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sábado, 19 de setembro de 2009

Do santo imposto?


Propôs Wilders, no parlamento Holandês, um imposto sobre o véu islâmico?

(via O Insurgente)

26 comentários:

ml disse...

E um imposto sobre o véu que as velhinhas insistem em usar na missa, também?

Pronto, pronto, já cá não está quem falou, até porque tenho que me ir aperiquitar para um casamento de um familiar de um abrilista. Como vou lá encontrar ene deles, vou questioná-los sobre as palermices que aqui li sobre o 25 de Novembro e outros 25.

RioDoiro disse...

... e os chailes? Pagam a dobrar?

ml disse...

porque é um símbolo da opressão das mulheres

Adooooooro estes defensores das velhinhas e das desvalidas.
Quando ele falar sobre as diferenças salariais, a sobrecarga horária em relação aos homens, as tareias com que são mimoseadas de quando em vez, avise-me.

ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

Chama-se APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

E o resto? Salários, acesso ao topo, sobrecarga laboral e doméstica?
Conte-me quando houver novidades.


descaracteriza as cidades holandesas.

Este homem está 'muito à esquerda' mas desfasado no tempo, devia ter vivido há século e meio na Alemanha de Bismark. Ou pelo menos ter lido as ‘Cartas de Inglaterra’ do Eça. A sua pompa espectaculosa de Salomões parvenus ofende o nosso gosto contemporâneo, que é sóbrio.

Não sei quão à esquerda está o Obama mas, não sendo obviamente esse o affair Wilders, acha assim tão difícil estar mais à esquerda do que o Partido Democrata americano? É que em termos europeus nem chega a corresponder a um PSD português (dito pelo Clinton e ouvido por mim).

RioDoiro disse...

CdR:

"Disse que os € 1000 da taxa para poder andar de véu iriam reverter a favor das instituições de protecção de mulheres batidas:"

Sendo assim, passa a ter alguma graça.

Se fosse em Portugal, apareceriam mulheres "batidas" a reclamar o graveto.

ml disse...

Essas casas de acolhimento temporário fazem parte da rede de apoios criada pela APAV.

O nome da organização em holandês tem aquele humor que falta aos portugueses em situações mais graves, pensam que só nomes de fato e gravata é que são sérios.


O ideal de emancipação da mulher já foi atingido na Holanda.

Não está a tentar também fazer humor, pois não? Em Portugal, na lei, está igualmente tudo bem resolvido, não há por onde criticar. O pior é o resto, cá, na Holanda e em todo o lado. Acredito que cá, na Holanda e em todo o lado o problema seja mais grave numas comunidades do que noutras, mas leia um relatório do Conselho da Europa, da ONU, da Amnistia Internacional ou do Dutch Institute for Labour Studies e logo verá o que se passa na Suécia e em outros países onde se supõe que tudo corre no melhor dos mundos e que não têm a desculpa das comunidades muçulmanas. E na Holanda, claro.

Os camones são os ingleses, não os americanos. E já tomei devida nota de mais um fascículo da catequização, tenho ali um caderninho especial para as grandes frases doutrinárias. Sou uma boa aluna, pode ficar descansado.

RioDoiro disse...

CdR,

"O graveto não é para as mulheres batidas – nesse caso eles bateriam ainda mais nas mulheres, e depois iam recolher a massa – é para sustentar estes organismos, como a APAV... "

Pior. Essa medida em Portugal resultaria na necessidade por um lado na necessidade que as mulheres levassem muita porrada, por outro, na definição de porrada. Um sorriso seria passado a ser considerado como ameaça de dentada, portanto, objecto de multa.

Instituições como a APAV cresceram exponencialmente, etc, etc, "empregos" a defender.

RioDoiro disse...

CdR,

É mais ou menos assim, é.

Há uns tempos o governo resolveu semear ziliões por cima de uma série de instituições para ... "reintegrar" os sem-abrigo.

A generalidade das instituições rejubilaram, e nada aconteceu, nem vai acontecer. Um dos representantes de uma delas disse: "distribuir milhões dessa forma ... hmmm".

