A ordem universal que anima o direito internacional enferma de defeito fatal. Estados não são indivíduos e indivíduos formam estados quando tem um quotidiano em comum. O edifício colossal das leis forma se onde há previamente firme solo contratual e uma relação de pertença que o proponha. Nada mais natural que as primeiras comunidades tivessem por base a consanguinidade. Redundância sem duvida, mas a sociedade implica a primeira pessoa do plural. Sem a experiência de pertença, o “nós”, o suporte do contrato desaparece e o direito sucumbe. Impera a diplomacia. Numa sociedade o direito pode conter e regular o magma individual. Aceita-se lhe com relutância o propósito dengoso e discricionário de manter a ordem social. É o preço da liberdade.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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sábado, 19 de abril de 2008
Direito Internacional
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
7 comentários:
"estados que já não acertam o passo em palco e que no fundo vêem sabiamente no novo aglomerado pátrio a juventude que os demónios da história usurparam e que os deuses da diplomacia anunciam"
Oops: estamos lixados.
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Portugal?
A "Europa".
Portugal, bem, se calhar até os cacos da derrocada nos serão úteis. Já estou como o ML: "Sei lá".
É capaz de vi a calhar.
http://www.youtube.com/watch?v=U2f8nYMCO2I&eurl=http://livreeleal.blogspot.com/2008/04/maggie-maggie-maggie.html
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A europa ainda é o maior bloco comercial no planeta, mas a ausencia de musculo politico augura o continente temático. Um admirável mundo novo. 600 Milhões de europeus a linguajar hindu e mandarim e a cobrar por bom preço ingressos ao museu europeu. A Europa como uma especie de museu dos coches. Em vez de um imposto para a circulação de carros, um imposto para a circulação de turistas. Vão praticando as vénias e saudações em mil línguas trajados de campino
Excelente, caro DLM. Atrever-me-ia a dizer que Scruton concordaria consigo.
De scruton li o ocidente e o resto - faz tempo. Mas o texto tem muito pouco de scruton tanto quanto eu sei. Conheço o mal. Mas foi justamente scruton que definiu o contrato social por meio de uma certa ideia de "pertença" ou de um "nós"
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