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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MENTALIDADE DE TERRORISTA...


A problemática.


Uma organização islâmica (AEL - Liga Árabe Europeia) com sedes na Bélgica e na Holanda - filial do Hezbollah do Líbano - publicou há dias no seu site dois cartoons que fez com que a organização judaica CIDI (Centro de Informação e Documentação de Israel) apresentasse queixa em tribunal por anti-semitismo.


Num dos cartoons vê-se Hitler na cama com Anne Frank dizendo-lhe ‘aponta este no teu diário!’. Claramente inspirado num outro cartoon que um desenhador holandês, Gregorius Nekschot (pseudónimo), tinha feito há um ano,

e em que se vê Aisha na cama com um exausto Maomé. Aisha diz-lhe, ‘porque não experimentas Viagra u akbar!’

No outro cartoon vê-se um personagem a juntar cadáveres em Auschwitz enquanto o outro diz ‘de qualquer forma temos que atingir os 6 milhões’.


O Tribunal de Amesterdão deliberou que o cartoon da Anne Frank com o Hitler não era ilegal, mas considerou o segundo ofensivo para a comunidade judaica e determinou que a AEL deveria retirar este cartoon do seu site.

Segundo a AEL os cartoons não tinham o intuito de ofender mas apenas testar a liberdade de imprensa na Holanda. Segundo outros, pura vingança por causa dos cartoons dinamarqueses.

O vídeo

Programa diário de entrevistas na TV-holandesa (canal cristão protestante). Presentes os dois jornalistas, o porta-voz da CIDI (Ronnie Naftaniel), o representante da AEL (Imouthalib Bouzerda) e mais dois convidados que não participaram nesta discussão.

(Aparecem de vez em quando texto e imagens no vídeo que foram incorporadas mais tarde por terceiros. Não me foi possível conseguir o vídeo original)





No dia seguinte (20.08.2009) o jornalista Peter Breedveld escreve no seu blogue (Frontaal Naakt) o seguinte artigo:

Sou contra a proibição de praticar sexo com animais, porque acho uma intolerável ingerência do estado. Mas para protestar contra a proibição não vou enrabar uma cabra, porque acho isso uma nojeira. Tão pouco quero que as pessoas pensem que sou um enraba-cabras. Enfim, quero ser eu a tomar a decisão e não quero que as autoridades tomem essa decisão por mim.

A Liga Árabe Europeia não tem desses escrúpulos. Como protesto contra a decisão do Tribunal, que achou um dos cartoons injurioso, colocou o dito cartoon de novo no site. Dizem eles que não estão de acordo com o conteúdo, nomeadamente que o holocausto é uma invenção, ‘trata-se apenas de demonstrar a “dupla moral”, porque Geert Wilders pode colocar os cartoons dinamarqueses no seu site...’

Aqui se vê a mentalidade terrorista da AEL. Como vingança por ofensas sofridas da parte de Wilders a AEL desanca nos judeus, que nada têm a ver com a questão dos cartoons dinamarqueses! Porquê os judeus? Pelos vistos isto é um reflexo árabe, desancar nos judeus quando algo corre mal. “Mas atenção, nós não somos anti-semitas pá! Nós apenas lutamos pelo direito de o ser, e é evidente que não queremos ofender ninguém”.

A meu ver a AEL com esta acto mostrou inequivocamente a sua face. A publicação deste cartoon é um acto hostil, anti-semita, agressivo e demonstra um extremo mau gosto. Se eu fosse árabe não queria ter nada a ver com a AEL ou com alguém que de uma ou de outra forma estivesse ligado a AEL.

Esta questão demonstra mais uma vez porque razão a proibição de negar o Holocausto é uma má ideia. Muita gente, com medo de sanções jurídicas, vão evitar expor as suas opiniões anti-semitas. E assim vai ser para nós, pessoas decentes, muito difícil de separar o trigo do joio. A AEL demonstrou de forma clara com quem estamos a lidar.

34 comentários:

Carmo da Rosa disse...

Como de costume, no blogue Frontaal Naakt muita gente comentou este artigo do jornalista Peter Breedveld. Uns fizeram-no melhores do que outros.

Mas um bacano muito de esquerda que se chama Bert Brussum, vive em Utreque onde faz assim umas coisas muito multiculturais, e que está sempre pronto a defender o Peter Breedveld quando este critica o Wilders, além de não ter percebido a ponta dum corno e de ter feito uma salada russa da análise do Peter, ainda por cima demonstra a mesma mentalidade de terrorista que Peter Breedveld comenta no seu artigo.

Carmo da Rosa disse...

@ Bert Brussum: Nós ofendemos os muçulmanos com cartoons. Agora os muçulmanos ofendem profundamente os judeus e isto é diferente? Não entendo porque uma coisa é mais grave do que outra?

Carmo da Rosa disse...

@ Peter Breedveld: Com que então ofender é ofender?

Então ofender alguém através de um inocente comentário acerca das suas orelhas de abano, é precisamente o mesmo que pintar em letras garrafais “aqui jaz uma grande puta” na campa de alguém cuja amada tenha falecido há pouco tempo?

Carmo da Rosa disse...

