O Partido Conservador Britânico integra, no Parlamento Europeu, o Grupo “Conservadores e Reformistas Europeus", encabeçado por M. Kaminski, notório anti-semita polaco, ligado a grupos católicos extremistas.
Também presente no Parlamento Europeu está Nick Griffin, líder do Partido Nacional Britânico, conhecido, entre outras facécias, por negar que o Holocausto tenha existido, e pelas teorias da conspiração sobre grupos secretos de judeus que controlariam a comunicação social inglesa.
No Parlamento Europeu está também o nosso Bloco de Esquerda, representado pelo Dr Miguel Portas, conhecido pela virulência das suas posições anti-semitas e pela subserviência peganhosa a ícones do terrorismo islâmico, como o Hezbolah o Hamas.
Aqui ao lado, em Espanha, um ministro qualquer proibiu a presença de uma universidade judaica num evento sobre energias alternativas, alegando inexistentes “ directivas da EU”, ao mesmo tempo que o Ministro dos Estrangeiros se passeia de braço dado com Chavez, Kadaffis, Castros, e outros grandes amigos da liberdade.
Aliás pelas mesmíssimas pessoas que fazem por ignorar que a resposta britânica a algumas cenenas de V1 e V2 lançadas sobre Londres em 1944, foi a destruição quase completa de Hamburgo e Dresden, etc.
Há um novo anti-semitismo em movimento, que tem já deputados em todo o espectro ideológico e que elabora libelos e narrativas conspiratórias sobre a malignidade do famoso “lobi judaico”, um conjunto secreto de secretas pessoas que se reúnem secretamente em secretos lugares a secretas horas, para secretamente manobrar fios secretos, responsáveis por todos os males que nos afligem.
Este anti-semitismo não é claro e assumido como o nazi ou o dos czares, nem escorregadio e cínico, como o protagonizado pelo comunismo soviético, mas está a crescer e é cada vez mais poderoso, não só porque tem o antigo apelo à demonização do judeu, mas porque conta com o apoio, empenhado e em metálico, de numerosos estados a nadar em petrodólares.
32 comentários:
A propósito, ou talvez não:
http://www.csmonitor.com/2009/1027/p08s01-comv.html
E já agora:
http://www.todayszaman.com/tz-web/news-191248-irans-nuke-program-for-humanitarian-ends-erdogan-says.html
Sobre as leis "contra a blasfémia", já escrevi aqui algo..
Criminalizar a difamação do Islão
Isto foi em Março....mas os países islâmicos não desistem...
Que há um lobbie judeu, há:
http://lubavitch.com/
e que há extremismo judeu, há:
http://en.wikipedia.org/wiki/Noel_Ignatiev
"Que há um lobbie judeu, há:"
Tem razão. Há lobis judeus, angolanos, venezuelanos, espanhóis, do Benfica, da Brisa, etc.
E?
"que há extremismo judeu, há:"
Mais uma vez tem razão. Há extremismo judeu, alemão, português, católico, hindu, italiano, etc,etc.
Mas, permita-me que lhe pergunte: o que é que isso tem a ver com o poste?
Eu desconfio de todas as causas e posições defendidas por lobbies.
Repudio todos os extremismos.
Muitos dos lobbies e extremismos que referiu, por brincadeira, são isso mesmo: uma brincadeira.
Parece-me que as posições aqui defendidas, sempre a favor de uma das facções do conflito, se aproximam de uma categoria ou de outra.
Estou enganado?
Será que vale a pena mostra-lhe o outro lado, mesmo que seja pela voz de israelitas?
"Parece-me que as posições aqui defendidas, sempre a favor "
Meu caro Eurico, se há algo que não sou, é relativista moral.
Se vir um amigo à porrada com um inimigo, ou um ladrão a disputar uma arma com um polícia, tomo posição, não me alço num imaginário centro como se o mal e o bem, o justo e o injusto, o certo e o errado, fossem posições de igual valia ética.
Entre Israel, país democrático, que luta pela sobrevivência e que mesmo assim não suspende direitos, nem decreta estados de emergência, e os terroristas que atacam sem qualquer principio ético ou normativo moral, sei de que lado estou.
É provavelmente isso que nos distingue..
É muito fácil tomar posição nesta fase do conflito, ignorando décadas de opressão, de invasão territorial de sonegação de direitos a uma população existente no território antes de ele ser ocupado.
Queria que lhe atirassem flores, não?
Pode crer que há muito mais que nos distingue. Amor pela verdade, talvez.
