El Baradei, o Director da Agência Internacional para a Energia Atómica (AEIA) acaba de lançar para o tabuleiro da decisão, um poderoso incentivo à opção de atacar o Irão: a garantia de que se demite se isso acontecer!
Assim, desde que El Baradei cumpra a sua palavra, um ataque às instalações nucleares do Irão e aos seus sistemas de lançamento de mísseis balisticos, matará dois coelhos de uma cajadada: atrasará durante anos as megalomanias nucleares dos aiatolas e eliminará da AEIA um homem que ao longo dos últimos anos, tem sistematicamete desculpado e coberto os países islâmicos que se procuram dotar de armas nucleares.
Os argumentos do Sr Mohamed são de uma lógica implacavelmente ilógica: garante que o Ocidente não pode agir para prevenir um holocausto anunciado, porque essa acção pode levar o Irão a cometer o holocausto anunciado; afirma que se o Ocidente atacar o Irão por estar a tentar fabricar armas nucleares, o Irão pode ficar irritado e tentar fabricar armas nucleares; condena Israel por ter atacado um reactor nuclear secreto na Síria, garantindo que, se soubesse do caso, a AEIA poderia tê-lo investigado, da maneira como tem “investigado” as estruturas nucleares iranianas e já antes disso havia “investigado” o lucrativo supermercado nuclear que o paquistanês Khan havia montado no Paquistão.
El Baradei, um muçulmano, é considerado um político animado por profunda antipatia pelo Ocidente e por Israel, e tem agido de forma a resgatar os regimes com que simpatiza das alegações de proliferação.Por sua pressão, os relatórios sobre o Irão são suavizados e despidos de conteúdos que os aiatolas possam entender como críticos, o que lhes vai dando o tempo necessário para alcançarem os seus objectivos.
Assim, desde que El Baradei cumpra a sua palavra, um ataque às instalações nucleares do Irão e aos seus sistemas de lançamento de mísseis balisticos, matará dois coelhos de uma cajadada: atrasará durante anos as megalomanias nucleares dos aiatolas e eliminará da AEIA um homem que ao longo dos últimos anos, tem sistematicamete desculpado e coberto os países islâmicos que se procuram dotar de armas nucleares.
Os argumentos do Sr Mohamed são de uma lógica implacavelmente ilógica: garante que o Ocidente não pode agir para prevenir um holocausto anunciado, porque essa acção pode levar o Irão a cometer o holocausto anunciado; afirma que se o Ocidente atacar o Irão por estar a tentar fabricar armas nucleares, o Irão pode ficar irritado e tentar fabricar armas nucleares; condena Israel por ter atacado um reactor nuclear secreto na Síria, garantindo que, se soubesse do caso, a AEIA poderia tê-lo investigado, da maneira como tem “investigado” as estruturas nucleares iranianas e já antes disso havia “investigado” o lucrativo supermercado nuclear que o paquistanês Khan havia montado no Paquistão.
El Baradei, um muçulmano, é considerado um político animado por profunda antipatia pelo Ocidente e por Israel, e tem agido de forma a resgatar os regimes com que simpatiza das alegações de proliferação.Por sua pressão, os relatórios sobre o Irão são suavizados e despidos de conteúdos que os aiatolas possam entender como críticos, o que lhes vai dando o tempo necessário para alcançarem os seus objectivos.
Na verdade, El Baradei exorbita das suas funções. Ele é um funcionário que recebe um salário para cumprir uma tarefa simples: fazer executar as decisões do Conselho de Segurança. Não lhe compete a ele determinar políticas e formular estratégias.
Se não concorda com as políticas definidas por quem lhe paga, ou se não se sente capaz de as prosseguir, deve demitir-se, em vez de as torpedear.
Muita gente acha que El Baradei é manobrado pelos iranianos, ou por convicção, ou por dinheiro, ou simplesmente por chantagem. Ainda não há muito tempo, a pedido de Ali Larijani , o inspector Chris Charlier foi simplesmente afastado do caso iraniano por dizer de forma clara que, na sua opinião de técnico, todas as peças conhecidas do puzzle conduziam à inevitável conclusão de que o Irão estava a construir uma bomba atómica.
Se não concorda com as políticas definidas por quem lhe paga, ou se não se sente capaz de as prosseguir, deve demitir-se, em vez de as torpedear.
Muita gente acha que El Baradei é manobrado pelos iranianos, ou por convicção, ou por dinheiro, ou simplesmente por chantagem. Ainda não há muito tempo, a pedido de Ali Larijani , o inspector Chris Charlier foi simplesmente afastado do caso iraniano por dizer de forma clara que, na sua opinião de técnico, todas as peças conhecidas do puzzle conduziam à inevitável conclusão de que o Irão estava a construir uma bomba atómica.
6 comentários:
Viva a religião da paz! (paz dos cemitérios)
Pois, já existem uns lunáticos no mundo armados até aos dentes com bombas nucleares e que andam a espalhar a democracia de deus e dolares no mundo.
De facto, não há espaço para mais um.
Por acaso, não há. Os tais lúnaticos que já têm a bomba H, tiveram uns grandes adversários (uns tais de soviéticos). Bem, estes lunáticos e os outros lunaticos (que também tinham a tal bomba nuclear), apesar de lunáticos, nunca chegaram a vias de facto. Não tenho a certeza, mas parece-me que isto faz toda a diferença.
O pior vão ser os eficientes sistemas de defesa TOR que os russos venderam ao iran e estão a proteger os sítios nuclears
Caro José, o Tor não aquece nem arrefece. O sistema, se bem que sofisticado, é facilmente neutralizável por misseis Harm.
O problema é o S-300, que consta ir ser fornecido ao Irão, e que poderá estar operacional dentro de meses.
Não vele nada contra os bombardeiros e caças stealth, mas duvido que Israel tenha este tipo de aparelhos. Só os EUA.
E por muito sofisticado que seja o S-300, tem de "ver" os alvos. Aos stealth não os vê. Aos outros, para ver tem de emitir ondas de radar. Os americanos são perfeitamente capazes de destruir todos os radares activos com mísseis que justamente se dirigem para a fonte de radiação.
Os israelitas terão cerca de 500 aviões e provavelmente terão mais dificuldades.
O problema é se os americanos só dão opoio "soft" (informação + protecção ao reabastecimento sobre o Iraque). Só assim poderão ter algum peso na condenação mundial do fecho do estreito de Hormuz.
Sem aviões fortivos nem Harm, os israelitas vão ter mesmo dificuldades com os Tor.
Mas claro terão de fazer alguma coisa antes dos S-300/S-400 serem instalados, já que estes últimos são anunciados como tendo capacidades de detecção de fortivos (e os fortivos americanos são velhos) e capazes de enganar os misseis.
Uma vez os S-400 instalados o Irão tornar-se-à inexpugnável a um ataque aéreo (e na prática a um ataque terrestre).
O que me convence que os israelitas vão mesmo avançar até à tomada de posse do novo presidente americano.
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