... pega no filho de 11 anos e avança para um assalto, acompanhado ainda por outro comparsa. Vão armados.
O assalto dá bronca, a GNR apanha-os em flagrante. Durante a consequente perseguição a GNR dispara e abate um dos assaltantes, o menor.
O evadido é levado a tribunal e sai sem ir de cana.
Um incompetente Ministro da Administração Interna vem dizer que a lei vai ser clarificada no sentido de precisar em que condição se pode disparara a um assaltante em fuga.
O evadido não é engavetado por se ter evadido de uma prisão, não é engavetado por ter arrastado o filho menor para um assalto, não e engavetado por ter assaltado, não é engavetado por ter fugido à Polícia, não é engavetado por trazer armas.
Ao militar da GNR que disparou é instaurado um processo disciplinar.
...
Um excelente argumento para um filme, sem dúvida.
Esta outra proposta de argumento é de igual calibre.
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It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
28 comentários:
Realmente de bradar aos céus!
Mas há aqui uma coisa que eu não percebo. Se o assaltante não foi de cana, como é que ele se pode ter evadido da cadeia, como o título indica?
Ou não se trata do mesmo assaltante!
Caro Carmo da Rosa, a tentar usar a lógica para entender esta história?
Desiste. Não há lógica que aguente!
Caro Carmo da Rosa,
A realidade ultrapassa a ficção.
O gajo evadiu-se de (salvo erro) Alcoentre, foi fazer formação profissional ao filho, foi apanhado, levado a tribunal, apresentou-e com bilhete de identidade falso, (ninguém deu por isso - a GNR pensava ter levado outro gajo a tribunal) e saiu em liberdade.
O tribunal aplicou-lhe a obrigatoriedade de se apresentar numa esquadra, o gajo está a monte.
As culturas alternativas (e correspondente formação profissional) desenvolvem 'performances' extraordinárias.
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CdR
A coisa é ainda mais engraçada. É que o tal evadido usou no tribunal um BI falsificado para se identificar. Fica a dúvida se o assunto teria tido desfecho diferente se ele tivesse usado o BI verdadeiro.
PP:
"Fica a dúvida se o assunto teria tido desfecho diferente se ele tivesse usado o BI verdadeiro. "
Bem observado.
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Pelos vistos Portugal está cada vez pior da perna! Com o passar do tempo começo a achar o aparte do senhor Hendrik C. Stoel no artigo anterior (Arquitectura Fascista) cada vez mais relevante:
seu país nos princípios dos anos sessenta, um período aliás em que Portugal era um país bem organizado, ver mesmo mais sadio.
"seu país nos princípios dos anos sessenta, um período aliás em que Portugal era um país bem organizado, ver mesmo mais sadio."
Sim, pelo menos a bandidagem vestia melhor ou, pelo menos, mais caro. Provincianos, mas de cachucho no dedo ou na gravata.
Range-o-caniço;
já li que não eram assaltantes.
que não era uma assalto.
que era um assalto.
que não os assaltantes não tinham armas de fogo.
que tinham armas de fogo.
que abriram fogo contra as autoridades.
que não abriram fogo contra as autoridades.
que tentaram a fuga e atropelamento à autoridade.
que não tentaram fuga nem atropelamento.
que os transeuntes eram ciganos.
que afinal não são ciganos mas são mestiços.....
enfim... aforismos antes da sentença e antes do inquérito. Culpados antes da investigação e sem provas concludentes.
A prova concludente é um garoto morto, nesse sentido há que haver um inquérito ao uso da força pela parte da polícia. Não se pode é formar "culpa" e suspeita antes da investigação. No outro caso, se as autoridades prenderam em flagrante delito, é porque decerto que estavam a assaltar e a culpa recai sobre o acto em si. O facto de ter sido um evadido é sinal para lhe colocar mais um brinde na cruz?!
Migo range-o-caniço, uma certa "direita" do «salvo erro» toma tudo como uma medida, e o cigano é culpado e o agente ilibado. O facto de haver um inquérito não há sinal de culpa, mas de investigação, afinal HOUVE uma morte. Tudo o resto é para encher agenda. Enquanto se continuar a formar culpa em 300 versões, este blog continuará a dizer sempre que sim quando não se está certo do sim.
Vicissitudes,
"já li que não eram assaltantes.
que não era uma assalto."
O que você e acredita é da sua lavra.
"enfim... aforismos antes da sentença e antes do inquérito. Culpados antes da investigação e sem provas concludentes."
Você é capaz de acreditar que se tratou apenas da aparição da Branca de Neve aos materiais de construção civil.
