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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Filha do pós-modernismo.


O caso “Esmeralda” raia a pura imbecilidade.

Os tribunais deixaram apodrecer, durante anos, um processo urgente. Só no constitucional esteve 2 anos a aboborar.

Rebentada a bronca, a coisa foi julgada pelo constitucional como pelos restantes tribunais a favor do pai.

Os “psicólogos” detentores da verdade absoluta em matéria de paternidade postularam que ser pai nada tem de relevante. Presume-se que ser-se filho, também não.

Face a rocambolescas manobras, os tribunais condenaram os "pais do coração” por sequestro, mas mantiveram, de acordo com o douto entendimento dos “psicólogos”, a sequestrada com os sequestradores.

Marcada foi, várias vezes, a “entrega” da criança ao pai. Talvez por nunca ter sido marcada uma devolução, se aceitou como boas as birras da catraia, prontamente “compreendidas” pelas psicogloditas luminárias.

Começou a suspeitar-se que qualquer birra de qualquer catraio passaria a ter força de lei e que, nesta matéria, a confraria dos psicólogos deveria substituir o Tribunal Constitucional.

Parece que a coisa vai finalmente pelo rumo certo. A ver vamos.

9 comentários:

Anónimo disse...

ah dentinho. adoro vê-lo a provar a sua estupidez vezes sem conta. "birras da catraia"? só mesmo um parvalhão como você podia dizer tal coisa.

você é um jumento que segue a cartilha religiosamente: lei > vida de uma criança. o pior é que a lei é feita por homens, e alguns são certamente feitos do mesmo excremento que você.

RioDoiro disse...

Ataque de feminismo? Borbulha que insiste em despontar?

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Paulo Porto disse...

Bom post, caro CdR.

É incrivel como é possível que alguém peça que lhe devolvam uma filha desde que sabe que ela é filha dele, (tinha a miúda meses), e os tribunais arrastem a entrega da criança.

Entretanto, a miúda vai sendo sujeita à mais miserável chatagem emocional por parte de quem não cumpre as decisões judiciais.

Em Portugal o crime compensa.

Paulo Porto disse...

Era para o RoD, mas fica tudo em casa.

Anónimo disse...

Eu estou do lado dos pais adoptivos. O pai,ou seja aquele que se pôs numa fêmea para dar uma queca, pôs-se às de vila-diogo logo que a coisa se complicou. A futura mãe e a filha bem teriam morrido de fome com a ajuda deste aspirante a pai extremoso.

A ditadura dos genes tem que acabar: uma criança é de quem a ama. E esta criança não foi amada pelo pai o qual aliás ama ainda menos o trabalho.

RioDoiro disse...

"O pai,ou seja aquele que se pôs numa fêmea para dar uma queca, pôs-se às de vila-diogo logo que a coisa se complicou."

Cenário armado pelos amantes de causas fracturantes.

Aqueles que dizem coisas como:

"A ditadura dos genes tem que acabar: uma criança é de quem a ama."

Há, portanto, que criar um organismo infestado de pedopsiqiatras cuja "missão" seja avaliar qual a melhor combinação pais/criança a que corresponda um maior índice de amor.

Em qualquer caso, basta que qualquer homem ou mulher defenda os seus genes para estar, à partida, condenado.

Curioso que a fêmea não se tenha posto no macho para dar a queca. Já sei que a coisa é mais ao contrário. Ditadura da mãe natureza, que talvez convenha também regulamentar.

Já agora, porque impedem os mesmos imbecis tribunais que a mãe possa contactar a filha e que a filha possa contactar a mãe?

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Anónimo disse...

Acontece que a fêmea necessitou de ajuda do pai e não a teve. Deu à luz a sua filha e não tinha como a alimentar: podia tê-la abortado e não o fez. Aqui se se distingue um homem com tomates de um pai total (e porventura genético).E uma vida para mim vale muito: sou um liberal e não vejo um ser humano como pintainho de galinheiro colectivista.
Apareceu uma família que a amou e, segundo a lei, os tribunais devem seguir antes de mais o superior interesse da criança.
Quanto a causas fracturantes está enganado. Aliás até é comum comentar e ler com agrado os seus posts que nunca defendem "causas fracturantes" da esquerda rançosa.
Quanto a quem se pôs em quem estou-me borrifando.
O facto de o tribunal não dar autorização de visita à mãe é inaceitável e prova que os tribunais não decidem bem nem com ajuda de especialistas.

RioDoiro disse...

Qualquer fêmea tem a perrogativa de indicar um porventura pai.

O pai tratou de se certificar que era o real pai. De outra forma, poderia ficar na exacta posição do "afectivo".

A Segurança Social teve aqui um papel podre.

O tribunal, tarde e más horas, acabou por perceber que nada havia a apontar ao pai. Depois, foi atacado de titubiezas de execução alavancadas em idiotices pedo-psiquiatricas.

A criança acabou por ficar no limbo.

Uma criança não tem interesses superiores. Os julgadores julgam que determinada coisa é, ou não, do interesse superior para a criança, mas o "interesse da criança" é uma falácia.

O tribunal julgou ser do superior interesse da criança que vivesse com o pai.

O que se tem passado é que as birras da catraia têm sido entendidas como "interesses superiores" e ratificadas pelos pedo-psiquiatras.

Vejamos ainda a coisa de outro ponto. Que educação pretende dar o casal "afectivo" (use-se o termo que se queiser) a uma criança tudo fazendo para, sequer, que ela chegasse a fala com o pai e com a mãe?

Não me tentem convencer que a catraia fazia as birras que fazia apesar de lhes dizerem que is aconhecer o pai. Sei do que falo por experiência própria, de olhos e ouvidos bem abertos.

Isto deveria ter sido suficiente para se perceber que o comportamento dos "afectivos" ia por linhas empenadas.

Espero que o pai venha a ser suficientemente esperto para permitir que a catraia se continue a dar com os afectivos.

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RioDoiro disse...

Vou deixar aqui este comentário (quase como apontamento pessoal) depois de ter assistido à entrevista a Luís Gomes
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/mariocrespoentrevista/2009/1/sargentoluisgomes.htm

Embora no sentido do que defendi neste post, a coisa é muito pior do que alguma vez me passou pela cabeça.

Entre a mais pura e inventiva mentira e a administração de psicotrópicos (ou coisa que o valha), à criança e em dose de cavalo, tudo valeu.

Depois do que vi parece-me improvável que haja condições de reatamento de relações entre a catraia e Luís Gomes.

Ainda falta clarificar qual o real papel dos pedopsiquiatras e se a Ordem dos Médicos se vai pôr em campo.