Teste

teste

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bush será lembrado... Pelo menos no Curdistão


A esquerda Mundial faz passar a ideia, de forma bastante inteligente, de que o Iraque de Saddam Hussein era um país idílico, moderno, que transpirava democracia e onde as pessoas eram felizes. A triste realidade mostra-nos, no entanto, que as coisas eram tudo menos assim e que, apesar de tudo, a intervenção Norte-Americana no Iraque trouxe um sem número de boas novidades para as pobres almas curdas e xiitas Iraquianas (e suniitas, também).

Começando pelo início: a maioria das pessoas, influenciadas e levadas a acreditar na maioria dos disparates ditos pela esquerda estúpida, acredita que os Norte-Americanos usaram o Iraque enquanto puderam e, quando confrontados com um virar de costas de Saddam aos interesses Norte-Americanos, tentaram voltar a colocar as coisas como eram. Eu concordo a perspectiva da esquerda quando diz que os Estados Unidos agem por interesse. Porém, não utilizo o tom rancoroso que a esquerda utiliza quando se fala de qualquer acção dos Estados Unidos da América, independentemente de ser boa ou má.

Não utilizo por uma simples razão: desde os meus 6 anos que vejo que as pessoas actuam segundo os seus interesses, segundo aquilo que querem ver concretizado, segundo aquilo que querem proteger. Ora, os Estados são regidos por pessoas e para as pessoas, logo são parecidos com estas.

Existe gente que pensa, no entanto, que o ser humano não se rege por interesses, é bom por natureza e a sociedade é que o corrompe. A História mostra-nos o oposto daquilo que essa gente pensa: a colonização, as duas Guerras Mundiais, os genocídios, as diásporas, as Cruzadas, a existência de fronteiras, a Guerra Fria, as falcatruas do BPN, os apertares de mão do Sócrates ao Khadafi e ao Chávez, a vénia da União Europeia à pessoa de Vladimir Putin, o processo Casa Pia, dizem-nos que as pessoas, as instituições e os Estados só agem bem e sem interesses muito raramente, sendo que muitas dessas vezes são por mero acaso.

As pessoas pensam que os Estados Unidos da América são o único país do Mundo desumano, mau, que actua por interesses, que mata pessoas, que não é compreensivo e que tem mulheres como Sarah Palin a concorrer para a vice-Presidência. As pessoas esquecem-se que foi na Europa que na década de 90 os bons Sérvios (Europeus Ortodoxos), os Croatas (Europeus Cristãos) e os Bósnios (Europeus Muçulmanos) andaram todos à bulha; as pessoas esquecem-se que José Sócrates passa tanto tempo ao telefone com Caracas como ao telefone com Bruxelas; as pessoas esquecem-se que a China é um dos maiores parceiros económicos da UE e que utiliza mão-de-obra juvenil; as pessoas esquecem-se da ETA, do IRA e dos independentistas Corsos; as pessoas esquecem-se que, há uns bons aninhos, o velho Jean Marie Le Pen foi à segunda volta das Eleições Presidenciais Francesas contra Jacques Chirac.

O que falta às pessoas é aperceberem-se que todos os Estados são iguais, só que utilizam mecanismos diferentes para assegurar fins semelhantes. O que falta perceber ás pessoas é que do outro lado do Atlântico não estão indivíduos dilanteralmente opostos a nós mas sim indivíduos semelhantes a nós. O que falta perceber é que não vale a pena desviar as atenções daquilo que se passa internamente para os outros que estão lá fora. O que falta perceber é que os Estados Unidos da América são superiores e não vale a pena tentar fazer parecer que não.

Uma das maiores acusações que se fazem aos Estados Unidos da América é terem apoiado, em tempos, o Iraque de Saddam Hussein. Esta afirmação corresponde à verdade, mas a malta esquece-se de referir que a bela e querida União das República Socialistas Soviéticas fez exactamente o mesmo, tal como a bela Itália e a bela França (quando falo de ajuda, envolve obviamente meios militares e financeiros). Pouco relevo tem mas, durante a Guerra Irão-Iraque, o Iraque, apesar de apoiado pelos Estados Unidos, fez o favor de atacar alguns alvos Americanos.

Nesta década de 80, já o querido Iraque e o querido Irão andavam com planos para obter armamento nuclear. Em 1981, a aviação Israelita, em mais um dos seus grandes feitos militares, bombardeou, numa acção de Guerra Preventiva, o reactor Iraquiano Osirak, reactor esse feito com a ajuda de Chirac e d'Estaing (posteriormente, Miterrand também ajudou à festa). Ao que consta, Saddam encontrava-se pertíssimo da arma nuclear.