"A prova concludente é um garoto morto, "
Usando a lua "lógica", se calhar não está morto, foi apenas visitar a branca de neve.
"Não se pode é formar "culpa" e suspeita antes da investigação."
Não se pode formar suspeita? Então, investiga-se com base em quê? Naquilo que o Vicissitudes não tem coragem de afirmar mas se percebe nas entrelinhas?
"No outro caso, se as autoridades prenderam em flagrante delito, é porque decerto que estavam a assaltar e a culpa recai sobre o acto em si."
Sobre o acto em si. Hummm. A culpa do assalto é do assalto. As pessoas presentes encarnavam apenas o assalto. Eram possuídas pelo acto, portanto, vítimas.
"O facto de ter sido um evadido é sinal para lhe colocar mais um brinde na cruz?!"
Ter sido, ou ser?
"o cigano é culpado e o agente ilibado."
Você é que falou em ciganos, não fui eu. Ou há outra bitola para esses casos?
Vicissitudes, não há forma de lhe dizer a coisa de outra maneira. Você é apenas estúpido.
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Vicissitudes
Pois é, parace que já ouvimos e lemos tudo sobre o assunto.
Tudo, quase tudo. Por exemplo, eu ainda não ouvi nem li que alguém que leva um miúdo para um assalto é responsável pelo que possa acontecer ao mesmo miúdo numa situação de risco elevado como o que decorre de um assalto. E isso inclui a má pontaria da polícia.
Caro Paulo Porto,
Vou arriscar tirar as palavras da boca do Vicissitudes,
'não era assalto, era apenas uma aula prática em contexto de formação profissional'
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É incrivel a cambalhota que certos opinion makers dão para criticarem o agente e não o energúmeno que levou o seu filhote para a faina.
"Não se pode é formar "culpa" e suspeita antes da investigação."
suspeita PÚBLICA.
Ó migo range-o-dente, a ver se me faço entender. A culpa é formada quando há provas. Concretas. err.. numa democracia madura.
Aqui, a culpa é formada numa suspeita PÚBLICA (SÃO TODAS) e sobre questões que merecem inquétiros. Não se pode abdicar de um inquérito quando se deu uma morte de uma criança NUMA CULPA que ninguém sabe ao certo o que se passou!
Acha justo ?? Eu cá não acho.
Há uns tempos atrás li, num texto de Olavo de Carvalho, qualquer coisa deste género, e a respeito dos opinion makers de esquerdas, e da forma como os valores têm sido invertidos: "... fazem com que uma pessoa saudável respeite aquilo que aboninava, e que abonine aquilo que respeitava...".
COnfesso que na altura fiquei com algumas dúvidas sobre esta afirmação.
As dúvidas dissiparam-se agora.
Meu caro Vicissitudes.
Que você se faça de parvo, compreende-se, porque os estúpidos militantes são assim (os apenas estúpidos não).
O que está em causa não é um cigano preto, branco, ou às riscas, que fez um assalto, muito embora você queira levar a coisa para aí. É o único refúgio que lhe resta, mas tem azar.
O que está em causa é a sucessiva "compreensão" de comportamentos desviantes. Neste caso (como de outros) o modus vivendi dos mânfios em causa não são o comportamento preocupante. O comportamento preocupante é o do sistema, empestado em "compreensões" e que provoca apenas que milhares de gajos encontrem um nicho de que viver.
Referindo J. Simões, os ciganos têm o direito de achar que viver trabalhando é uma desonra. O que não se percebe é a razão porque se dão à desonra de terem o trabalho de viver à custa dos outros.
Os idiotas como o Vicissitudes "compreendem" o primeiro caso, e justificam o segundo pelas imperfeições do ser humano.
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Código Deontológico do Assaltante.
http://blasfemias.net/2008/08/14/nada-que-nunca-se-tenha-visto/
Rejubile, Vicissitudes.
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Referência ao artigo de J. Simoes:
http://aperoladanet.blogspot.com/2008/08/breve-que-estou-farto-de-estar-em-casa.html
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Range-o-dente. Creio que não fiz nenhuma menção em defesa dos "assaltantes" nem da compreensão do acto em si.
O que defendo é que seja feito o inquérito SEM ACUSAÇÃO e que se tire os pontos onde eles são necessários. Porque, caso eu ouça 5 versões de várias coisas não é prova e tudo se perde. Não se justifica o assalto e a fuga dos ciganos, para isso serve a aplicação da lei. Para roubos e furtos existe a lei escrita que os tribunais aplicam conforme as circunstâncias.
