A Srª Tzipi Livni, ex-ministra de Israel, teve de cancelar uma visita ao Reino Unido, porque tinha à sua espera um mandado de captura.
A chamada "jurisdição universal", conceito floribélico que alguns países da Europa introduziram candidamente nos seus ordenamentos jurídicos, tem demosntrado ser apenas uma maneira de determinadas ONG e certos activistas islamistas e de extrema-esquerda, parasitarem as leis e o direito, em função dos seus ódios ideológicos.
O conceito surgiu, como sempre acontece, de boas intenções paroquiais, daqueles que, pairando nas estratosferas morais, são incapazes de perceber a realidade da natureza humana e antecipar os efeitos perversos das suas celestiais ideias. A ideia era castigar genocidas que a justiça dos seus países não permitia perseguir.
O efeito prático, foi ter-se transformado numa arma ideológica, lançada por indivíduos sem escrúpulos contra aqueles de quem discordam.
O resultado final irá ser o de os países escaldados alterarem os seus ordenamentos jurídicos para restringirem ou acabarem com a jurisdição universal, como já fez a Bélgica e se preparam para fazer a Espanha e o Reino Unido.
A acusação contra Livni era a de ter cometido genocídio em Gaza. O objectivo não era a Srª Livni, evidentemente, mas Israel, e o caso de Livni é só mais um numa longa lista de processos semelhantes lançados sobre dirigentes israelitas.
O objectivo de quem vem macaqueando o direito é retirar a Israel o direito de legítima defesa.
Podemos encarar isto como se não fosse nada connosco, mas a verdade é que, nada impede que semelhantes mandados sejam emitidos contra dirigentes políticos e militares de qualquer país do mundo, incluindo o nosso, por exemplo, por "crimes de guerra" no Afeganistão, no Líbano, no Kosovo, ou em qualquer lugar onde as nossas tropas podem matar e morrer.
Israel é, já o tenho dito, o canário na mina e neste momento o único verdadeiro obstáculo entre nós e a jihad, dada a postura ambígua dos americanos obâmicos.
Em boa verdade, esta famigerada "justiça universal", é apenas "justiça antiocidental".
Alguma ONG, algum activista, algum procurador, algum juiz preocupado acusou ou emitiu mandados contra Mugabe, Nasralah, Fidel Castro, Amadinejad, Kim-Jong-Il, etc?
Nada.
A "jurisdição universal" é hoje uma arma da esquerda tonta, e dos seus aliados islamistas contra o Ocidente. Não é por acaso que a maioria dos responsáveis do HRW (organização muito activa na perseguição aos judeus) é constituida por activistas de esquerda e adeptos radicais do "palestinianismo", essa nova ideologia que faz o pleno do anti-semitismo e anti-ocidentalismo.
4 comentários:
Quem diria que a Esquerda, tão defensora dos direitos das minorias, fosse anti-semita?
Lidador,
Chapelada. Linkei-o.
LGF Lizard,
As esquerda não se assume como "anti-semita", utilizam a expressão "anti-sionista".
Caro Levy,
Para mim e para muito boa gente, "anti-sionista" é exactamente o mesmo que "anti-semita".... só que como parece muito mal a uma pessoa assumir-se como anti-semita, então inventaram o anti-sionista. Mudaram de nome, o ódio é o mesmo.
Ou contra W. Bush, ou contra Tony Blair, é verdade...nada
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