Foi interessante ouvir ontem Fernando Nobre no Prós & Contras.
Fernando Nobre mostrou-se decepcionado por se ter perdido a oportunidade de refundar os mecanismos de interacção económicos num tom em que se percebe que ele dá de barato que ainda não foi desta que o capitalismo se desfez.
Pois não foi desta que o capitalismo se desfez, muito embora tenha sofrido ataques de formidáveis cavalos de Tróia que pretendiam, como continuam a pretender, implementar, por vias legais, mecanismos de interacção socialistas, os tais que começaram a derrocar quando um conclave nomeou um polaco.
Voltando a Saramago, compreende-se que o homem ande com as tripas às voltas porque coube exactamente a um habitante do radioso mundo dos amanhãs que cantam, de Bíblia debaixo do braço, a missão de dar o encontrão final ao mundo que Saramago com unhas e dentes defendia e tinha tão zelosamente exercitado em Portugal, saneando quem não pensava como ele.
Coisas que as "democracias burguesas" vão aturando, inversamente ao que aconteceria caso as posições se invertessem.
Como dizia ontem Esther Muznick, nem mesmo assim os livros de Saramago vão deixar de ser lidos em Israel.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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