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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cara ml:

James Ensor, O remador

Abri o computador, em seguida a net, já a discussão ia alta e longínqua, os interlocutores em debandada. Regressado de férias, os olhos envoltos ainda na penumbra e em outras luzes a que os submeti voluntariamente para tentar recuperar de um Julho&Agosto que me ficarão para sempre na memória como sendo dos piores da minha vida, tentarei, mesmo que aos tropeções, dar uma resposta ao comentário que fez a este meu texto.
Antes de iniciá-la, porém, quero dizer-lhe que me sinto lisonjeado pelo facto de, maugrado andar, por aquela altura, segundo dizia, imersa nas ondas atlânticas, vir à superfície de quando em vez para visitar este humilde antro de perdição. Fosse para fazer algum exercício mental que compensasse a frieza das águas do Norte, fosse para se aquecer ao calor humano em que, dizem, os transviados navegam por excesso, o certo é que não se esqueceu de nós. Não a vejo segurando camonianamente o portátil acima das vagas só para nos responder, terá, decerto, coisas mais importantes e gratificantes a escrever do que dar troco aos desvarios que, na sua perspectiva, por aqui se vão publicando.
A esse propósito, e precisamente pelo respeito que tenho por si, em particular no que se prende ao lado estético da sua escrita, queria chamar-lhe a atenção para algo que, quanto a mim, o prejudica e para o qual tenho apenas como explicação constituir um resquício sazonal de deformação retórica. Algo que, à falta de melhor definição, designaria como pechisbeque trágico-político, uma espécie de mantra ideológico com ressonâncias de bordão teatral de sacerdote de paróquia pouco letrado, coisa abundante na esquerda folclórica (não exclusivo dela, é certo, embora hoje em dia, por motivos sócio-históricos seja mais fácil encontrá-lo por essas bandas). Refiro-me àquele tipo de trocadilho fácil, aplicado com uma frequência que mantém aceso o gáudio da assistência correligionária, exultante com a humilhação infligida ao mafarrico, guinchando num gozo de orgasmo pífio só comparável ao que espera venha a ser o Paraíso e provocando inevitavelmente o bocejo aflito de quem, perante a cena, desgostoso, começa a desesperar da Humanidade. Ml, deixe lá esse lamentável “idio…Bush” que utiliza de cada vez que se refere ao “imbecil”. Do lado contrário, “IdiO… bama” até ganharia por mais uma letrinha adequada, nessas picardiazinhas de café-em-cima-da-refeição, já reparou? Mas acha que ficaria bem, fosse a quem fosse, utilizar um recurso humorístico tão primário? Ou como diria um bom alentejano, “acha que isso teria algum jêto”?
Ainda no que toca a assuntos místico-gasosos do artigo de mercearia em que a política se tornou (embora eu não creia que alguma vez tenha passado além disso, apesar de alguns esforços sinceros feitos por uns quantos decoradores talentosos, mas pouco atentos ao funcionamento do mercado, tanto por parte dos mercadores como dos seus clientes…), outra das coisas em que a ml tem insistido é no termo “fiéis” (de Bush), para se referir aos oficiantes da missa, quanto a si celebrada nesta capelinha de seita minoritária que, suponho, baptizaria ironicamente para aí como a Igreja dos Zarolhos da Vista Esquerda de Todos os Dias. Porque não me é permitido falar em nome de ninguém sem a devida permissão, apenas poderei lembrar-lhe que, da minha parte, não encontrará no que escrevo indícios de devoção alguma. Mas, se isso ajudar a acabar de vez com as suas dúvidas, revelo aqui publicamente que os meus princípios genéticos não incluem tendências para a canonização seja de quem for, muito menos de G. W. Bush, que, como qualquer de nós, nada tinha de santo.
