1. Os judeus são como nós: não são santos.
2. Os judeus foram atirados para a prática da usura a dada altura da Idade Média, por lhes haver sido proibida até mesmo serem agricultores.
3. Os judeus como todos nós, defendem-se e previnem-se, tendo em atenção o que já lhes aconteceu. Se não adquirissem poder, estavam lixados com f grande.
4. Os judeus sempre emigraram, dada a pobreza do solo de Israel. A sua capacidade de criar riqueza foi motivo frequente de invejas e de perseguições, frequentemente justificadas pelos idiotas, pelas “boas almas” e pelos espertalhões que pululam abundantemente em todo o lado com a necessidade de acabar com a “conspiração”. Um argumento facilmente aceite e aproveitado pelo resto dos idiotas, “boas almas” e espertalhões, dado o carácter fechado do lado religioso judeu.
5. Os judeus desde sempre tiveram também, por isso, de saber fazer um jogo muito arriscado com aqueles que, para não os hostilizarem ou para lhes garantir protecção, lhes exigiam a riqueza acumulada pelo trabalho para financiarem os seus próprios fins. Já em Roma, tiveram que apoiar financeiramente Júlio César.
6. Não é preciso justificar metafísica ou darwinamente a inteligência demonstrada pelos judeus. A sua influência e predominância determinantes na economia e na cultura terá seguramente um pilar maior no elementar, mas decisivo, facto de ser obrigatório o saber ler para poder conhecer os textos sagrados. A disciplina e o desenvolvimento intelectual que a prática da leitura implica, superiorizam, desde logo, incomensuravelmente, as crianças israelitas em relação às restantes crianças e adultos de um mundo quase todo analfabeto. Tornam-nas mais capazes de dar atenção aos problemas e um maior horizonte na sua resolução, pelo alargamento do mundo que proporcionam. E tornam-nas igualmente mais capazes de levantar as questões culturais e científicas que são a base da nossa civilização, que eles formaram, de raiz, juntamente com os gregos. Não há, pois, diferença entre a nossa cultura e a cultura “deles”. São uma e a mesma.
7. Numa carta dirigida ao cunhado, emigrado na América do Sul no último quartel do século XIX, empenhado na reconstrução do “Paraíso Ariano” que Hitler haveria mais tarde de concretizar, Nietzsche pede para que ele não continue a convidá-lo para um projecto que em nada lhe interessa e com o qual nem sequer está de acordo, e que não o aborreça mais com anti-semitismos. As críticas mais inteligentes à sua filosofia que lhe chegaram às mãos vieram, afirma Nietzsche, precisamente dos judeus. Nietzsche não é nem nunca foi, anti-semita, mas sim ateu e, ao fazer a crítica da cultura ocidental, está, natural e implicitamente a fazer a crítica das concepções religiosas judaicas. Evidentemente, pelo que eu disse no parágrafo anterior.
8. O problema entre os árabes e os israelitas é, portanto, de natureza cultural. Os judeus são, para os países islâmicos, o Ocidente libertino e ser libertino é contestar a ordem do feudalismo e do despotismo que adoptaram o islamismo como sua justificação, já que o Corão, na sua pretensão de ser definitivamente claro, acaba por não o conseguir, tornando-se assim num óptimo referencial para idiotas, “boas almas” e espertalhões, mais do que o cristianismo o foi ou possa continuar a sê-lo. E, por isso mesmo, um obstáculo a toda a evolução de carácter cultural e científico. Bem como um instrumento de manobrável de conflitos, também maior do que o cristianismo o foi ou possa continuar a ser. Decisivo nisto tudo é ainda o facto de, enquanto o cristianismo condena a vingança, o Corão a admitir, sem sequer especificar em que é que consiste uma vingança verdadeira.
9. Eça disse muita coisa interessante, mas também se fartou de dizer asneiras. O que é típico do ser humano. Como o princípio da autoridade é estranho à minha natureza, aceito de Eça, em consciência, o que penso poder aceitar. O resto, não, mesmo que o que eu penso seja uma asneira de calibre igual ou semelhante àquela que ele sentenciou. Aliás, a maior dimensão intelectual da Geração de 70 foi sempre a de Antero, a de Santo Antero, como num arroubo (pateta) de admiração lhe chamou Eça. Que tal dar-lhe uma maior atenção?
