Anda por aí aos trambolhões a acusação de que a RTP privilegia o governo em detrimento da oposição.
Mas qual governo e qual oposição? Porquê a dicotomia? Que tem o governo a ver com a oposição?
O governo tem uma legitimidade própria e não há organismo alternativo.
A oposição é oposição ao partido que suporta o governo. O partido que suporta o governo tem oposição. Aliás, todos os partidos são oposição uns aos outros.
O governo deve ter tempo informativo de acordo com o que se achar apropriado e ponto final.
A oposição é oposição por não ter legitimidade para ser governo. Não tem legitimidade para ser governo e não tem peso específico para ser colocada ao mesmo nível.
Que a RTP privilegie o PS em detrimento da oposição poderá (ou não) ser coisa que mereça análise, mas, cada macaco no seu galho.
O Bloco de Esquerda tem muitíssimo mais tempo do que merece em função do seu peso eleitoral. Porque carga de água se tem que aturar uma lavagem ao cérebro de meia dúzia de marmelos em pé de igualdade com um partido que é suportado por muito mais gente?
Eu percebo que a coisa não deve apenas ser proporcional. Mas colocar nos pratos da mesma balança o governo e a oposição?
Rebéubéu que o PS se mistura com o governo. Mistura? Se fulano for membro do governo em funções governamentais é governo. Se não for o caso, é partido.
O governo (este ou outro qualquer) tem legitimidade própria e deve fazer chegar a sua mensagem aos portugueses. Os partidos, da oposição ou não, devem ter o mesmo direito, mas equitativo entre partidos, sem misturas, porque o governo é o governo.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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1 comentário:
Isto faz-me lembrar a indignação do Pacheco Pereira no euro 2004.
Se os meios de informação apenas se dedicarem ao futebol, o gosto da população pelo futebol não provem de nenhuma razão intrinseca mas sim pelo monopolio do mesmo...
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