Como toda a gente sabe o Ramadão teve este ano início na quarta-feira passada, dia 11 de Agosto. Com toda a imprensa politicamente correcta que nos rodeia é difícil não estar ao corrente deste facto! Já sobre os budistas não sabemos muita coisa e isso deve-se ao facto de eles, ao contrário dos muçulmanos, terem um comportamento…. digamos mais discreto.
O jejum anual e o quarto pilar da religião islâmica implica (para todos os muçulmanos) não poder comer, beber, fumar ou dar uma queca durante o período que vai entre o nascer e o pôr do sol. Em certos casos e com a devida aprovação de um édito religioso (fatwa) parece que é permitido matar não-crentes ou cometer atentados durante esta quadra santa. Santa porque segundo a ortodoxia foi no nono mês (ano lunar) que o Alcorão foi revelado a Maomé.
Durante este período, dito santo, os clérigos todos os anos se esforçam para dar ao Ramadão um ar espiritual e meditativo, que no entender deles significa muita reza e muita leitura das suratas. Mas a maioria dos muçulmanos não tem estas preocupações metafísicas, e quando não come, bebe, fuma ou dá um queca às escondidas, espera impacientemente pelo pôr do sol para enfardar que nem um portuga ao domingo de tarde! E este ritual repete-se durante 30 luas cheias: passa-se fome durante o dia e à noite come-se que nem um ogro.
Mas apesar deste lado prosaico, simpático (durante a noite) e mais litúrgico do que doutrinário do Ramadão, os fundamentalistas têm ultimamente conseguido imprimir à coisa um ar mais compulsivo, e fazer cada vez mais a vida negra a todos aqueles (e aquelas) que no seio da comunidade islâmica querem comer, beber, fumar ou dar uma queca às horas que querem e lhes apetece…
Assim é que Ali Karimi, o ‘Maradona da Ásia’ (em 2004 nomeado melhor jogador asiático), foi ontem expulso do seu clube da capital Persa, F.C. Steel Azin, por não ter jejuado durante o Ramadão…
O jejum anual e o quarto pilar da religião islâmica implica (para todos os muçulmanos) não poder comer, beber, fumar ou dar uma queca durante o período que vai entre o nascer e o pôr do sol. Em certos casos e com a devida aprovação de um édito religioso (fatwa) parece que é permitido matar não-crentes ou cometer atentados durante esta quadra santa. Santa porque segundo a ortodoxia foi no nono mês (ano lunar) que o Alcorão foi revelado a Maomé.
Durante este período, dito santo, os clérigos todos os anos se esforçam para dar ao Ramadão um ar espiritual e meditativo, que no entender deles significa muita reza e muita leitura das suratas. Mas a maioria dos muçulmanos não tem estas preocupações metafísicas, e quando não come, bebe, fuma ou dá um queca às escondidas, espera impacientemente pelo pôr do sol para enfardar que nem um portuga ao domingo de tarde! E este ritual repete-se durante 30 luas cheias: passa-se fome durante o dia e à noite come-se que nem um ogro.
Mas apesar deste lado prosaico, simpático (durante a noite) e mais litúrgico do que doutrinário do Ramadão, os fundamentalistas têm ultimamente conseguido imprimir à coisa um ar mais compulsivo, e fazer cada vez mais a vida negra a todos aqueles (e aquelas) que no seio da comunidade islâmica querem comer, beber, fumar ou dar uma queca às horas que querem e lhes apetece…
Assim é que Ali Karimi, o ‘Maradona da Ásia’ (em 2004 nomeado melhor jogador asiático), foi ontem expulso do seu clube da capital Persa, F.C. Steel Azin, por não ter jejuado durante o Ramadão…
19 comentários:
«Já sobre os budistas não sabemos muita coisa e isso deve-se ao facto de eles, ao contrário dos muçulmanos, terem um comportamento…. digamos mais discreto.»
Os budistas têm apenas a sorte de não ter petróleo no seu subsolo.
Diogo.
Os budistas não acabaram nem com o Bom Divino nem com o humanismo, e isso nada tem a ver com petróleo.
O nosso Diogo é um tratado!
A Noruega também tem uma porrada de petróleo, mas ao contrário dos muçulmanos não o bebem – pelo menos não durante o período do Ramadão…
Estes morcões nunca perceberão um corno de nada. Só veêm as poeiras e miudezas.
@ anónimo das 01:42: ”Estes morcões nunca perceberão um corno de nada.”
E quem são os morcões, ou também têm que ficar anónimos?
Não tens espelho?
"Não tens espelho?"
Tenho mas não preciso. Quem precisa de um espelho és tu pá, para encontrares umas bolinhas que tens entre as pernas e que pelos vistos fazes muito pouco uso…
Além disso, um espelho não serve apenas para colocar gel na bolinha oca que tens colocada em cima do pescoço. A tua bolinha de cima, se tu quisesses, até serviria para dizer coisas com algum senso, em vez de disparates que lembram vagamente um paciente com o síndrome de Gilles de la Tourette…
A treta é sempre a mesma.
”A treta é sempre a mesma.”
Realmente não é fácil acompanhar a pedalada sempre eloquente, assaz original e sobretudo muito corajosa da maioria dos anónimos…
Re-treta na treta. Mais eloquente não poderia ser.
Estes morcões nem sequer entendem que esta toada de ódio e bílis, repetida ao infinito, deixa de atrair as atenções depois de meia dúzia de posts. E repetem, repetem, repetem...
TMas também, com raras excepções, mais do qie isto não sabem fazer. A santa aliança do ódio, ódio produz.
"deixa de atrair as atenções"
A esquerdalhada, é sabido, deixou-se enfeitiçar pelo marqueting. Pela "imagem". Pela moda.
Oh doiralho, esquece essa lá do esquerdalho, que já deixou de ter piada. É que pela mesma lógica, doiralho também não está mal. Se não achares piada, prometo que deixarei de chamar-te por doiralho.
"Oh doiralho, esquece essa lá do esquerdalho, que já deixou de ter piada."
Mas não era para ter piada. Era para picar. Espicaçar. Acicatar.
"prometo que deixarei de chamar-te por doiralho"
Não prometa.
eh eh eh
No que diz respeito a grande parte do pessoal deste blog "burralho" é muito mais acertado.
Burralho! Bora lá!
O post é bom...
RioD'alho também não está mal.
Não é boa ideia pois confundir-se-ia com a homófona borralho. Doiralho é mais conveniente, contracção de "de+oiro+mangalho".
"Não é boa ideia pois confundir-se-ia com a homófona borralho."
Não tem mal, nós aqui não falamos, só escrevemos. Mas podemos ir usando uma de cada vez, sempre se introduz a noção de variedade que aqui é desconhecida.
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