Exactamente como a saída mais ou menos súbita de gases intestinais, adiante designada por "peido".
O peido é claramente um fenómeno residual e, segundo estudos recentes, comum a toda a espécie humana.
Durante muito tempo pensava-se que as senhoras não se peidavam, mas está hoje científicamente provado que não é assim.
Em resumo, o peido é um fenómeno residual, mas de alcance universal e que é produzido não só por seres humanos, como também por cavalos, elefantes, burros, cães, macacos, etc.
Mas será, como garante o HV, um fenómeno residual que se deve apenas às frustrações, aborrecimentos, excitações, tristezas e alegrias dos seus emissores?
Será que todos os seres humanos em estado de frustração, ou porque não estão "integrados", ou porque o Benfica perdeu o jogo, desatam aos peidos, só para irritar a pituitária do próximo, ou para manifestarem os seus estados de alma?
Bem, sendo que todos nós estamos dotados com o equipamento básico para a produção do peido, é inegável que alguns o fazem com maior facilidade e em grande algazarra.. Arrisco aqui a hipotese cientifica de que os peidantes compulsivos têm duas aratcterísticas sinequanon:
1-Encaram o peido com grande naturalidade e até orgulho. É uma questão, digamos, cultural. Do mesmo tipo que leva os muçulmanos a fazerem festas para celebrar actos terroristas como o 9/11, ou a recente rececpção com foguetes, balões, confettis e passadeira vermelha ao terrorista líbio culpado pelos atentados de Lockerbie, isto já para não falar da vida de nababo que Carlos "o Chacal" levava na Síria e no Iraque.
2- Costumam comer coisas que tendem a produzir o peido, como feijão, castanha assada e leituras do Corão.
As pessoas assim descritas, tendem a produzir este "fenómeno residual" em todo o lado , com grande alarido, e de um modo geral, orgulham-se do som e do efeito que produzem nos outros.
Foi isso que tentei explicar ao HV, mas com um sucesso limitado.
Para ele não há diferença assinalável entre uma senhora discreta que evita comer feijão e deixa escapar controlada e isoladamente o seu "fenómeno residual", e um camionista que come feijoada até lhe chegar com o dedo, emborca uma litrada de tintol de três estalos e, no meio do restaurante, vai largando estrondosos "fenómenos residuais", acompanhados de sonoras gargalhadas e com coreaografias elaboradas, do tipo alçar a perna e isso.
Mas, Holandês Voador, embora você tenha razão quanto ao facto de o peido ser um fenómeno residual, tem de me dar razão quando eu lhe digo que o grupo humano dos camionistas tende a produzir mais fenómenos residuais que o grupo das senhoras.
Porquê?
Porque, embora os elementos de ambos os grupos possum a mesma maquinaria, consomem coisas diferentes e e encaram o peido de forma diferente.
43 comentários:
Tudo bem, mas se não me engana a memória ele limita o 'fenómeno residual' à Holanda!
É provável. Mas os peidos são universais e a sua explicação não pode ser apenas holandesa...apesar das vacas e isso...
Lidador,
Por falar em vacas holandesas, você conseguiu ver, e ao mesmo tempo ler, as legendas do vídeo que eu coloquei no post Mentalidade Terrorista?
Neste momento não consigo, de todo, ver o vídeo. Não me rcordo se vi antes.
Lidador:
O seu "post" enferma de dois defeitos:
1) está cheio de "gases" (presumo que devido à má comida da cantina dos oficiais).
2) continua a falar de cor. Não conhece a realidade da Holanda e pensa que o país é um campo de batalha entre cristãos e infiéis.
@ rod: "Neste momento não consigo, de todo, ver o vídeo. Não me rcordo se vi antes."
Experimentei agora mesmo e consigo ver no Firefox e no Safari!!!
É preciso carregar em CHOSE A LANGUAGE no canto inferior esquerdo para obter legendas em português.
@ holandês voador: ”Não conhece a realidade da Holanda e pensa que o país é um campo de batalha entre cristãos e infiéis.”
O país (ainda) não é um campo de batalha, mas a questão muçulmana não é de maneira nenhuma ‘residual’. Nos anos setenta/oitenta a Alemanha Federal não corria o risco de se tornar uma ditadura do proletariado, no entanto, um grupelho de uma dúzia de indivíduos dispostos a tudo (Baader-Meinhof) e com muitos simpatizantes, à esquerda, causaram graves problemas e muitas tragédias humanas.
A diferença é que, muçulmanos dispostos a tudo, são bem mais do que uma dúzia (segundo os relatórios da polícia holandesa), e têm mais simpatizantes, no país e no estrangeiro, do que a RAF na altura.
O engraçado é que tu conheces a realidade, a Holanda, e também te enganas redondamente – mas para o outro lado. Por isso, conhecer, ter vivido, falar a língua, não é garantia nenhuma para emitir um comentário próximo da realidade.
Fazes normalmente a análise da situação que a esquerda fazia desde os anos 70 até à morte de Pim Fortuijn... mas que muitos já não se atrevem a fazer porque já abriram os olhos, e porque também a esquerda clássica perdeu o monopólio da discussão política, agora os outros já também têm direito à palavra.
Só lhes resta ainda o monopólio da santidade, o de serem infinitamente bons. Nisto creio que não há nada a fazer, quem é de direita, santa paciência, vai ter que carregar toda a vida com o pecado original do capitalismo e do imperialismo...
Lidador,
Sempre conseguiu ver o vídeo ou não?
E, no entanto, a NATO matou hoje mais noventa desgraçados no Afeganistão.
Grande Lidador! Cabecinha pensadora!
@ Diogo: ”E, no entanto, a NATO matou hoje mais noventa desgraçados no Afeganistão.”
Caro Diogo,
Acha que foi isto que aconteceu? Vamos lá pensar um bocadinho. Não lhe parece que a coisa tenha sido ligeiramente diferente? Por exemplo que os desgraçados, como você diz, são na realidade os simpáticos Talibans, que tinham requisitado dois camiões de combustível da Nato porque queriam fazer uma enorme sardinhada...
Mas verdade se diga, desta vez você está perfeitamente on-topic. Agora só falta um pouco do humor do Ion Stewart. Fica prá próxima, combinado?
