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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O paladino tiranete


Por mais que nos espantemos pela forma com surgem tiranetes, nunca o espanto parece suficiente.

Há gente capaz de rebentar consigo próprio na expectativa de obter 500 virgens no além. Há gente capaz de transformar casas de habitação, escolas, hospitais em paióis de munições tentando maximizar, por razões de propaganda, o drama dos seus mais próximos que resultará de um contra-ataque resultante de um ataque utilizando o armamento guardado nos referidos locais.

Há gente capaz de “educar”, desde tenra idade, pessoas de forma a ficarem preparadas para se reduzirem a carne triturada pelo rebentamento de quilos de explosivos, justamente guardados em locais impensáveis.

Há gente capaz de “educar” os seus filhos tendo com único desígnio que eles se venham a transformar numa massa indistinta de carne e pedaços de osso e, consumado o acto, transformarem a sua memória em exemplo a seguir pelos restantes irmãos.

Há gente capaz disto tudo tendo como único fim, repetido à exaustão, dizimar a população de Israel.

Há gente capaz disto tudo e há gente capaz de achar bem que assim seja.

O que é duplamente imbecil, é que haja quem ache tudo isto normal mesmo tendo crescido fora do dantesco cenário descrito.

Há tiranetes capazes de ficarem chocados pelo facto de serem abatidos terroristas educados para, exactamente, se transformarem em carne picada.

Há tiranetes capazes de ficar chocados pelo facto de terroristas serem abatidos, em devido tempo, justamente por aqueles a quem eles se preparavam para desfazer os corpos.

E, impensável de facto, mas há idiotas capazes de achar tudo isto normal e declarar que:
“são uma lição de democracia (e são, de facto, porque ganharam eleições legítimas)”.
CV considera o Hamas como parte de processo democrático exemplar.

A imbecilidade, dá para tudo e, de seguida, CV considera que:
“chamar [a] 3 milhões de palestinianos, em Gaza, como “Hamas”. O que é inumano, para não dizer pior.”
É inumano chamar os palestinianos de Hamas, mas o Hamas é capaz de estar na base de algo democrático ...

É inumano confundir os palestinianos com o Hamas mas não é inumano que os palestinianos tenham elegido o Hamas, coisa inumana. A não ser que, pelo contrário, inumano sejam os palestinianos e o Hamas a referência em democracia. Deve ser este o caso.

CV declara que:
“Não é o Hamas que morre de fome por embargo de alimentos, são 3 milhões de palestinianos,”
mas não repara que é, justamente por causa da tal sua referência democrática que os palestinianos passam fome. Talvez CV esteja chocado por os palestinianos não se poderem desenvolver suficientemente de modo a poderem transportar ainda mais explosivos.

CV quer fazer crer que não percebe que ligando o Hamas e os palestinianos pelo tal exemplar processo democrático apenas encharca os palestinianos nos mais altos desígnios do Hamas e, chamado disso a atenção, entende a nota como:
“Este convite ou sugestão e apoio ao genocídio deveria ser passível de procedimento criminal. Não será?”
CV chama a atenção que o voto dos palestinianos resultou na referência democrática Hamas, e depois declara que o que ele próprio referiu é um “convite ao genocídio”. E quem convida ao genocídio não é quem mete os palestinianos todos, via exemplar processo democrático, no mesmo saco com o Hamas, mas quem lhe chama a atenção para a imbecilidade que ele debitou.

O tiranete, não contente com a tirada, resolve exercitar uma dos vectores dos tiranos, entre as quais se destacam os tiranos nazis nas suas várias variantes mais ou menos claramente socialistas, declarando que:
“Poderia poupar os leitores a isto, tal como o “arrastão”, por exemplo, decide não publicar comentários neo-nazis inflamados. O que me perece justo (em certos momentos).”
De facto, uma das posturas do Hamas, referência democrática de CV, consiste em executar sem oscilar, quem quer que seja que diga, escreva ou ... em caso de dúvida pense, de forma contrária aos seus superiores desígnios e, como seguidor de exemplos universais, CV ... faz o que pode. Em Portugal, local onde nem uma pálida aragem da referência democrática Hamas circula, resta-lhe a eventual censura na caixa de comentários do seu blogue. Censura prévia há, no 5 Dias, como no Sem Muros, e é sistemática. CV apenas informa que, no 5 Dias, é mesmo capaz de silenciar definitivamente vozes inconvenientes ... para "poupar os leitores".