@ Bert Brussum: O exemplo das orelhas de abano não é uma boa comparação.

Carmo da Rosa disse...

@ Peter Breedveld: Bert, a comparação orelhas de abano/profanação de túmulo é perfeita.

Os cartoons dinamarqueses só se tornaram ‘ofensivos’ depois de um imã dinamarquês [de origem palestina] ter andado a bater de porta em porta até encontrar um líder árabe disposto a provocar tumultos para fins políticos a seu favor.

Se não compreendes que é infinitamente mais ofensivo fazer pouco de pessoas que realmente morreram, em que a memória ainda continua bem viva, assim como a dos parentes e sobreviventes, então careces simplesmente de humanidade.

Carmo da Rosa disse...

@ Bert Brussum: Eu posso carecer de humanidade, mas o que é que isso tem a ver com liberdade de expressão?

Toda a gente pode publicar cartoons?

Carmo da Rosa disse...

@ Anónimo: De qualquer forma é deplorável que o Sr. Bouzerda, o desenhador das rançosas imagens da AEL, possa passear à vontade na rua enquanto que o cartoonista Gregorius Nekschot teve que se apresentar há tempos no mesmo programa de burka, e o cartoonista Kurt Westergaard continua a ser ameaçado.

Na realidade isto diz tudo sobre esta situação e é uma pena que ontem durante o programa nenhum dos jornalistas se lembrou de falar no assunto...

Carmo da Rosa disse...

@ Peter Breedveld: À parte disso é reprovável vingarmo-nos num grupo de pessoas pelo mal que outro grupo totalmente diferente nos fez. Isso é mentalidade de terrorista.

Carmo da Rosa disse...

@ Ozymandias: É a mentalidade: Vocês atacam o nosso profeta e a gente ataca os vossos judeus...

Carmo da Rosa disse...

Bert Brussum: De acordo. A parte da liberdade de expressão é realmente uma forma detestável de fazer passar a sua mensagem.

É como dar uma carga de porrada na primeira mulher que nos aparece à frente pelo facto que a nossa namorada nos deixou.

No que diz respeito a isto a AEL tem a mesma mentalidade auto-destruidora que o LPF (Partido de Pim Fortuijn). Simplesmente direita estúpida.

Carmo da Rosa disse...

Conclusão,

o Bert Brussum não aprendeu grande coisa com esta discussão! Pior ainda, demonstra que também possui mentalidade de terrorista: “vocês demonizam a AEL, eu demonizo o LPF”.

Depois desta boca Peter Breedveld deixou de responder ao seu amigo esquerdista.

o holandês voador disse...

CdR:
Ainda que, pessoalmente, pense que este é uma "não-discussão" (de facto, um "cartoon" é um "cartoon"...) a verdade é que "post" do Peter Breedveld tem 65 comentários. Reduzi-los a onze comentários é bastante redutor. Sobre o AEL, estamos de acordo, é um grupo terrorista e como tal deve ser combatido/banido.

Carmo da Rosa disse...

Pois eu acho que um cartoon não é um cartoon, como o Breedveld bem explicou ao outro nabo, e como está bem explícito na discussão na TV.

Que o post do Breedveld tem mais comentários também eu disse, mas a mim interessava-me apenas traduzir – o que já me deu um trabalheira filha da puta – a polémica entre o Peter e seu amigo Bert, porque precisamente esta é relevante para demonstrar aonde chega a ingenuidade perniciosa de pensar que “um cartoon é um cartoon”.

Mas se tu quiseres traduzir os restantes 54 e espetá-los na caixa de comentários fico-te imensamente agradecido...

o holandês voador disse...

CdR:
Se defendemos a liberdade de imprensa em relação aos "cartoons" dinamarqueses devemos ser coerentes em relação aos "cartoons" holandeses. Quem está aqui errado, são as autoridades holandesas que proibiram os "cartoons" do Nekschot e do Bandirah, e não o Bert Brunssum, parece-me a mim. Não há inocentes nesta história e os judeus não são nenhumas "vacas sagradas" sobre quem deva ser proibido fazer anedotas. De resto, as melhores anedotas sobre judeus são dos próprios judeus, como sabemos...parece-me que há aqui algum exagero e muita hipocrisia. Presunção e água benta, cada um toma aquela que quer...

Carmo da Rosa disse...

A coerência atinge os 100%! Nada de proibições.

O Breedveld começa o artigo dele por dizer ”Sou contra a proibição de praticar sexo com animais, porque acho uma intolerável ingerência do estado.”

E acaba ainda melhor,

”Esta questão demonstra mais uma vez porque razão a proibição de negar o Holocausto é uma má ideia. Muita gente, com medo de sanções jurídicas, vão evitar expor as suas opiniões anti-semitas.”

Mas isso não é a essência do artigo, e muito menos se se deve fazer, sim ou não, anedotas sobre judeus!!! Os judeus nada têm a ver com a questão dos cartoons dinamarqueses...

A essência é a mentalidade terrorista demonstrada pela AEL, que foi muito bem explicada pelo Breedveld e genialmente resumida pelo Ozymandias: Vocês atacam o nosso profeta e a gente ataca os vossos judeus...

Não sei onde está a hipocrisia, o exagero, a presunção e também a água benta!!!