Consigo ver o video apenas pelo Internet Explorer. Pelo Firefox aparece apenas um espaço em branco.
O caramelo mais novo se tivesse mais bochechas passava pelo Mossulini. Irra, que é fascista.
CdR:
Continuas a dividir a sociedade entre "bons" e "maus", mas isso não corresponde necessariamente à realidade. A verdade não existe. É sempre subjectiva. O que existe é a realidade e esta tem várias interpretações. Dizer que uma dúzia ou dez dúzias de muçulmanos são perigosos é verdade, mas não corresponde a realidade da sua ameaça. A maior parte dos muçulmanos está-se perfeitamente a borrifar para as ideias dos islamitas radicais e é isso que os apoiantes do Wilders não querem (porque não lhes interessa) separar. Resta saber se por ideologia ou ignorância. Penso que é uma mistura de ambos (o fascismo é ignorante).
Repito: as políticas holandesas relativamente aos estrangeiros são relativamente recentes (têm cerca de quarenta anos) e foram iniciadas por coligações (como sempre na Holanda) de direita e de esquerda. Não há uma política especifica de esquerda em relação ao acolhimento e integração de estranheiros na Holanda. Esta vem sendo definida ao longo de décadas e é adaptada ao mercado de trabalho. A Holanda, como qualquer país europeu mais desenvolvido, necessita de imigrantes para compensar as suas necessidades económicas e demográficas e o resto é "conversa fiada". Portanto, essa falácia de ligar de forma maniqueísta a política de esquerda aos problemas com marroquinos e/ou muçulmanos é uma estupidez completa. O "chapéu" serve a todas as forças políticas que passaram pelo poder e são muitas e diversas (PvDA, CDA, D'66, VVD, etc.), como sabemos.
Mais importante do que as ideologias partidárias dominantes é a tradição iluminista e humanista holandesa que já vem de longe, como também sabemos (o acolhimenor aos judeus sefarditas de Portugal nos séculos XVI e XVII, por exemplo). Ou, mais recentemente (até inícios do século XXI) de refugiados de todos os quadrantes. Essa é que é a verdadeira tradição holandesa. Pensar que é a "multiculturalidade" a provocar tais problemas é não perceber nada dos fenómenos de migração. Uma sociedade onde um número significativo dos seus habitantes é de origem estrangeira é, por definição, mais rica, porque plural, mas potencialmente mais conflituosa, pelo inevitável "choque cultural" implícito: dez mil portugueses na Holanda é um número negligenciável, mas se forem 100.000, não faltarão notícias sobre portugueses na imprensa. E então?
A questão de fundo aqui é saber qual é o melhor critério para absorver um número de estrangeiros superior àquele que a sociedade pode comportar. Os EUA, ou a Austrália, que são países de imigração, resolveram (parcialmente) esse problema através das "quotas". Não será o ideal, mas permite um maior controlo à entrada. No caso da Holanda, desde 1960 que as fronteiras são "abertas", tanto a Sul (Bélgica) como a Leste (Alemanha). A vantagem é a livre circulação, a desvantagem é a falta de controlo sistemático que permite a entrada de elementos indesejáveis na sociedade. Se há mais marroquinos na sociedade, a probabilidade de haver mais problemas é maior. O que o governo holandês "devia" fazer, era voltar ao regime das fronteiras fechadas e controlar a entrada de emigrantes: mas isso hoje é impossível fazer unilateralmente. Teria de haver uma directiva europeia. Quem ousa tomar tal medida (impopular) ainda mais quando os imigrantes já se tornaram uma parte determinante no crescimento económico e demográfico destas sociedades?
Dito isto, eu não quero menosprezar o potencial terrorista existente nalgumas comunidades e os elementos perigosos que possam existir. O que eu sempre escrevi é que não podemos generalizar e culpar toda uma comunidade, só porque meia duzia de idiotas defendem ideias radicais. Políticos como o Wilders só servem para deitar "gasolina para a fogueira" e não ajudam a resolver os problemas. Dali não sai nenhuma ideia construtiva. É o discurso do ódio e xenófobo que sempre foi a imagem de marca dos tristes. Tira-lhe o ódio ao Islão e não fica nada. Temos de concordar que é pouco como programa político.
"A verdade não existe. É sempre subjectiva"
No sense.
Ponha à prova esta sua boutade. Atire-se de um prédio de 10 andares e venha-me depois dizer que a sua morte não existe e é subjectiva.
Deixe-se de filosofias tontas.
Ainda não respondeu à questão: porque razão as fronteiras do Islão com todas as outras civilizações estão em chamas?
É que se para si isto não é verdade, então provavelmente você tb não é verdadeiro e por isso a sua afirmação de que existe a verdade, tb não é verdadeira.
Ou talvez, pelo seu irracional raciocínio, passo a expressão, não não exista verdade,excepto a verdade da afirmação de que não existe verdade.
Deixe o existencialismo para lá, meu caro. Sartre está a fazer tijolo na vala comum da História. Se quer ler algo de jeito, leia Aron.
Já agora, se as ideologias não são importantes, porque razão é que milhões de alemães e russos foram levados numa marcha imparável para o desastre, por uma minoria de iluminados fanatizados por ideologias bem menos perigosas que o islamismo?
Você não entende o poder das ideologias? O séc XX não lhe ensinou nada?
POis olhe, quem não recorda os erros do passado, está condenado a repeti-los.
Acho que foi o Thomas Sowell que disse que as ideologias são contos de fadas para adultos.
Lidador:
A verdade não existe. O que existe é uma verdade relativa, dependendo dos nossos pontos de vista. Todos os fenómenos são passíveis de serem testados e refutados.
Pretender que existe uma verdade é (como já devia saber da filosofia) um dogma. Dogmáticas são todas aquelas religiões ou ideologias que se apresentam como verdades inquestionáveis. Que tenham e continuem a ter seguidores (seja o Islão ou o Marxismo), tem mais a ver com a fé (o irracional) do que com a ciência. Leia Karl Popper e perceberá.
holandês voador,
Eh pá, dois pedidos por favor.