Tudo o que quis escrever é que tudo é difuso e tudo serve para encobrir um tiro efectuado NÃO se sabe porquê. Nem os assaltantes nem os polícias têm a compreensão. É para isso que o MAI deve fazer o tal inquérito SEM ACUSAÇÕES PÚBLICAS.
«O que está em causa é a sucessiva "compreensão" de comportamentos desviantes.»
Eu dou-lhe três razões plausíveis.
1º- Desorganização/falta de formação/falta de vontade da parte de todas as polícias e respectivos ministérios para certos casos mais "isolados".
2º- É a cereja do regime, é o pretexto para o coitadismo e assistencialismo que o regime "socialista" necessita.
3º- É esquerda da estrada que gosta do multiculturalismo, em oposição à pretensa direita que para eles ou é Pinochet ou nada.
Lá falam em "liberalismo", mas investigar os meios de coacção; NADA.
Olhe, dou-lhe o exemplo da nova lei da segurança interna e da investigação e organização criminal.
Não acha que é um bom regime totalitarista, ter todos os orgãos sob a alçada de uma só pessoa afecta ao regime?
Começam assim como o range-o-dente, sem investigação e com toda a razão, e acabam como o Napoleão na Quinta dos Animais.
Vicissitudes,
Você já sabe que eu não me desvio um milímetro naquilo que defendo pelo facto de você lançar uma cortina de fumo sobre o que não lhe convém.
"Porque, caso eu ouça 5 versões de várias coisas não é prova e tudo se perde."
Depois de afirmar isto, você afirma isto:
"Tudo o que quis escrever é que tudo é difuso e tudo serve para encobrir um tiro efectuado NÃO se sabe porquê. "
Nada se sabe à excepção de ter havido um tiro.
Não se sabe que havia um evadido a roubar, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que o evadido levou o filho para o gamanso, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que o gamanso era repetido, pelos mesmos gajos, no mesmo local, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que a GNR os apanhou em flagrante, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que houve uma fuga, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que os mânfios foram a tribunal, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe que o foragido apresentou um BI falso e o tribunal não deu por isso, mas sabe-se que houve um tiro.
Não se sabe nada, a excepção da única coisa que é razoável acontecer a quem, com todos os condimentos que você nega, executa um assalto armado: levar um tiro.
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Acho que devia de ser previdente migo range-o-dente....
antecipou-se ao inquérito.
Muito bem.
Deixemo-nos de tretas, é mais que correcto prender o cigano!
Não defendo o contrário!
Mas, deve ser feito um inquérito para averiguar se houve ou não razão para disparar.
Fazer o inquérito, não é culpa formada. Só isso, nada mais.
Não fazer o inquérito é deixar incólume os actos de coacção.
E sabe onde levam todos os actos de coação legítimos.
Rodney King´s e por aí fora.
Nada mais.
Tão simples quanto isso!
É como defender a separação dos poderes, nada mais.
Para quê complicar??????
Vicissitudes,
"Fazer o inquérito, não é culpa formada. Só isso, nada mais."
Mas onde é que você leu que eu me oporia ao inquérito?
"Rodney King´s e por aí fora."
Justamente, eu quero ter a certeza que os Kinks não passem ilesos, que apenas sejam condenados os Zés-dos-Anjóis.
É que há por aí caramelos de "compreensões" elásticas.
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King's, Gipsey ou outros, quero eu dizer.
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Amigo Range-o-Dente:
Em primeiro lugar, devo dizer que estou desvanecido com tanto apreço e citação.
Em segundo lugar, só queria acrescentar o seguinte à troca de ideias que acabei de ler:
- Para quem não saiba, os ciganos chegaram a Portugal pela primeira vez nos finais do século XIV e, segundo os relatos da época, terão sido muito bem acolhidos por (explicando superficialmente) se pensar que eles eram um ramo cristão perdido que finalmente se conseguira reunir aos restantes. Os roubos que se verificaram a seguir desmentiram a suposição e, a partir daí, passaram a ser vistos com desconfiança e, frequentemente com hostilidade, até porque o comportamento da maioria correspondia ao estereótipo que se formou.
- Os ciganos (entenda-se: alguns ciganos) chegaram, no entanto, a ter posições de destaque no plano social e, no século XVI, o imperador Carlos V, de Espanha, confiou-lhes mesmo algumas tarefas importantes.
