It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
Do negacionismo anedótico
O aquecimento global está aí. Toda a gente sabe todos os cientistas estão de acordo.
A ONU prepara-se para decapitar todos os que o neguem, as cimeiras de justiceiros da natureza sucedem-se, Al Gore ganhou um Prémio Nobel pela militância no desmascaramento dos que tentam negar que, como ele diz, as águas do mar subirão no futuro próximo 6 metros. É tal a certeza que assim será que ele próprio comprou uma casa a escassos centímetros da maré cheia para, brevemente, se fazer filmar com água pelos tomates.
A coisa começou há uns anos e David Evans foi um dos que desenvolveu os métodos de análise que provaram a existência, como habitante do planeta Terra, de um bicho capaz de torrar não só toda a vida como até as almas penadas que pelo outro mundo deambulam.
David Evans, entretanto, certamente em resultado do esquentamento dos neurónios, veio dar o dito por não dito. Enfim, mais uma prova de que tudo se precipita no sentido do magma. E quem tiver dúvidas que atente este outro mais recente caso de um outro desmascarador das conveniências alheias que acaba de ser acometido do mesmo mal: a evaporação da razão provocada pelo aquecimento global.
Militemos pois, mais e mais abnegadamente. O nosso papel como salvadores do mundo é agora mais relevante que nunca .
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
5 comentários:
Sinceramente não sei se há ou não aquecimento global – precisava de conhecer os argumentos de ambas as partes para poder comparar - mas como agora faz aqui um calor desgraçado, vou beber uma cervejinha (Grolsch Kanon) de 11,6% de álcool… À saúde!
Estou de acordo que o dogma ecológico/ambientalista é um dos maiores embustes dos novos tempos. No entanto, não é por acaso que se levanta pela voz de inúmeros líderes do mundo dito civilizado. Mais à direita ou mais à esquerda, é um dogma que permite que este mundo dito civilizado, onde vive vinte por cento da população, continue a consumir sessenta por cento da energia do planeta e possa no futuro vir a consumir mais, para uma população percentualmente inferior. Vive-se bem, aqui. Os porcos são os outros, os indianos, os chineses, os africanos. Nós aqui somos todos amigos do ambiente… mas é uma anedota, de facto. Aí estamos de acordo. O que me preocupa um pouco, devo confessar.
Ninja das Caldas (aka Aac.)
"Mais à direita ou mais à esquerda, é um dogma que permite que este mundo dito civilizado, onde vive vinte por cento da população, continue a consumir sessenta por cento da energia do planeta e possa no futuro vir a consumir mais, para uma população percentualmente inferior"
Experimente assim:
... permite que haja um mundo onde idiotas defendem sociedades tendencialmente incivilizadas, onde vive oitenta por cento da população, seja incapaz de consumir mais quarenta por cento da energia do planeta e possa no futuro vir a consumir ainda menos, para uma população percentualmente superior.
... enfim, locais onde para se poder morrer mais e cada vez mais cedo se tem que nascer cada vez mais.
Ninja das Caldas disse: ”No entanto, não é por acaso que se levanta pela voz de inúmeros líderes do mundo dito civilizado.”
Ninja, só percebi a primeira frase “estou de acordo….", depois não percebi mais nada! Levanta-se pela voz o quê precisamente? Há ou não há um mundo civilizado? Ou então diz-se – e quem é que diz – que é civilizado mas não é… Mas se você acha que não é civilizado, não seria interessante para a discussão saber porque razão?
Vive-se bem aqui!
Aqui aonde? Em Portugal, na Europa, no mundo ocidental?
Mais uma discussão interessante que se perde por excesso de 'posts'!!!
O Ninja, em vez de responder às minhas perguntas simples de claras, já perdeu a concentração e anda por aí emaranhado em novas batalhas campais…
Tenho quase a certeza que esta malta não é capaz – não foi ensinada em idade escolar – de assistir a um concerto ou uma palestra do princípio ao fim sem bocejar constantemente, atender o télélé, coçar os tomates e assoprar numa vuvuzela…
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