Tem cuidado com o que dizes, a AEL, por enquanto, nunca foi acusada, nem nunca apanharam ninguém da organização que estivesse ligada a terrorismo! Mas estou de acordo que deve ser combatida...

PS e em quer fica a minha proposta de traduzir os restantes 54 comentários?

o holandês voador disse...

CdR:
Li os 65 comentários e, a mim, basta-me. Não vou obviamente traduzir os restantes 54, porque, como já referi, para mim é uma "not issue". Uma "tempestade num copo de água". Os holandeses sempre tiveram o "complexo judeu" e o Peter Breedveld não é excepção. Ou proíbem-se os "cartoons" todos, ou autorizam-se os "cartoons" todos. Não pode haver "cartoons" de primeira e "cartoons" de segunda. Se há idiotas que negam o holocausto, o que é que se há-de fazer? Prendê-los? Também penso que o Wilders é um cripto-fascista, mas longe de mim a ideia de proibí-lo.
Mais cedo, ou mais tarde, estas aberrações ideológicas vão sendo desmascaradas e o bom senso prevalecerá. O fundamental é que nós não os confundamos com a maioria dos grupos que dizem representar: nem os muçulmanos são todos terroristas, nem os holandeses são maioritariamente apoiantes das ideias defendidas pelo Wilders (a começar pelo próprio Peter Breedeveld).

Carmo da Rosa disse...

Non-issue!

Todos os dias são assassinadas pessoas por causa deste ‘non-issue’, desta ‘tempestade num copo de água’, desta mentalidade terrorista demonstrada de forma brilhante pelo Peter Breedveld, que diz, e muito bem, “pelos vistos isto é um reflexo árabe, desancar nos judeus quando algo corre mal”.

O artigo nada tem a ver com a forma como os holandeses encaram os judeus em geral, e muito menos com a excepção Peter Breedveld, que por causa das suas bocas sobre judeus já foi várias vezes acusado de anti-semita. (Pergunta à Loor – meia judaico-portuguesa e boa como ó milho – do http://loorschrijft.web-log.nl/ o que é que ela pensa do Breedveld. Publicou hoje um artigo sobre esta temática)

"Ou proíbem-se os "cartoons" todos, ou autorizam-se os "cartoons" todos."

Porque razão não lês o que está escrito? O Breedveld acha (e eu também) que se deve autorizar todos os 'cartoons', não proibir absolutamente nada caaaaa-raaaaa-lhooooo...

"Se há idiotas que negam o holocausto, o que é que se há-de fazer? Prendê-los? Também penso que o Wilders é um cripto-fascista, mas longe de mim a ideia de proibí-lo."

E o que diz o Breedveld?

"Esta questão demonstra mais uma vez porque razão a proibição de negar o Holocausto é uma má ideia."

Dizer que o Wilders é um cripto-fascista é como dizer que a AEL é uma organização terrorista, é fácil e não custa absolutamente nada. Mais difícil é provar...

"nem os muçulmanos são todos terroristas, nem os holandeses são maioritariamente apoiantes das ideias defendidas pelo Wilders"

Quem foi que disse que os muçulmanos são todos terroristas? Isto é fazer a festa e apanhar as caninhas!

Os holandeses não são maioritariamente apoiantes de Wilders, sim, e depois, o que é que isso quer dizer? E se eu neste contexto dissesse que os portugueses não são maioritariamente apoiantes do PCP, estou a afirmar o quê precisamente?

Unknown disse...

"nem os muçulmanos são todos terroristas"

Este slogan é a típica falácia demagógica que impossibilita o diálogo.

Consiste pura e simplesmente em fulanizar o debate de ideias.

É óbvio que nem todos os muçulmanos são terroristas.
Mas as ideologia islamista é terrorista e é por isso normal que um nº substancial de muçulmanos encare a violência terrorista com grande descontracção.

Vejamos o nazismo ou o comunismo.
Nem todos os alemães nazis eram torcionários, mas o nazismo era uma ideologia torcionária.
Para a combater, houve que combater os nazis e os alemães.
E os alemães e nazis eram tão boas pessoas como o HV.

Hannah Arendt escreveu aliás um livro sobe a "banalidade do mal", sobre o modo como pessoas normais são levadas, por ideologias revolucionárias, à prática banal do mais absoluto mal.

Quer o HV dizer que não se devia atacar o nazismo e o comunismo, porque nem todos os comunistas e nazis eram fanáticos?

Quanto ao "fascismo " do Wilders, é espantosa a facilidade com que uma certa esquerda lança rótulos sobre as pessoas. Mais uma vez, fulaniza-se o debate.
Segundo se pode perceber, o Wilders é um democrata, um liberal, alguém que combate contra o islamismo que é, e não é difícil demonstrar, um fascismo.
E o HV inverte completamente os conceitos e chama "fascista" a alguém que arrisca a vida a combater um fascismo dos mais virulentos.
Ora bolas!

o holandês voador disse...

