirmou há tempos no Arrastão o seguinte:
“Há uma parte da esquerda que passou para o lado de lá e nem sabe. Apoia o capitalismo sem democracia chinês, a cleptomania dos milionários de Angola, o capitalismo mafioso e nacionalista da Rússia, a monarquia coreana e a teocracia de extrema-direita no Irão. E acham que isto é tudo normal para pessoas de esquerda.”
Renato Teixeira parece não perceber que este conflito nada tem a ver com a moda! Estas leis patéticas dos governos europeus são apenas uma tentativa desajeitada para resolver um problema civilizacional que na realidade actualmente é apenas causado por um grupo ligado a uma ideologia bem definida e disfarçada em religião – e só por ele…
Todos os outros grupos - veja-se por exemplo o comportamento dos portugueses em França ou ucranianos em Portugal – que não estão equipados com uma ideologia de conquista, chegaram, trabalharam, adaptaram-se, integraram-se ou foram-se embora. De qualquer forma não criaram (nem criam) situações em que seja necessário fazer um apelo à jurisprudência para salvar a democracia.
A partir da Brasileira no Chiado é muito fácil dizer, como o faz Renato Teixeira, que “a batalha terá que ser ao nível das consciências…” - confesso que soa muito bem mas não me diz grande coisa. Experimente-se dizer isso à família de Theo van Gogh: degolado como uma cabra em dias de festa muçulmano, depois de ter levado o filho de bicla à escola; ou aos intelectuais, políticos, jornalistas e desenhadores que por essa Europa fora têm que ser (fisicamente) protegidos de dia e de noite pelo Estado! Assim como os dissidentes: Ayaan Hirsi Ali, Wafa Sultan, Salman Rushdie…
A certa altura Renato Teixeira faz a obrigatória alusão ao racismo: ”importa não esquecer que na penumbra deste debate, está a agenda que motiva o poder político ao proibir o uso de véu em França.” Em França isto é em parte verdade, mas infelizmente não pode ser de outra maneira, a sombra de Le Pen é quem obriga o poder político a tomar medidas, mesmo que frouxas, desajeitadas e por vezes contraditórias.
Mal qual seria a alternativa?
Se os franceses contassem só com a direita politicamente correcta ou com a esquerda multiculti para defender as suas liberdades estavam bem tramados… A esquerda, que é quem normalmente deveria tomar a iniciativa nesta luta emancipadora pelas liberdades individuais balda-se, quando não colabora abertamente com o islamo-fascismo!!!
Bom, não quero ser pessimista. Também há gente de esquerda na Europa que já abriu os olhos e tem acerca desta problemática uma postura decente: como por exemplo Oriana Fallaci na Itália, com o seu corajoso livro A Raiva e o Orgulho; Paul Scheffer na Holanda (intelectual de esquerda ligado ao partido trabalhista e Prof. catedrático na Universidade de Amesterdão), que em 2000 escreveu o famoso panfleto O Drama Multicultural, e em França temos as pessoas ligadas ao movimento Riposte Laïque.
Mas mesmo no nosso pacato jardim à beira-mar plantado, onde normalmente tudo acontece 50 anos depois e onde o islão por enquanto vai demonstrando um ‘low profile’ que se adapta perfeitamente aos nossos brandos costumes, o conhecido esquerdista Daniel Oliveira antecipou-se corajosamente no tempo e afirmou há tempos no Arrastão o seguinte:
“Há uma parte da esquerda que passou para o lado de lá e nem sabe. Apoia o capitalismo sem democracia chinês, a cleptomania dos milionários de Angola, o capitalismo mafioso e nacionalista da Rússia, a monarquia coreana e a teocracia de extrema-direita no Irão. E acham que isto é tudo normal para pessoas de esquerda.”
Do estado-terrorista e do terrorismo de estado
Cuba: a terra dos "perfeitos sistemas de saúde e educação" no último(?) dos Gulags.
Não há estado de direito.
Preso por roubar uma galinha.
27 anos por roubar um leitão.
Uma enormidade de anos por um saco de papa (farinha?) {correcção - batatas, esclarece Carmo da Rosa em comentário}.
11 milhões de cubanos presos na ilha.
A luta não só pela libertação de um único preso como da libertação de Cuba.
Por delito de opinião condenam-se pessoas a 20 anos de prisão a 300Km de casa.
Por crime comuns, tal como nos Estados Unidos, pessoas são em Cuba executadas mas por julgamentos de qualidade duvidosa.
