O RB disse-me há tempos que o medo é racional e natural, no ser humano.
Eu não acho que o medo seja “racional”, no sentido de se tratar de uma atitude originada na razão, isto é, pensada e planeada.
O medo é, a meu ver, uma reacção instintiva, animal, decantada ao longo de milénios de evolução, e essencial para a sobrevivência individual. Todos os mamíferos sentem medo e por isso existem. É portanto "natural", e não depende da razão.
Compreender e vencer o medo, isso sim, implica um essencial esforço da razão.
Se assim não fosse, nenhuma sociedade humana teria sucesso, porque nenhum homem ou mulher correria riscos individuais para salvaguardar uma abstracção (um futuro desejável).
O especialista em Hegel é o DLM, que me corrigirá se estiver errado, mas o bom do Friedrich, quando não estava virado para o historicismo, achava que tanto os homens como os animais desejam instintivamente a preservação do próprio corpo, mas o homem, em particular, deseja algo para além da pura sobrevivência física. Até Hobbes, todo dado aos instintos, encontrava na natureza humana a "glória", susceptível de levar o Homem a arriscar a vida por ideias abstractas, símbolos e bandeiras.
Que eu saiba, nenhum outro animal faz isso. Eu, pelo menos, ainda não vi um único porco a manifestar discordâncias profundas com a PAC, ou com a magna questão do método eleitoral.
Voltando ao medo, Hegel imaginou a metáfora de dois homens no início da História, apostando as suas vidas numa batalha mortal pela honra, prestígio ou superioridade.Quando um deles se submete, cedendo ao medo físico, ao medo da morte, surge uma relação de poder. Cede aos instintos e por isso submete-se a outrem. Perde a sua liberdade porque os seus instintos o dominaram antes. O outro, que deliberadamente contraria os seus instintos de sobrevivência, é livre e ganha poder.A lição é óbvia: só pode ser livre quem não cede ao medo animal e admite morrer na luta.
A capacidade de lutar por símbolos e de levar a luta aos extremos, é portanto condição sinequanon da liberdade humana. É por isso que discordo da opinião do RB nesta matéria. E é também por isso que penso que o desejo de rendição, apaziguamento e acomodação que perpassa importantes sectores do Ocidente, relativamente ao choque com o Islão, é uma atitude irracional, animal e, a prazo, perigosa.
Porque jamais foi livre uma sociedade que não se dispusesse a lutar.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
quinta-feira, 3 de abril de 2008
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
54 comentários:
Parabéns.
Nao sou especialista, nem nada que se assemelhe. Puta que os pariu aos especialistas, o aristoteles tinha razao
Penso que foi Arendt que disse que foi hegel o primeiro filosofo pós-classico a compreender o papel da voliçoes na historia
Secundo o caturo
Porque jamais foi livre uma sociedade que não se dispusesse a pensar.
Caro lidador
Estou de acordo em muitos aspectos consigo.
É importante que as sociedades actuais, nomeadamente a sociedade ocidental, não se deixe levar pelos medos que nos afectam. A islamofobia é, actualmente, o principal medo.
Mas, do meu ponto de vista, o medo é absolutamente desculpável e, em certa parte, bom.
É o medo que faz o ser humano proteger-se e tomar iniciativas para que corra os menores riscos possíveis.
O medo já foi importante para resolver alguns imbróglios do mundo ao longo de vários milénios. É, em certa parte, o medo do extremismo Islâmico e, de uma forma mais abrangente, da islamização, que faz soldados ocidentais andarem por Afeganistões e Iraques.
Futuramente o medo de Teerão possuir a bomba atómica levar-nos-á a tomar medidas.
Mas, como disse e bem, o medo deve ser controlado. O problema é controlar esse medo, algo que muitos ocidentais não conseguem fazer.
Virar a cara, assobiar para o lado ou esconder não me parece solução.
Como dizia o lidador numa postagem do triunfo dos porcos "A opção está entre a subversão e a luta".
Mais uma vez, uma brilhante intervenção do Lidador.