Lidador:
Não confunda alhos com bugalhos. Sabe tão bem como eu que que a Hannah Arendt se referiu aos regimes totalitários europeus (nazismo e fascismo) e que na análise dela eram analisadas as condições em que tais ideologias tinham chegado ao poder. Ou seja, foi depois dos regimes totalitários chegarem ao poder que o "mal se banalizou" e não em regimes democráticos.
A questão "muçulmana", em países como a Holanda, é residual e tem mais a ver com a criminalidade de jovens da segunda e terceira geração, que estão à margem da sociedade, do que com o denominado "califado", para o qual a maior parte destes jovens se está a borrifar. São gente já nascida nas sociedades ocidentais, para onde os seus pais emigraram há trinta e mais anos atrás e a sua atitude não é determinada por motivos religiosos, mas por auto-exclusão e práticas criminosas. Meta isto na cabeça e não fale do que não sabe: são criminosos e querer confundi-los (como pretende o Wilders) com seguidores do Islão, para virar a população contra a religião é uma idiotice pegada. Que existem elementos terroristas no seio destas comunidades é um facto - nunca o desmenti - e devem ser obviamente combatidos e anulados. Completamente de acordo. Quem o não estaria?
O Wilders é um idiota útil que teve de sair do partido liberal holandês, onde as suas posições já não eram toleradas há muito. Ele é tão democrata como o Le Pen em França ou o Machado do PRN em Portugal, que baseiam a sua actividade política num só tema - o ódio aos estrangeiros - a quem culpam por todos os males do Mundo. Porque não têm mais nada para apresentar, a não ser esta ideologia populista, usam o Islão como "bode expiatório" da sua incapacidade em defender (outras) ideias que não possuem. No fundo, o Wilders comporta-se exactamente como aqueles que ele diz combater. É o fascismo ou contrário.
Diaboliza um grupo étnico (como Hitler fez com os judeus) apelando aos sentimentos mais xenófobos e racistas da sociedade. Que haja idiotas que sigam tais apelos, é da história. Há sempre uma percentagem disponível para tais movimentos. Da mesma forma que o Pim Fortuijn no passado, este tipo de partidos não tem nada para oferecer à sociedade e quando chegam ao poder (caso do Partido de Fortuijn) desaparecem em menos de um fósforo. No fundo, são epifenómenos que, em sociedades de tradição democrática. como a Holanda ou a Dinamarca, têm muito pouca hipóteses de vingar. Nem mesmo em Portugal, onde a democracia é recente e onde o fascismo teve no poder quase cinquenta anos...

Unknown disse...

Entendo o seu raciocínio, HV.
Tem uma lógica interna e é certamente por isso que você o acha razoável.

Ou seja, para si, o facto de o fenómeno terrorista não tem nada a ver com ideologia, mas apenas com exclusão, pobreza e sentimentos de injustiça.

Esse raciocínio tem um problema, HV.
Não explica convincentemente porque razão está o islamismo na génese dos mais sangrentos conflitos do nosso tempo, não explica porque razão as fronteiras do Islão com todas as outras civilizações, são fronteiras sangrentas ( China, Rússia, Índia, Africa não-muçulmana, Israel e Ocidente), não explica porque razão outras culturas bastante mais pobres e excluidas não generam fenómenos de violência terrorista.

Por outro lado, a sua teoria faz tábua rasa não só do Corão, como cristalina conflitualidade que os líderes e povos muçulmanos fazem questão de proclamar contra nós.

OU seja, o HV não quer saber do que "eles" dizem e fazem. Não quer saber dos aspectos da realidade que contradizem a sua teoria.
O HV tem uma teoria vagamente marxista que o isola da realidade, e lhe permite discorrer com generalidades e chavões sobre qualquer fenómeno. Os pormenores chatos que a teoria não explica, são irrelevantes.

Um repto, HV: porque razão TODO o terrorismo apocalípitico à escala mundial é gerado por muçulmanos, contra todas as outras culturas e mesmo entre eles?

Unknown disse...

Quanto ao Wilders, uma vez que não tenho as suas capacidades telepáticas que lhe permitem saber o que é que o o Wilders "realmente pensa", tomo-o pelo seu valor facial:
Um liberal, um democrata, um homem com eles no sítio, que entendeu que no horizonte está a crescer a mais totalitária e perigosa ameaça que a nossa civilização já enfrentou.

O HV limita-se a verter rótulos sobre ele. Rótulos de ódio e intolerância, que contrastam fortemente com a infinita compreensão e bonomia com que justifica um a ideologia totalitária que aí mesmo onde você vive, ameaça e mata gente.
É muito estranha a sua atitude...

Unknown disse...

Já agora, na Alemanha o nacional-socialismo era um epifenómeno para o qual a maioria da população se estava a borrifar.
Tal como o comunismo, na URSS e nos países comunistas.

O facto de a maioria das pessoas não entender a tempo as ameaças existenciais, é tb ele, muito comum.
Fazer disso uma virtude, é que não lembra ao diabo.

o holandês voador disse...