Ratos e excrementos em cela sem água ...
Prisões de alta segurança na ilha-prisão de alta segurança.
Em 2008 a Comunidade Europeia aligeirou a pressão sobre Cuba na espectativa de um alívio da repressão e o que aconteceu foi o contrário.
A impossibilidade de sair da ilha sem autorização do estado.
Não há estado de direito.
Preso por roubar uma galinha.
27 anos por roubar um leitão.
Uma enormidade de anos por um saco de papa (farinha?) {correcção - batatas, esclarece Carmo da Rosa em comentário}.
11 milhões de cubanos presos na ilha.
A luta não só pela libertação de um único preso como da libertação de Cuba.
Por delito de opinião condenam-se pessoas a 20 anos de prisão a 300Km de casa.
Por crime comuns, tal como nos Estados Unidos, pessoas são em Cuba executadas mas por julgamentos de qualidade duvidosa.
Ratos e excrementos em cela sem água ...
Prisões de alta segurança na ilha-prisão de alta segurança.
Em 2008 a Comunidade Europeia aligeirou a pressão sobre Cuba na espectativa de um alívio da repressão e o que aconteceu foi o contrário.
A impossibilidade de sair da ilha sem autorização do estado.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Respiração boca-a-boca à capacidade de encaixe
Para que entre o post anterior e o seguinte os esquerdalhos não percam a compostura, parece-me adequada a proposta de Nausícaa:
Do regime que tem os mais "maravilhosos" sistemas de saúde e educação(1).
Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...
Caríssimo Fiel Inimigo,
É deste senhor Olavo de Carvalho a tese de que só se combate eficaz e eficientemente o socialismo no campo da psicologia, e não no campo político, ideológico, pois, após três décadas de estudos, concluiu que não há um sistema que sustente uma ideologia, mas pura confusão mental. Daí a estratégia de desmascará-los como mentirosos compulsivos que são.
No blog Notalatina é possível saber-se as últimas notícas da farsa da prisão desse opositor venezuelano, Peña Esclusa.
Eu recomendo também os 43 minutos de entrevista com os cubanos que chegaram esta semana em Madri, especialmente nos 35 minutos em diante. Esse é o verdadeiro desgoverno cubano, e não a propaganda maravilhosa de seus sistemas de saúde e educação.
Obrigado, Nausícaa.
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(1) Neste caso são mesmo os sistemas e não os regimes.
Do sistema que é sistematicamente tomado por regimes destes
O socialismo é, de facto, um sistema espectacular. É o único sistema que entrega a cada cidadão a total e absoluta liberdade ... excepto nos casos em que o sistema desagua em regimes de facínoras capazes de aplicar a mais abjecta repressão que sistematicamente desagua na miséria e na fome. Mas, claro tudo isso é culpa de Bussssssh, o sulfuroso gerador de acorrentados que deixa Ana Gomes possessa. Só uma alma daninha como a de Bussssssssh seria capaz de fazer descambar todos os exemplos do fulguroso sistema socialista em regimes fascistas de ditaduras totalitárias e assassinas ... a não ser que se trate de mais uma manobra para desentupir o pensamento.
Ministério da "Educação" -> Katrina -> Ministério do Ensino
Dessa coisa horrrrrrrrrorosa que a globalização inventou: a concorrência. E dessa coisa horrrrrrrorosa, que urge regulamentar: a livre escolha.
E dessa coisa absolutamente inaceitável e sinal de falta de multicultiralismo que é a mania de não compreender que a vida caótica que um aluno tem que continuar a ser caótica dentro da escola. Trata-se, evidentemente, de falta de capacidade em compreender a diferença. O kaos ("tá-se bem") é uma coisa gira, criativa, pós moderna.
Não se pode encomendar um Katrina para o Ministério da "Educação"? Que tal pôr aquela gente toda a fazer segurança em bairros sociais e abrir, ao lado, o Ministério do Ensino?
Que tal começar por não deixar entrar na escola quem não levar uma bata? Depois já não se pode mostrar que só se usa coisas de marca? Ah... pois... culturalmente inaceitável. Pois.
E dessa coisa absolutamente inaceitável e sinal de falta de multicultiralismo que é a mania de não compreender que a vida caótica que um aluno tem que continuar a ser caótica dentro da escola. Trata-se, evidentemente, de falta de capacidade em compreender a diferença. O kaos ("tá-se bem") é uma coisa gira, criativa, pós moderna.
