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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SQUASH





Porque razão gosto muito de jogar squash?   

Porque acelera o aquecimento global. E é o que vou mesmo fazer dentro de uma hora. Aquecer...
  
Quem quiser saber mais sobre este desporto, pode carregar aqui ou fazer perguntas – mas por favor, não me venham com racismo, socialismo, islamofobismo, e mais coisas terminadas em ismo.

18 comentários:

RioD'oiro disse...

(Tem que ser baixinho para a minha mulher não ouvir) ... eu sqwashava umas quantas.

Sorge disse...

tem de ter cuidado para não aquecer muito porque os bombeiros estão na falência.

Carmo da Rosa disse...

Rio: ”Tem que ser baixinho para a minha mulher não ouvir”

Porquê baixinho? Estas coisas discutem-se. As mulheres são seres racionais. E, visto através da perspectiva da sua mulher, é até bastante positivo que você ainda esteja em condições físicas de ‘sqwashar umas quantas’. Eu já me contentava só com uma…

Sorginho,

Até há bem pouco tempo tinha uma excelente parceira para jogar quando estava em Portugal. Era só telefonar e uma senhora inglesa com idade respeitável (podia ser a mãe destas duas raparigas), mas excelente jogadora, aparecia quase imediatamente no Clube das Olaias. Mas infelizmente a senhora regressou à Albion…

Você sabe jogar? Mesmo que não seja uma gaja muito boa, como as que vemos no vídeo, não me importo, o que quero é jogar uma horita de vez em quando…

Sorge disse...

Na minha bela juventude, infelizmente bem mais distante do que o meu caro parece imaginar, fui tenista profissional. La dolce vita… Continua a ser o desporto que mais me entusiasma praticar, excluindo naturalmente sqwashar o sexo oposto, pegando ali nas palavras do RD. Sempre tive curiosidade pela dinâmica do squash de ginásio mas na realidade nunca o experimentei. Isso das Olaias é para os lados de Lisboa?

RioD'oiro disse...

CdR,

"E, visto através da perspectiva da sua mulher, é até bastante positivo que você ainda esteja em condições físicas de ‘sqwashar umas quantas’."

Nem uma transplantação de corpo e alma me salvaria.

RioD'oiro disse...

Sorge.

"fui tenista profissional."

Muito bem.

A propósito, em tempos fiz um trabalho de recolha de imagem numa cidade alentejana. Parte da recolha incidia no desporto mas as luminárias da câmara local mandaram-me retirar as imagens de putos (6-10 anos) a treinar ténis por ser uma coisa "elitista".

Eu não gosto de ténis mas apenas porque não gosto. Gosto mais de ping-pong.

Em Lisboa a antiga zona da Pixeleira chama-se agora Olaias, como a Porcalhota (Zona da Buraca que, suponho, pertence a Amadora)) se chama Alferagide (também camada de Alferragide).

A Buraca continua a ser Buraca.

Carmo da Rosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carmo da Rosa disse...

Sorge: ”….fui tenista profissional. La dolce vita……”

Sorge,

Você, além de usar computador e internet, uma coisa assim muito pentagónica, pelos vistos também abraça todas as benesses do capitalismo, tudo lhe serve para fazer dinheiro! E bem haja. Por outro lado, não perde uma oportunidade para descascar em tudo o que lhe cheira a capitalismo!

Mas esta atitude é tão comum nos dias que correm, que nem me atrevo a dizer que se trata de esquizofrenia. É talvez uma pose de que o esquerdista moderno e cosmopolita se serve para squashar o sexo oposto (as jovens militantes comunistas bem boas da classe-média alta que anualmente visitam a Festa do Avante). Se é o seu caso, faz muito bem. Eu faria o mesmo, até veria nisso uma forma sublimada da luta de classes…

A não ser que o dinheiro dos prémios que ganhava nos torneios de ténis fosse direitinho para a conta do doutor Álvaro Cunhal? Mas se for este o caso, tenho dificuldade em perceber o que quer dizer com ‘La dolce vita’? Porque ler o Avante ao luar na companhia da Odete Santos a suar marxismo-leninismo por todos os orifícios, não é a minha ideia de ‘Dolce Vita’ .

P.S. Um profissional de ténis pode rapidamente aprender a jogar squash – o Federer, por exemplo, é um excelente jogador de squash. Por falar em ténis, aproveito para lhe perguntar como é que se diz em português: backhand, forehand e dropshot? (‘lob’ já vi traduzido por ‘chapéu’)

As Olaias é um bairro de Lisboa entre o Areeiro e Moscavide.

Carmo da Rosa disse...

RioD’oiro: ”Nem uma transplantação de corpo e alma me salvaria.”

Isso é modéstia sua. Não sei onde é que arranja energia para publicar 4-5 posts por dia! (Eu, nem com pílulas azuis arranjo energia para apenas ler tudo com a devida atenção).

Sorge disse...