Falando de medos, há uns anos atrás, era eu ainda de esquerda, comeceu a procupar-me com esta história do fundamentalismo, nomeadamente o islámico (que neste momento é o mais agressivo e militante). Como já tinha umas noções gerais de história, economia e direito, comecei a ficar preocupado com a situação. Mas o medo, o verdadeiro medo que senti, foi olhar à volta e aperceber-me que ninguém estava a entender aquilo que se estava/está a passar. Foi uma sensação horrivel. "São todos inconscientes ou estarei louco" era o meu pensamento mais frequente.
Felizmente na net encontrei pessoas despertas para estes problemas. Assim, parece me que não estou doido de todo.
Mas angustia me ver que ainda há pessoas (Sergio Pinto é uma delas) que se recusam a ver o obvio. E ainda se julgam os donos da razão e chamam a todos os que discordam dele (os autores deste blogue, a minha modesta pessoa, etc) de fascistas. Fantástico argumento de quem não tem razão.
Bem, enfim, aquilo que quero é agradecer-vos por este espaço, aonde as pessoas são alertadas para os grandes problemas da actualidade. Quando, por algum motivo, discordar de alguma opinião, terei o cuidado de apresentar argumentação racional ou factos, não insultos torpes.
Cumprimentos
E a todo o esquerdista que por aí anda, aconselho ir ver este link http://www.marthacolmenares.com/2007/09/30/video-lapidacion-mujeres-iran-inhumano/
Mas angustia me ver que ainda há pessoas (Sergio Pinto é uma delas) que se recusam a ver o obvio. E ainda se julgam os donos da razão e chamam a todos os que discordam dele (os autores deste blogue, a minha modesta pessoa, etc) de fascistas.
Não o conheco de lado algum, pelo que agradeco que tenha a decência de não ser mentiroso. Em parte alguma eu disse que quem discorda de mim é fascista, ou presenteei todos os autores deste blog com tal mimo; muito menos a si, com quem não me recordo sequer de ter falado alguma vez - lamento, mas não é o centro do mundo.
Informo-o igualmente que não preciso de nenhum 'Querido Líder' que me faca ver "o óbvio" e que as suas angústias não me aquecem nem me arrefecem.
Já agora, "Sérgio" tem acento no "e".
terei o cuidado de apresentar argumentação racional ou factos, não insultos torpes
Como a frase anteriormente citada demonstra à saciedade.
"Já agora, "Sérgio" tem acento no "e"."
Caro Sérgio você não aprende. Tanta paulada já levou nessa mona e continua o mesmo analfabruto convencido.
Com que direito alguém que escreve "conheco", "agradeco", "blog" e "faca", em meia dúzia de linhas, se atreve a reinvindicar para si a função de corrector ortográfico?
O Flip faz muito melhor e diz menos bostadas.
Caramba homem, pense ao menos na força da gravidade antes de cuspir para o ar.
«O medo é, a meu ver, uma reacção instintiva»
Que medo?! Falar em medo é subjectivo.
Morte violenta?
«Compreender e vencer o medo»
Compreender? Achas que os povos bárbaros "compreenderam" o medo? E quando aqui falo em medo, claro que falo da morte violenta, uma REACÇÃO individual. Behabourismo ou Pavlov, podes ir buscar o que quiseres.
«homens como os animais desejam instintivamente a preservação»
Claro, mas como Köjeve analisou e bem, no início uns arriscavam a sua condição de "escravos" para se libertar, outros por temor à morte violenta submetiam-se.
É a condição social e o que nos confere humanidade; lutarmos e vencermos o instinto animal de "temor", é o que nos torna "humanos" na acepção da palavra. Afastar esse temor instintivo.
«desejo de rendição, apaziguamento e acomodação» Não percebi ao certo, mas o comodismo não existe como característica constante de uma sociedade sã. Tudo de desmorona e há uma introversão de valores, a "democracia" vira-se do avesso e há divisões. A guerra UNE, e o Islão (sharia e seus acólitos) é tão necessário para o nosso Séc como o preservativo.
Com o de quem não está, de momento, em Portugal. Como tal, não tenho, neste comentário que agora escrevo (como em diversos outros anteriormente escritos), acesso a um teclado português com o "c" cedilhado.
E, Lidadorzinho, a ortografia está longe de ser um tema confortável para alguém que não só teimava em acentuar advérbios como ainda protestava ter razão quando lhe esfregavam as asneiras na cara.