Criam-se instituições para "integrar" os sem-abrigo, é necessário que haja sem-abrigo para justificar a existência das respectivas instituições.

RioDoiro disse...

Caro CdR,

No contexto, sim.

As "instituições de integração" dão comer aos sem-abrigo e estes permitem que as instituições existam, logo permitem que quem lá trabalha coma. É portanto uma forma de simbiose.

O problema é que, neste jogo, há um hospedeiro, o contribuinte.

Go_dot disse...

@ ml: ”O ideal de emancipação da mulher já foi atingido na Holanda. Não está a tentar também fazer humor, pois não?”
@ CdR : Passo o aspirador, faço de comer, lavo a louça, lavo e dependuro a roupa. O que deseja mais?


Ó CdR, então também acabaram com as mulheres a dias aí na Holanda?

RioDoiro disse...

CdR,

"Os hospitais curam doentes, e estes permitem que os hospitais existam, logo permitem que quem lá trabalha coma. É portanto uma forma de simbiose."

Sim. Dou-lhe 2 exemplos.

Um habitante deste micro-mundo esteve internado uns dias alguns dos quais sem razão aparente.

Arreliado QB, xingou meio mundo até perceber porquê. Tratava-se de esmifrar ao estado mais alguns dias de ocupação de cama. Havia, na altura, menos acamados que camas e o estado paga ao hospital (SNS) uma quantia fixa por cada dia de ocupação de cada cama.

Parece-lhe normal que se retenha uma desnecessariamente pessoa numa cama? Parece-le normal que se afaste uma pessoa do seu trabalho?

Pessoa chegada deu um trambolhão e esfarrapou os músculos de uma perna. O hospital "de referência" (SNS) da área onde se deu a queda ficou a olhar para ela esperando que a dor passasse mandando-a ficar 5 dias quietinha.

De volta ao local de residência recorre ao hospital da zona que põe as mãos à cabeça por não lhe terem feito uma ecografia. Havia hematomas embutidos na estrutura muscular que poderia ter sido facilmente removidos com simples agulhas no dia da queda e que obrigam agora a uma intervenção cirúrgica complexa. Já vai com 3 meses de baixa e anda lhe falta ir a faca. A coisa podia ter-se resolvido num mês.

É que, caro CdR, esta coisa de se achar que quem trabalha em prole dos necessitados o faz apenas por interesse dos desfavorecidos é coisa em que já acreditei com mais facilidade.

Nada melhor para justificar que pouco seja feito que manter militantemente métodos e comportamentos que mantêm o sistema encravado.

Não é por acaso que há um pânico larvar em relação à medicina privada.

ml disse...

Bom, agora ficou clarinho o que entende por O ideal de emancipação da mulher já foi atingido na Holanda.

Eu até dava de barato que a Holanda já ia mais à frente.


Passo o aspirador, faço de comer, lavo a louça, lavo e dependuro a roupa.

É um bom auxiliar doméstico, mas precisa de ser mais reivindicativo. Aqui em casa há máquinas de lavar roupa e louça.
Vá ao sindicato.

Unknown disse...

"esta coisa de se achar que quem trabalha em prole dos necessitados o faz apenas por interesse dos desfavorecidos"

Os filósofos já discutiram isso.
O que faz mover as pessoas é o egoísmo.
As pessoas fazem aquilo a que elas dão valor.
Se alguém dá valor ao facto de ser reconhecido como "boa pessoa" por aqueles a quem ajuda, então ela ajuda.

Não é o interesse dos ajudados o seu móbil, mas sim o facto de ficar bem consigo mesma.

Claro que se uma pessoa se sentir bem a ajudar os outros, isso é bom para ambos, mas não nos iludamos: Teresa de Calcutá era uma grandessíssima egoísta. Pensava sobretudo nela, na sua salvação, no facto de se sentir bem fazendo aquilo que achava bem.
Os ajudados eram apenas os instrumentos da sua realização.