Os povos presentes nesse conflito merecem a nossa compaixão pelo sofrimento a que são sujeitos, governados por tipos que sabem muito bem de que lado estão.
Este post mostra a mistificação do tratamento desta causa.
http://oinsurgente.org/2009/10/28/can-you-spot-hamas/
Agora nem as mulheres podem ir de mota com os maridos para o trabalho.
Eça de Queiroz – Cartas de Inglaterra - 1881
"Ora, Lord Beaconsfield realmente nunca fez coisa alguma para se tornar popular e sempre lembrado; nunca ligou o seu nome a uma grande instituição, a um grande benefício público, a uma campanha vitoriosa. Tudo ao contrário nesta original personalidade, parecia destiná-lo à impopularidade: a sua origem, os seus gostos e hábitos anti-ingleses, a sua poderosa veia sarcástica, a sua oratória requintada e subtil, o gongorismo metafísico das suas concepções literárias, e certos lados muito acentuados do seu fundo semítico. E a isto acrescia que, para a grande maioria da nação, ele representava um parvenu de autoridade oligárquica, surdamente hostil à ideia de democracia e de soberania popular."
"A sua assombrosa popularidade parece-me provir de duas causas: a primeira é a sua ideia (que inspirou toda a sua política) de que a Inglaterra deveria ser a potência dominante do mundo, uma espécie de Império Romano, alargando constantemente as suas colónias, apossando-se, britanizando os continentes bárbaros e reinando em todos os mercados, decidindo com o peso da sua espada a paz ou a guerra do mundo, impondo as suas instituições, a sua língua, as suas maneiras, a sua arte, tendo por sonho um orbe terráquio que fosse todo ele um Império Britânico, rolando em ritmo através dos espaços."
[...]
"A esta causa de popularidade deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"
Eu acho que o povo palestiniano (coisa que nunca se falava até Israel nascer) é muito oprimido. Tenho pena dele.
Portanto Israel: metralha essa gente do Hamas até os levar à idade da pedra. As mortes que estes nazis do Hamas fizeram entre os palestinianos são imensas: tem que ser castigados.
Israel é o melhor amigo dos palestinianos: dá-lhe emprego, energia eléctrica, medicamentos que os vândalos do Hamas vendem por bom dinheiro aos mais necessitados.
Chumbo no Hamas. Força Israel
Shalom
Que há um lobbie judeu, há
e que há extremismo judeu, há
Uiiiiiiiiiiii, isso não se pode dizer aqui, verboten!!! Nem mesmo os próprios têm permissão para falar.
Um dia apareceu aí um com umas objecções e mais não sei o quê, e foram-lhe logo ministradas aulas de reeducação judaica.
O - «cabeça-de-alho-chocho» - Lidador,
Quer esclarecer as afirmações de Eça, três comentários acima?
CAro Lidador
Excelente texto.
Eu diria que a Europa está cheia do Homem Novo, criado pelo socialismo (nacional e internacional)genocida, hoje disfarçados de Muftis de Jerusalém como sendo libertadores.
Descobridores recentes da relojoaria genovesa como sistema bancário incomodam-se com o facto de os "direitos de autor" terem beneficiado, na área do conhecimento,os seus criadores.
Não cuidam de saber nem querem criar conhecimento, querem apenas que os outros os partilhem sem benefícios do seu trabalho, do seu esforço intelectual.
O loby judaico é o único que não pode ser, o único que tem de ser exterminado pelo loby internacionalista proletário hoje disfarçado de "coltura" histórico-literária.
Eurico,
"É muito fácil tomar posição nesta fase do conflito, [...].
Caro Eurico,
Esse tipo de argumentação já por diversas vezes foi aqui liminarmente dissecado.
Assim de memória, lembro-me de um debate entre um dos 'accionistas' (lá está, o lucro) aqui do blog, o Tribunus.
Essa dissecação teve lugar, aliás, noutro blog. Há um link aqui:
fiel-inimigo.blogspot.com/.../como-se-limpa-o-c-meninos.html
Resumindo, a posição em que os palestinianos se encontram é de exclusiva responsabilidade dos próprios e dos 'irmãos' árabes.
Não se podem, durante décadas, sistematicamente, decidir pelo caminho errado e vir, décadas depois, pretender que o culpado de todas essas decisões foi o adversário.
Caro Eurico, eu sei que o referido debate é extenso, mas vale a pena.
Caro Diogo,
Já invectivou a CIA sobre a deportação das 'vítimas' do 11 de Setembro para Marte?