Caramba homem, pense ao menos na força da gravidade antes de cuspir para o ar.
Como se comprova, você sofreria muito menos os efeitos da referida gravidade se aplicasse a si próprio as recomendacões que tão prontamente aconselha.
Oh serginho (posso tratá-lo assim já que me trata por luisinho?):
Então nunca insultou ninguém por aqui, foi? Pelos vistos não é so a inteligência de peixe que o caracteriza, é também a memória!
E não se faça de ofendido, até parece que não gosta da fruta...
...do Chile...
Oh, Sergio, quero dizer Sérgio. Você é tão básico. Que péssima memoria, ups, quero dizer, memória a sua. Dar o dito por não dito? Então e os seus comentários em relação a outros posts? Já se esqueceu do que escreveu?
Oh homem, assuma aquilo que disse. Chamou fascistas a uma boa série de pessoas. Chamou sim senhor. Não se faça de esquecido. E eu afirmo, isso não é argumento para se apresentar numa discussão ou num debate. Cresça e apareça. Se conseguir provar, com factos, que o Islamismo é uma religião de paz, então nesse preciso momento deixo de ser islámofobico (o acento está bem?). Se insiste em insultar, ninguém o leva a sério nem o respeita.
Cumprimentos
Caro Sérgio, as suas justificações são patéticas.
Você ignora quem seja o seu interlocutor, ignora se está aqui ou na China, mas é mais ou menos como o meu cachorro: vê uma canela que lhe parece a descoberto e corre para ela.
Você interpelou a ortografia do outro comentarista, não pelo amor à língua pátria, mas para o tentar menorizar, para lhe "provar", à boa maneira leninista, que os seus descuidos ortográficos, resultam de insanável estupidez e que você é um cérebro superior.
Como devia saber, de um modo geral as pessoas que comentam em blogues, fazem-no ao correr da pena e nem sequer têm pachorra para passar um corrector ou sequer rever o texto.
Você sabe, mas é burro como as pedras e acha que pode cuspir nos outros sem cuidar de que o cuspo lhe pode aterrar em cima da testa.
Para alguém cuja maior ambição na vida parece passar por ser corrector ortográfico dos blogues (ignorava que lhe faltasse no teclado o "u" e o "e"), o mínimo que se exige é que não cometa erros de palmatória.
Mas você avança confiante e expõe-se tristemente ao ridículo.
Porque o faz?
Porque não se limita a contrapôr as ideias?
Quanto às suas justificações, como sempre os seus peidos cheiram-lhe bem, e os dos outros cheiram-lhe a peido.
islámofobico (o acento está bem?)
Não, está mal. Islamofóbico.
Já que pergunta...
Ah! Obrigadinho.
Bom, vai aqui uma seita. É que já das outras vezes acabou em dichote verbal. Esta gente ortodoxa não aceita por nada a heteredoxia!
Opá, chicos ide ler Mein Kampf e Lueger para a Aústria!
Luisinho,
Pode tratar como bem entender, a forma como usa a sua liberdade de expressão não me aquece nem me arrefece.
Não chamei fascista aos autores do blogue por discordarem de mim. Caso não se lembre, é isso que está aqui em causa.
Sentiu-se insultado alguma vez, luisinho? Convenhamos que dizer que não é so a inteligência de peixe que o caracteriza também não é especialmente elogioso.
Ofendido? Descanse que não seria certamente você nem os seus dois acólitos que o conseguiriam. Limitei-me a confrontar alguém que mentiu, apenas isso.
A fruta chilena anda a causar-lhe indigestões? Peca conselhos ao Shleifer, pode ser que ajude. Mas não se fie muito, para não acabar em tribunal, como o seu ídolo.
E, Lidadorzinho, a ortografia está longe de ser um tema confortável
E para quem perseguiu, incomodou, quis humilhar em praça pública dezenas de pessoas, muitas das quais não escreviam melhor porque não tinham conhecimentos para mais, não está mal posicionado no descritor 'dimensão ética'.
Há quem não perceba nem com a idade, a aprendizagem ao longo da vida é uma utopia dos países nórdicos.
