It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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segunda-feira, 7 de abril de 2008
Cada um escolhe os seus grilhoes
Não adiro a essa estirpe de ateismo, podemos, sobrios, quais aprendizes de filosofos, fugir da "fenda entre o passado e o futuro". As instituiçoes sao tanto disposiçoes de reis, de profetas, de assembleias como fruto espontaneo, inconsciente, semiconsciente das sociedades. A marcha da historia entroniza ideias, estados, naçoes, as instituiçoes morrem, definham com elas. As teologias prometiam vida depois da morte, sabendo a efemera, mera interrupçao do abismo eterno. Aos espinhos terrenos o mel dos ceus. Mas as necessidades basicas estao resolvidas. Quem aposta no outro lado do pano? incerto, desconhecido, quando pode ter tudo deste lado. Nao há aqui uma revolta contra deus, deus faliu? nao. Sabendo que a fenda obriga o "filosofo a voltar dos ceus das ideias para a caverna dos assunto humanos", pois vivemos no presente nao no etereo, entre salafistas, a negra ilusao da opressao, e iluministas, a ilusao doce da liberdade, escolho os ultimos. Cada um escolhe os seus grilhoes, os condenados à vida têm direito a um ultimo capricho. Hoje nao há ilhas de humanidade, cortar na imigraçao nao resolve o problema, os mares ja nao separam civilizaçoes.
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15 comentários:
Porque é que linkou o Cocanha com a palavra ateísmo?
Acaso não sabe que um dos inimigos de estimação lá da casa é precisamente o ateísmo militante e o jacobinismo?
Eu simplesmente limitei-me a mandar-lhe uma boca por causa de um tremendo disparate que escreveu: a "distopia medieval".
As distopias são fruto da razão. Inciaram-se precisamente a partir do renascimento e foram concretizadas no seguimento do Iluminismo.
Por acaso até tenho no cabeçalho do blogue uma citação de Rabelais (já que o meu catolicismo é muito badalhoco) e tenho post do Rabelais onde aparece a primeira grande sátira à inviabilidade de uma utopia- aquela onde é proibido proibir. Foi o Rabelais quem se adiantou às distopias da Razão.
A Idade Média nada tem a ver com isto. O que existe é brutal ignorãncia acerca do que foi a Idade Média. E ignorância patrocinada pelos racionalistas modernos.
Pode ler o CN que é outro medievalista aqui da blogo que lhe confirma isto mesmo. Ou o Pedro Picoito, do Cachimbo de Magrite.
Quanto à mistura do "ateísmo" do Cocanha com um gozo em relação à queda dos ornitorrincos é coisa básica e tiro ao lado.
Eu gozei e ele gozou, porque, de facto, os únicos que valiam a pena ler dispensam os restantes .Eram apenas 2- o VPV e o Rui Ramos.
Está visto que ninguém vai dizer que o VPV precisa de uma Bomba Inteligente ou de um Tiago Cavaco para ser lido.
E agradecia que acrescentasse aí uma qualquer nota já que não me apetesse fazer post por tão pouco.
O Cocanha com url na palavra ateísmo é disparate. Se não é intencional, corrija. Se foi é boato destrambelhado.
claro que nao é intencional - a ver se corrijo.
uma revista só com vpv e rr nao era uma revista era um panfleto
Além do mais não fiz post sobre a Atlântico. Quanto ao termo ornitorrincos, admito que a autoria é minha mas nunca exigi patente.
Fui eu quem assim os chamou quando uma vez fiz um post chamado "kant e os ornitorrincos" a propósito de um qualquer emplumado que entre 2 palavras incluía lista bibliográfica para não dizer nada.
Mas, o termo entrou na moda, o Dragão achou-lhe piada e agora até o JPP já o adoptou.
Só nisso, na direita ornitorrinca é que tenho autoria. De resto nem post nem nada.
Exacto. E era um excelente panfleto (com VPV e Rui Ramos) que valia mil revistas.
panfleto nao no sentido das trincheiras
Claro. Aliás, espero bem que estejam finos e de excelente saúde para as trincheiras, essas sim, a granada, aquando das festividades jacobino-republicanas. O Rui Ramos já andava a treinar o tiro e bem.
...........
Quanto aos ornotorrincos, foi brincadeira que começou
aqui
e
aqui
For a isso até nos dávamos muito bem. No 1º de Abril do ano passado o musaranho até ia largar o Cocanha por contrato com o tico tanque atlântico
frncamente nao sei o que dizer, rough day, avaliaçoes e uivos que se ouivem no fundao, a vizinha do lado começa a olhar me com um ar preocupado, vou me pisgar antes que chamem os paramedicos
Rabelais, Rabelais
Il est con comme un balai!