“Há sempre alguém que diz não” escreveu Manuel Alegre. CV é, no 5 Dias, o paladino do desígnio da Trova do Vento que Passa ... mas que teima em não soprar do lado das terras do Hamas.

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10 comentários:

Anónimo disse...

Nada disso espanta-me. Todos desse time, parece, usam da desgraça dos inocentes para propagar suas idéias e idiotices, como o Hamas. São homens de coragem do lado de cá, mas do de lá estariam a morrer de fome, incapazes de mudar a realidade em que vivem.

Mas eles vivem livres na democracia, e isso é a beleza daquilo que eu defendo. Acolá, estariam mortos.

Renato Bento disse...

O que os tipos não sabem é que o Hamas é um grupo proveniente de uma linha de gente que, durante a II Guerra Mundial, andava a fazer acordos com o Reich para aniquilar os judeus da Palestina e para lixar os Ingleses.

Já agora é também de referir que não são 3 milhões de Palestinianos mas sim 1 milhão e meio. A malta tem sempre a mania de afiançar números bem superiores..

Renato Bento disse...

Não percebo, por isso, a mania de bloquearem comentários nazis. Afinal eles até são aliados

Anónimo disse...

« CV:

“Tem a certeza que a definição de “democracia” no Médio Oriente é igual à definição de democracia no Ocidente?”

O CV esqueceu-se, lá mais acima, de fazer essa distinção. Já não é exemplar?

E acha que faz sentido que, conscientemente ou não, que um povo vote em gente como o Hamas? E você acha que há, naquele território, a mínima abertura para dissidência que não incorpore a destruição, pura e simples, do estado de Israel? Acha normal que durante as tréguas anteriores (que agora você reclama), tenha tido lugar sequer uma manifestaçãozita contra o envio de rockets para o lado de Israel? Não há lá pacifistas?

“Range-o-Dente, Israel reproduz o sangue que você não é capaz de produzir.”

Pelo método anterior, já lhe responder-lhe-ei a esta. »
Range-o-Dente dixit
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A partir de agora os textos de Range-o-Dente serão aqui despejados. Saem da minha esfera de conversas e serão aqui despejados, tendo Range-o-Dente, aqui, todo o espaço para as suas denúncias, revulsões e respostas. Faça sangue, muito sangue. Não se trata de não publicar Range-o-Dente, trata-se de o pôr a dialogar consigo mesmo.

C. Vidal

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Anónimo disse...

Que bonitinho, hem, uma criancinha com uma bomba na mão.

Anónimo disse...

Coragem bravos. Façam sangue, muito sangue. Mas não se julguém israelitas. Ainda não o são. Quase, mas ainda não.

C. Vidal

RioDoiro disse...

[Coloquei esta nota no artigo do % Dias]

CV:

"A partir de agora os textos de Range-o-Dente serão aqui despejados. Saem da minha esfera de conversas e serão aqui despejados, tendo Range-o-Dente, aqui, todo o espaço para as suas denúncias, revulsões e respostas. Faça sangue, muito sangue. Não se trata de não publicar Range-o-Dente, trata-se de o pôr a dialogar consigo mesmo.

C. Vidal"

Trata-se exactamente de censura. De outra forma, esta sua observação tinha ficado no seu artigo. Você censura e não pretende assumir que o faz.

Salazar e PIDE faziam isso exactamente. Quando alguém, de fora, dizia algo "inconveniente" despejavam-no na fronteira.

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Anónimo disse...

Os palestinos são bué maus.
Os israelitas são bons.
Viva os bons :)

Abr

Anónimo disse...

há palestinianos e palestianos..
reduzir tudo ao mesmo saco é simplista e básico.
há judeus e judeus...
e há quem tenha sangue a correr nas veias dos dois lados...entreguando a fé aos marronitas libaneses.
há portugueses com descendência palestiana, judaíca e marronita...que já não acreditam em ninguém e em nada..está mal!
libanesagirl

Anónimo disse...

Sabem sim que Hamas e quejandos se relacionavam bem com nazis e quejandos.
No fundo no fundo eles querem a mesma solução final, agora disfarçada de afogar judeus no mar.
Esse é o desjo secreto de qualquer socialista seja nacional ou internacionalista.
Podem tomar muitos nomes mas o ódio está lá visceral.