And the winner is...
Você interpelou a ortografia do outro comentarista, não pelo amor à língua pátria, mas para o tentar menorizar, para lhe "provar", à boa maneira leninista, que os seus descuidos ortográficos, resultam de insanável estupidez e que você é um cérebro superior.
Se ao menos houvesse por aqui uns espelhos. E andam uns tantos a comentar a direita estúpida. Bota estupidez nisso.
[Não chamei fascista aos autores do blogue por discordarem de mim.]
Muito fraquinho, pinto... Até o Daniel Oliveira faz melhor.
Não me diga que tenho de fazer como quando era puto:
"Está? Estou a falar com o pinto?
"Sim"
"Pode chamar o galo?"
Você é tão básico
Comecamos bem, para quem ainda há pouco dizia que teria o cuidado de apresentar argumentação racional ou factos, não insultos torpes.
Ficou chateadinho por ter sido 'corrigido' numa palavra que, por acaso, corresponde ao meu primeiro nome e aparece no topo de todos os meus comentários? Azar seu. Mas não precisava, acho apenas que deve pelo menos ter o cuidado de identificar correctamente as pessoas em relacão às quais pretende lancar mentiras. Continuo, portanto, a aguardar as transcricões em que chamo fascistas aos 7 membros deste espaco por terem opiniões diferentes da minha.
E eu afirmo, isso não é argumento para se apresentar numa discussão ou num debate
E até é capaz de ter razão, mas não é isso que estamos a discutir aqui.
Cresça e apareça.
Ora bem, este sim, é o tipo de argumento válido que se deve utilizar em debates. Aprendam com o tio Santos, criancas!
Se conseguir provar, com factos, que o Islamismo é uma religião de paz
Esse ónus de prova anda um bocado invertido, não? Baseou-se em práticas habituais em regimes menos recomendáveis, senhor Santos?
Lamento que você não perceba sequer que não se trata, intrinsecamente, de uma religião de paz ou guerra.
Considera o cristianismo uma religião nazi por ter havido regimes sob ocupacão alemã que foram apoiados pelas "altas autoridades" da Igreja? Seria absurdo, certo? Eu também acho que sim.
Já agora, não estou enganado se disser que não conhece nenhum muculmano, pois não?
Se insiste em insultar, ninguém o leva a sério nem o respeita
Suponho que ache que deva seguir o seu exemplo, principalmente a sua forma assaz peculiar de 'argumentar'. Não me parece, obrigado.
Ml, tenha calma e não reaja pavlovianamente ao pequeno correctivo que apliquei ao seu amigo.
As dores de corno são dele, deixe-o a lamber as feridas, que o que não mata endurece.
Você não se tem portado mal, mas evite enveradar pela mesma táctica perdedora de atirar pedras aos telhados vizinhos, porque aqui este seu amigo, recorda-se ainda do famoso "Cerebero", de constrangedoras trocas de "u" por "o", e de outros episódios menos empolgantes, que não seriam de esperar em alguém que, volta sim volta não, debita arrogâncias linguísticas e até já ensinou inglês aos americanos.
Lave-se por baixo, antes de querer ensaboar os outros.
“Sério Pinto disse
Sabes, ml, tinha piada era que o autor do post (e alguns dos colegas de blogue) fossem coerentes com algumas das coisas que dizem e assumissem que andam de braço dado com a direita neonazi.”
Ver caixa de comentários ao post Relativismos, de 30 de Março
Ups, queria dizer Sérgio. Desculpa lá!
Por ser para si, e por uma vez, corrijo a gralha "enveredar"...para não lhe dar canelas onde ferrar a dentuça.
E aconselho-a a mudar de linha de ataque, se não quiser ser humilhada, como o inefável Sérgio dos acentos e das cedilhas.
[assumissem que andam de braço dado com a direita neonazi]
Desculpe lá, ejsantos, mas essa não cola. Onde é que vê a palavra "fascista"?
O discurso é o mesmo de sempre. De qualquer forma, os comentários da ml já dão a resposta necessária.
Porque não se limita a contrapôr as ideias?
Não creio que houvesse aqui alguma ideia a contrapor. Só reparei mesmo numa mentira que alguém se lembrou de atirar.
