"Nem todas as Verdades se dizem" no Outra Física
«sem a teoria das alterações climáticas, não seria possível desenvolver energias alternativas nem combater a poluição nem desenvolver uma consciência global. É uma grande mentira, o clima é ditado pelo Sol, segue as variações da actividade solar, mas é útil para a gestão dos povos de hoje. [...]
uma Religião-de-Estado é ainda uma religião de sacerdotes, distante do povo, como a dos Incas ou dos Maias, enquanto uma Igreja é participada e integrada pelo povo, que tem um papel activo nela. A Ciência-Religião-de-Estado sabe todas as respostas, nunca diz que não sabe, nunca se engana, não tem dúvidas; [...]
é preciso inventar constantes ameaças, sem as quais as pessoas começam a achar que não precisam da sociedade, que condiciona os seus instintos predadores, e começam a agir contra ela; é por isso que agora temos ameaças de epidemias todos os anos. Vejam esta gripe A: trata-se e cura-se como outra gripe qualquer, mas estabeleceu-se uma paranóia em torno dela que não tem qualquer outro objectivo que não seja fazer as pessoas sentirem que precisam da sociedade.»
«sem a teoria das alterações climáticas, não seria possível desenvolver energias alternativas nem combater a poluição nem desenvolver uma consciência global. É uma grande mentira, o clima é ditado pelo Sol, segue as variações da actividade solar, mas é útil para a gestão dos povos de hoje. [...]
uma Religião-de-Estado é ainda uma religião de sacerdotes, distante do povo, como a dos Incas ou dos Maias, enquanto uma Igreja é participada e integrada pelo povo, que tem um papel activo nela. A Ciência-Religião-de-Estado sabe todas as respostas, nunca diz que não sabe, nunca se engana, não tem dúvidas; [...]
é preciso inventar constantes ameaças, sem as quais as pessoas começam a achar que não precisam da sociedade, que condiciona os seus instintos predadores, e começam a agir contra ela; é por isso que agora temos ameaças de epidemias todos os anos. Vejam esta gripe A: trata-se e cura-se como outra gripe qualquer, mas estabeleceu-se uma paranóia em torno dela que não tem qualquer outro objectivo que não seja fazer as pessoas sentirem que precisam da sociedade.»
12 comentários:
Boa malha. Gostei.
ejsantos
O Alf, ao longo destes dois ou três anos, tem desenvolvido um conjunto de raciocínios muitíssimo interessantes, expostos de uma forma pedagogicamente notável. Só tenho pena de não dispor do tempo necessário para acompanhar regularmente o que escreve nos dois blogs, o que faz com que perca muitas das ligações que estabelece e, por consequência, a possibilidade de intervir por lá.
De facto, acompanharmos o Alf requer disponibilidade e vencer a preguiça mental (atennção, falo por mim). Mas é um blogger que, definitivamente, merece ser lido.
Só vê futebol à sua frente!
Não é um jogador, é um rocker.
http://www.youtube.com/watch?v=Jyn5AtRjngU&feature=related
CdR:
O Alf é alguém que se tem servido de dois blogues para dar conta de uma outra perspectiva da física que vai contra o que é hoje comumente aceite. Trata-se de alguém muito bem documentado e que constrói outra imagem com as peças do puzzle actualmente disponíveis. Controverso ou não, o certo é que, dentro do que sou capaz de abarcar há muita coisa que ele diz que faz muito sentido. A Física contemporânea tem, como qualquer ciência, muitos buracos; e todos sabemos que os buracos no conhecimento levam, frequentemente, a novas teorias, quase sempre contraditórias das que as antecederam, criando perspectivas antes não imaginadas. A comunidade científica não é assim tão aberta à mudança como a vulgata do cientismo pretende fazer crer e muitos bons cientistas têm sido ignorados, para mais tarde serem retomados. Lembro-lhe, por exemplo, Fred Hoyle, o autor de "O Universo Inteligente", a quem foi recusado o Nobel porque não concordava com a teoria do Big Bang (o termo "Big Bang", aliás, é dele, que o utilizava ironicamente). E que também escreveu livros de FC.