O que não o impediu, também como qualquer um, de apontar o nariz ao céu, quando já não me lembra quem lhe perguntou como se aconselhara para tomar umas quantas decisões difíceis. Gesto que naturalmente faz quem necessita de agir rapidamente em situações cuja totalidade ou, pelo menos, cujo número suficiente de minúcias determinantes a humana inteligência se sente incapaz de abarcar, nem, por consequência, as respectivas consequências dos seus actos ou dos alheios. Mas que a esquerda (Soares pai, inclusive, homem de tout le monde, comme tout le Portugal le sait) aproveitou desde logo para erigir em monumento para proveito da memória das gerações mais jovens quanto aos horrores contra a Humanidade passíveis de serem perpetrados pelos fanáticos da seita do Cálice (de Malte de 20 Anos). A mesma esquerda a quem, pouco tempo decorrido, luzia alvarmente a dentadura enquanto exercitava, exultante, o choque entre as palmas das mãos e a cumplicidade frenética no piscar rítmico das pálpebras, o papo inchado de tanto fervor revolucionário, saboreando, com pompas de iguaria, as palavras que o megalhónico portento das Luzes do anti-imperialismo sul-americano pronunciava nas Nações Unidas: “Há dias, esteve aqui o Diabo!”. Pois quem se atreveria a pensar que o companheiro Chávez, ao contrário de Bush, pudesse estar a falar a sério, que aquilo não fosse uma referência mordaz ao obscurantismo próprio da direita, em particular desse “donkey”, desse “borracho”?! Chávez é que não lhas poupa! Ora, toma lá!!!
É que ele há coisas que, para a esquerda, são da esquerda por direito, não por direita. Como, por exemplo, o direito de falar sobre o aborto é exclusivo dos que têm filhos, tal como afirmou Francisco Louçã, em plena glória, a Paulo Portas, naquele célebre debate entre ambos. É verdade que os homossexuais não podem ter filhos directamente resultantes das suas relações; contudo, dado que os homossexuais são, por direito, propriedade políca do BE (a terra a quem a trabalha!), supõe-se, assim, que Louçã lhes dará licença para exprimir a sua opinião sobre assunto tão melindroso, quando mais não seja nos corredores da sede nacional do partido. Da sua magnânima sabedoria não seria de esperar menos do que isso.
Como pôde ver, dispersei-me, andei por aqui à deriva. Tome isto, porém, como sintoma do gosto em falar consigo. Mas, antes que me meta por mais carreiros, vou cingir-me a partir de agora à resposta directa ao que me quis lembrar, muito embora, lendo por alto ao que ficou escrito caixa abaixo, quase tudo tenha sido dito.
Caríssima ml, a diferença entre a esquerda e a direita quanto ao uso social e político do islamismo feito por uns quantos caudilhos médio-orientais, é que a direita, em particular a radicalmente etnocêntrica, oscila entre a posição típica matarruana (são todos pretos, aquilo não dá mais e a gente vai tomando conta dos nossos interesses); e a posição vigilante (eles, pela recusa que têm a tudo o que não seja eles próprios, isto é, a tudo aquilo que não os faça sentirem-se como os escolhidos do fim dos tempos, são uma ameaça à paz e à liberdade em qualquer ponto do mundo, pelo que há que estar atento ao mínimo movimento de um conjunto de culturas que pretendem impor-se a tudo e a todos e em que, ainda por cima, a hipocrisia é considerada como uma virtude). A primeira destas posições encontra-se, creio eu, subjacente na maioria (mas, certamente, não na totalidade) das posições oficiais de “respeito pelas crenças alheias” que foram referidas.
