Tem passado relativamente em claro a história do lixo nuclear e dos incêndios na Rússia.
No defunto e magistral paraíso socialista que se chamou URSS espalhou-se lixo nuclear por tudo quanto era canto chegando-se ao extremo de despejar lixo radioactivo em jardins da própria capital.
Se nos jardins o caso teve reduzida magnitude absoluta, nos arredores das instalações de teste e processamento de substancias radioactivas (para não falar em Chernobyl) a magnitude foi substancial (exemplo) de tal forma que quem pode se mantém a milhas dos locais, manchas de milhares de quilómetros quadrados.
Sem interessados em aproveitar, seja de que forma for, as resultantes zonas "florestais", o mato e o arvoredo crescem a olhos vistos. Crescem claramente impregnados das substâncias em causa.
Os incêndios, inevitáveis mais cedo ou mais tarde, introduzem na história um factor roleta-russa porque espalham para a atmosfera, juntamente com os gazes e poeiras de combustão, as substancias radioactivas que por ali abundam. Não espalham tudo de uma vez só, mas espalham.
Para os russos pode ser bom ou mau. Se as substancias forem espalhadas no próprio território é mau, se no dos vizinhos é menos mau (para a malta que milita nos resíduos políticos do PCUS é bom).
Muito lixo foi ainda e em especial deixado nos territórios que se divorciaram da fonte de todas as luzes.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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