Já o outro dizia que só os burros é que não mudam. O problema do capitalismo não tem a ver com o desenvolvimentos das forças produtivas, coisa que faz muito bem, como é evidente. É tudo o resto: a exploração crescente, a concentração económica e o rasto cada vez mais alastrado de pobreza e miséria; ainda na sua fase mais desenvolvida o controlo e dominação dos recursos económicos, naturais e energéticos à escala mundial, a guerra de destruição ou ocupação, a destruição da democracia política por sobreposição de interesses e gerência das oligarquias e demais poderes insondáveis à opinião e ao voto. Etc etc etc…

Mas devo dizer-lhe que fico um pouco desiludido consigo porque fez aí um post a pedir intervalo dos ismos, respeitei essa vontade e afinal cedeu novamente a essa conversa… Pensei-o mais fibroso. Ali o RD entende-se, respira socialismo, é um trauma, há que respeitar, agora você… tss… tss…
Sabe que não sou daqueles que se envergonha com a utilização das velhas e novas tecnologias desenvolvidas segundo o modo de produção capitalista ou então, mais comum ainda, desenvolvidas pela investigação científica com dinheiros públicos e depois apropriadas para patacos. De uma forma ou de outra dou-lhes um uso bem extraordinário e intenso, e algo inevitável porque acontece que sou assalariado nessa área.
Agora não posso mentir-lhe, só descansarei no dia em que vir este modo de produção destruído, ou morrerei tentando. De uma forma ou de outra, esta vida são dois dias e não há luta que não valha a pena sem os pequenos prazeres.

Quanto ao tenis, olhe, uma pessoa tem de viver de qualquer coisa, não é verdade, de preferência de trabalho e dedicação honestas? Tinha um dom para essa treta. Só não tinha cotovelo à altura.
Iniciei a minha aprendizagem de tenis na Alemanha Democrática, veja lá. Não sei se serei a pessoa mais indicada para lhe traduzir o que me pediu, a minha escolaridade não é muito elevada, no entanto o meu treinador distinguia as pancadas entre: frontal, puxada a trás, uma ou duas mãos, e o amorti. Não posso ajudá-lo mais que isso.

RioD'oiro disse...

CdR:

"Não sei onde é que arranja energia"

Toco guitarra, os dedos trabalham depressa,mas, por enquanto, apenas os gasto no teclado e na guitarra (para além de limpar um ou outro macaco do nariz).

RioD'oiro disse...

Sorge:

"O problema do capitalismo"

É giro ver gente que defende um sistema que sistematicamente claudica deixando milhões de cadáveres no terreno perorar sobre os "problemas" do sistema que tem que lhes apanhar os cacos, que os alimentar e aturar.

Sorge disse...

E de vez em quando também os gaseiam, como na América Latina, não é verdade? Mas depois pedem desculpa e está tudo bem. Deixe-se de choramingar que lhe fica mal. Digo-lhe já que por respeito ao Cdr não entro em mais paleio deste género aqui neste post.

RioD'oiro disse...

Gasear, gasear, assim de repente os mais significativos exemplos que conheço são os dos Nazis (nacionais socialistas) e os gazes gelados da sibéria que 'apenas' congelavam.

Há ainda o caso dos gajos que morrerem por falta de "produto", o caso do DDT. Morreram milhões de pessoas indefesas perante a malária porque uma corja de imbecis achava que o DDT fazia mal a não sei quê. O DDT foi re-introduzido em 2006, sem ondas de maior, e ninguém foi despachado ao TPI.

Sorge disse...

Já ouvi esse comentários acerca do Federer. As técnicas não me parecem distintas. Quando falo de dinâmica refiro-me ao posicionamento dos adversários na mesma zona de jogo. É a grande curiosidade que tenho acerca do Squash. Acredito que tenha a mesma exigência, ou ainda superior, de equilíbrio entre inteligência de jogo e desgaste. Confesso que são os jogos que mais me agradam. Aliás, como alguns desportos de contacto.

Carmo da Rosa disse...

Sorge: ”O problema do capitalismo não tem a ver com o desenvolvimentos das forças produtivas, coisa que faz muito bem, como é evidente. É tudo o resto:….”

Caro Sorge, eu estou absolutamente de acordo com este seu discurso, até tomei a liberdade de utilizar frases inteiras suas (devidamente assinaladas a negrito), mas há aqui um pequeno engano, um detalhe sem importância: onde você queria dizer “socialismo”, escreveu por inadvertência “capitalismo”.

Recapitulemos:

O problema do socialismo tem TAMBÉM a ver com o desenvolvimento das forças produtivas, coisa que faz muito mal, como é evidente em todas as experiências socialistas. E a prova é que depois da morte do Grande Timoneiro, o Partido Comunista Chinês, para desenvolver as forças produtivas, o único método que encontrou foi passar rapidamente de socialismo a capitalismo (selvagem, ‘we can’t win them all’).