Não se pode encomendar um Katrina para o Ministério da "Educação"? Que tal pôr aquela gente toda a fazer segurança em bairros sociais e abrir, ao lado, o Ministério do Ensino?
Que tal começar por não deixar entrar na escola quem não levar uma bata? Depois já não se pode mostrar que só se usa coisas de marca? Ah... pois... culturalmente inaceitável. Pois.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
De centralidade em centralidade ...
... temos a maior colecção de elefantes brancos dom mundo não socialista (incluindo aqueles que ainda aos trambolhões, estão de ressaca dele).
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Daqueles que se tentam libertar da lei da morte
Da terra do leite e do mel ... (colocar aqui som de violinos) ...
Da terra do leite e do mel, da ilha arduamente defendida pelos lutadores anti-fascistas do antes do 25 de Abril, são libertados e exilados para Espanha uns quantos prisioneiros políticos.
Péra aí. Prisioneiros políticos? Exilados? Nã. Deve ser engano. Deve ser coisa de Busssssh.
Péra aí. Prisioneiros políticos? Exilados? Nã. Deve ser engano. Deve ser coisa de Busssssh.
Onanismo Eurocrático
O programa da presidência belga do Conselho Europeu, em que tropecei recentemente, é daquelas peças de prosa medonha escrita em europolitiquês demonstrativas do grau de perfeição que a eurocracia atingiu no que respeita ao débito em papel de objetivos e propósito e princípios euro-eloquentes, em que a aderência à realidade ou a exequibilidade tem a probabilidade de um bilhete de lotaria.
É interessante a análise da frequência de algumas palavras em menos de 50 páginas A4; então:
- "Implement" (e derivados): 54
- "Lisbon Treaty" – 25
- "Programme" (e derivados, sem contar com títulos) - 25
- "Climate Chabge" – 12
- "Green" (do jargão eco-trêtico) – 11
- "Europe 2020 Strategy" (versão e vinte anos de um programa semestral) - 11
Mas entre tanto “implement” e “Lisbon Treaty”, quantas vezes aparece a palavra democracia? A palavra “democracy” (ou qualquer outra derivada de democracia) aparece apenas 1 (uma) vez. Mas tranquilizem-se os mais euro-crentes, a palavra é usada numa referência a países “frágeis”; a "democracia" não está nos "programmes" da UE.
Assim se implementa e programa e estabelece na URSE. do Tratado de Lisboa.
Por fim, deixo-vos um extrato do programa demonstrativo do onanismo político europeu:
Por fim, deixo-vos um extrato do programa demonstrativo do onanismo político europeu:
“On the basis of the Commission communication concerning the plan for research and innovation, the Belgian Presidency will favour an integrated approach covering multiple facets of innovation – technological, non-technological, and social – which promote its distribution throughout the economic fabric and which respond to the current challenges and the needs of businesses, particularly SMEs.
In the context of the knowledge triangle, the role of clusters and the relationship between research centres, training and business will be examined. In light of the development of the 8th Framework Programme, under the Belgian Presidency, the Council will conduct work relating to the simplification of administrative procedures and financial controls from the 7th Framework Programme for Research and Development.”
Nota: Atualmente a Bélgica tem um governo de gestão já que os belgas não se entendem quanto à formação de um governo nacional (na perspetiva dos valões) ou supra-nacional (na perspetiva dos flamengos). O facto de o governo belga não governar o seu próprio país e ir presidir ao Conselho europeu não debilita em nada a sua capacidade de exercer tal presidência. Bem vistas as coisas é a inversa que é verdadeira. Na verdade trata-se de gente habituada a dizer que vai fazer coisas que eles próprios não estão interessados em saber se vão ser feitas, até porque essa é a melhor maneira dizerem que fazem muita falta.
Da gente que se inspira no Le Monde Diplomatique
Enquanto Pacheco Pereira lhes dá nos cornos, Gerónimo de Sousa vem reclamar por mais investimento público para "reanimar" a economia.