Lidador:
Obviamente que o fenómeno terrorista tem a ver com ideologia. Mas quem é que lhe disse que os marroquinos holandeses são terroristas? Sabe do que fala? Não. Então porque é que insiste numa "boutade" sem qualquer sustentação científica?
Existem mais de um milhão e meio de muçulmanos na Holanda, entre marroquinos, turcos, indonésios, surinameses, paquistaneses e alguns povos africanos. Os únicos que levantam problemas são os jovens marroquinos, que estão concentrados em duas ou três cidades, nomeadamente, Amsterdão, Roterdão e Utrecht. O resto é completamente negligenciável e não merece sequer uma nota de roda-pé nos jornais. A maior parte das queixas contra esses jovens, que cometem desacatos, dizem respeito a atitudes que não têm nada a ver com religião, mas com desobediência civil e acções contra indivíduos que, obviamente, devem ser punidas. Como qualquer crime civil. Não têm nada a ver com pressupostos religiosos. A maior parte desses jovens marroquinos nem sequer frequentam as mesquitas.
Eu nunca escrevi que o terrorismo é uma consequência de pobreza, ou resultado de um sentimento de injustiça. Isso é a vulgata marxista e faz parte do esterótipo que você tem da minha pessoa. O que eu escrevi - e sei do que falo porque trabalhei anos a fio com centenas de muçulmanos - é que as segundas e terceiras gerações de imigrantes têm mais dificuldades de integração nas sociedades de acolhimento, pois não se identificam nem com a cultura paterna (que não conhecem a não ser de férias) nem com as sociedades europeias, que têm outras culturas e costumes. São, normalmente, rapazes jovens entre os 15 e 20 anos, que abandonaram o ensino médio e/ou têm poucas habilitações. Devido a essas razões, não têm geralmente ocupação. Passam os dias em bairros estigmatizados, onde a maior parte da população é estrangeira, e não frequentam o mesmo tipo de circuitos dos autóctones que, de resto, também não se misturam muito entre si. Uma sociedade de "contentores" com pouca interacção social. Os pais destes jovens são pessoas pacatas que, ou trabalham, ou estão reformados e passam os dias em casas de chá e nas mesquitas. As mulheres, como a maior parte das imigrantes, trabalham em empregos não especializados (hospitais, hotéis, fábricas, etc.). Trivial. Esta é a normalidade, eu diria, de 90% das comunidades muçulmanas. Querer transformar este Mundo banal, na "banalidade do mal" é um exagero completamente desfocado da realidade. Este cenário é, de resto, semelhante em países como a Dinamarca, a Alemanha, a França ou a Inglaterra, paises que conheço relativamente bem e onde, nalguns deles, já inclusivamente, vivi. Portanto, resumindo e concluindo, o que figuras e partidos como o Wilders e quejandos fazem é aproveitar desacatos em bairros de grande concentração de estrangeiros (onde há mais conflitos do que em bairros onde eles não vivem) e transformar estas questões em cruzadas contra o Islão, misturando problemas sociais com religião e ligando-os ao terrorismo internacional que, na Holanda, nunca teve uma grande expressão (à excepção de um núcleo detectado em Haia e preso em 2004).
Ainda sobre a ideologia apolítica do islamismo: os islamitas apolíticos não podem ser confundidos com os muçulmanos e o Mundo muçulmano. Os membros do Al Qaeda ou os Talibans são apocalipticos, mas a maioria do Mundo muçulmano rejeita a sua prática e nada indica que os venham a apoiar. A menos que o Lidador não conheça a diferença entre as duas definições, o que me custa a acreditar...

Carmo da Rosa disse...

@ o lidador: ”Nem todos os alemães nazis eram torcionários, mas o nazismo era uma ideologia torcionária. Para a combater, houve que combater os nazis e os alemães..

Precisamente, sem tirar nem pôr. Mas a maioria das pessoas não consegue fazer a diferença entre a ideologia - comunismo, fascismo e o islamismo, isto só para citar as mais pacíficas – e as pessoas. Mas o holandês voador tem formação suficiente para poder fazer a diferença, mas não a usa, está como que adormecida. É como você diz, precisam de fulanizar a questão, precisam de odiar alguém em particular, precisam do drama humano, .....da soap!

Eu não li o livro da Hannah Arendt mas compreendo perfeitamente a ‘banalidade do mal’. O que fazia um oficial da SS quando chegava a casa depois de oito horas de trabalho?

Cumprimentava o vizinho, acariciava o seu pastor alemão ao mesmo tempo que recolhia o jornal, dava um beijo na mulher, abraçava a filha e punha-se a ouvir Bach e a ler poesia. E ao Domingo ia à missa.

Substitua-se o oficial alemão da SS por um ayatollah ou por um membro do politburo da ex-URSS, China ou Coreia do Norte e a banalidade é a mesma..
Peço desculpa, não é bem a mesma coisa. O oficial alemão sempre ouvia Bach e lia poesia.

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”A questão "muçulmana", em países como a Holanda, é residual e tem mais a ver com a criminalidade de jovens da segunda e terceira geração,”

Na Holanda felizmente ainda não se chegou ao califado ou à introdução da sharia como alguns julgam, ainda não estamos lá – apesar da sharia hoje, com referências a Inglaterra e entrevista do ministro da justiça, ter ocupado um terço do telejornal – mas também não é de maneira nenhuma residual.

Na realidade já muito difícil encontrar actualmente alguém na Holanda com responsabilidades políticas (esquerda ou direita) que diga que a questão muçulmana é residual. Só a extrema esquerda e organizações muçulmanas do tipo AEL (Arabische Europese Liga).