Mas sob o rigoroso controlo do politburo, que é para não alterar em nada a exploração crescente dos pobres trabalhadores chineses. Que produzem três vezes mais do que os seus colegas em Portugal, ganham menos de metade e não podem fazer greve. A concentração económica continua nas mãos do Partido, o que faz com que haja uma clivagem cada vez maior entre milionários (as oligarquias de funcionários do Partido) e o resto da população rural que vive na pobreza e na miséria.

A destruição da democracia política por sobreposição de interesses nunca foi feita: nem na China, nem na Rússia, nem na Coreia, nem em Cuba, é verdade. Porque democracia era inexistente – dificilmente se pode destruir algo que NÃO EXISTE.

Resumindo.

Quer queiramos ou não, onde de longe se vive melhor neste mundo, e onde os trabalhadores ganham mais, têm melhor qualidade de vida, protecção social e direito de fazer greve quando lhes dá na real gana, é precisamente e somente nos países capitalistas. O resto, é conversa de gente que nunca trabalhou…

Continua……

Carmo da Rosa disse...

Sorge: ” fico um pouco desiludido consigo porque fez aí um post a pedir intervalo dos ismos, respeitei essa vontade e afinal cedeu novamente a essa conversa…

Tem toda a razão, mas a sua esquizofrenia galopante intrigou-me e não resisti a fazer-lhe algumas perguntas - inocentes diga-se de passagem, nada de muito ideológico.

Sorge: ” não sou daqueles que se envergonha com a utilização das velhas e novas tecnologias desenvolvidas segundo o modo de produção capitalista

Compreendo, mas também não é preciso cuspir constantemente na mão de quem nos dá de comer! Não é preciso envergonhar-se, o que talvez não fosse má ideia, e não lhe ficava nada mal, era começar a envergonhar-se publicamente acerca dos Gulags, dos killing Fields e das Psykuchas. Por outro lado, se o fizesse, iria ter mais dificuldade no contacto com as raparigas durante a Festa do Avante! Bom, desenrasque-se como puder…

Sorge: ” Tecnologias desenvolvidas pela investigação científica com dinheiros públicos e depois apropriadas para patacos.

Mas você ainda não se deu conta (a permanência na DDR faz destas coisas!) que “os dinheiros públicos”, antes de serem públicos, foram ganhos e passados a patacos por privados?

Sorge: ” Agora não posso mentir-lhe, só descansarei no dia em que vir este modo de produção destruído….

Mas porque carga de água é que você quer destruir um modo de produção que funciona bem, para o substituir por outro, que é a desgraça que se sabe? Se no seu novo modo de produção ao menos houvesse liberdade, gajas boas, squash de borla e internet livre ainda se comia, mas nem isso! Porque não apenas melhorar, com pequenas alterações, este modo de produção?

Sorge: ” Tinha um dom para essa treta. Só não tinha cotovelo à altura.….

Não percebo!

Sorge: ”Iniciei a minha aprendizagem de tenis na Alemanha Democrática, veja lá..

Estranho! Eles eram bons em tudo (desportos) menos em ténis! De qualquer forma obrigado pela ajuda. E não seja tão modesto sobre a sua escolaridade: como diz o Pat Condell (o meu guru) ‘não tenho escolaridade formal, por isso é que sei ler e escrever”. E você pelo menos escrever sabe. Ler não sei porque não estou ao seu lado para controlar…

Carmo da Rosa disse...

Sorge: ”As técnicas não me parecem distintas.”

De maneira nenhuma. O manejar da raquete é apenas ligeiramente diferente devido ao peso da mesma e ao tamanho da bola. O braço no squash não necessita de movimentos tão largos e pronunciados como no ténis. Aliás, este pormenor revela imediatamente que se trata de uma jogador de ténis a jogar squash. Normalmente os jogadores de badmington conseguem adaptar-se e aprender squash ainda mais depressa que os jogadores de ténis.

Uma grande diferença entre ténis e squash é o serviço, que no ténis é importantíssimo e no squash, sobretudo a alto nível, só serve mesmo para repor a bola em jogo. Um ACE em squash só acontece entre nabos… Outra diferença importante, é o facto dos muros laterais manterem – mesmo uma bola mal direccionada, que em ténis sairia fora das linhas - as bolas dentro do recinto (court!, pista!, quadra!), o que faz com que as trocas de bola durem muito mais tempo que no ténis - jogo de desgaste como você diz (Isto a alto nível claro).

Sorge: ”Confesso que são os jogos que mais me agradam.”

Eu confesso o mesmo. Para jogar, prefiro o squash. Recolher as bolas de ténis é uma pincelada, e actualmente já não há escravos à volta do recinto para apanhar as bolas – culpa sua, com essas modernices de socialismos e democracia!). Mas para ver o ténis é um jogo fantástico. Apenas superado pelo futebol, mas só quando joga o Messi.

Creio que já o disse aqui algures: O paraíso não é um local no céu que os padres tanto apregoam. É acordar de manhã, não ter que trabalhar nesse dia, ter pão fresco em casa ou uma boa padaria perto e o Rolland Garros em directo na TV enquanto tomamos o pequeno almoço…

Melhor que sexo. Pelo menos o prazer dura mais tempo…