As posições da esquerda, a da radicalmente internacionalista (ao menos, na aparência) também são, grosso modo, duas. Uma delas é semelhante à primeira da direita a que me referi, mas acrescentando, para não contrariar a teoria, que “eles” estão atrasaditos com aquelas coisas lá do Allah, mas hão-de chegar a ser iguais a nós, que somos os expoentes maiores da religião da humanidade. A outra é que é mais problemática, porque a vigilância ( a que me referi à direita) se transfere nela para o factor “inimigo número um”, o capitalismo, aplicado ao “perigo americano” e não, desde logo, para a defesa das bases da cultura ocidental que a esquerda utiliza para justificar não apenas a sua luta como também a sua própria existência: a vitória da razão e do conhecimento científico, a recusa do obscurantismo opressivo e repressivo (individual, social e politicamente), com a consequente alienação da natureza humana, entendida esta como a resultante do trabalho guiado pela razão liberta. E é precisamente por dar maior importância à luta anti-capitalista do que à defesa intransigente dos valores vitais de uma sociedade que deu prioridade ao conhecimento e à atitude científica, considerados como sinónimos de instrumentos de saída da pré-história e cujo desenvolvimento integral é, declaradamente, o objectivo intrínseco da esquerda, que esta se trai a si própria. E que, ao trair-se, trai tudo e todos, inclusive aqueles que afirma compreender ou apoiar.
É claro que a direita interveio já diversas vezes em favor do obscurantismo “islâmico”, mas é inegável que o número de intervenções nesse sentido feitas pela esquerda, quer expressamente quer por omissão, é incomparavelmente superior. Negá-lo, seria ridículo, tanto mais que a esquerda o justifica publicamente como um princípio de estratégia fundamental, necessária e permanente, ao nível do actual jogo de forças internacional. “Autodeterminação” e “respeito pelas diferentes culturas”, tornam-se, na boca da esquerda, em termos vazios de significado real, em chavões mobilizadores, porque consciencializadores, de massas mas, de facto, pela prática que deles faz, esvaziadores de mentes, exactamente o oposto do que é a autojustificação para a existência da esquerda e da sua missão de devolver a humanidade a si própria. “Pior do que criminoso, é estúpido”, dizia não me lembro quem, a propósito de um episódio deplorável do final do século XIX. Quando fiz aquele post, foi nessa direcção que apontei: a inconsequência e o perigo, para todo omundo, das posições assumidas pela esquerda nesse capítulo.
O cansaço faz-me parar por aqui, sem sequer rever o que disse lá para trás. Com mais uma achega, porém, quanto a uma coisa que li - repito, por alto! - numa contra-resposta que deu não sei a quem: o seu algum apreço por Barthes, a quem chama “racha-amizades”. Eu chamar-lhe-ia antes “pica-miolos”. Confesso, quando o leio, eriçam-se-me os pêlos íntimos de tédio, colam-se-me os órgãos texticulares ao vazio, enforca-se-me a paciência. Sade, Fourier, Loyola, por exemplo, é um hino à fruição do Nada parmenidiano, que é como quem diz, do que há de mais inautêntico, para não dizer, falecido, em França. Aliás, o que seria de esperar de um gajo que fala com um ar tão depreciativamente enjoadito desses “jantarinhos” mediterrânicos feitos de pão, queijo, enchidos, frutos e vinho? Putos de espírito liofilizado, coitados!, é do pior que há: não sabem de onde vem o que comem e, é claro, até quando defecam só cagam sentenças.
Ná!, ml, por aí a nossa amizade não tem futuro.
Definitivamente, por hoje vou terminar. Aos meus companheiros de aventuras do Fiel Inimigo, as minhas desculpas por não ter dado sinal de vida durante todo este tempo, mas não estive, frequentemente, em condições anímicas de o fazer. A todos, até já.