Acerca do residual li há tempos um comentário no blogue Frontaal Naakt que guardei. Diz o comentarista que estando numa discussão deste tipo – sobre a importância do Islão - lhe perguntaram de forma agressiva:

”Mas diga lá então onde acontecem na Holanda coisas baseadas naquilo que os imãs barbudos pregam nas mesquitas nacionais ou estrangeiras? O mais triste foi eu nem sequer ter esboçado uma resposta a esta pergunta. A verdade é que a lata brutal de uma pergunta deste género corta a respiração.

Mas dou-a agora:

os controlos de segurança nos aeroportos, a protecção de Wilders [e outros], o processo contra o desenhador Gregorius Nekschot, o apartheid dos balcões de atendimento separados (para mulheres e para homens) na câmara de Utreque, o assassinato de Theo van Gogh, a fuga da Holanda de Ayaan Hirsi Ali, a problemática acerca da circuncisão das raparigas, o molestar de homossexuais, anti-semitismo na via pública, insultar mulheres de puta na rua, estudantes (mulheres) de odontologia que recusam medidas higiénicas (mangas curtas), mulheres que não querem ser atendidas ou ajudadas por um médico ou enfermeiro, crimes de honra, o insípido que se tornou o nosso teatro de revista, que não se atreve a abordar o tema Islão, a auto-censura nas páginas de opinião.”


Atenção, a lista não é completa, é apenas um desabafo. Mas creio que para 'um problema de bairro' não está nada mau...

o holandês voador disse...

CdR:
"A Banalidade do Mal" existe em todas as sociedades, independentemente do seu regime político. Não tem só a ver com regimes totalitários. A Hannah Arendt utilizou o termo para caracterizar práticas das ditaduras dominantes na Europa do século XX, referindo-se concretamente à perseguição dos judeus. O estereótipo do oficial germânico que ouve Bach depois de um dia de torturas no quartel geral da Gestapo já foi glosado centenas de vezes e nunca foi respondido. Para George Steiner (aconselho "No Castelo de Barba Azul", ou "Errata: Revisões de uma Vida") esta é mesmo uma das principais questões da sua obra: como explicar que um dos povos mais desenvolvidos do Mundo (os alemães) pudessem ter cometido tais barbaridades e de uma forma tão sistemática? De facto...
Ora estas coisas não se explicam só pelas ideologias, ainda que essa seja a resposta mais à "mão de semear". A velha questão da explicação pela "causa-efeito" que, como sabemos, é curta como lógica. Banalidade do mal é o austriaco que manteve presa a sua filha 24 anos numa cave, perante a passividade da mulher e dos vizinhos que, aparentemente, nunca suspeitaram de nada. Ou nos EUA, onde um violador manteve presa a sua filhe e teve dela dois filhos, num subúrbio pacato da Califórnia. Ou do engenheiro civil holandês, que raptou o administrador do Albert Hein e, depois de tê-lo morto, continuou a pedir um resgate à família. Tudo mal, tudo banal...
Partir de exemplos isolados - que existem e devem ser combatidos - para estigmatizar toda uma comunidade, querendo fazer dos seus membros potenciais terroristas (como defendem demagogos populistas como Wilders), é abusivo e xenófobo. Portugal viveu 48 anos sob a mais longa ditadura europeia e não consta que os 9 milhões de habitantes fossem todos fascistas. Que disparate! De resto, muitos deles combateram o regime e muitos mais ainda recusaram participar na guerra colonial. O exemplo dado pelo Lidador, (os alemães apoiavam o regime e por isso deviam ser combatidos) é ridículo. Se os exércitos alemães estavam a invadir a Europa, como é que os aliados podiam combater as tropas nazis sem combater o povo alemão? Obviamente que os bombardeamentos da Alemanha teriam de atingir toda a gente. Interessante mesmo é ver a série da BBC, dedicada à Grande Guerra Mundial, e ouvir as declarações de um comandante da RAF que diz que os aliados já sabiam da existência de campos de concentração nazis em 1942. Então, porque é que não os destruiram? Tudo mal, tudo banal...
Os exemplos negativos dos marroquinos (porque, de facto é nesta comunidade que a maior parte dos desacatos têm lugar) já existem há dezenas de anos. Haverá um certo laxismo das autoridades holandesas em abordar questões culturais íntrínsecas aos estrangeiros. É uma política enraizada na longa tradição de acolhimento e de abertura relativamente a culturas estrangeiras - a que alguns chamam de "tolerância" e outros de "indiferença" - mas que de qualquer modo não pode ser assacada à "esquerda" ou à "direita". Quanto muito à tradição democrática dos países protestantes do Norte da Europa. Já a França tem uma política clara em relação à laicidade da sociedade (proibição do "lenço", ou da "burka", em escolas e locais públicos, por exemplo), mas essas medidas não se revelaram melhores do que na Holanda. Em que ficamos? Pomos os marroquinos todos na rua?