E, lidador, uma vez mais não exige de si mesmo o que ordena aos outros: o mínimo que se exige é que não cometa erros de palmatória. Não é preciso dizer mais nada, pois não?
Se você quisesse agir honestamente, teria colocado também a parte em que eu falo disso nas respostas ao lidador e ao Paulo Porto.
Você achas que por duas correntes terem um ponto comum (como a oposicão ao neoliberalismo) são, automaticamente, aliadas. Claro que isso não faz sentido nenhum, mas arranjar maneira de lhe meter isso na cabecinha é que já é mais complicado. Daí que, para ser coerente e dado que as suas opiniões sobre este post são coincidentes com as de um neonazi, teria que concluir que anda de braco dado com gentinha que se orgulha de ostentar suásticas carimbadas na testa.
(...)
P.Porto:Porque carga de água é que ser contra uma ideologia fascizante significa ser simpatizante de ideias nazis?
Por nenhuma razão. O que eu escrevi tem que ver com o tipo de raciocínios empregues por gente como o lidador quando cola o Hitler à Esquerda, por exemplo, e que explico uns quantos comentários mais atrás, na minha resposta ao lidador.
Esclarecido? Curioso (ou talvez não) que não se insurja quando se fala em 'aliancas' entre a Esquerda e o fundamentalismo islâmico. Um argumento perfeitamente válido e honesto, claro.
Muito fraquinho, pinto... Até o Daniel Oliveira faz melhor.
Tendo em conta que é para si, parece-me mais que suficiente.
Boa tentativa de piada. Vá continuando, sim? Sempre tenta disfarcar as lacunas evidentes noutros campos. Cumprimentos ao tio, sim?
Está desculpado, Santos. Continuo é à espera que mostre onde é que eu chamei fascistas a alguém por não concordar comigo. Estou a exigir muito de si?
"Curioso (ou talvez não) que não se insurja quando se fala em 'aliancas' entre a Esquerda e o fundamentalismo islâmico. Um argumento perfeitamente válido e honesto, claro."
Caro Sérgio, e porque se havia de insurgir. A aliança existe.
Não só a nível informal, como resulta evidente quando o Dr Miguel Portas vai a Beirute sabujar-se ao clérigo Nasralah e de caminho perora sobre o que é um "bom muçulmano", ou quando o Daniel Oliveira se passeia com o Hamas em Gaza, mas tb com a História ( Hitler fez traduzir o Mein Kampf em árabe e enviou milhares de exemplares para o Médio Oriente e até tinha umas divisões SS muçulmanas, a varrer os judeus na zona dos Balcãs) e, pasme, na Câmara dos Comuns britânica há um deputado da extrema-esquerda ( George Galloway),em grande amigo do Saddam, eleito por um partido (Respect), que é formado por uma aliança de islamistas e esquerdotes do piorio.
Estarei a exigir muito de si, se lhe sugerir que esta amálgama existe?
Quer que lhe cite tb declarações de luminárias "anti-globalização", a darem conta de que Bin Laden é seu aliado na luta contra o "capitalismo"?
E você?
De que lado está?
Ou nem sequer ainda percebeu que há lados nesta questão?
Ml, tenha calma.
Prezadíssimo lidador, acho que a maturidade não fica mal a ninguém, especialmente quando a idade vai pedindo alguma consonância cronológica e honestidade intelectual. Mas cada qual sabe de si.
E também sabe, a menos que tenha dificuldades de leitura, que essa pateguice de tentar fugir às consequências da sua falta de tino não cola nem nunca colou, mas entendo que apesar de malhadiço, continue a usá-la como consolo próprio e como tentativa de limitar os danos perante si mesmo. Ou antes, será porque já se tornou malhadiço, ao fim de tanto tempo de práticas inalteráveis. Mas quem lê, fica elucidado. E há links, muitos links, disponíveis em segundos.
Acho que nunca fez a ligação das suas moralizações inflamadas com a sua prática, mas compreende-se que queira fugir a isso. A zazie é uma mulher muito fina, apanhou à primeira a biografia de A a Z, sem necessidade de links. Acho eu, pois desconheço se ela já tinha conhecimento da peça.