4 comentários:

Unknown disse...

Que magnífico desabafo!

Carmo da Rosa disse...

Então até já.

Creio que você disse mal do Barthes! confessou, «quando o leio, eriçam-se-me os pêlos íntimos de tédio, colam-se-me os órgãos texticulares ao vazio, enforca-se-me a paciência.» Pois é, e eu nem sequer paciência tenho!

Mas os órgãos testiculares, a mim, em casos parecidos, caem-me ao chão!

ml disse...

Caro Gonçalo, sabe bem que as férias, desde que não se ande em viagem, deixam mais do que tempo livre para visitar os prezados amigos. Relaxam, apelam à bonomia, à complacência, há tempo para tudo. E, aliado ao facto de no norte não ser lá muito fácil aproveitar totalmente o veraneio - o nevoeiro é frequente e a nortada ainda mais - a verdade é que também a praia há muito tempo que deixou de me encantar e sou daquelas que, ao fim de duas horitas, pega na toalha e nas japonas e vai andando à frente para casa. Mais tempo livre ainda.

Vejo que se aprimorou na escrita e, embora normalmente escreva bem, desta vez foi buscar umas palavrinhas de festa. Faz bem, precisamos e devemos de vez em quando arejar tudo o que temos.

Quanto ao nosso idio... Bush, e como já é a segunda vez que manifesta a sua fortíssima desaprovação pelo ‘primarismo’ que me estraga o texto, tenho a informá-lo de que, para mim, é o meu melhor achado nos últimos tempos e que tenciono continuar a usá-lo. Sempre. Aquele idio... sabe-me pela vida.
Não é que queira fazer concorrência ao estilo redundante do vocabulário que aqui vejo repetido vezes e vezes sem conta, de tal maneira que ultimamente me dedico à diversão extra de tentar adivinhar o autor. Não sou má de todo a fazer identificações a partir do léxico e do estilo, raras vezes erro, o que por acaso até aconteceu neste post. Como escreve pouco, não me ocorreu a autoria.

Que quer?! Podia fazer-lhe aqui uma simpática listinha das palavras que sabem pela vida aos fiéis (alguns, sejamos justos), mas acho que não preciso, é muito fácil verificar por si.

Mas sabe, tenho um trunfo sobre si: estou-me nas tintas que diga o idiO... bama. Não tenho desses apegos a nenhum figurante político, seja ele qual for. É essa a minha vantagem sobre muita gente, não tenho ídolos. Talvez uma forte simpatia e admiração por um ou outro, e é tudo. Portanto, pode continuar a laborar no erro comum aos fiéis de me colar automaticamente a quem entender, só porque é de esquerda, e desenrolar o que fizeram e disseram ou deixaram de dizer, que eu não mexo uma pálpebra.
No master, no guru, no god.

E já que se fala nos ‘féis’, só lamento não ter sido a eu a lembrar-me dessa associação que me atribui, seria molto bien trovato e bien fatto, mas não, decorre muito mais prosaicamente do nome do blogue e dos dogmas que aqui são expostos como ‘opiniões’.
Nem tudo nos ocorre, não é verdade?, mas aí está uma sugestão a não descurar, o cruzamento das duas ideias é mesmo muito tentador.

E talvez lhe tenha escapado, mas além do Gonsalo, já pelo menos um ou dois fiéis (cá está outra vez) declararam algum não demasiado apego pelo idio... Bush. Portanto, e como sou uma adepta ferrenha da exactidão (coisa que por aqui é invariavelmente mal tratada), não iria usar um termo desadequado.


Bom, e entrando também finalmente no nosso temazinho, não sendo na verdade o Gonsalo um fiel típico, penso que teve já oportunidade de entender o que eu disse mais do que uma vez, a minha posição sobre as religiões e a razão porque as considero todas iguais, todas boas ou todas más (mais más do que boas, diga-se).

Mas vou repetir com todo o gosto e é muito simples: os textos sagrados, tanto quanto o que conheço deles, não andam na essência muito longe uns dos outros. Todos têm contradições, umas vezes mandam rachar e matar, outras perdoar, umas vezes tirar, outras dar. Não vou entrar muito por aí porque não conheço nenhum a fundo, embora a Bíblia melhor do que a Tora ou o Corão, evidentemente. Mas o que vejo é que numa leitura diacrónica (espero que não seja para si um palavrão) da história, seja das religiões da ‘paz’ seja das religiões da ‘guerra’, todas elas já serviram de pretexto para o exercício de violência iluminada sobre outros. E numa leitura sincrónica (um palavrão leva obrigatoriamente ao outro), e baseando-se nos mesmíssimos textos, há quem seja adepto da paz e quem seja adepto da guerra.

(continua)

ml disse...

(cont.)