1. Porque não fazes como eu? Sublinhas apenas o que eu escrevi, e procuras dar uma resposta mais concreta possível, em vez de passar por cima de forma arrogante sobre tudo aquilo que eu escrevi, para acabar em discursos intelectuais que sabes bem que não vou perceber grande coisa.
2. Para facilitar a já penosa leitura agradecia imenso a divisão do texto em parágrafos.
@ holandês voador: ” Continuas a dividir a sociedade entre "bons" e "maus",”
Isso é a tua definição muito subjectiva, eu acho que estou apenas a dividir os que se comportam objectivamente bem e os que se comportam objectivamente mal.
”A verdade não existe. É sempre subjectiva. O que existe é a realidade e esta tem várias interpretações.”
Começo a compreender, é por isso que os blogues muçulmanos cá da praça pululam de gente a afirmar que no Islão é que as mulheres são respeitadas, o Corão é que defende a emancipação da mulher! Tens razão, é como tu dizes, a realidade tem várias interpretações...
”Dizer que uma dúzia ou dez dúzias de muçulmanos são perigosos é verdade, mas não corresponde a realidade da sua ameaça...”
Tu aqui, sem te dares conta, fazes aquilo que acusas Wilders sem razão: sugeres uma relação entre o terrorismo islâmico e ‘a maior parte dos muçulmanos’. Quem diz que uma dúzia de muçulmanos na Holanda são perigosos, e que são realmente e objectivamente uma ameaça são especialistas, mas de maneira nenhuma extrapolam à comunidade muçulmana.
”A maior parte dos muçulmanos está-se perfeitamente a borrifar para as ideias dos islamitas radicais...”
A maior parte dos muçulmanos está-se tanto a borrifar para as ideias dos islamistas radicais como a esquerda nos anos 70 estava em relação à Rote Armee Fraktion. Mais pelo menos pelo.
Bom, o resto do discurso acerca do historial da emigração holandesa não vou abordar porque não é aqui chamado, conheço a história e quero ver o Federer que é bem mais interessante.
Só queria dizer isto, na realidade a essência da discussão resume-se nisto:
a. A Holanda (e resto da Europa onde vivem muitos muçulmanos) é actualmente um campo de batalha entre cristãos e muçulmanos.
b. Os muçulmanos são apenas um problema residual.
c. A Holanda ainda não é um campo de batalha mas o Islão representa uma séria ameaça para as democracias ocidentais.
Se conseguíssemos resolver isto já não era nada mau...
Diz o holandês voador: Não conhece a realidade da Holanda e pensa que o país é um campo de batalha entre cristãos e infiéis.
…A verdade não existe. É sempre subjectiva. O que existe é a realidade e esta tem várias interpretações. Dizer que uma dúzia ou dez dúzias de muçulmanos são perigosos é verdade, mas não corresponde a realidade da sua ameaça. A maior parte dos muçulmanos está-se perfeitamente a borrifar para as ideias dos islamitas radicais e é isso que os apoiantes do Wilders não querem (porque não lhes interessa) separar. Resta saber se por ideologia ou ignorância. Penso que é uma mistura de ambos (o fascismo é ignorante)…
…não quero menosprezar o potencial terrorista existente nalgumas comunidades e os elementos perigosos que possam existir. O que eu sempre escrevi é que não podemos generalizar e culpar toda uma comunidade, só porque meia duzia de idiotas defendem ideias radicais…
É verdade que a Holanda não está em estado de sitio, nisso o HV tem razão.
MAS, 40 anos de cumplicidade da esquerda com o Islão não terminou. Continua a existir uma esquerda disposta a, impor a auto censura na comunicação social, purificar estantes de bibliotecas e livrarias, perseguir artistas, políticos, colunistas, retirar dos museus galerias e teatros, obras de arte “ofensivas” para a sensibilidade islâmica, censurar publicações cientificas, remover de locais de trabalho símbolos cristãos, reescrever métodos de ensino e aulas de historia, readaptar tradições folclóricas e hábitos gastronómicos, repensar conceitos básicos de decência e educação, liberdade de ensino usada para criar escolas que promovem a segregação e doutrinam o ódio as sociedades que lhes deram abrigo.
Estas são algumas das ameaças e inquietações mais prementes dos holandeses, tudo em nome da religião da paz como diz o CDR.
Um colunista/cineasta degolado em nome do Islão, uma talentosa jovem deputada escorraçada do parlamento tem te ser protegida 24 horas por dia, deputados e colunistas ameaçados de morte, professores abatidos a tiro ou à navalha, enormes grupos de crianças intimidadas a murro e pontapé são obrigadas a refugiar-se em escolas secundarias nos arredores das grandes cidades, escolas de formação profissional transformadas em perfeitas fortalezas, com passes magnéticos detectores de metal e serviços de segurança privados com autoridade para revistar, isto há muito tempo que na media holandesa é tratado como “fenómeno residual”, “protofascistas”, ”ignorantes”, “está nos livros” , “isso passa” "A verdade não existe… ...
Admirável a sua capacidade para criar rótulos que desqualifiquem quem não partilha a sua visão do assunto
Go_Dot:
Nos últimos quarenta e cinco anos houve mais coligações de direita na Holanda (CDA-VVD) que de esquerda (PvDA-D'66). Basta ir aos registos para confirmar isto. Quer ver:
1965-1972 - Coligaçóes de direita
1973-1977 - Coligação de esquerda
1977-1979 - Coligação de direita
1979-1981 - Coligação mista (CDA-PvDA)
1982-1994 - Coligação de direita (Lubbers 1,2,3))
1994-1998 - Coligação mista (pars-coalitie)
1998-2002 - Coligação mista (pars-coalitie 2)
2002-2007 - Coligação de direita
2007-2009 - Coligação mista (CDA-PvDA-PR)
Estes 45 anos correspondem exactamente ao período em que a emigração começou a chegar em massa à Holanda. Como é que pode afirmar que as políticas de emigração são de esquerda?
Porque não reconhece que a política holandesa, relativamente à emigração, "falhou" (Em vez de se refugiar em "slogans" de esquerda ou direita que não explicam nada)?