Claro que há outros interesses. Muitas vezes não é este tipo de egoísmo que faz mover certas pessoas, mas aquele mais prosaico que associamos à busca de vantagens monetárias.
Mas a basesinha psicológica é a mesma.
Se um gajo dá valor ao dinheiro, age por dinheiro. Se dá valor ao facto de ser reconhecido como carola, distribuirá dinheiro.
Mas é sempre ele, o ego, que está no centro da decisão.

O Egoísmo que, como escrevia Ayn Rand, é o valor natural, racional e lógico.


é coisa em que já acreditei com mais facilidade"

RioDoiro disse...

CdR:

"Os seus exemplos abordam apenas o problema da falta de controlo no país, não são argumentos a favor ou contra as instituições..."

Meu caro,

As instituições são os tijolos. As pessoas fazem o desempenho das instituições.

Os tijolos, os bisturis, as máquinas de raios X, as camas, as seringas fazem o que as pessoas que trabalham com elas se decidirem fazer.

Dito de outra forma, as instituições não existem. O que existe são pessoas que formam, ou não, as instituições.

Unknown disse...

"De qualquer maneira – mas ajude-me - não estou assim a ver algo que um homem na Holanda faça e que uma mulher não possa fazer, à parte coisas biológicas e urinar a 3,7 m da ponta dos sapatos..."

Na Holanda não sei, mas na Bélgica, aí ao lado, estive há uns anos em exercícios na Brigada Páracomando e uma única mulher tinha conseguido ultrapassar a formação específica de combate, necessária para os Batalhões de Comandos e Paraquedistas.
Era uma sargento. Muitas outras tinham tentado, mas aquilo era mesmo para homens de barba rija e ela era uma excepção...uma espécie de Deuladeu Martins.

De qq modo, continua a haver muita desigualdade e não há lei de paridade que valha. Há pouquíssimos homens educadores de infância e é raro verem-se mulheres no sindicato dos estivadores.
Há que fazer uma lei qualquer...

ml disse...

não estou assim a ver algo que um homem na Holanda faça e que uma mulher não possa fazer

Exactamente. Deixando de lado os aspectos anatómicos e físicos que condicionam tarefas onde a força física é indispensável – Prezado!!!, acalme-se, há homens muito mais lingrinhas do que mulheres, um sucesso na estiva! - não se compreende a ‘emancipação’ (fala-se em 19% de diferença salarial, mas quem sou eu, que nem vivo na Europa das Luzes mas sim num rectângulo mal amanhado longe da civilização).

http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all~content=a781492255

http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=141605

Ou ainda:

- What did you find in Holland?
- In Holland I challenged the perspective that Dutch women have completed their emancipation and that the problem was with the immigrant community. Empirical evidence shows this is not true. There are wage gaps, blocks to certain types of jobs, decision making positions. There are major discrepancies in the public sphere and violence, just as anywhere in the world, domestic violence continues as well.


http://www.humanrights-geneva.info/Violence-against-women-crosses,1367

Provavelmente são dados que satisfazem a saudade que o ‘ideal de independência da mulher’ deixou em muitas almas (admito que o sr. Carmo brincava que brincava :), mas talvez não as interessadas.


PS: use sabão amarelo para esfregar o chão, as nossas avós não se queixavam da qualidade do produto.
É só uma achega solidária, sei lá.

mar_maria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

Não removi nada, entrou-me foi com um nick que não é meu e ainda estou para saber como.

__________________________


Sr. Carmo, não se trata de uma carreira a todo o preço, trata-se de beneficiar de direitos iguais quando se opta por uma carreira. E do direito ao não espancamento doméstico.
Eu pessoalmente não me queixo, se não me interessasse por estes assuntos podia perfeitamente viver na ignorância. Mas como dizia o sr. padre, ‘vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar’.
E parece-me que está a perder o fio desta conversa, a sugestão para que o Wilders, activista confesso dos direitos das mulheres, se lembre de vez em quando das suas próprias parentas e comece a tentar reverter alguns números.