Vá lá, mãos ao trabalho. Você tem extraordinário jeito para isso.
Diogo,
Já adoptou uma alface?
http://oinsurgente.org/2009/10/27/adopte-uma-alface/
.
Caro Rod:
Devo confessar-lhe que este tema não me é particularmente interessante por várias razões:
1- Não professo a religião judaica.
2- Não professo o islamismo.
3- Não conheço nenhum israelita ou árabe.
4- As práticas religiosas e socio-legais da maioria dos países árabes, repugna-me.
5- As justificações históricas invocadas pelos israelitas de direita e estrema-direita para ocupar aquele território baseiam-se num livro não histórico, a Bíblia, e portanto são de cariz religioso.
6- No seio da sociedade israelita são cada vez mais os que defendem um estado israelo-palestino. Corre muito sangue árabe nas veias de Israel.
Uma coisa eu sei: o elo mais forte tem sido Israel, apoiado pelo lobbie internacional da alta finança judia e pela poderosa comunidade judaica americana. Mas o poder dos países Árabes vizinhos tem vindo a aumentar e a extravasar a região e o conflito tem aumentado o número de extremistas islâmicos.
A politica internacional, alinhada com os USA, tem tratado pessimamente o problema e, concordando consigo, vamos vê-lo alastrando-se pela Europa.
Mas não resisti a dar uma pequena contribuição:
http://portudo-e-pornada.blogspot.com/2009/10/um-povo-inventado.html
Espero que a mossad não venha atrás de mim...
Uma coisa é certa: a grande maioria dos israelitas quer a paz, mas não quer um estado único.
Mas o Eurico Moura lê muita ficção. Por acaso, não é de curioso que o tal Shlomo Sands (que diz que o povo judeu é inventado) seja um ardente defensor da causa palestiniana? Mais parece que o Sands escreveu aquela treta a pedido...
E mais ainda: a tal conversa dos lobbies judaicos e da "alta finança judaica" desmente a dita "neutralidade". Mostra claramente de que lado se está.
Ah, e não se preocupe com a Mossad. Eles têm muito trabalho,a impedir que os seus amigos islmofascistas matem civis israelitas inocentes. Coisa que para os islamofascistas palestinianos não existe.
Lizard:
Levanta-se uma pedra e salta mais um!
Quem não é contra os palestinos é anti-semita. És do benfica? Levas com o Dragãoe.
Leia mais umas dicas que deixei nos comentários do post que leu.
Sei que não lhe vai mudar o bestunto, feito do mesmo material do muro das lamentações.
"Não professo a religião judaica"
Que tem a religião judaica a ver com o assunto? Acha que "judeu" é sinónimo de "professo da religião judaica"? Nunca ouviu falar de uma terra chamada Judeia? Não sabe que a maioria dos judeus, não professam a "religião judaica"?
5- As justificações históricas invocadas pelos israelitas de direita e estrema-direita para ocupar aquele território baseiam-se num livro não histórico, a Bíblia, e portanto são de cariz religioso"
Engana-se... baseiam-se numa Resolução da ONU, e no resultado de guerras defensivas contra países que não aceitaram essa Resolução.
"No seio da sociedade israelita são cada vez mais os que defendem um estado israelo-palestino."
Talvez sejam cada vez mais. Mas isso é como dizer que há cada vez mais portugueses que defendem que o pinheiro é melhor que o eucalipto. Será verdade? Ontem eram 10 e hoje são 11, num país de 10 milhões? Uma tendência imparável.
Claro que há israelitas a defender isso...tb há portugueses a defender a integraçao com a Espanha, e entao?
Corre muito sangue árabe nas veias de Israel.
" o elo mais forte tem sido Israel, apoiado pelo lobbie internacional da alta finança judia e pela poderosa comunidade judaica americana."
Pronto, já cá faltava a teoria da conspiração judaico-maçonica...um país de 7 milhões de habitantes, mais pequeno que o Ribatejo, cercado por centenas de milhões de muçulmanos agressivos que desde 1948 atacaram Israel sucessivas vezes.
E os maus da fita são os Israelitas, porque, sacanas, atreveram-se a sobreviver e a não deixar-se exterminar, o que teria sido causa de grandes manifestações de solidariedade por parte dos hipocritas do costume.
"
A politica internacional, alinhada com os USA,"
Meu caro, que salvou Israel de perecer, logo no inicio, foi a URSS e a Republica Checa...e a França.