O Alf, repito, baseia-se em dados conhecidos e "oficializados", mas faz, entre eles, associações não exploradas, construindo com eles um outro sistema explicativo da realidade. Infelizmente, por falta de tempo, não lhe tenho podido dar tanta atenção como aquela que julgo que ele merece.
ml:
Deixe lá o gosto que o CdR tem pelo futebol, mulher! O futebol é giro! Olhe, o Camus, por exemplo, dizia que o futebol era a única actividade humana onde era possível encontrar um sentido (ou qualquer coisa assim...). E tanta outra gente de boa cepa...! E eu próprio, é claro.
Continuarei sem tempo para lhe responder durante mais uma ou duas semanas. Mas como a ml disse, isto é só um blog.
Fique bem.
Deixe lá o gosto que o CdR tem pelo futebol, mulher!
Por mim... Gostos não se discutem. Enquanto houver um comando à distância para zappar, estamos como Deus com os anjos.
O futebol é giro!´
Isso é que já é demais. Enquanto não for obrigatório, não me matriculo. E quando passar a ser, invoco o estatuto de objectora de consciência.
Também sou de boa cepa e por mim podia desaparecer já amanhã, não dava sequer dava pela falta.
Bem-aventurados os pobres de espírito que não gostam de futebol (e de ténis), terão sempre o reino dos céus!
Ainda está a referir-se aos do outro post que sabem sempre para onde fogem ou é apenas para dar início a um interessante diálogo entre postante e leitor?
É que quanto a isso... nah, não há papo. Olhe, imagine assim assim tudo o que pensa sobre o Barthes #$%GRRRRR§@@BRRRR###HUMPF, sei lá, e transporte-o para este tão aliciante tema.
Pois sim... abelha.
Sabe, sr. Carmo, eu em criança ia com o meu pai ao futebol e adorava. Ele comprava-me as guloseimas que se vendiam por ali e eu corria e saltava com as filhas dos amigos. Era um programão de domingo organizado pelos pais para as meninas.
Sempre de costas para o campo, só reagia ao 'bruá' colectivo e olhava com espanto de criança aqueles homens, tão respeitáveis e compostinhos no dia-a-dia no papel de pais, a esbracejar ridiculamente de mãos e guarda-chuvas no ar. Era um espectáculo e tanto.
E até fiz colecções de cromos com os meus irmãos, antes de esquecer os nomes por desinteresse absoluto.
Como fenómeno de massas é tão interessante de abordar como qq outro - os concertos pop/rock, por ex., que chegam a atrair mais de 100 000 pessoas em festa - se esquecermos o número anormal de gente a contas com a justiça e o número ainda mais anormal dos que têm conseguido escapar milagrosamente.
O espectáculo futeboleiro em si nem tem culpa nenhuma, é mais um que só faz bem a quem o vive, mas do meio em que se move e principalmente daquilo que atrai, quero lonjura e distância.
Quando um amigo meu, com uma postura que conheço em poucos, me disse um dia 'eu quero lá saber, o que eu quero é que amanhã o meu clube ganhe', percebi o segredo. Addiction.
O seu pai era um liberal.
É verdade que não sei fazer croché.
Futebol é como a vida
Não, deus-nos-livre-e-guarde, a vida é muito mais interessante, variada e colorida do que olhar uns tipos por ali aos pontapés.
O Elton John quando actuou em Vilar de Mouros vinha de chuteiras e camisola às riscas, mas esse ainda cantava, tocava piano, falava com a multidão. Não vi, mas acredito.
Creio que é mais fácil ensiná-la a fazer croché
Também sabe? E dá aulas pela net?
Não sei se aproveite, obrigada. Não gosto mesmo.
O futebol em si não tem nada de errado, é um jogo como qualquer outro de que se pode gostar ou não.
O problema do futebol foi o percurso. Do desporto dos meus tempos de criança, passando pelo espectáculo que atrai multidões, tal como a música, até se tornar num negócio de máfias e feudos que, paradoxalmente, parecem estar a afastar as multidões dos estádios. É o que leio, não juro ser verdade.
De qq modo, se como jogo não me diz nada, como negócio de águas profundas muito menos.
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