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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Curtinha - o traidor

Há uns anos, pessoa chegada, jovem, arranjou trabalho nos CTT.

No primeiro dia de trabalho foi abordado por una quantos profissionais do sindicalismo no sentido de fazer parte do sindicato deles. Negou.

Foram anos em que todas as tramóias lhe foram aplicadas por ser um “traidor à classe”.

Ele só queria trabalhar para ajudar a alimentar um rebento. Tinha alergia a sindicatos, lixou-se.

Lá para os 80s fui acusado "traidor" por uma turba de ululantes "trabalhadores" (centenas): tinha feito um biscate ao serviço de uma empresa vão de escada que tinha que fazer trabalheco a essa outra, do estado. Fiquei a saber que, sozinho, era ameaça suficiente a milhares.

2 comentários:

DL disse...

Já ouvi da boca de um colega meu, do sindicato, que eu tinha de ir ao "plenário" justificar aos meus colegas porque é que não estava "na luta" com eles. E não foi na década de 80.

Jose Simoes disse...

Os patrões podem pagar a bons advogados e economistas para arranjarem bons contratos de trabalho, com bons salários, e não poderem ser despedidos sem chorudas indemenizações.

Quem não tem esses meios só o associativismo os pode proteger da escravatura.

Mas só funciona se for em bloco.

José Simões