Em 2002/2003, poucos eram aqueles que desconfiavam da inexistência de armas de destruição maciça no Iraque. O jovem Barack Obama, por provavelmente não saber o que eram armas de destruição maciça nesta altura, diz que sempre foi contra a invasão. Porém, várias personalidades de todos os espectros políticos Americano e Europeu não só tinham a certeza disso como apoiavam uma intervenção militar Norte-Americana. A França, na altura com Chirac como Presidente da República, agiu como uma raposa, como se não soubesse que Saddam sempre teve e até chegou a utilizar, contra os Curdos, armas letais.

Até hoje as tais armas não foram descobertas. Mas quem tomou a decisão foi o George W., o satã, esse malvado, logo a culpa de tudo o que se está a passar é dele. O suposto Vietname que é o Iraque é culpa do Bush, única e exclusivamente, não de todos nós que em 2002 assitíamos e aplaudíamos.

Mas ultrapassemos esta fase e olhemos para o que era o paraíso idílico de Saddam Hussein, o desenvolvidíssimo Iraque, que apenas não vive hoje na mó de cima porque alguém se lembrou de lhe atirar com umas bombas para cima:

1 - Organizações não-Governamentais não podiam entrar no país ou, quando entravam, faziam-no de uma forma muito limitada;
2 - As mulheres não podiam sair do país sem o marido. Isto a juntar a outros caprichos tipicamente Islamicos, apesar da suposta existência de um Estado secular;
3 - Saddam Hussein governava para a família, depois para os amigos, depois para o Baath e depois para os Suniitas;
4 - Os xiitas sofreram na pele a ira de Saddam: a condenação que o levou à morte foi, aliás, a morte de 148 xiitas, pela retaliação de uma tentativa de assassinato à sua pessoa. Em 1991 (morreram 150000) e em 1999, outros ataques bem maiores foram levados a cabo contra as comunidades xiitas Iraquianas, matando milhares de pessoas e obrigando outras tantas a procurar abrigo;
5 - Escusado será dizer que não existia democracia no Iraque: o Baath era o único partido legal, não havia eleições e os opositores políticos eram perseguidos e assassinados;
6 - A Norte, no Curdistão, ocorreu um genocídio directamente incentivado por Saddam. Estima-se que 200000 pessoas tenham morrido só na Operação Affal de 1986-1989. Refugiados estima-se em 1 milhão e meio. Foi durante esta Operação que Ali ficou conhecido como "Ali, o Químico". Tirem as vossas ilacções;
7 - Água, electricidade e saneamento era coisa que raramente se via. Hoje em dia, aparecem notícias no jornal que nos dizem que o Iraque não tem água, electricidade e saneamento, como se tivessem sido os Norte-Americanos a destruir a obra feita;
8 - Não era possível as pessoas reunirem-se nas ruas e trocarem opiniões; não se podia receber dinheiro do estrangeiro;
9 - Raptos, execuções e tortura eram documentadas por todas as Organizações Não Governamentais durante os anos de Saddam;
10 - Amputação era a pena esperada para quem fugisse ao serviço militar.

Acho que, para se ter só uma ideia, são esclarecedores estes meros dez pontos feitos à pressão.

Uma coisa que deve fazer zum-zum nos ouvidos das pessoas é o facto de, de um momento para o outro, o nome Iraque lhes estar a entrar sucessivamente pela casa a dentro. O Iraque devia ser, para certas almas, um sítio pacífico!

Não, não era. As TV's é que não ligavam ao desrespeito dos Direitos Humanos por parte de Saddam, porque eram feitos por um tipo feio e de bigode; quando meia dúzia de rapazinhos louros e com nomes ocidentais fizeram nem 1/1000 daquilo que Saddam fez no Iraque, mal-tratando prisioneiros, noticiários foram abertos e o Regime de Saddam raras vezes foi abordado.

Os Americanos tinham entrado porque sim, porque eram maus e porque era preciso alimentar o lobby das armas. Efeitos positivos? Nenhuns! O Iraque era um santuário!

Porque raio é que morre tanta gente? Serão os Americanos a matar tudo quanto mexe ou serão os terroristas Islâmicos a perpetrar atentados terroristas contra cidadãos Iraquianos inocentes nos centros movimentados das grandes cidades? Será que os atentados existem porque os Americanos não deviam estar ali ou porque os terroristas não querem a ocidentalização do Iraque, querem denegrir a imagem dos Estados Unidos do Mundo e querem levar o Iraque de volta às origens? Será que Al-Sadr patrocina os atentados porque não gosta dos Estados Unidos da América ou porque está chateado por não estar ele a mandar?