Você sabe bem pouco do que fala, mas infelizmente debita os bordões do costume.
"vamos vê-lo alastrando-se pela Europa."
Culpa dos judeus, claro! What else?
Eu sou um ignorante na matéria; já o confessei.
Estou a tentar aprender, o que por aqui me parece difícil. Assim vou tentar noutro local:
http://www.youtube.com/watch?v=cq6EPYLfcM0
Como começou
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u399537.shtml
como pode acabar
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u399407.shtml
Peter Demant
http://www.espacoacademico.com.br/033/33liv_econtexto.htm.
Escolhi mal?
Pelas empolgadas reacções despertadas, pela curiosidade manifestada, até além fronteiras, me parece que talvez não.
Podia até perder-me e contestar algumas das criticas que me são dirigidas, ponto por ponto, mas prefiro que sejam outros, mais habilitados, a fazê-lo.
Poderão dizer que escolho as cerejas. Naturalmente, como do que gosto.
Confesso que estou um pouco baralhado:
http://www.nkusa.org/
Será que ando à procura no sítio errado?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sionismo
Eh pá! Isto está cada vez mais complicado:
http://barnabe.weblog.com.pt/arquivo/072623.html
Pronto, já sei: Edgar Morin é um esquerdalho. Mas Judeu, porra!
Está perdoado. Também foi expulso do partido, portanto...
Eurico Moura:
"Caro Rod:
Devo confessar-lhe que este tema não me é particularmente interessante por várias razões:
1- Não professo a religião judaica.
2- Não professo o islamismo.
3- Não conheço nenhum israelita ou árabe."
Caro Eurico,
A estas respondo-lhe simplesmente:
O Eurico deve saber tanto não ser judeu como eu.
"4- As práticas religiosas e socio-legais da maioria dos países árabes, repugna-me."
Idem, mas com uma nuance. Há árabes ("palestinianos") que vivem em democracia, com liberdade total, e com representantes no parlamento. Os que vivem em Israel."
"5- As justificações históricas invocadas pelos israelitas de direita e estrema-direita para ocupar aquele território baseiam-se num livro não histórico, a Bíblia, e portanto são de cariz religioso."
Portugal baseia-se na história para ocupar o local que ocupa. Para isso, ... você conhece a história.
Não houve qualquer oposição de quem quer que fosse para Israel ocupar aquele local.
"6- No seio da sociedade israelita são cada vez mais os que defendem um estado israelo-palestino. Corre muito sangue árabe nas veias de Israel."
Em Portugal são também cada vez mais os que gostam de hambúrgueres.
"Uma coisa eu sei: o elo mais forte tem sido Israel, apoiado pelo lobbie internacional da alta finança judia e pela poderosa comunidade judaica americana."
Todos os povos se apoiam nos seus. Os que têm mais em que se apoiar apoiam-se. Os que não têm ficam a chuchar o dedo. Queria que eles não se apoiassem em ninguém ficando esse direito reservado apenas a não judeus? Queria que eles se apoiassem nos seus inimigos?
"Mas o poder dos países Árabes vizinhos tem vindo a aumentar e a extravasar a região e o conflito tem aumentado o número de extremistas islâmicos."
Chacina-se então todos os judeus? Que têm eles a ver com isso?
"A politica internacional, alinhada com os USA, tem tratado pessimamente o problema e, concordando consigo, vamos vê-lo alastrando-se pela Europa."
Quem tem tratado pessimamente o problema são os árabes particularmente os religiosos.
O problema dos Árabes para com Israel nada tem a ver com os palestinianos. O problema tem a ver com o "péssimo exemplo" que dá uma sociedade livre, aberta e democrática, ainda por cima com habitantes árabes e/ou palestinianos, e, veja a pouca vergonha, próspera.
O problema dos árabes é o receio do alastramento da liberdade.
O Eurico pensa, por acaso, que a burca, a proibição do uso de telemóveis, da ida de mulheres às escolas, a proibição de todos os livros não "indicados", a proibição de se ouvir música, etc, que tem lugar nos mais acérrimos "lutadores anti sionismo" muçulmanos, não está relacionada ao receio de contaminação pelas mordomias que caracterizam o modo de vida ocidental?
... próspera, muitíssimo mais próspera que seus vizinhos e, ainda por cima, sem petróleo.
Já viu o péssimo exemplo que a coisa dá?