2. Os judeus foram atirados para a prática da usura a dada altura da Idade Média, por lhes haver sido proibida até mesmo serem agricultores.
3. Os judeus como todos nós, defendem-se e previnem-se, tendo em atenção o que já lhes aconteceu. Se não adquirissem poder, estavam lixados com f grande.
4. Os judeus sempre emigraram, dada a pobreza do solo de Israel. A sua capacidade de criar riqueza foi motivo frequente de invejas e de perseguições, frequentemente justificadas pelos idiotas, pelas “boas almas” e pelos espertalhões que pululam abundantemente em todo o lado com a necessidade de acabar com a “conspiração”. Um argumento facilmente aceite e aproveitado pelo resto dos idiotas, “boas almas” e espertalhões, dado o carácter fechado do lado religioso judeu.
5. Os judeus desde sempre tiveram também, por isso, de saber fazer um jogo muito arriscado com aqueles que, para não os hostilizarem ou para lhes garantir protecção, lhes exigiam a riqueza acumulada pelo trabalho para financiarem os seus próprios fins. Já em Roma, tiveram que apoiar financeiramente Júlio César.
6. Não é preciso justificar metafísica ou darwinamente a inteligência demonstrada pelos judeus. A sua influência e predominância determinantes na economia e na cultura terá seguramente um pilar maior no elementar, mas decisivo, facto de ser obrigatório o saber ler para poder conhecer os textos sagrados. A disciplina e o desenvolvimento intelectual que a prática da leitura implica, superiorizam, desde logo, incomensuravelmente, as crianças israelitas em relação às restantes crianças e adultos de um mundo quase todo analfabeto. Tornam-nas mais capazes de dar atenção aos problemas e um maior horizonte na sua resolução, pelo alargamento do mundo que proporcionam. E tornam-nas igualmente mais capazes de levantar as questões culturais e científicas que são a base da nossa civilização, que eles formaram, de raiz, juntamente com os gregos. Não há, pois, diferença entre a nossa cultura e a cultura “deles”. São uma e a mesma.
7. Numa carta dirigida ao cunhado, emigrado na América do Sul no último quartel do século XIX, empenhado na reconstrução do “Paraíso Ariano” que Hitler haveria mais tarde de concretizar, Nietzsche pede para que ele não continue a convidá-lo para um projecto que em nada lhe interessa e com o qual nem sequer está de acordo, e que não o aborreça mais com anti-semitismos. As críticas mais inteligentes à sua filosofia que lhe chegaram às mãos vieram, afirma Nietzsche, precisamente dos judeus. Nietzsche não é nem nunca foi, anti-semita, mas sim ateu e, ao fazer a crítica da cultura ocidental, está, natural e implicitamente a fazer a crítica das concepções religiosas judaicas. Evidentemente, pelo que eu disse no parágrafo anterior.
8. O problema entre os árabes e os israelitas é, portanto, de natureza cultural. Os judeus são, para os países islâmicos, o Ocidente libertino e ser libertino é contestar a ordem do feudalismo e do despotismo que adoptaram o islamismo como sua justificação, já que o Corão, na sua pretensão de ser definitivamente claro, acaba por não o conseguir, tornando-se assim num óptimo referencial para idiotas, “boas almas” e espertalhões, mais do que o cristianismo o foi ou possa continuar a sê-lo. E, por isso mesmo, um obstáculo a toda a evolução de carácter cultural e científico. Bem como um instrumento de manobrável de conflitos, também maior do que o cristianismo o foi ou possa continuar a ser. Decisivo nisto tudo é ainda o facto de, enquanto o cristianismo condena a vingança, o Corão a admitir, sem sequer especificar em que é que consiste uma vingança verdadeira.
9. Eça disse muita coisa interessante, mas também se fartou de dizer asneiras. O que é típico do ser humano. Como o princípio da autoridade é estranho à minha natureza, aceito de Eça, em consciência, o que penso poder aceitar. O resto, não, mesmo que o que eu penso seja uma asneira de calibre igual ou semelhante àquela que ele sentenciou. Aliás, a maior dimensão intelectual da Geração de 70 foi sempre a de Antero, a de Santo Antero, como num arroubo (pateta) de admiração lhe chamou Eça. Que tal dar-lhe uma maior atenção?