Talvez vista desta perspectiva a problemática da emigração (e não só os muçulmanos) comece a fazer algum sentido. E, já agora, olhe para a Europa e compare com outros países. Se, depois desta comparação, conseguir perceber que os grupos de estrangeiros mais problemáticos são as maiores comunidades a viver nos respectivos países: argelinos em França, marroquinos na Holanda, turcos na Alemanha, paquistaneses em Inglaterra, ciganos na Hungria, africanos em Portugal, talvez compreenda que "lá, onde existem grupos étnicos de maior dimensão e culturas diferentes, maior é a possibilidade de haver conflitos sociais". Estas coisas estão estudadas e há quarenta anos que os holandeses produzem NOTAS (beleid, weet je wel?) e não resolvem o problema. Se os holandeses, que são suposto resolverem o problema, não o resolvem, porque é que os muçulmanos há-de ser os únicos "bodes expiatórios" desta política falhada?
Se calhar há culpas dos dois lados, não lhe parece?
"A verdade não existe. O que existe é uma verdade relativa, dependendo dos nossos pontos de vista"
Exactamente o que dizem os negacionistas do Holocausto, como Irving. Não há verdade histórica, apenas narrativas.
Assim sendo, é tão "verdadeira" a história do Holocausto, como a sua negação.
Eis onde o leva a degradação intelectual.
Acho todavia contraditória a sua frase de que "A verdade não existe".
É que se isso verdade, então esta sua sua frase não é verdadeira, pelo que é mentirosa e afinal a verdade existe,pelo que você é um mentiroso.
Como descalça esta bota sem se enrodilhar na asneira?
Como bom católico apostólico romano, rezo todos os dias para que o Wilders ganhe as próximas eleições com a maioria absoluta. A doce Holanda está a precisar de uma bela batalha. O meu cavalo, a minha espada as minhas armas, estão afiadas. Batalhar vai ser preciso, estou em pulgas. Não sou de esquerda nem de direitas, sou do partido dos tortos .
Um pequeno apontamento, o senhor C.da R. é um arrependido de esquerda e virou (suponho) á direita? não irá mais tarde novamente ficar arrependido?. O senhor H.V. pode apresentar todos os argumentos possíveis e iimaginários o resultado será sempre o mesmo, eles sabem que o mais ninguém sabe, o saber é dos fiéis, e má-nada.
Sigam o conselho do CdaR e votem Wilders, BATATADA GARANTIDA.
VAN GEEN
van geen: ”Um pequeno apontamento, o senhor C.da R. é um arrependido de esquerda e virou (suponho) á direita? não irá mais tarde novamente ficar arrependido?.”
Certamente.
Só os imbecis é que ficam toda a vida na mesma, não passam da cepa torta.
van geen: ”Sigam o conselho do CdaR e votem Wilders, BATATADA GARANTIDA.”
Dificilmente posso aconselhar a votar Wilders num blogue português para portugueses!!! A não ser que o PVV no futuro abra uma filial em Lisboa. Mas nessa altura eu já estarei arrependido...
E é uma pena, porque o professor catedrático em Ciências Administrativas, Mark Bovens, da universidade de Utreque, diz-nos o seguinte:
O Partido da Liberdade [PVV partido de Geert Wilders] proporciona uma salutar correcção ao nosso sistema político, porque nos últimos dez anos uma importante parte do eleitorado perdeu a sua representatividade política, sobretudo a parte menos instruída.
P.S. se estiver muito interessado, o que não creio - creio que você apenas queria saber se eu me iria arrenpender no futuro – tem aqui o resto da análise do professor:
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/06/cosmopolitas-versus-populistas.html
Lidador:
"A" verdade é inalcançável. Podemos (e devemos) lutar por ela, mas não podemos defender nenhuma ideia como verdade absoluta, pois isso seria negar o desenvolvimento da própria ciència. Se estamos interessados em ciência (e não na pseudo-ciència), a única forma é testarmos as teorias em presença e, a partir dessa verificação, confirmar ou recusar uma teoria (em "Conjunturas e Refutações", Karl Popper).
Mais uma achega: o facto do sol ter "nascido" todos os dias não nos garante que nasça amanhã, ainda que isso seja o mais provável. Portanto, podemos admitir como (relativa) verdade que o Sol nascerá, até ao momento em que o Sol (teoricamente) poder deixar de "nascer". Para já, é verdade.
Ou seja, uma teoria só deve poder ser considerada científica se poder ser falsificável. Como uma teoria é, provavelmente, parte de outras - e por isso interdependente - teremos de analisar mais do que uma teoria para confirmar esta tese. Ou seja, sempre que uma teoria não seja passível de falsificação (por ex.: a teoria da psicoanálise, marxismo, etc.), esta passa a ser uma verdade absoluta, logo pouco verosímel.
Quando uma teoria não é mais explicável (logo falsificável) devemos abandoná-la e criar outro paradigma que melhore explique a realidade (em "A Lógica da Descoberta Científica", Thomas Kuhn). Este é, para mim, o princípio, pelo que, nesta perspectiva, a verdade é (será) sempre relativa.
No dia em que não acreditar mais neste princípio adiro ao "Fiel-Inimigo". Aqui são só certezas.
HV, tenha calma. Por acaso li o livro de Popper, de resto um feroz anti-esquerdista, e subscrevo-o na íntegra.
O seu problema, com o Popper, é que ainda não entendeu que ele fala de "Ciência", do carácter falsificável das teorias e dos modelos científicos.
O HV, provavelmente treslendo alguma asneira de algum esquerdista relativista, talvez algum sociólogo da escola francesa, do tipo Lacan, Derrida, etc, ficou a acreditar que pode atirar Popper para cima de tudo.
A História aconteceu, meu caro. Claro que pode ser interpretada de mil maneiras, mas os factos, esses, são "verdadeiros".
Se você saltar do prédio e morrer, a sua morte é verdadeira.
POde ter morrido de susto, do impacto, de um ataque cardíaco no trajecto, mas a morte, essa é verdadeira.
Não é "falsificável".
O conceito de Popper aplica-se ao conhecimento científico.
Por exemplo, não se pode dizer que a Física de Newton é "falsa" ou "verdadeira". É um modelo explicativo para uma realidade que, essa sim, existe, é real.