Seguiu os links dos livros de autores holandeses sobre a situação das mulheres? Não as portuguesas, não as iranianas, não as saudi-árabes, simplesmente as holandesas. E não estou a fazer comparações entre aqui e aí, só se não conhecesse os cantos à casa. Não me custa nada admitir que apesar de leis muito semelhantes, aqui tudo funciona um bocadinho pior e com menos meios, e que a APAV é capaz de ter um tudo nada mais de trabalho do que a Blijf-van-mijn-lijf-huis.


PS1: aqui tb já houve uma Comissão da Condição Feminina que fechou as portas igualmente em 1997. Dava muito ar de 3º mundo, não acha?
Parece que estamos quites.

PS2: já não sou do tempo do sabão amarelo, mas tenho as melhores referências. Fui indagar junto de quem ainda sabe e é um prazer poder responder-lhe que sim, é óptimo a lavar madeiras e permite-lhe a satisfação adicional de completar a obra com o enceramento.

Sabe como é?
Recapitulemos, então:
1. Escova+sabão amarelo. Esfregar até se poder fazer um piquenique no chão.
2. Cera de abelha. Puxar o lustro até poder ver-se ao espelho.

Sugestão: em Moçambique puxava-se o lustro com meio coco. É só encomendar na frutaria mais próxima.

Unknown disse...

Cdr, eu estava a ser irónico.
Falhei, uma vez que, pelos vistos, nem você nem a ml entenderam.

Falando mais a sério, eu sou contra leis que discriminem com base no sexo,na raça etc,etc.
As leis "paritárias" são sempre leis que discriminam. Com boas intenções, é óbvio, mas de boas intenções está Caxias cheia.

Dou-lhe um exemplo: num certo tribunal de família de Lisboa há 11 juízes. 10 são mulheres.
Acha justo que se estabeleça uma quota para homens?

Eu não!
Se estão lá 10 mulheres, é porque lá chegaram pelo seu mérito e porque gostam.
E é assim que deve ser.

Unknown disse...

Ainda bem que fala nas mulheres condutoras.
Em tempos comandei um Batalhão de Paraquedistas. E tinha algumas condutoras de viaturas pesadas.
Não era dificil perceber que, de um modo geral, elas eram mais fiáveis do que os condutores, tudo malta nova com as hormonas aos saltos, e a forte convicção de que eram Fittipaldis e os camiões eram pouco menos que Ferraris.

Sobre as mulheres ao longo do tempo, não se iluda. Mandam mais do que parece e do que nós gostamos de pensar.
Cherchez la femme, como dizem os franceses.

ml disse...

Há muito pouco tempo foi impedida (por um governo socialista!) a entrada em águas territoriais portuguesas a um barco holandês com médicas que fazem abortos a bordo…

Sr. Carmo, já está tão viciado no piloto automático que de vez em quando estatela-se. O governo era de direita e quem gastou uns milhares com o bloqueio foi o Paulo Portas. Todo contentinho de dentes a brilhar e nós a pagarmos o show do nosso bolso, que além de caro era ilegal e completamente inútil, como já se sabia.


1. Não tenha pena das mulheres holandesas porque realmente não é preciso

2. são mulheres muçulmanas que correm constantemente o risco de serem assassinadas à porta pelos ex-maridos

Em que ficamos? São todas holandesas ou não? Quando dissocia as ‘mulheres holandesas’ das ‘mulheres muçulmanas’ está a afirmar que a maioria desta comunidade é imigrante, sem cidadania neerlandesa? Em caso negativo, talvez não fosse pior assentarmos em mulheres árabes e turcas e mulheres teutónicas e frísias, sei lá.


mas também porque os homens não precisam de motor de arranque, há 2000 anos que passaram sempre à frente - com ou sem mérito.

Clap...clap... Mas não arrase assim o último reduto dos antiparitários. Em desespero de causa são capazes de admitir tudo, até que ‘as mulheres mandam mais do que parece’, como lamenta o estimado prezado. O que até é uma evidência, apesar de esse reconhecimento ter como finalidade única tentar obter o efeito contrário - ‘Não lhes chega?’
Basta analisar o microcosmo familiar e a área de alcance desse microcosmo (ou em alternativa ler a Agustina Bessa-Luís) para não se duvidar.