Mas o que afinal trouxe a invasão de bom para o Iraque? Deixo-vos outros 10 pontos e retiro-me, já são três e meia da manhã e amanhã a coruja pia ás nove:

1 - Realização de Eleições, apesar de alguns atropelos. Se olharmos que a maioria do pessoal nem sabia o que era colocar a cruz num nome, até nem foi mau. Em 2005, votaram 12 milhões e meio de pessoas;
2 - Os curdos têm direito à vida! Quem diria!;
3 - Saddam foi retirado do poder e depois julgado, embora apenas por um dos de milhares crimes que cometeu;
4 - Afinal também existiam xiitas no Iraque, só que estavam escondidos ou enterrados;
5 - A ajuda não-governamental foi autorizada, como é óbvio, a entrar no país: dá-se comida à boca dos pobres (curdos incluídos), prestam-se serviços hospitalares e dá-se roupa às crianças;
6 - O investimento estrangeiro, que está a levar a China e a Índia rumo ao estrelato, foi autorizado. Diversas empresas Americanas começam a investir no Iraque, criando postos de trabalho;
7 - Hospitais foram construídos e remodelados, para além de outras infra-estruturas;
8 - As crianças, apesar de serem Curdas, podem ir à escola se assim entenderem e aprenderem a verdade;
9 - As mulheres, apesar da sociedade continuar retrógada, começam a ver reconhecidos alguns dos seus direitos;
10 - O filho do Saddam Hussein, Uday, deixou de torturar os jogadores da sua equipa de futebol e da selecção nacional Iraquiana. Como resultado disso, a Selecção Nacional tem vindo a ter bons resultados e até vai participar na Taça das Confederações.

Caso o Curdistão se torne independente, não seria uma boa ideia celebrar um feriado no dia 6 de Julho de cada ano, dia do aniversário de Bush?

12 comentários:

RioDoiro disse...

RB:

"não havia eleições"

Haver, haver, havia.

Aliás, Sadam não conseguia sair do poder por causa disso. Davam-lhe sempre vitórias a 100%.

:-)

.

ml disse...

A graça que eu continuo a achar-lhe, RB. Se foi a esquerda estúpida que alguma vez deu a ideia do paraíso iraquiano – o que até nem é verdade – foi, como diz, a direita estúpida que armou o Saddam e se banhou nas delícias iraquianas até o leite azedar. Se não tivesse azedado, ainda hoje a direita estúpida andava com ele nas palminhas como anda com os Ibn Saud, donos de outro paraíso que corta mãos e mata por delapidação.
E continuou a ser a direita muito estúpida que voltou as costas aos chiitas e aos curdos (que os lembrarão sempre, não tenho dúvidas), quando depois de resolver um problemazito de torneiras no Kwait se pirou para lá das águas.

Chorar agora lágrimas de petróleo é capaz de ser um tanto urticante para os olhos, embora eu concorde que é agradável para os bolsos. Faz muito bem em concentrar-se na apologia dos interesses porque não tem mesmo outra saída.

O que falta perceber, isso sim, é porque é que, para justificar os actos de uns, têm uma necessidade doentia de recorrer sempre a comparações com outros. Afinal há ou não mérito próprio no modo como a direita estúpida actua, sem necessitar desse humilhante ‘mas ele também faz’?
Não há postura mais vulnerável do que essa porque na desculpa está a assumir a culpa.

Pois, como se sabe a invasão do Iraque foi um acto de internacionalismo proletário.
Basta ler o relatório ontem mencionado e que parece que vai estar disponível em Fevereiro, para se dissiparem todas as dúvidas.

WASHINGTON (AFP) — Um relatório não publicado do governo dos Estados Unidos afirma que os esforços americanos para reconstruir o Iraque foram prejudicados por problemas burocráticos provocados pela guerra, violência e pela ignorância de elementos básicos da sociedade iraquiana, resultando em um fracasso de 100 mil milhões de dólares, informa o site do jornal New York Times.

Além disso, o documento destaca que os esforços de reconstrução não fizeram muito mais que restaurar o que havia sido destruído durante a invasão e nos saques registrados pouco depois, indica o NYT.


http://www.nytimes.com/2008/12/14/world/middleeast/14reconstruct.html?hp=&pagewanted=all

E em português, para os do costume.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jsJ1Dagze1ViIbKVbyckVHzpjFyQ


ETIQUETA : SEMPRE INTELIGENTES

Unknown disse...