Nesta cena da PT veio mais uma vez ao de cima a paupérrima vulgata que passa por ideologia no PS. Ele é alimentada por várias fontes: Mário Soares, o principal esquerdista do PS, José Sócrates, o principal bipolar do PS, Santos Silva, o principal propagandista do PS e o azorrague dos seus inimigos da “direita”. Todos têm andado nos últimos dias a repetir uma espécie de versão ideológica sobre a crise que atravessamos, cá dentro e lá fora. Na verdade, esta vulgata já dura há muito mais tempo, e não é “dos últimos dias”, mas o facto de estarem a repeti-la em Julho de 2010, dá-lhe um tom particularmente irrealista, isolado da realidade, e, no sentido não clínico da palavra, autista, assim como, no sentido surrealista da palavra, absurdo. Absurdo em tudo: primeiro, como análise é um puro discuso propagandista; segundo, como ideologia, mesmo à esquerda, é grosseiro e primitivo; terceiro, como prática, não existe.
Em que é que consiste a “narrativa” dessa vulgata: nos últimos quarenta anos,com altos e baixos, mas coincidindo com o ciclo Thatcher – Reagan – Bush pai e acima de tudo o tenebroso Bush filho, o mundo foi governado por “neo-liberais”, gente que construiu uma “economia de especulação financeira”, assente em variedades globais de sistemas como o da D. Branca, esse prócere do “neo-liberalismo” caseiro. Abandonou-se a “economia real” e caminhou-se para uma “economia de casino”, desregulando tudo, reduzindo o estado a um malfeitor envergonhado, pisando as “políticas sociais”, e criando uma “bolha” que o Nouvel Observateur e o Le Monde Diplomatique (se existisse) já dizia há quarenta anos que ia rebentar. Rebentou e dos criminosos “neo-liberais” apenas o senhor Madoff foi parar à cadeia, deixando o mundo em pantanas. Tão em pantanas que nem Santo Obama ainda recuperou, nem a Santa União Europeia se recompôs, porque, com excepção dos socialistas, é governada por gente que ainda vem dos tempos do Madoff, como a senhora Merkel.
O que é que há a fazer? Os socialistas sabem muito bem: mais investimento público, mais Keynes, mais Marx, um estado com maior presença na economia, aperto na regulação, confisco dos ricos que andaram a “empochar” à Madoff (esta parte Louçã faz melhor) e defesa intransigente do “estado social”. Pois, pois. Se não fosse um insulto à história da Carochinha, esta fábula mereceria um prémio.A PRÁTICA DOS SOCIALISTAS
O problema é que , para além da fábula, há a realidade, a prática, aquilo que os marxistas aprendiam como sendo o “critério de verdade na teoria do conhecimento do materialismo dialéctico”. A parte prática, executada por Sócrates – Teixeira dos Santos, martelada contra os infièis por Santos e Silva e apoiada ainda mais à esquerda por Soares, é a que mostra o absurdo a que chegou a vulgata, porque enchendo a boca com o “estado social”, propõe-se salva-lo exactamente com a medicina dos “neo-liberais”, ou seja com medidas cuja lógica é a que é exorcisada pelo discurso ideológico. Parece confuso? É confuso e intelectualmente muito pobre, mas é o que a casa socialista hoje gasta.
Claro que na prática, a vulgata tem os seus custos. Ela funciona como uma resistência, como os maus condutores resistem à passagem dos electrões: gera enormes desperdícios, atrasa tudo e produz uma enorme quantidade de calor inútil que se dissipa no ar. É o que hoje o PS parece: faz a política que diz abominar, e retira-lhe muita da eficácia, porque a faz sempre com má fé, atrasado, mal, com desperdício e mais caro.
Se o mundo fosse como na fábula ideológica acima contada, os socialistas deveriam estar a fazer exactamente o contrário daquilo que fazem: a avançar com as grandes obras públicas em nome de Keynes, a não mexer em salários, nem reformas, a aumentar as regalias sociais, a fortalecer o estado nacionalizando e a apertar o pescoço do BES. Pois, pois.
Isso teria sido muito bonito, se pudéssemos continuar a viver de dinheiro emprestado que cada vez menos temos capacidade de pagar, e que cada vez menos gente nos empresta. E como não há dinheiro, não há vícios nem socialismo. Podemos apenas vociferar contra os “especuladores” e essa tenebrosa conspiração internacional que “de lá de fora” nos quer tirar o euro e abater a Europa, para além de destruir a gloriosa obra de José Sócrates, tão perfeita, tão perfeita que levou a nossa dívida aos píncaros e o nosso défice ao clímax. A culpa de facto é do Madoff, o socialismo pode continuar intangível na sua perfeição moral e política a cavar a sepultura da esperança dos portugueses em viverem um pouco melhor, só um pouco melhor.
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