10 comentários:
«Os judeus foram atirados para a prática da usura a dada altura da Idade Média, por lhes haver sido proibida até mesmo serem agricultores»
Talvez, mas nos últimos 300 anos ninguém lhes colocou proibições. E, no, entanto, nunca tiveram grande apetite pelo trabalho agrícola ou industrial (que não a posse da terra, o comercio, a finança e a especulação).
Nas emigrações para a América foram povos de todos os quadrantes. Porque é que os judeus se mantiveram sempre à parte? Sempre preocupados com o “anti-semitismo”? Porque não há anti-irlandesismo, anti-germanismo, anti-portuguesismo e anti-polaquismo?
Porque dominam eles há mais de duzentos anos em toda a Europa, os Media e as Finanças? Não é só o testemunho de Eça, meu caro. Informe-se melhor.
Mas serão eles assim tão excepcionais para dominarem em tantas áreas económicas? Serão mais inteligentes e trabalhadores que os outros povos? Ou actuam como uma máfia?
Melhor, serão eles um povo? O historiador israelita Schlomo Sand diz que não. Que diz você Gonçalo?
ETIQUETAS: ESTÚPIDO, IGNORANTE E FRAQUÍSSIMO EM HISTÓRIA UNIVERSAL
Não se desgaste, meu caro Gonsalo, a simplicidade do assunto nem requer grandes explicações. Os judeus são como os cristãos, os budistas, os muçulmanos, os hindus, os xintoístas, os animistas, todos temos uma história que nos explica. Individualmente vale cada um por si, como comunidade temos qualidades e temos defeitos, pelo menos do ponto de vista dos que estão de fora.
Nietzsche não era anti-semita, Wagner parece que sim e de ambos o Hitler se serviu, era tb eximínio no corte e cola. Eça não era anti-semita e não tinha dos judeus uma visão nem pior nem melhor do que a que tinha de qq outra comunidade. Era cáustico com todas elas, mesmo com as que admirava. Eça é Eça, não tem que ser redesenhado.
Por isso é das estratégias mais burras – BURRAS – que conheço esta canseira de censurar o que é desagradável e mentir continuadamente sobre o que está registado e insusceptível de ser alterado. Mas há gente tão desastrada que onde põe as mãos, estraga.
Mas para mim é uma novidade absoluta a apreciação do valor literário de um escritor à luz das suas ideias. Metade do panteão vai para o galheiro.
ml-Lidador,
Continua com a conversa da tanga (de há anos). Nada sabe sobre o assunto nem se informa. Emprenha de ouvido. Repete as merdas que lhe foram inculcadas sem questionar coisa nenhuma ou debitando toneladas de palha.
Parabéns soldado!
ml-Lidador
Isso resolve-se. Vou passar a emprenhar com a inexistência de câmaras de gás ou com a conspiração mundial judaica.
OK?
O Diogo e a sua cruzada....suática
suástica*
José Gonsalo, excelente texto.
@ Diogo: «Talvez, mas nos últimos 300 anos ninguém lhes colocou proibições.»
300 anos?
Na minha escola 2009 menos 1938 são pelo menos 71! Isto só para abordar uma das pequenas proibições…
@ Diogo: «Porque é que os judeus se mantiveram sempre à parte?»
De maneira nenhuma são os únicos. O Eça, para aproveitar a maré, nas Cartas de Inglaterra e na pag. 156 dizia o seguinte sobre a falta de adaptação dos ingleses:
Estranha gente, para quem é fora de dúvida que ninguém pode ser moral sem ler a Bíblia, ser forte sem jogar o cricket, e ser gentleman sem ser inglês!
E é isto que os torna detestados. Nunca se fundem, nunca se desinglesam. (…) O Francês no interior de África adora sem repugnância o manipanso, e na China usa rabicho. O inglês cai sobre as ideias e as maneiras dos outros, como uma massa de granito na água: e ali fica pesando, com a sua Bíblia, os seus clubs, os seus sports, os seus prejuízos, a sua etiqueta, o seu egoísmo – fazendo na circulação da vida alheia um incomodativo tropeço.