Isto leva a que uma alma mais judiciosa se ponha a pensar que, provavelmente, o problema não está na religião mas nos oficiantes (diacrónica e sincronicamente falando).
Ora é a falta desse juízo que estranho em pessoas em quem seria pressuposto existir um raciocínio minimamente lógico. E embora o Gonsalo acuse a esquerda de se trair a si própria e mais não sei quê (e pela situação que vivemos ainda está por provar que a estratégia cruzadista da opinião de direita seja a mais eficaz), a verdade é que a direita do poder, a dos petróleos e dos gasodutos, não faz qualquer confusão entre água benta e cifrões e foi a primeira a correr para os trombones a pedir tolerância e respeito. Follow the money, que esse não vai em fantasias religiosas.

Porque eu nem sequer nego, muito pelo contrário, tudo o que diz sobre o terrorismo islâmico ou, o que para mim não é de somenos importância, sobre a indignidade com que tratam as mulheres e outros seres de segunda. Não tenho qualquer respeito por crenças que reduzem a mulher a uma serviçal na cozinha, na sala e no quarto. Não são só os sharianos, mas esses são os piores porque o instituíram em lei. Ou respeito por qualquer crença que mate e puna em nome da moral e dos bons costumes. Ou simplesmente que mate em nome da justiça, mas isso já é um outro tema.
O que me recuso é a cair na discussão ridícula de comparar religiões, a minha é melhor do que a tua, e é exclusivamente a esse ponto de vista que me reporto, mesmo que por aqui haja uma total incapacidade de separar as águas ou simplesmente de perceber esse ponto de vista.
Nunca discuto as fundamentações religiosas de actos políticos, nem sequer em tempos mais recuados, porque não são e raramente terão sido as verdadeiras, por mais mascaradas que estejam de actos de fé.

Tem dúvidas de que foi o que aconteceu nas cruzadas? Tem dúvidas de que foi o que aconteceu com a Inquisição? Tem dúvidas de que foi o que aconteceu com as colonizações (‘alargar a fé cristã’, lembra-se?)? Tem dúvidas de que foi o que aconteceu com a fundação da Igreja de Inglaterra? Tem dúvidas de que por detrás do ubíquo Bin Laden não é a fé religiosa que faz mexer o terrorismo (independentemente de ele poder ser um homem religioso e de juntar o útil ao agradável)? Tem dúvidas de que não foi a fé religiosa que levou o Saddam Hussein, um homem que se não era ateu era pelo menos adepto da laicidade, a passar a apelar constantemente a Alá a partir da primeira guerra do Iraque?
Eu não.


Quanto ao Barthes, o gosto ou o desgosto de quem o lê é, como eu costumo dizer, o lado para que durmo melhor. Acontece que o prezado, num deslize imperdoável em relação a quem não bate bem da bola, pediu uma opinião de um autor para um trabalho concreto sobre um assunto concreto, não uma opinião sobre um livro para fruir ao serão ou para se deleitar ao sol numa tarde de praia. E como o Barthes e o Umberto Eco – arghhhhhh – são os que mais ‘visualmente’ escreveram sobre o assunto, olhe, lembrei-me dele, sei lá.
Podia ter-me ocorrido o Dan Brown ou o José Rodrigues dos Santos, ou a Margarida Rebelo Pinto, mas saiu-me o nome daquele eriçante. O Eco ainda escreveu uns romances engraçados, o prezado até podia assobiar para o ar e fazer um trabalho sobre a vida dos monges na Idade Média, agora o outro, confesso que não tem ponta por onde se lhe pegue.
Se ainda for a tempo de emendar o palpite, aqui fica a recomendação.


Ná!, ml, por aí a nossa amizade não tem futuro.

Mais um. A continuar a este ritmo, deito mesmo aquele racha-amizades pela janela fora e vamos antes ao Sade. Pode ser também Rilke? É que gosto muito, sabe, mas não ia agora fazer perigar ainda mais o bom entendimento se ele incorresse nos critérios de exclusão que tão bem definiu.

Muito obrigada pelo destaque de 1ª página que me dá, que uma vez sem exemplo não é um ‘mimo’ de quem sabe que não jogamos com armas iguais.
Assinale-se, portanto.