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domingo, 4 de outubro de 2009

"Little People! It's Simple. Do What You're Told"


Se Hitler fosse vivo teria hoje duas coisas a dizer sobre o “Sim” irlandês ao Tratado de Lisboa:
- reconhecia que a democracia alemã tinha conseguido “a bem”, embora à segunda, aquilo que a ditadura alemã não tinha conseguiu "a mal" e am ambos os casos com o dinheiro dos alemães, isto é, estar prestes a transformar em satélites os pequenos Estados europeus edificando assim uma “Grande Europa" sob a égide alemã;
- que, ainda assim, ele tinha alcançado um melhor resultado “a bem” aquando do Anschluss, isto é, mais de 99% a favor da União no referendo austríaco.


Contra a cultura de pelotão, ou o 'gosto de ser ovelha no rebanho', resta aos que se opõem aos diretórios de esclarecidos o apelo à resistência de Vaclav Klaus ou a pedrada no charco que poderá vir a ser o substituto eleito de Gordon Brown. Atente-se que Brown é um belíssimo exemplar da espécie "político eurocêntrico" já que não-foi-eleito-mas-sabe-melhor-do-que-o-povo-o-que-é-bom-para-o-Estado-e-para-o-próprio-povo.

1 comentário:

Carmo da Rosa disse...

@ Paulo Porto: «uma “Grande Europa" sob a égide alemã»

Que Deus o oiça! Os pequenos, pelo menos os mais sensatos, querem mesmo Eine große Anschluss:

Europa, Europa über alles
Über alles in der Welt
(…)
Von der Wolga bis des Tejo…