Por favor, não misture as coisas.
De resto a sua afirmação de que nada é verdadeiro, é, segundo a sua própria lógica, falsa.
Pois se nada é verdadeiro, também não o é a sua afirmação, pelo que nem sequer faz sentido para si, produzir afirmações deste tipo, que desmentem logo na génese aquilo que pretende garantir.
Meu caro, você está num labirinto lógico e não sabe como sair dele.
Comece por se questionar: é você verdadeiro?
Ou a sua existência, face a si mesmo, é relativa?
De caminho releia o Bispo de Berkeley, Descartes e os filósofos que debaterem este tema.
Já ouviu falar da evidência cartesiana?
Nos últimos quarenta e cinco anos houve mais coligações de direita na Holanda (CDA-VVD) que de esquerda (PvDA-D'66).
Mas quais coligações de direita qual carapuça, não estava a falar de estatística, o HV continua a contornar a questão.
O que me levou a reagir ao seu post é a maneira como sempre rodeia os argumentos do CDR metendo tudo no saco do “drama” multicultural.
Tentei apresentar-lhe uma lista exclusiva de problemas derivados da cumplicidade que a esquerda mantêm com o feudalismo islâmico, que põe em causa diariamente o nosso modo de vida.
A esquerda não é a única responsável pelo “drama” multicultural.
Não? A esquerda sempre sabotou e continua a sabotar todas as notas, cotas, métodos, programas, leis e propostas de lei, sobre a imigração, sempre da mesma maneira. Amordaçar o dialogo desacreditar o oponente intimidar os participantes e diluir o problema no “drama” mais geral da imigração.
Esta táctica vem de longe, ainda o Wilders andava de fraldas. Serviu para cortar as pernas à direita nacionalista nos anos 80, com cordões sanitários e incêndios, intimidar o antigo secretário de estado da imigração Kosto (note bem PvDA) matando-lhe os gatos e incendiando-lhe a casa, recorda-se da campanha de calunias da esquerda contra o Liberal Bolkenstein a quando da sua candidatura para comissário da União Europeia, acusado de racismo ligações a sociedades secretas. Mais recentemente o tratamento dado ao Fortuyn, um tiro nos cornos, pintado pela elite de esquerda como um racista asqueroso ou à liberal Rita Verdonk transformada pela comunicação social numa espécie de bruxa neo-nazi, quer mais?
Claro que diversos grupos étnicos tem variadíssimos problemas de integração, os portugueses tem grandes dificuldades em encontrar umas postas jeitosas do fiel amigo, os gregos fazem trinta por uma linha para arranjar umas garrafas daquela zurrapa que eles bebem a saber a resina, isto para só referir os problemas mais graves.
Como diversos “fieis” já lhe explicaram tintim por tintim, o problema não são os grupos étnicos em particular o problema urgente que põe em causa o nosso modo de vida e os seus fundamentos é a cumplicidade da esquerda com o fascismo islâmico.
Que os holandeses cometeram muitos erros na manobra da integração é verdade. E daí?
E que os holandeses não são nenhuns santinhos. O que é que esperava?
Os Islamitas confrontam diariamente o nosso modo de vida com problemas exclusivos, bem mais complexos que as outras comunidades todas juntas.
Siga os links que o ROD lhe apresentou e tem pano para mangas, ou melhor ainda porque não responde ao desafio, a meu ver incontornável, que lá para traz lhe fez o Lidador, sobra as fronteiras do terrorismo islâmico. Pense no assunto e dê uma resposta, estou curioso.
http://abrupto.blogspot.com/2009/09/debate-louca-jeronimo-o-impasse-da.html
.
Rod,
Abri o link do seu último comentário, excelente o artigo do Pacheco Pereira: DEBATE LOUÇÃ - JERÓNIMO: O IMPASSE DA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA.
Aconselho a toda a gente, tanto de esquerda como de direita.
Mas em relação ao debate continuo a dizer, os dois são uma seca do camandro. Eu só por isso, deixando as ideologias de parte que só criam inimizades entre as pessoas, votava no Wilders. Ai votava votava...
@ Go_dot: ”O que me levou a reagir ao seu post é a maneira como sempre rodeia os argumentos do CDR”
É mesmo caro Go_dot, e portanto eu acho que coloco as coisas em termos simples e claros para toda a gente, nada de verdades relativas e outras cogitações de grande gabarito... Nada a fazer!!! E olhe que é meu amigo, imagine se não fosse!
Holandês voador, zie je wel, zo hoor je het eens van een ander...
@ Go_dot: ”Serviu para cortar as pernas à direita nacionalista nos anos 80,...”
Isto de cortar as pernas, como você sabe, deve-se ler no sentido literal...
Nos anos oitenta um grupo de extrema-esquerda atacou e acabou por deitar o fogo a um pequeno hotel de província onde nesse momento se reunia um partido de direita (2 miseráveis membros no parlamento).
O líder e outros membros ficaram ligeiramente feridos, mas conseguiram escapar saltando pelas janelas. No entanto a mulher do líder, igualmente parlamentária, ficou paralítica e condenada para sempre a deslocar-se numa cadeira de rodas ao saltar para escapar às chamas.
Até hoje nenhum esquerdista foi condenado... Porquê? Porque se tratava de um desprezível partido de direita que tinha como palavra de ordem VOL = VOL (Completo = Completo). Referia-se ao país que, segundo ele, e com 16 milhões de habitantes, já não podia suportar mais imigração estrangeira.
Actualmente, mesmo elementos da esquerda liberal, que na altura abandonavam o parlamento quando um destes indivíduos tinha a palavra, reconhecem que hoje em dia toda a gente (da direita à esquerda) diz coisas muito piores - sem contar o Wilders claro. Mas a senhora ficou sem pernas, essa é que é essa! Por outro lado podemos dizer que teve mais sorte que Pim Fortuijn... Vamos lá a ver que sorte terá Geert Wilders?
@ Go_dot: ”os portugueses tem grandes dificuldades em encontrar umas postas jeitosas do fiel amigo,”
Perto do mercado Albert Cuyp há uma loja espanhola que vende bacalhau. Uma alternativa é a mercearia do To Zé (Casa Bocage) na Haarlemmerstraat. Tudo isto em Amesterdão. E o Tó Zé é um gajo porreiro e além de bacalhau tem umas pingas alentejanas e do Douro bastante razoáveis.
