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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tá a dar, tá a dar.

«O subsídio social de maternidade é garantido às mulheres nas situações de parto de nado -vivo ou morto, de aborto espontâneo, de interrupção voluntária da gravidez nos termos do artigo 142.º do Código Penal ou de risco clínico para a grávida ou nascituro.»
(Via Insurgente e Blasfémias).
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Esoterismo:

Também me parece que há que ler esta.

(Via Portugal e Outras Touradas).

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6 comentários:

Paulo Porto disse...

Isto é mesmo coisa socratina.

Primeiro, quem vai abortar 'porque sim' a um hospital público não paga nada e tem prioridade.

Agora, além de ter prioridade, esta 'mãe' ainda tem direito a subídio de maternidade.

Agora, mal mesmo é essa gritante injustiça de o 'pai' também não ter direito ao subsídio e até aos quatro meses de licença de paternidade. Ficamos à espera.

Anónimo disse...

"Primeiro, quem vai abortar 'porque sim' a um hospital público não paga nada e tem prioridade"

Parece que esta questão do aborto está a ser muito mal digerida por quem é contra.

Vindo de si não me admira que seja a favor de um sistema utilizador pagador, é errado a meu ver mas é conforme uma doutrina liberal economica.

Já agora defende também o mesmo sistema para todas as areas do Estado?

RioDoiro disse...

Stran,
"Parece que esta questão do aborto está a ser muito mal digerida por quem é contra."

Eu sou a favor (da coisa, não das socratinadas), mas isto cheira a vómito.

.

Anónimo disse...

Ainda não tinha comentado a lei em si, mas foi uma estupidez tremenda o texto desta lei.

Tanto o caso do aborto independentemente da causa tem de ser tratada como é obvia num decreto à parte, pois esse facto faz com que a maternidade tenha terminado.

RioDoiro disse...

Stran,
"pois esse facto faz com que a maternidade tenha terminado."

Não consigo imaginar o que vai na cabeça do legislador. Numa análise, provavelmente ligeira, trata-se-á de um legislador sem cabeça.

Apesar de tudo e perante coisas destas, espanta-me que haja manadas de gente sem miolos.

Não seria suposto que uma coisa destas provocasse um reviralho?

Chiça.

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Paulo Porto disse...

Stan

Aqui já nem se trata de estar contra ou a favor da lei do aborto. Eu tenho a opinião de RoD sobre o tema do post e no entanto tenho uma opinião oposta à dele sobre a liberalização cega do aborto.