Teremos sempre o Pacifico blogueiro
Geert Wilders é deputado holandês, preparou - prepara? - filme que terá, presumo, estreia clandestina pela mesma altura que este artigo sair nas bancas. O filme, contam fontes mal informadas, versa denunciante e directo sobre o Islão. Irascível e irrequieto a pedido de muitas famílias. Até agora só se lhe conhece o actor principal, a toleima islâmica, e que bem pode ser o único mas já promete sucesso explosivo e luminoso na tela - e fora dela. No fundo, o filme lembra aos holandeses, à Europa, ao mundo, que o convívio apertado com dementes e fanáticos é tão desejavel e alucinante como viver em regime de união de facto com um tigre siberiano adulto lá em casa - à mesa, na cama, no chuveiro A holanda, tomada de medo, estima a entrada em "alerta máximo", caem sáplicas sobre Wilders, lamenta-se a desfaçatez do realizador, abana-se a medrosa cabeça. A época pede cobardia na atitude, silêncio no trato, capitulação no discurso, enfim, um ecrã vazio. A liberdade está fora de moda. Abaixo do mar negro, espera-se negros tumultos e violência ainda mais negra. Em Amsterdão, em Haia, em Utrecht, espera-se pirotecnia vária e tiro ao alvo. Os tempos convocam os dementes e os fanáticos. Popper, quando o apocalipse nuclear ameaçava desabar sobre a civilização, perguntava-se, perguntava à plateia, indagava o Ocidente, humilde e sem pose de profeta, a saber se o Ocidente devia ceder à chantagem das bombas. Era conflito mais grave, o inimigo identificável, a ameaça clara, as regras ainda mais claras, havia uma história filosófica comum, marchava-se pelo progresso, eram os filhos do iluminismo. Hoje as trevas, a distopia medieval, escrita ainda a rota da seda ritmava os tempos, quando as constipações acabavam com os homens ao segundo espirro, no universo que as ameias dos castelos davam a conhecer, o ventre serôdio deste aglomerado de dementes e fanáticos pede triunfante a submissão incondicional. Fomos à lua, descobrimos o átomo, descodificámos o genoma humano, bom, isto tudo e cercados por tecnologia por todos os lados, mas emudecemos e caímos aos pés de tiranos que vicejam na idade média. A loucura é uma questão de perspectiva.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 2 de abril de 2008
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4 comentários:
O que se descobre é que aquela coisa não foi religião, nem filosofia, nem ideologia, nem nada parecido.
Foi um processo aprimorado por maomé para dizer, fazer e ter o que quisesse sem que ninguém o pudesse incomodar.
Os seguidores querem fazer o mesmo.
Pouco ou nada sabem do corão, mas inspirados por maomé, sabem criar confusão para assaltar o poder e praticar e justificar barbaridades.
Mas só fazem isso onde lhes é permitido fazer.
Aquela coisa tem um comportamento semelhante ao das pragas.
Devora uma fruta boa e depois para sobreviver tem que saltar para outra fruta boa que esteja indefesa.
Também no comportamento é também semelhante ao vírus da sida. Usa a técnica de ludibriar ou quebrar as defesas dos organismos para neles se infiltrar.
Havia os vírus biológicos e os vírus informáticos. Pode-se dizer que este é um vírus mental.
Há que o reconhecer e erradicar.
Caro David Lourenço Mestre, quando era um jovem adolescente, li um livro de Anatole France intitulado "OS Deuses devem ter sede". O livrinho contava a história de um revolucionário, que se tornou juiz durante a fase da repressão da evolução Franceza, e que ele próprio acabou na guilhotina. O conteúdo do livro não tem muito a ver com o conteúdo dom seu excelente post, mas o título do livro sim, tem muito a ver.
Os deuses têm sede de sangue, e os adeptos da "religião da paz" estão ansiosos por satisfazer estes estranhos deuses loucos. E isto apsesar de os adeptos dizerem que há um só Deus!
Excelente post, DLM. Você está a aprimorar a técnica. Lê-se como se ouve boa música.
Os idealismos colectivos sempre tiveram essa vocaçao caro ejsantos
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