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”....a sua atitude [jovens marroquinos] não é determinada por motivos religiosos, mas por auto-exclusão e práticas criminosas.”,

A atitude é determinada por motivos religiosos, por auto-exclusão, por falta de educação, por práticas criminosas, por frustração, por falta de espírito crítico ‘and last but not at all least’, pela conversa fiada da esquerda que lhes diz que eles têm razão e que a culpa é da sociedade, do racismo, do imperialismo, dos americanos e dos israelitas.

O socialista Paul Scheffer escreveu em 2004 um famoso artigo que resume perfeitamente aquilo que eu digo: Het onbehagen in de Islam. (O mal-estar do Islão). Não sei se já reparaste, mas a coisa é tão evidente que eu posso dar-me ao luxo de apenas citar esquerdistas – nem preciso do Wilders...

Het onbehagen in de islam

'Dat is wat ik versta onder het onbehagen in de islam: een twijfel aan de eigen cultuur en religie, die geen stem krijgt en daarom een uitweg vindt in wrok en agressie. Of in een gelatenheid die geen verantwoordelijkheid onder ogen ziet. Er is alle reden voor een zelfonderzoek dat echter wordt vermeden door het voortdurende stellen van de schuldvraag: 'wie heeft ons dit aangedaan?' Het antwoord is: uiteindelijk niemand, de neergang is van eigen makelij.'

Não te vou dizer para meteres isto na cabeça, é só para teres vagamente em consideração. É que, apesar de repetires isso muitas vezes, não és o único que sabe do que fala! É claro que também podes dizer que o Paul Scheffer, sobretudo com um nome destes, tão suspeito, também é um cripto-fascista. Tudo é permitido, só não vale é tirar olhos

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”.... são criminosos e querer confundi-los (como pretende o Wilders) com seguidores do Islão, para virar a população contra a religião é uma idiotice pegada.”,

É precisamente o contrário.

É o Islão - através dos imãs nas mesquitas, das escolas, das organizações humanitárias, culturais, religiosas, da famosa AEL, de blogues tais como WIJ BLIJVEN HIER (só o nome diz tudo: NÓS FICAMOS CÁ) ou Maroc.nl, de rappers como Salah Edin ou Appa - que instrumentaliza criminosos (e não só) contra a população holandesa. Na realidade contra tudo o que tenha a ver com o Ocidente, menos a Internet e os subsídios claro.

Pessoas adaptadas, devidamente integradas na sociedade, ocidentalizadas, não são do interesse do (actual) Islão... (Tudo isto com o apoio, em graduações diferentes, de uma significativa parte da esquerda sob a bandeira das diferenças multiculturais)

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”.... O Wilders é um idiota útil que teve de sair do partido liberal holandês, onde as suas posições já não eram toleradas há muito. Ele é tão democrata como o Le Pen em França ou o Machado do PRN em Portugal,”,

Wilders não teve que sair! Wilders abandonou de livre vontade porque não estava de acordo com a posição do Partido Liberal (VVD) em relação à aceitação da Turquia na União Europeia.

Uma posição em que há provavelmente tantos argumentos a favor como contra, e que são defendidos em toda a Europa por os partidos mais variados.

A opinião geral sobre Wilders, nomeadamente dos seus ex-colegas (Bolkenstein por exemplo), é que era um grande talento, um excelente membro do parlamento e que é uma pena que não faça parte do Partido e que seja agora tão radical. Nada de fascismos ou falta de espírito democrata.

Compará-lo ao Le Pen é além de calunioso estranho: Le Pen é anti-semita e Wilders um incondicional defensor de Israel! O Machado não conheço...

Ah, já me esquecia, Wilders nada tem contra estrangeiros, até é casado com uma húngara, ele apenas é contra o Islão. Nunca falou em portugueses, polacos, chineses, espanhóis, italianos e....... húngaros, senão leva nos cornos da mulher.

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”Que existem elementos terroristas no seio destas comunidades é um facto - nunca o desmenti - e devem ser obviamente combatidos e anulados. Completamente de acordo. Quem o não estaria?”

Combatidos e anulados como?

Se apenas o nomear do problema é o suficiente para imediatamente ser apelidado de fascista! De Hitler!

@ holandês voador: ”No fundo, o Wilders comporta-se exactamente como aqueles que ele diz combater. É o fascismo ou contrário.”

No fundo! No fundo Wilders não se pode comportar de maneira nenhuma, tem a cabeça a prémio. E, tal como aconteceu com Pim Fortuijn, tenho uma fezada que a bala vai vir da esquerda...

@ holandês voador: ”Diaboliza um grupo étnico (como Hitler fez com os judeus) apelando aos sentimentos mais xenófobos e racistas da sociedade. Que haja idiotas que sigam tais apelos, é da história.”

O número de idiotas xenófobos e racistas, segundo os últimos prognósticos de Maurice de Hond, aumentam diariamente ao ponto de já ultrapassar partidos conceituados. Este povo já não tem remédio! Mas não me leves a mal se quero ficar por cá, entre esta gente ‘enwildeirada’, sempre são mais sérios que os pilha-galinhas ‘socratizados’ e multiculturalistas que andam à tua volta.

@ holandês voador: ”Da mesma forma que o Pim Fortuijn no passado, este tipo de partidos não tem nada para oferecer à sociedade e quando chegam ao poder (caso do Partido de Fortuijn) desaparecem em menos de um fósforo.”