Go_Dot/CdR
Admitamos que ambos têm razão (hoje estou bem disposto). Faço-vos uma pergunta muito simples:
Qual é a vossa solução para o problema islâmico na Holanda?
Senhor C.da R. O meu pai é Português a minha mãe Holandesa, o meu País a Holanda, e Portugal é para mim um arenque assardinhado, a família é mais ou menos a mesma sardinha versus arenque.
C.da R. - Só os imbecis é que ficam toda a vida na mesma, não passam da cepa torta.
Espero que o meu raciocínio não me engane, mas tudo leva a crer que o C.da R. quando está aborrecido muda de ideologia para não ficar na cepa torta?! é para si uma forma de desporto?.
Estou completamente de acordo consigo, mais vale isso do que ficar imbecil!.
O Professor Catedrático em Ciencias Administrativas da Universidade de Utreque, Mark Bovens. Tem para si o valor da verdade, pois que seja, e depois? terei que estar de acordo com o C.V. ou com o homem? ólha que o Bovens diz que o rapaz do chinó amarelo promete, os islamitas fora e, caso arrumado, e os aficanos também? mas a mérda? quem é que a limpa? calma, Widers nunca disse fora com essa gente, claro! wilders inteligente não é, mas tão parvo não será. O seu guru Bovens não leva da minha parte beijinhos nos tomates. Em Portugal não se vota no Wilders. Ai não? o wilders Português tem chinó preto e bigode aparado, uma singular e simplista gracinha sua, os Wilderzinhos estão pela Europa toda (como você sabe) e andam todos com giríssimos chinózinhos multicoloridos, a união faz a força, como vê também tenho as minhas singulares piadinhas. Ó meu amigo, o senhor sabe, já passou por Marxismos e puta que parismos, SABER é como o mal, e o bem, um, sem o outro, nada serão. Os senhores FIEIS encontram-se no limiar de um perigoso abismo o ABSOLUTO SABER NÃO EXISTE.
C.da R.- Caindo nascemos e assim crescemos .Mais que imbecil é cair no arrependimento. A cair se aprende! ou não?.
H.V.- Diga-me qual o elixir que utiliza para aguentar esta treta?!
VAN GEEN
Oh CdR, estava a falar numas postas norueguesas jeitosas, isso que me aconselhou e só pele e espinhas embrulhadas em muito sal.
Caro HV, espero que a boa disposição se mantenha.
Qual é a vossa solução para o problema islâmico na Holanda?
Quem sou eu para lhe vir propor soluções, para um problema tão complexo, mas eu percebo a sua pergunta. Também estou consciente que a solução (soluções) passam por detalhes de fazer perder a paciência a santo, e vejo todos os dias a realidade ilustrada com dramas individuais que não lembram ao diabo.
Mas a meu ver “a solução” passa por regras básicas também relativamente simples.
Para a esquerda tonta:
Acabar com a censura na politica e comunicação social a qualquer critica ao Islão.
Não mudar as regras do jogo cada vez que o resultado não lhe agrada.
Deixa de reagir de forma histérica a cada critica ao Islão.
Aceita que a confrontação com a realidade e o debate é a fonte indispensável donde surgem novas ideias, e não dos missais com verdades reveladas.
Aprende a respeitar oponentes com ideias e ambições muito diferentes.
Admite que há uma grande parte da população que nunca pôs qualquer entrava a imigrantes mas que sente diariamente a influencia sinistra do islamismo.
Concede que há holandeses que desejam proteger a família, que querem manter certas tradições e costumes.
Compreende que há normas e valores que não são discutíveis nem solúveis.
Reconhece que há uma grande parte da população que não são racistas, mas que esta cansada de burkas e de lenços, de homens barbudos de vestido, de terem as filhas e as mulheres insultadas de putas, e os filhos ameaçados e assaltados, cansados da provocação, da segregação, dos assaltos, roubos, poligamia, sharia.
Admite a evidencia que o Islão é um elemento fracturante no nosso estado de direito e que não faz sentido importar a miséria islâmica da qual fugiram os primeiros imigrantes à quarenta e tal anos.
Para os predadoers islâmicos:
Integração implica que as duas partes fazem um esforço.
Há regras e conceitos morais que não são discutíveis.
Ou se adapta e aceita regras básicas de educação ou desanda.
Mete o Alcorão na sua vida privada, e não chateia o resto da população ou outros conterrâneos com as suas paranóias.
Resumindo que estou com pressa. Penso que os problemas, são mais com a esquerda tonta que com o Islão.
Pondo a coisa de forma mais genérica os problemas estão cá para ficar. Ou seja a solução para problemas é mudanças que por sua vez criam novos problemas cuja solução é como calcula mais mudanças, ad infinitum. Acabar com problemas é como se costuma dizer “fazer tijolo”. Eu sei que há gajos que acreditam que nem aí, mas isso é outra conversa.
Não creio que " a solução " exista, muito menos " a solução definitiva ", mas estou isso sim convencido que, 40 anos a repetir os mesmos erros e esperar obter resultados diferentes são a meu ver uma boa definição de loucura.
@ hv:
”Go_Dot/CdR. Admitamos que ambos têm razão (hoje estou bem disposto). Faço-vos uma pergunta muito simples: Qual é a vossa solução para o problema islâmico na Holanda?”
Tens uma lata! Já te fiz 47 perguntas simples e não obtenho qualquer resposta! E agora dás-me 24 horas para responder à tua pergunta simples! Inexplicável esta diferença de tratamento, esta discriminação, a não ser que se faça um apelo ao metafísico e que se conclua que a esquerda, faça o que fizer, será sempre bafejada pelo Altíssimo. Como vês, também estou bem disposto – Portugal empatou com a Dinamarca 2, fantástico...
Para não me cansar mais do que o necessário, fui ao site do Wilders buscar algumas soluções para o problema islâmico na Holanda. Talvez não solucionem totalmente o problema, mas tenho a certeza que pelo menos não o vai agravar.