- O cigano considera o trabalho produtivo algo de inferior. O comércio não o é e como todos os que não são ciganos não são verdadeiramente homens, podem ser enganados de consciência limpa. Neste último aspecto, aliás, não se diferenciam de qualquer outra cultura arcaica ou mesmo clássica, que sempre se intitularam a si próprios "homens" e aos restantes "bárbaros". Os diferentes vocabulários e muitos dos nossos nomes próprios guardam memória disso.
- Este espírito de seita (secta, seccionar, estar à parte) mantém-se portanto, na raiz de muitas das nossas convicções, em especial das mais escondidas, e forma o substracto ideológico do mundo anglo-saxónico e da Europa do Norte, o mundo "desenvolvido" sob a convicção de que Deus mostra quem escolhe através da frutificação do seu trabalho. Os escolhidos são os que viram finalmente a Verdade, os outros são o lixo que Deus queimará no final dos Tempos (o apartheid era justificado, até porque havia a dúvida sobre se os negros teriam sequer alma e tudo o que é mais escuro do que a alva e pura pele do norte europeu ou seguidor do catolicismo pode ser utilizado em favor da prosperidade dos iluminados pela divina luz). Os países que se desenvolveram com base nesta atitude religiosa, hoje predominantemente laicos, mantiveram-na no entanto a outros níveis. Quem contacta frequentemente com alemães, suíços, ingleses, suecos, americanos e por aí fora reconhece tudo isto como subjacente à sua postura, mesmo nos mais "progressistas" (com algumas raras excepções. é claro).
- Os ciganos são, portanto, para usar a sua terminologia, membros de pleno direito da confraria dos estúpidos que honra o nosso belo planeta com um domínio incontestável, desde a China até ao "Ocidente", passando pela Arábia e pelos Africanos. No meio disto, apenas podemos escolher os que são menos e os que o são mais.
- Entre os ciganos também há e sempre houve gente não-estúpida, digna e honesta. O meu pai sempre me falou de um velho cigano e da sua família, de uma seriedade e dignidade exemplares nos seus negócios, e que ele preferia a qualquer seu conterrâneo quando se tratava de transacções que envolviam gado.
Passando agora ao caso concreto:
- Os ciganos estão, neste momento, na situação a que me referi no post que o Range-o-Dente cita e grande parte deles dá daquela "formação profissional"
(:-D!!!) aos filhos.
- Segundo o que um familiar da criança disse na televisão, ainda "a quente", eles não estavam a roubar, mas apenas à cata de umas coisitas - pelo que, se não estavam a fazer nada de mal, não se percebe porque fugiram (ao que parece, tentando mesmo atropelar um GNR).
- Nestas circunstâncias, no meio da confusão, seria difícil determinar quem e quantos eram os ocupantes da carrinha, tanto mais que, no caso, se tratava ainda por cima, de alguém de menor porte e possivelmente escondido.
- A tentativa de homicídio de um elemento das forças da ordem já de si era justificativo de utilização da força para os fazer parar e, portanto, dos disparos.
Peço desculpa pelos erros que o comentário possa ter e por eventuais "saltos" pouco claros no raciocínio, mas escrevi isto de jacto... após três dias a dormir pouco mais de quatro horas e em sobressalto permanente. Se for caso disso, farei posteriormente os esclarecimentos que me parecerem necessários.
Um abraço.
Caro Joaquim Simões,
Eu tinha (e tenho) a comunidade cigana como malta de negócios. Eventualmente com uma boa pitada de ilegalidade (rouba e vende), mas suponho que a generalidade se abastece legalmente e vende (não pagando, provavelmente, impostos) como toda a gente, basicamente em feiras. Evidentemente, nas feiras há muito não cigano.
Sei de alguns que se sedentarizaram completamente (zona da Rebelva, por exemplo).
Sei que há um grande problema para manter os filhos deles na escola.
Quanto ao resto, viver uma vida alternativa num país que tem algum lastro institucional, não é coisa fácil.
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Vou meter a mãozinha neste assunto apenas para dizer uma coisa.
Cada vez que se houve falar de justiça em Portugal menos me ocorre a essência de justiça. Não sei se para a esquerda a única justiça que existe é a badalada "justiça social"...
Caro RB,
Eu tenho ouvido coisas, ultimamente, de bradar aos céus.
Não sei se a culpa é dos juízes, se dos governos, se de ambos ou de mais alguém. Mas tenho ouvido coisas absurdas. Absolutamente absurdas.
Um dia destes ouvi a história de um marmelo que tinha vendido um prédio. A venda foi anulada por causa de uma história qualquer. O comprador já tinha hipotecado a coisa, e o vendedor, ao ser anulada a venda, 'herdou' a hipoteca!!!
A sentença tinha saído do supremo.
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