Quanto aos americanos, sim senhor, é verdade, mas pelo facto de lhe parecer bizarro por razões evidentes, a coisa passou-se mesmo assim. Já quanto ao resto, não sei de que fala, mas deve ser mais uma tentativa patética de atirar ao ar as cadeiras enquanto foge.
Com as suas humilhações posso eu bem e é para o lado que durmo melhor. A palavra é das que aquece o ego a quem a diz, mas não queira o garnisé mordiscar mais do que a sola do sapato.
pasme, na Câmara dos Comuns britânica há um deputado da extrema-esquerda ( George Galloway),em grande amigo do Saddam
Pasma o pinto e toda a gente pasma! O Saddam foi apeado e silenciado por ser fundamentalista islâmico? Ou por saber demais quanto às alianças que se fazem no Médio Oriente? E não só saber demais, ter entrado também nesse joguinhos quando dava jeito a todos e depois tentar trocar as voltas aos aliados.
caro ML,
Está também zangado comigo?
Porque não responde ao meu questionário sobre Wilders?
Preciso urgentemente de respostas, quantas mais melhor e amanhã é o último dia.
Eu nunca me zango com ninguém, carmo. Às vezes preciso é de distribuir uns puxões de orelhas à garotada, mas a última coisa que me ocorreria era alterar o meu relacionamento. Isto não passa de nada.
Portanto consigo muito menos me aborreceria.
Agora não posso, vou ter que sair rapidamente, mas mal volte terei uma resposta, seja ela qual for. Testes de cruzinhas nunca me pareceram muito esclarecedores a não ser para constatar simples existências, mas quem não tem cão caça com gato.
Ml, neste blogue está perfeitamente à vontade para se masturbar com palavras inflamadas.
Dizem muito, especialmente de quem as escreve.
Se se excita com elas, é lá consigo, as perversões de cada um apenas a ele dizem respeito.
Adiante que o guarda dos infernos tb dorme bem para o lado que lhe agrada, independentemente do modo como certos génios lhe atropelam o nome.
E eu tb não tenho muito tempo para lhe amaciar o lombo como merece e, pelos vistos, deseja.
Sobre o Galloway, a relação com o Saddam é uma curiosidade de que dei conta ao Sérgio, para tentar ajudá-lo a alçar voo para al+em dos estreitos limites mentais em que o seu pensamento fossilizou.
Não é a relação com Saddam que prova a aliança islamismo-esquerda, é o facto de ter sido eleito por votos islamistas e esquerdistas, juntos num partido.
Tb poderia dizer mais coisas do Miguel Portas, algumas delas de interesse e de vaga relação com o assunto, mas a sua imagem a abanar o rabo perante um terrorista encartado e a perorar sobre "bons muçulmanos", tb serve.
Pderia por exemplo ter falado do "somos todos Hezbolah”, ou nesta notável frase de Ilich Ramirez Sanchez, o Chacal, terrorista da extrema-esquerda
"O Islão é a única força capaz de persuadir muita gente a voluntariar-se para ataques suicidas contra os EUA, pelo que apenas uma coligação de marxistas e islamistas pode destruir os EUA”
Ou ainda estas de Amir Taheri, um iraniano fugido dos aiatolas :
a “esquerda europeia encara os muçulmanos como os novos proletários do continente”...a sua “ideologia se constrói hoje em torno de 3 temas; o ódio aos EUA, o ódio aos judeus e a esperança de colapso do sistema económico mundial”
Parece-lhe excessiva a ideia de uma aliança esquerda-islamismo-extrema-direita?
Ou teme olhar para o lado e atentar bem nos seus fellow travelers?
excelentíssimo lidador, se não tem mais nada de interessante a dizer senão a verborreia do costume, ficamos por aqui quanto a esse assunto. Mas como sabe, os arquivos estão cheiinhos de informação. O resto, é o parlapié habitual e sinceramente, acho que tanto eu como o pinto o julgaríamos doente - o que não pretendemos - se conseguisse alterar um pouco o modo personalizado de se exprimir. Acho que por aqui é que se vêem bem as limitações do ensino português, nem o palavrório oco consegue alargar-se e diversificar-se.