Caro RoD:
Começo pelo fim:
O Eurico pensa, por acaso, que a burca, a proibição do uso de telemóveis, da ida de mulheres às escolas, a proibição de todos os livros não "indicados", a proibição de se ouvir música, etc, que tem lugar nos mais acérrimos "lutadores anti sionismo" muçulmanos, não está relacionada ao receio de contaminação pelas mordomias que caracterizam o modo de vida ocidental?
Não penso, porque muitas dessas práticas e costumes são anteriores à prosperidade do ocidente. Claro que agora o poder protege-se, como o faz de outros modos, noutras sociedades. São conservadores. Não sei se a palavra lhes diz qualquer coisa!?
Quantos à boa vida dos palestinos em Israel, deve estar a gozar comigo, não? Vá dizer isso aos que vivem nos territórios ocupados.
Quanto ao apoio que Israel tem recebido vejo, com agrado, que estamos de acordo.
Chacinam-se os judeus? Chacinam-se os árabes? Pelo caminho que isto leva, uma das hipóteses vai ocorrer.
O que é que eu queria?
Eu só queria provocar e foi mais fácil do que eu julgava.
De que lado estou?
Sempre ao lado dos mais fracos, que neste caso é o das populações que suportam um sofrimento crescente.
Quanto a si, acredito que gostou de alguns links que aqui deixei...
Em Portugal são também cada vez mais os que gostam de hambúrgueres.
Felizmente, não. A malta anda um bocado enjoada...
O-Lidador:
Até pelo pseudónimo se vê que você é um homem de acção, ou pelo menos é essa a sua simpatia.
Assim:
Aja duas vezes antes de pensar.
O seu conhecimento sobre o tema e o seu pensamento acerca dele não tem ponta por que se pegue.
Leia o que lhe apontei. É uma chatice, mas hoje está tudo na net.
Eurico Moura:
"Quantos à boa vida dos palestinos em Israel, deve estar a gozar comigo, não? Vá dizer isso aos que vivem nos territórios ocupados."
Os territórios onde os palestinianos estão "refugiados" não foram ocupados, foram abandonados pelos seus antigos detentores: Jordânia.
Anos depois de Israel se ter instalado e ter começado a prosperar os vizinhos muçulmanos perceberam tratar-se de uma ameaça por que lhes descobria a careca.
Resolveram atacar Israel e, para verem a sua tarefa facilitada "convidaram" os árabes ("palestinianos") que viviam pacificamente em Israel a saírem para lhes facilitarem a matança de todos os que lá ficassem, os judeus, evidentemente. Também evidentemente, "informaram" que seriam considerados inimigos todos os árabes que fossem encontrados em Israel e seriam passados à espada.
Enfim, métodos especiais de inter-ajuda.
Os estado israelita informou que os que ficassem seriam defendidos como qualquer israelita, mas os que partissem ficariam à guarda daqueles que os "convidavam" a partir.
A guerra teve lugar, os estados árabes vizinhos foram liminarmente derrotados (conseguindo, apesar de tudo, eliminar uma quantos "traidores árabes"), os árabes que partiram de Israel acabaram ficando nos "campos de refugiados" instalados em territórios que os "libertadores" já não quiseram de volta.
Os árabes que ficaram em Israel vivem democrática e civilizadamente, os que ficaram nos campos de "refigiados" passaram a servir como arma de arremesso político dos estados muçulmanos contra Israel.
"Quanto ao apoio que Israel tem recebido vejo, com agrado, que estamos de acordo."
Pena é que os estados árabes que provocaram os "refugiados" não façam o mesmo para com estes. Se calhar não têm meios(!).
"Chacinam-se os judeus? Chacinam-se os árabes? "
Chacinaram-se ambos aos superiores desígnios dos países vizinhos de Israel. O caso dos escudos humanos a que os "palestinianos" recorrem é paradigmático.
"Sempre ao lado dos mais fracos, que neste caso é o das populações que suportam um sofrimento crescente."
Deveria estar contra os que sofrem diariamente a ameaça da aniquilação e contra os que os ameaçam usando os "palestinianos" como arma de arremeço - aqueles que, a distância, controlam o Hamas e o Hezzbolah - Síria, Irão, e, naturalmente os idotas-uteis, unidos, de todo o mundo.
Caro RoD:
Respondo-lhe entre muros:
http://portudo-e-pornada.blogspot.com/2009/10/israel-e-palestina.html
Se não tiver nada a acrescentar, documentado, ficamos conversados.
Continuarei a estar disponível para assuntos menos traumáticos: Jazz, música, clima, sei lá. Há tanto mundo para além do sionismo.
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