Mas não é disso que falamos, pois não?

RioDoiro disse...

CdR:

"Enquanto você não responder a esta pergunta essencial eu abstenho-me de comentar."

Vamos então por partes. Quer que fale do mau funcionamento do SNS, aquela coisa excelente que funciona mal?

Quer que fale dos Hospitais, coisas excelente que globalmente funcionam mal?

Quer que fale dos centros de saúde, coisas excelentes mas que funcionam globalmente mal?

Quer que fale de cada um dos hospitais, excelentes, cada um, por princípio, mas que funcionam geralmente mal?

Quer que fale dos centros de saúde, coisas individualmente excelentes mas que, globalmente falando funcionam mal?

"P.S. Os seus dois últimos posts (postes!) – Dos hospitais; Das instituições e da balda – que facilmente poderiam ter sido reduzidos a UM [...]"

Podiam também ter sido postados e desenvolvidos individual e mas pormenorizadamente porque os pormenores são 'saborosos'.

O caso, por exemplo, dos doentes a quem são aplicadas intervenções cirúrgicas erradas por troca de doente ou o caso das 6 pessoas que no Santa Maria praticamente cegaram (um par delas completamente) porque ... ninguém sabe porquê. Sabem que lhes deram um a injecção e que os olhos deixaram de funcionar.

Caro CdR, este assunto é parecido com a "integração" dos muçulmanos. Ideia excelente que dará, não se sabe quando, excelentes resultados mas que, entretanto, ....

RioDoiro disse...

CdR,

"falta um Wilders em Portugal, um voto de protesto forte que obrigue os políticos"

Pois. Mas receio que o nosso Wilders possa vir a ser um Louçã ou equivalente fascista.

RioDoiro disse...

CdR:

"O Louçã um fascista? "

Onde vejo o Louçã velo o Mário Tomé. O primeiro carrega mais nos errrres.

ml disse...

Mania destes gajos se meteram em assuntos de mulheres!!!

Mas é isso mesmo! É mais uma razão porque gosto da Agustina. A outra é porque escreve muito bem. Apesar de ser extremamente conservadora, defensora dos códigos tradicionais com chefe de família e tudo, teve sempre a coragem de dizer publicamente que a Interrupção Voluntária da Gravidez é um assunto de mulheres. E o mais divertido é que é a direita mais ciosa da não ingerência do estado na vida em sociedade que acha que a mulher deve ser nacionalizada para assegurar a propagação da espécie.

Pois essa actuação do governo foi das coisas mais caricatas que alguma vez se fez em Portugal. Um bloqueio naval a um pacífico barquito, que de acordo com as leis internacionais e portuguesas não podia ser impedido de atracar em nenhum porto. E depois ainda dizem que a igreja católica não tenta fazer da sharia lei e que muitas vezes consegue.


É que ouvi dizer que a senhora ainda é mais difícil de ler que o Barthes!

Balhamedeus, onde fez a 4ª classe? É das escritas mais inteligíveis que temos (tínhamos, infelizmente está com Alzheimer). Mais clarinhas e depuradas só o José Cardoso Pires.
Bom, isto sou eu, que recomendo mais a Margarida Rebelo Pinto ou a Corin Tellado.


Caramba, sr. Carmo, tenho mesmo que começar a assumir que pratico uma escrita esotérica! É o CONTRÁRIO! Não falo de teutónicas que se converteram ao islamismo, calculo que se contem pelos dedos, pergunto é se a maioria das mulheres de proveniência árabe ou turca mantêm a nacionalidade de origem ou são cidadãs holandesas, nascidas e criadas na Holanda ou naturalizadas.

Está claro agora? É que se assim for, não faz sentido falar em ‘holandesas’ vs ‘muçulmanas’ mas sim em ‘holandesas muçulmanas’, ‘holandesas cristãs’, ‘holandesas ortodoxas, ‘holandesas ‘ateias’, ‘holandesas budistas’. Resumindo, holandesas, simplesmente.
Ufa!!!


Mas já estamos a fundar-nos, o melhor é alijar carga e regressar à tona.