Se era o resto e não a amizade com o Saddam que queria apontar, devia ter-se exprimido melhor. Perde demasiado tempo com redundâncias e perseguições mesquinhas e não apura o estilo de escrita como precisava.
Ml, é efectivamente inútil. Como explicar a alguém que o mundo é infinitamente mais complexo que o "either you are with us, or you are with the terrorists" do Bush, no qual assenta toda a sua estrutura mental?
Como explicar que gente como o Vargas Llosa escreva coisas como esta:
Y contra esta coexistencia conspira esa ocupación de Cisjordania que se prolonga indefinidamente y que ha convertido a Israel en un país colonial, lo que ha crispado de manera indecible sus relaciones con los palestinos. Las condiciones en que éstos han vivido, en Gaza, y viven todavía dentro de los territorios ocupados, sobre todo en los campos de refugiados, son inaceptables, indignos de un país civilizado y democrático. Lo afirmo porque lo he visto con mis ojos. Los amigos de Israel tenemos la obligación de decirlo en alta voz y censurar a sus gobernantes por practicar en esos territorios una política de intimidación, de acoso y de asfixia que ofende las más elementales nociones de humanidad y de moral. Y, también, de condenar sus reacciones desproporcionadas a los actos terroristas, como la actual, que, a raíz del secuestro criminal de un soldado israelí por militantes palestinos, ha causado ya decenas de muertos civiles inocentes en Gaza y amenaza con resucitar la guerra con el Líbano.
Esto no significa, en modo alguno, justificar las acciones criminales de los terroristas de Hamás o la Jihad Islámica o de los otros grupúsculos armados que operan por la libre. Pero sí reconocer que detrás de estas acciones injustificables y crueles -las bombas de los suicidas, los ataques ciegos a la población civil, los secuestros, etcétera- hay un pueblo desesperado al que la desesperación empuja cada vez más a escuchar no la voz de los moderados y razonables sino la de los fanáticos y a creer, estúpidamente, que el fin del conflicto no está en la negociación sino en la punta del fusil o la mecha de la bomba.
E podíamos seguir por aí fora com críticas vindas de israelitas, desde colaboradores do Ha'aretz aos movimentos pacifistas. Serão todos eles esquerdistas convertidos ao fundamentalismo islâmico?
E como se conseguirá explicar a alguém tão irremediavelmente monocromático que, dentro das várias correntes que se opõem ao modelo globalizador promovido pela dulpa FMI/Banco Mundial, há múltiplas alternativas? Como explicar que as razões que levam à oposicão a esse modelo, bem como as solucões preconizadas, são necessariamente diferentes, uma vez que incluem elementos que vão diversos quadrantes (inclusivé gente como o Pat Buchanan, que serviu em 3 Administracões Republicanas)?
Deve ser impossível, de facto.
Ml, você acha muitas coisas muitas vezes.
Lamento ter de lhe dizer, que o seu achismo não tem qualquer interesse.
Se voltar a achar, guarde para si ou entregue a quem de direito, mas considere-se dispensada de me informar dos seus achados.
E para quem ia já sair, já vai atrasada.
Não acha?
Não creio que houvesse aqui alguma ideia a contrapor"
Meu caro, se não há ideias, e como você se tem farto de escrever, o que concluir do que você escreve?
Quanto ao resto, agradeço que se preste a servir de corrector ortográfico mas, como já lhe disse, não estou interessado nos seus serviços.
Pela minha parte está dispensado de corrigir.
Mesmo sendo grátis, o empreendimento não o justifica e a qualidade do seu labor correctivo não é satisfatória.
Dedique-se antes às ideias e contribua dessa maneira para a causa do humor nacional.
Quanto às suas "ideias" sobre as causas do terrorismo, aconselho-o vivamente a ler os postes que neste blogue vão saindo sobre as raízes do islamismo.
Como dizia o Papa, não se pode argumentar sobre um facto a partir das sua consequências.
Você (e não só) caem demasiadas vezes nessa falácia,
Ignoro se se trata de ignorância ou cinismo.
O Dr Miguel Portas é cínico.
Você não tem categoria para isso
Lamento ter de lhe dizer, que o seu achismo não tem qualquer interesse.