Aqui vai aço:
Desnaturalização e expulsão de recidivistas terroristas de rua (straatterroristen) marroquinos com nacionalidade dupla.
(Nada tenho a acrescentar)
Introdução da detenção administrativa em caso de terrorismo.
(Nada tenho a acrescentar)
Não ter direito durante 10 anos a qualquer subsídio do estado em caso de fraude.
(Nada tenho a acrescentar)
Estrangeiros que cometam um crime devem ser imediatamente postos fora do país.
(Acrescentaria, um 'crime grave')
Acrescentar de 1/3 a pena mínima e de 1/3 a pena máxima em caso de agressão contra funcionários da polícia, bombeiros e socorristas.
(Este Wilders é um softie, acho pouco, e no caso de estrangeiros têm 24 horas para se porem nas putas)
Responsabilizar mais os pais pelo comportamento de filhos menores (em caso aplicável penalizar a autorização de permanência).
(Nada tenho a acrescentar)
Manter o artigo 23 da Constituição (liberdade no tipo de ensino), mas um moratório de 5 anos para novas escolas islâmicas.
(Não estou de acordo, sou a favor de acabar definitivamente com o artigo 23 da Constituição. Escolas públicas para toda a gente.)
Parar a imigração de estrangeiros não-ocidentais (marroquinos e turcos) durante 5 anos.
(Porque não? Podem perfeitamente imigrar para a Arábia Saudita, Bahrein, Catar – alternativas islâmicas que evitam conflitos e problemas culturais)
Introduzir uma quota de 5000 por ano para refugiados políticos, e acolhimento no país de origem.
(Wilders, é outra vez um softie! Acho que antes de tudo é preciso definir precisamente o que é um refugiado político, porque dos tais 5000 talvez só 5 é que correspondem à designação. Neste caso o acolhimento no país de origem não é aplicável)
Moratório de 5 anos para a construção de novas mesquitas e escolas islâmicas.
(Nada tenho a acrescentar)
Fechar as mesquitas radicais e expulsar os respectivos imãs.
(Nada tenho a acrescentar)
Proibir o financiamento ou influência a partir do estrangeiro na administração de mesquitas.
(Nada tenho a acrescentar)
Proibir o sermão a imãs vindos do estrangeiro. O sermão obrigatoriamente em língua holandesa nos sítios de culto.
(Nada tenho a acrescentar)
Naturalização só depois de 10 anos a viver legalmente na Holanda, e em cujo período a pessoa em questão tenha trabalhado durante todo esse período e não cometeu nenhum crime.
(Nada tenho a acrescentar, no entanto teria que devolver o meu passaporte holandês)
Negar autorização de residência a imigrantes que num período de 10 anos anterior ao pedido de residência, tenham sido condenados por um crime em qualquer parte do mundo.
(Nada tenho a acrescentar)
Implementação da moção-Wilders (parlamento) respeitante ao porte da burka no espaço público.
(Nada tenho a acrescentar)
Proibição do uso de véus islâmicos em funções públicas.
(Nada tenho a acrescentar)
@ van geen: ”O meu pai é Português a minha mãe Holandesa e Portugal é para mim um arenque assardinhado,”
Caro Van Geen, não é que isso me diga muito respeito mas eu não acredito que você seja um arenque assardinhado, estou mais em crer que você é um chaparro batávico, ou seja, um chaparro temporariamente plantado na terra de Erasmo.
@ van geen: ”Espero que o meu raciocínio não me engane,
Pelos vistos o seu raciocínio não é lá muito fiel e engana-o mesmo, e bastante. Ninguém muda de ideologia por desporto, para toda a gente são processos longos e dolorosos caro amigo. Quem lhe disse isso estava a mentir, ou então era outra vez o seu raciocínio a pregar-lhe uma partida. Desporto só squash...
@ van geen: ”terei que estar de acordo com o C.V.”
Tem toda a razão. Não é importante quem diz mas o que se diz. Mas convenhamos que a mesma coisa dita por um professor catedrático, com as vírgulas no devido lugar, os pontos de interrogação quando a frase está na interrogativa e o pensamento bem alinhado, sempre é outra loiça - tal e qual como a apresentação na cozinha...
Mas de qualquer forma o seu raciocínio devia estar a pensar noutra coisa e não o ajudou durante a leitura do texto do professor Mark Bovens. Porque na realidade o professor não é de maneira nenhuma um defensor de Wilders, como você sugere de forma caótica (lá está, o seu raciocínio!) e caluniosa. Ele apenas analisa o fenómeno populismo de forma neutral e clínica. Além disso o professor dificilmente pode ser o meu Guru, porque só li uma vez na vida esta referência à pessoa através do artigo de Marc Leijendekker no NRC, e veja lá que quando quis publicar o artigo no FIEL, tive que procurar no Google o nome do homem, porque já me tinha esquecido.
Não meu caro amigo, o meu Guru é outro, fala inglês e tem um excelente humor britânico que vai de par com a língua. Por acaso tenho aqui à mão de semear um linquezinho de um vídeo em que o meu Guru, veja lá, FALA DE SI e tudo, e com legendas em holandês, caso lhe escape algum calão em ‘ingliche’:
http://dotsub.com/view/cc2c21a1-7985-46f3-8110-550ca8bbce16
@ van geen: ”SABER é como o mal, e o bem, um, sem o outro, nada serão. Os senhores FIEIS encontram-se no limiar de um perigoso abismo o ABSOLUTO SABER NÃO EXISTE.”
Sem ofensa, mas isto é uma versão, digamos menos polida, das cogitações do meu amigo HV! Peço imensa desculpa, e espero que não me leve a mal, mas eu só respondo aquilo que percebo.
Um grande abraço, saúde, força na verga e mande sempre...
Go_Dot/CdR
"Tip van de maand"
O melhor "bacalhau salgado" da Holanda vende-se na loja cabo-verdiana de Roterdão, situada na West Kruiskade, no passeio em frente à loja chinesa de doces.
O lado menos bom desta história é a loja do cabo-verdiano ficar ao lado de um talho islamita.
Mas, quem não quer correr riscos, não vai a Kabul...
