Esta notícia, ao melhor estilo do The Onion, vinha hoje no jornal Global:
Experiência soviética
Saramago céptico sobre homem novo comunista
O escritor comunista e Nobel da Literatura José Saramago confessa que nunca acreditou totalmente que o comunismo atingisse os objectivos últimos, como “criação do homem novo”, e volta a fazer uma dura crítica à experiência soviética.“Para um regime que se dispunha a criar um homem novo, sabemos hoje que os métodos e as propostas para esse homem novo não eram grande coisa. O actual quadro russo não tem nada que ver com aquilo que alguém, na melhor boa-fé, imagino, pensou que seria factível”, diz Saramago que admite que nunca chegou a ter essa “boa-fé”: “Sou suficientemente céptico para nunca acreditar. Quanto maior é a promessa, mais eu desconfio”.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
10 comentários:
"Sou suficientemente céptico para nunca acreditar."
Sou ou fui?
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Já tinha dado conta que havia algumas diferenças. Alemanha Federal e Alemanha Democrática: o mesmo povo, a mesma cultura e o mesmo ponto de partida após a II Guerra. Uns acabaram a guiar Mercedes e BMW os outros umas trotinetas que pareciam lareiras a queimar erva molhada.
A Coreia do Norte e a Coreia do Sul: o mesmo povo, a mesma cultura e o mesmo ponto de partida após a Guerra da Coreia. Os primeiros morrem de fome e comem-se uns aos outros (no verdadeiro sentido do termo) os outros são dos países com melhores indicadores do mundo.
O homem novo ficou sempre do lado errado ... ao que parece.
Este escritor está sempre a surpreender-me!
Ah, e o anónimo acertou em cheio nos factos.
Este anónimo, é pena ser anónimo...
[o anónimo acertou em cheio nos factos]
Os factos, já se sabe, não provam nada. Correu mal, mas podia ter corrido bem.
"Os factos, já se sabe, não provam nada."
Em boa verdade, caro Luís, provam que o homem comum não está à altura do desígnio. Há que limpar uns milhões deles para apurar a raça.
Isso foi feito, mas não foi suficientemente bem feito. Parece que os que desinfectavam não sabiam distinguir bem os infectados dos bons, os puros, os de raça.
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RoD,
"Sou ou fui?"
Sou.
Stran, Saramago "é (sou)", agora, perante leite derramado.
Na crista da onda, não "foi (fui)".
Talvez Saramago ainda venha a descobrir que o que se passa na Palestina nada tem, como ele afirmou, de semelhança a Auschwitz. Nessa altura, repetirá a afirmação.
É o chamado bombeiro de fogos extintos.
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"Nessa altura, repetirá a afirmação."
Um verdadeiro caso de wishful thinking!
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