"foi , como diz, a direita estúpida que armou o Saddam"

Hummm, o Exército de Saddam estava equipado com carros de combate soviéticos, viaturas de combate de infantaria soviéticas, mísseis anticarro soviéticos, espingardas soviéticas, radares soviéticos, mísseis SM franceses, do mon ami Miterrand, caças MIG soviéticos.

Foi a direita que armou Saddam, não foi?
Foi...a da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A direita, claro.
Só não percebo porque razão o socialismo é de "direita", quando desemboca na asneira ( o que acontece sempre), e fiquei apensar porque razão hoje de manhã o Manuel Alegre falava da esquerda soviética e assim.

A estupidez adensa-se.

Anónimo disse...

Ó RB eu se fosse curdo de certeza que queria o dia 6 de Julho como Feriado Nacional!

Renato Bento disse...

Habilmente, a ml comenta o artigo mas sem falar directamente sobre ele.

A ml, no fundo, está a concordar com o meu artigo:

"Se não tivesse azedado, ainda hoje a direita estúpida andava com ele nas palminhas como anda com os Ibn Saud"

Correcto;

"O que falta perceber, isso sim, é porque é que, para justificar os actos de uns, têm uma necessidade doentia de recorrer sempre a comparações com outros."

Porque criticar é fácil quando não se mete a mão na cabeça a pensar o que fazemos nós. A Europa e todo o Mundo têm os seus próprios Iraques, não precisam de estar sempre a falar do mesmo.

"Pois, como se sabe a invasão do Iraque foi um acto de internacionalismo proletário.
Basta ler o relatório ontem mencionado e que parece que vai estar disponível em Fevereiro, para se dissiparem todas as dúvidas."

E relatórios dos tempos de Saddam, não há?

Bush vai ter estátuas no Curdistão e, provavelmente, noutros locais do Mundo. É só deixar a maré passar...

ml disse...

RB, e que mais quer que eu diga? Comentei praticamente o seu post todo.

A saber:
1. O melhor método para justificar uma política é mostrar a bondade das medidas tomadas e não apontar o dedo aos que se limitaram, afinal, a tomar medidas tão boas como as que elogia no post - orientarem-se por interesses.
Eu também penso que sim, por isso não acredito nas guerras religiosas que os fiéis aqui travam; e também penso que, se todos os países são iguais e se orientam pelo mesmo, os interesses, é um tanto difícil perceber esse ‘tom rancoroso’ com que se refere ao Irão e ao Iraque. Porque criticar é fácil quando não se mete a mão na cabeça a pensar o que fazemos nós.
Afinal andamos todos ao mesmo ou não?

2. É mentira, nem sequer ficção, mentira mesmo, que os EU tenham tido essa acção social no Iraque. Como diz o próprio governo, limitaram-se a compor o que estragaram.

3. Além de mentira, é um completo absurdo o seu post. Se o Iraque está agora um brinquinho que dá gosto ver, e se o próprio governo americano confirma que se trata apenas de uma reconstituição do que já lá estava, é porque afinal a esquerda estúpida tinha alguma razão em elogiar o que havia antes da invasão.

4. E aqui temos duas conclusões convergentes
a) a esquerda é realmente estúpida por elogiar o nada que havia antes
b) a direita ultrapassa a esquerda em estupidez por, não só elogiar o nada que existe, como por ter confiado no 4º segredo de Fátima para fabricar uma realidade inexistente.

Nunca pensei que iria ler de perto e ao vivo a versão moderna de ‘O Rei Vai Nu’.

5. Poupe-nos às suas lágrimas pela falta de democracia no Iraque, plizzzzzz, senão lá terei que lhe apontar mais uma ou duas coisinhas.


a) a maioria das pessoas, influenciadas e levadas a acreditar em disparates pela esquerda estúpida, acredita que

b) Eu concordo com esta perspectiva da esquerda


Caro RB, reveja as duas frases acima enquanto vai a tempo. Eu por mim não vou concluir mais nada por hoje, esteja descansado.

6. Falta na verdade a ‘essa gente’ saber muita coisa, precisam de vir aqui com regularidade e ler mais posts como este.
Mas sabe o que não falta a ‘essa gente’ saber? Que a cegueira é uma doença grave.

Renato Bento disse...