O c.da R. É sem duvida um purista da língua Portuguesa, eu nasci na Holanda e aqui fui criado, não desculpo a minha forma de escrever, só detesto é as paternalistas formas de apontar os erros dos outros para conseguir um cheirinho a vitoria.
O senhor afinal mesmo que muito bem escrito nada me disse. Baixinho deve ser, e baixinho sempre será. Se não entender é porque mal escrito está,... dentro da sua cabeçinha. É problematico ser um genial escritor. Espero encontrar dentro de pouco tempo algum livro seu. Estou em pontas.
VAN GEEN
@ Van Geen: ” O c.da R. É sem duvida um purista da língua Portuguesa, eu nasci na Holanda e aqui fui criado,”
Purista? Eu? De maneira nenhuma, dou constantemente erros de palmatória, o que me salva é o meu corrector, o FLIPmac... Mas se você se sente mais à vontade na língua holandesa, escreva na língua de Reeve, a gente cá aceita tudo homem. E se preferir que eu lhe responda em holandês também o farei, e com muito gosto.
@ Van Geen: ”só detesto é as paternalistas formas de apontar os erros dos outros”
Você pode detestar o que quiser, até pode sonhar que eu apontei erros, o que não devia era dizer, porque isso chama-se mentir, e é muito feio. Se eu também dou erros, porque razão apontar os seus?
Eu disse a uma certa altura, talvez seja esta a confusão, “.....na realidade o professor não é de maneira nenhuma um defensor de Wilders, como você sugere de FORMA CAÓTICA E CALUNIOSA.”
Ora, não é o seu caso, mas é tecnicamente possível escrever de forma caótica sem dar um único erro ortográfico...
@ Van Geen: ”....nada me disse.”
Não disse nada?
1. Disse que você era um chaparro batávico (pura especulação!).
2. Disse que ninguém muda de ideologia por desporto, para toda a gente é um processo longo e doloroso.
3. Disse que jogava squash (quer jogar uma partida?).
4. Disse que você tinha razão ao dizer que o CV não é importante.
5. Disse que a apresentação, a forma de um texto é importante.
6. Disse que o Prof. Mark Bovens não é um adepto de Wilders.
7. Disse que você caluniou o professor sugerindo racismo.
8. Disse e provei que o Prof. não é o meu Guru.
9. Disse-lhe quem era o meu Guru e mandei-lhe o link (viu e gostou?)
Como vê, está outra vez a mentir! Já começa a ser patológico não lhe parece?
Casos Patologicos não faltam
1. uma vez arrependido de ter comprado peixe por carne, é normal.
2. Arrependido por meia vida de vivas á ditadura do proletariado é no minimo cegueira.
3. Não saber se virar á esquerda ou á direita sem pisca pisca acidente garantido.
4. Viragem repentina da cabeça da frente para tráz sem girar o corpo milagre.
5. Seja eu Patologico ou não você nada me diz.
6. Os seus argumentos vão sem duvida nenhuma ultrapassar a patologica simplicidade dos meus disso estou eu certo, a sua Patologia é de qualidade muito superior!
Já chega! tenho mais que fazer.
VAN GEEN
@holandês voador
"Tip van de maand"
Contornou muito bem.
Como sempre, as soluções estão fora da área de conforto.
Neste caso é como se costuma dizer, quem não arrisca não petisca.
@ Van Geen: ”....Os seus argumentos vão sem duvida nenhuma ultrapassar a patologica simplicidade dos meus”
Caro Van Geen, ultrapassar o quê senhor?
O problema é que não há argumentos! Você deve ter sonhado com argumentos, mas apresentar argumentos é outra coisa, sejam eles simples ou não. Você diz assim umas coisas incompreensíveis, um misto de humor infantil com jargão político mal assimilado a imitar poesia surrealista e espera que os outros compreendam e, mais grave, chama a isto pretensiosamente ARGUMENTOS!
Os meus argumentos continuam quietinhos na gaveta à espera, por enquanto não há mesmo nada a ultrapassar...
HÉ! HÉ! HÉ!
As suas fintas são muito badalhocas.
Não! não alimento mais a sua fome de glória.
A roda que faz girar a sua máquina
precisa do carburante dos outros.
Do meu! nem mais uma pinga.
Ganda chupista. É caso para um,.....(não queria mas lá vai)
FODA-SE.
VAN GEEN
Van Geen, numa coisa tenho que lhe dar crédito, você escolheu um ‘nick’ a condizer com os comentários: VAN GEEN (de nada), é disso mesmo que se trata, você não diz absolutamente nada...
Ah lidador!
Mantem aquela linha editorial desde o início e não entrou na moda de postar videos e fotografias, gravuras ou afins.
E claro, mantem estas coisas preciosas: cinismo e humor à farta; discurso de resposta ajustado e sério; e claro o indispensável rigor e muita leitura.
Já na Portugália em 1981 fiquei de olho neste cidadão...
Gostava de o ver mais visível fora da blogosfera, acredite.
@ um gajo do norte disse...
Concordo inteiramente com a opinião do “um gajo do norte” e não poderia formular melhor.
Quanto à moda dos vídeos e fotografias, penso que vem da “crença” que uma imagem vale mil palavras.
A meu ver se uma boa imagem vale mil palavras uma má imagem não vale mais que os bits que ocupa e o ruído de fundo que provoca. Por vezes tem piada, mas atirar com uma resma de fotografias e vídeos, quase sempre sem comentário pra cima do blog, pouco mais faz que enterrar threads e desviar a atenção de tópicos e discussões bem mais interessantes.
Sou leitor assíduo deste blog e não será pelos mamarrachos que me vou embora, mas o gajo do norte deu-me ânimo para esta pequena achega.
Gajo do Norte, obrigado pela palmada nas costas e ainda bem aprecia umas boas tripas, como é obrigatório de um gajo do norte, que se preze.
E verdade que isso agrava a problemática do peido, mas que se há-de fazer?
Portugália 81?
Hummmm, sim, por aí, naquela altura, bebiam-se uns bons canecos e o bife tb não era mau.
Você não pode ser má pessoa, Qualquer ser humano que goste de boa cerveja é, por definição, boa pessoa.
É, digamos, o teste do algodão e o algodão não engana.
À nossa!
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