Mas há mais. Quando visitar a Holanda aproveite para ir à Associação Portuguesa de Amesterdão (Vasco da Gamastraat – não estou a gozar!) e vai ver como se sentirá perfeitamente em casa… E se depois der uma voltinha cultural pela Sinagoga Portuguesa, vai ver que os judeus expulsos de Portugal pelo seu bisavô – o que fez empobrecer consideravelmente Portugal e enriquecer a Holanda – conservaram durante séculos a língua de Camões. Na realidade os Coutinhos, Costas e Teixeira de Mattos que para aqui vieram eram bem mais patriotas que o seu bisavô…
@ Diogo: «Porque não há anti-irlandesismo, anti-germanismo, anti-portuguesismo e anti-polaquismo?»
Até há. Mas a razão do anti-semitismo tem a ver com um excelente Pr. do Vaticano baseado numa lenda que reza que os judeus há 2000 mil anos crucificaram um judeu guedelhudo que tinha a mania que fazia milagres. Mais tarde, os romanos, cansados de adorarem tantos deuses, resolveram reestruturar a empresa demitindo uma grande quantidade deles ficando apenas com três – Deus pai, o Filho (o tal hippie judeu em cuecas espetado na cruz) e o Espírito Santo.
Caro Diogo, já agora gostaria de saber se o seu argumento - porque não há anti-…. também é válido em relação ao anti-islamismo?
@ Diogo: «Porque dominam eles há mais de duzentos anos em toda a Europa, os Media e as Finanças?»
Que exagero! Mas ok, e porque dominam os brasileiros há 50 anos o futebol internacional? E porque dominam os holandeses o mercado das flores? E porque dominam os chineses o ping-pong? E o Islão o terrorismo internacional? E a esquerda hoje em dia o monopólio da estupidez e da reacionarice?
@ Diogo: «Serão mais inteligentes e trabalhadores que os outros povos? Ou actuam como uma máfia?»
Bem visto Diogo, é isso precisamente, uma máfia de gente mais inteligente e mais trabalhadora que os restantes. É uma foda mas é verdade, estes paus-cortados (como dizem os brasileiros) são o povo escolhido pelo Altíssimo, não há nada a fazer – eu diria mesmo que eles e não os alemães, como pensava o tio Adolfo, quem encarnam perfeitamente o Ubermensch…
"Serão mais inteligentes e trabalhadores que os outros povos? "
Quando o Diogo deixar de ler todas as bostadas que lê nos sites ovnilógicos e conspirativos, escritas por gajos apalermados e de rabo grande, como provavelmente você ( não sei porquê, mas vejo-o como uma espécie de Michael Moore de 3ª extracção), e se dedicar a ler Darwin, perceberá que a selecção é um mecanismo do caraças. O José Gonsalo, que é filósofo, já lhe explicou a coisa,mas você, moita carrasco.
Já que faz tantas pesquisas na Internet, porque não faz esta: veja quantos Nobel nas areas cientificas foram ganhos por gente de origem judaica, islâmica, cristã, hindu, etc.
Junte-lhe o prémio da Matemática, que não é Nobel, mas é o Field Medal, e talvez tenha uma epifania..
Ora bote lá as mãos ao trabalho.
A propósito, sabe que o nosso único Nobel a sério ( o da Literatura não conta, é uma politiquice) foi dado a um tal Egas Moniz? Um judeu, carago!
Terá sido conspiração?
Ah, quanto às gravidezes, faço minhas as palavras da ml que, deus me perdoe, está para si, como o Elefante para o escaravelho africano...e você é o feliz rolador do estrume.
"Serão mais inteligentes e trabalhadores que os outros povos?"
Os mais burros e menos trabalhadores foram os mais atingidos pelas perseguições.
Como a religião minimiza muito os casamentos fora da religião (como em quase todas as religiões) o seu pool genético foi enriquecido pelos genes dos mais espertos e trabalhadores.
Ou seja, o êxito dos judeus (vivos) deve-se a quem os perseguiu.
José Simões
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