"2. É mentira, nem sequer ficção, mentira mesmo, que os EU tenham tido essa acção social no Iraque. Como diz o próprio governo, limitaram-se a compor o que estragaram."

Pode começar por aqui:

http://www.defenselink.mil/News/newsarticle.aspx?id=50684

http://www.nytimes.com/2006/07/28/world/middleeast/28basra.html?pagewanted=print

http://www.mnf-iraq.com/index.php?option=com_content&task=view&id=23868&Itemid=128

http://www.krg.org/articles/detail.asp?rnr=73&lngnr=12&smap=02010200&anr=26618

http://www.spacewar.com/reports/Feature_US_helps_rebuild_Iraq_hope_999.html

Boa sorte ml!

"Se o Iraque está agora um brinquinho que dá gosto ver, e se o próprio governo americano confirma que se trata apenas de uma reconstituição do que já lá estava, é porque afinal a esquerda estúpida tinha alguma razão em elogiar o que havia antes da invasão."

LOL! Toda a razão, toda a razão. É o que eu digo: quando se parte de premissas falsas o resultado só pode ser falso

"5. Poupe-nos às suas lágrimas pela falta de democracia no Iraque, plizzzzzz, senão lá terei que lhe apontar mais uma ou duas coisinhas."

Aponte, aponte.

"Caro RB, reveja as duas frases acima enquanto vai a tempo. Eu por mim não vou concluir mais nada por hoje, esteja descansado."

As pessoas não têm a liberdade de pensar por si próprias e são seduzidas pelas horas e horas de emissões dadas a individuos tudo menos isentos para comentar estas questões. A esquerda quando fala tem, apesar de tudo, uma base de fundamentação que já é qualquer coisita. Já os pobres indefesos...

Sim, eu concordo. Não concordo é que outros, indefesos, concordem sem saber porquê.

Passe bem

Renato Bento disse...

Como vê até há ajudas a serem canceladas por não se poder gastar a mais.

Que espectáculo

Renato Bento disse...

Cara ml,

entretanto revi uma fase porque pode dar azo, realmente, a interpretação dúbia.

Obrigado

ml disse...

Boa sorte ml!

E tive mesmo sorte mas a si encrava-o, mais uma vez. Afinal não se pode acreditar no governo dos EU. Ou mentiram quando publicaram essa informação dos links, ou estão a mentir agora.
Anda a perder o seu tempo e militância. E os olhinhos.


Como vê até há ajudas a serem canceladas por não se poder gastar a mais. Que espectáculo!

Se é! Olhe aqui tudo contempladinho nesta parte da confissão:

Também conclui que quando a reconstrução começou a falhar o Pentágono pura e simplesmente inflacionou a avaliação dos progressos para encobrir os falhanços.

E mais um niquinho.

... cinco anos depois de embarcar no maior projecto de reconstrução desde o plano Marshall, o governo dos EU não tem ainda no terreno nem as políticas e capacidade técnica, nem a estrutura organizativa que seria necessária para levar adiante um programa para o que quer que se aproxime dessa dimensão.

Olhe, é a vida. E afinal nem custa nada, como o Powell descobriu.

“continuou a inventar os números das forças de segurança no Iraque – os números aumentavam 20 000 por semana!"

Mas diga ao idio... ao Bush que não repita a história de que foi enganado pelos serviços. Que diga que leu o papel de pernas para o ar, sei lá.


a individuos tudo menos isentos para comentar estas questões.

Essa vinda de si é o máximo. Gosto do seu sentido de humor, pode crer, caro RB.


Já os pobres indefesos...

Que não é o seu caso, obviamente.

Claro que passarei bem, mas está cá a parecer-me que isso não é exactamente um cumprimento, mas sim fazer como aquele sacristão quando o milagre da lágrima da Virgem se transformou em sangue de rola: pernas para que vos quero!


Qual frase? Localize-me, s.f.f.
'Gradecida.

Renato Bento disse...

"Essa vinda de si é o máximo. Gosto do seu sentido de humor, pode crer, caro RB."

Eu não sou pago para comentar ou para ler notícias. Sou um mero blogueiro, que gosta de atirar umas frases para o ar.

"Que não é o seu caso, obviamente."

Não é mas já foi.

"Qual frase? Localize-me, s.f.f."

Aquelas que pediu para rever.

ml disse...

Está melhorzinho, mas ainda o deixa um tanto dependente dos disparates da esquerda estúpida.

Calculo que prefira os da direita estúpida, mas esses felizmente não influenciam nem têm crédito junto da 'maioria das pessoas'. Só ficam os indefesos.