Como assim? O Partido de Pim Fortuijn não desapareceu como um fósforo! Está bem presente na câmara de Roterdão, diria até de facho bem aceso, mas tu vais logo interpretar a coisa mal. O LPF, Lijst Pim Fortuijn, se não me engano é o maior partido (na oposição) em Roterdão.

De qualquer forma, o sucesso de Wilders é a continuação do movimento criado por o grande Pim Fortuijn. Por isso é que não vai adiantar grande coisa a extrema-esquerda (ou o Islão) matar o Wilders. Outro se levantará, porque é a voz do povo, é a herança de Marnix van Aldegonden, dos Gueux que combateram a inquisição e a ocupação dos Filipes de Espanha.

Não te enganes, esta gente é feita de outra massa, Sócrates, Santana Lopes e quejandos, se vivessem cá há muito que estavam presos.

Unknown disse...

É um bocado desonesta a comparação que o HV faz relativamente aos judeus.
Os judeus, que se saiba, não faziam atentados terroristas, não tentavam impor a sua religião aos outros e à bomba, não atacavam outras pessoas.
Justamente eram atacados porque estavam de tal modo integrados que tinham um sucesso notável nas profissões liberais. Despertavam inveja, não medo.

O libelo de Hitler contra os judeus, sustentou-se em mentiras, especulações, paranóias e seguiu um padrão comum na Europa desde há dois mil anos: usar os judeus como bode expiatório de todos os males, desde a peste bubónica à crise da bolsa.
O que se passa com os muçulmanos é completamente diferente. Não só cavalgam uma ideologia agressiva, intolerante e conquistadora, como recusam a integração na nossa cultura, desprezam os nossos valores, e acreditam que o tempo, a demografia e a militância lhes vão dar isto de mão beijada.
Os muçulmanos atacam, matam, incendeiam, ameaçam, pressionam.
Não é imaginação, são factos, meu caro. Não os vê?
Não conhece as injunções corânicas nas quais se funda a sua acção?
Que precisa mais para perceber o que se passa?
Que uma bomba lhe mate alguém conhecido?
Que tenha de viver escondido por dizer alguma coisa que "ofenda" o Islão?

Repare, até o nosso José Mourinho,em Itália, tem a cabeça a prémio, por ter "ofendido" o Islão.

Acha que isto´e uma brincadeira? Acha que pode comparar os judeus, imolados como cordeiros, a gente capaz de tudo para matar os infiéis, os "cafres"?

Você pode viver na sua torre de marfim, provavelmente este processo já não o atingirá, mas os seus netos irão herdar de si e de pessoas como você, um mundo de trevas.
E terão de lutar porque gente como você não entendeu em tempo a big picture.

Carmo da Rosa disse...

@ holandês voador: ”Mas quem é que lhe disse que os marroquinos holandeses são terroristas? Sabe do que fala? Não. Então porque é que insiste numa "boutade" sem qualquer sustentação científica?”

Não é preciso ciência para provar que um certo número de marroquinos holandeses aderem a organizações terroristas, basta ler as notícias e os relatórios da polícia.

Por exemplo, em 2002 foram abatidos dois jovens marroquinos de Eindhoven na Caxemira, Índia, depois de terem permanecido em campos de treino no Paquistão e depois de terem cometido atentados terroristas contra turistas. Tudo isto em nome de Allah.

Há dias foram apanhados 4 jovens holandeses de 21 anos (três nascidos em Marrocos e um na Somália) pelas autoridades Quenianas por suspeita de se dirigirem para campos de treino do movimento terrorista al-Shabaab na Somália. Foram entregues às autoridades holandesas e parece que já foram soltos por falta provas. Não os apanharam com a boca na botija...

Sobre esta notícia um comentário muito engraçado de um tal Beau ter Ham no blogue GEENSTIJL:

”Já lá vai o tempo em que se ia à Somália de férias para ver somalis a morrer de fome, que é para depois armar aos cágados em aniversários e contar como partilhamos a nossa sandes de galinha com uma criança local.”

@ holandês voador: ”Existem mais de um milhão e meio de muçulmanos na Holanda, entre marroquinos, turcos, indonésios, surinameses, paquistaneses e alguns povos africanos. Os únicos que levantam problemas são os jovens marroquinos, que estão concentrados em duas ou três cidades, nomeadamente, Amsterdão, Roterdão e Utrecht. O resto é completamente negligenciável e não merece sequer uma nota de roda-pé nos jornais.”

Só os marroquinos?
Eh pá, agora vou defender o meu país. E os turcos com os crimes de honra e participação na importação de droga pesada, e os somalis que já estão quase ao nível de criminalidade dos meus compatriotas, e os antilhanos, que são o terror de Roterdão, ao ponto do actual presidente da câmara, Ahmed Aboutaleb, ter dito que se deve ao baixo QI dos antilhanos o facto de serem tão criminosos!!! Bem, eu acho que ele como é presidente da câmara pode dizer estas coisas, que eu não me atrevo a repetir...

Creio que já chega de Islão por hoje. Vou jogar uma squashada com o meu amigo malaio que joga como um Deus o cabrão...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RioDoiro disse...

... phishing.