Mais Clément le pape
Il est con comme une patate!
Zazie Zazie
Elle me gonfle mon zizi !
Avec toutes ses conneries…
A propósito de grilhões e de teologias, é de aproveitar para falar mal do Islão enquanto se pode, e expor os seus malefícios perante o maior número possível de pessoas, a alta velocidade, porque, recentemente, este direito fundamental começou a morrer nas Nações Unidas:
http://gladio.blogspot.com/2008/04/agonia-da-liberdade-de-expresso-devido.html
Divulgue-se a denúncia, não faltará muito para que a Lei esteja em cima de quem criticar o Islão, e, nessa altura, a hoste musla vai poder andar a divulgar a sua doutrina sem que ninguém a possa travar.
Caturo, acabo de passar pelo seu blogue e li o artigo sobre a censura.
Dá vontade de dizer palavrões. Aconselho toda a gente a ler o seu artigo. Estou indignado com a tentativa destes fdp ditadores de nos tentar amordaçar.
’é de aproveitar para falar mal do Islão enquanto se pode’
Muito bem,
Mas aproveitem, já que estão com a mão na massa, para também falar mal do PNR, porque se não forem os estrangeiros a trabalhar neste país, bem fica transformado numa Albânia – do tempo do Enver Hoxa, claro…
Vejam se serve.
http://docs.google.com/Doc?id=dfcst2cq_1fz6jzvgx&hl=pt_PT
http://br.youtube.com/watch?v=WBn1zZRrP_E&feature=user
Mas aproveitem, já que estão com a mão na massa, para também falar mal do PNR,
Nem por isso - o sistema é controlado precisamente por aqueles que falam mal do PNR, daí que todo o bicho careta «que se preze» não deixa de dizer das «suas» (cassetes, claro está) contra o Partido da Chama.
porque se não forem os estrangeiros a trabalhar neste país, bem fica transformado numa Albânia
Exacto - Portugal sempre foi miserável e desgraçado, aliás, não foi, mas a Reconquista, os Descobrimentos, e, em geral, todos os monumentos nacionais, tudo isto foi feito através da importação maciça de africanos, ah pois foi...
’Exacto - Portugal sempre foi miserável e desgraçado, aliás, não foi, mas a Reconquista, os Descobrimentos, e, em geral, todos os monumentos nacionais, tudo isto foi feito através da importação maciça de africanos, ah pois foi’
Caro caturo,
Portugal FOI um grande país. Fizemos a reconquista muito mais rapidamente que os espanhóis, que ainda tiveram que aguentar a moirama até à queda de Granada em 1492 (de memória). Chegamos além da Taprobana. Dobramos o Cabo da Boa Esperança. Descobrimos o caminho marítimo para a Índia. Fomos os primeiros a chegar ao Japão, 50 anos antes dos holandeses, mas puseram-nos a andar por causa da nossa mania parva de querer converter tudo e todos ao cristianismo. Os holandeses, mais pragmáticos, quiseram apenas fazer negócio e ficaram. Defendemos o Brasil contra os franceses e os holandeses. Tudo isto com uma população na altura de apenas 5 milhões de almas – É OBRA…
Ah, e estou absolutamente convencido que o Cristóvão Colombo era português, porque essa história idiota que ele era um pastor italiano é como a peta de que o Cristo era loiro e tinha os olhos azuis...
Mas depois de todos estes feitos ganhamos fama e deitamo-nos na cama!!! E foi o que fizemos durante séculos, DORMIR…
E com o doutor Olibeira Salazar ficamos em estado de coma de que muitos ainda hoje não recuperaram – tanto de esquerda como de direita. E depois do António das botas tivemos o cobarde do doutor Caetano, uma besta que não quiz dar ouvidos ao único bacano do regime com dois dedos testa, o General António de Spínola, e lá continuou com a mania dos impérios até perdermos tudo – pau e bola…
Depois fomos acordados em sobressalto pela revolução dos cravos, mas foi sol de pouca dura, porque outro doutor Salazar apareceu à baila, o doutor Cunhal, que também era pela ditadura (do proletariado). E instalou-se a confusão total, mas sobretudo a corrupção total. E depois os nostálgicos, como você e o seu PNR, querem repetir todas as asneiras desde o princípio, mas sem descobrimentos nem caminhos marítimos para a Índia, só as partes mais chatas – na altura inevitáveis - das aventuras dos nosso igréjios – O RACISMO.
Não se esqueça de um pequeno DETALHE, se quer ser patriota: o maior português do século vinte ainda é vivo, e não é doutor, chama-se Eusébio da Silva Ferreira…
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