Pois não, tem exactamente o mesmo interesse que o seu.
Sei que teria alguma conveniência em me ver pelas costas, mas enquanto este blogue não for apenas o giroflé reservado a amiguinhos, guardarei para mim os meus achados na justa medida em que guardar os seus para si.
Ou não era essa a sua ideia? Pareceu-me - ACHEI - que a intenção do blogue era acharmos todos qualquer coisita. Mas está à vontade para tentar censurar-me ou bloquear-me, tem o lápis azul na mão.
Há vícios de forma que nunca despegam por muitas voltas que se dê à encadernação.
pinto, o lidador matuta por fórmulas. E por segurança raramente se afasta delas, até nas vírgulas. O pensamento inteligente aprende-se e treina-se, não vem com a raça. A escolaridade costuma também ter aí uma palavra a dizer, mas não faz milagres.
Mas tudo tem a sua utilidade e diz-me só se o lidador não é uma mais-valia neste blogue.
Ora Ml, fazer choradinhos de vítima é demasiado pindérico,até para si.
Se gosta de se fustigar, fustigue-se, mas não atire as culpas para outrem.
Quanto ao achismo, é evidentemente livre de achar todas as vezes que quiser e onde quiser. Apenas lhe sugeri, por uma questão estritamente estética, que evitasse achar tantas coisas num curto texto de algumas linhas.
Acredito que ache muitas coisas a toda a hora, há pessoas assim, que acham que se fartan, mas o mais elementar bom gosto devia inibi-la de publicitar tanto achismo.
Um texto com muitos "acho", é um achado, principalmente vindo de alguém que, nas horas vagas, até acha que ensina inglês aos americanos.
Não acha?
E não acha tb um bocado possidónia essa mal disfarçada tentativa de pedir ao Sérgio dos acentos que a venha ajudar na desgraça?
Não acha que lhe está a pedir de mais, especialmente num momento em que está a contas com a sua própria barracada?
Acha ou não acha, ml?
Acho tudo o que quiser, lidador, e até acho que acha que está só a tentar uma saída airosa, tal a vacuidade do que diz.
Preocupado com a estética da linguagem, lidador? Ora, quem diria.
Há gente assim, até na hora do afogamento invoca a pulga.
Acho tudo o que quiser, lidador, e até acho que acha que está só a tentar uma saída airosa, tal a vacuidade do que diz.
Ora, mas isso é a estratégia de sempre. Quantas vezes não o vimos já a enveredar por esse carreiro?
Também, com meio fusível, que mais se pode exigir? É um achado, sem dúvida, ainda para mais tendo já assegurado a sua descendência - e a nossa contínua boa disposição - através do luisinho. Aliás, o "protégé" tem assimilado de tal forma as lições que, por vezes, ao ler textos sem olhar para o nome do autor, fico na dúvida se a obra vem do mentor ou do sobrinho.
Fuga para a frente, caro Sérgio?
Ora, ora.
Pois é Ml, a pulga achista realmente está-lhe a dar uma coceira danada.
Infelizmente não a posso ajudar.
Peça ajuda ao Sérgio dos acentos.
E mantenha-se por aqui porque os seus saltinhos desesperados têm a rara virtualidade de espevitar instintos predadores, o que possibilita boas arrochadas.
Acha mal?
pinto, olha que o oliveirinha é muito sensível a repetições.
Maus hábitos, o tio habituou-o à diversidade.
Sérgio disse: "Está desculpado, Santos. Continuo é à espera que mostre onde é que eu chamei fascistas a alguém por não concordar comigo. Estou a exigir muito de si?"
E já respondi no dia 4 :
"Sabes, ml, tinha piada era que o autor do post (e alguns dos colegas de blogue) fossem coerentes com algumas das coisas que dizem e assumissem que andam de braço dado com a direita neonazi.”
Ver caixa de comentários ao post Relativismos, de 30 de Março
Para continuar a responder, teria que continuar a ler os seus comentários sobre outros posts mais antigos. Não o farei. Nem tenho tempo agora para andar a ler coisas suas antigas, nem estou com paciência para voltar a ler os seus comentários uma segunda vez.
Cumprimentos e bom fim de semana.
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