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sábado, 5 de junho de 2010

Judeus e pau de cabinda


O Corão garante que até as árvores dirão aos crentes, “está aqui um judeu, vem matá-lo”. E Maomé, cuja revelação é uma amálgama confusa daquilo que, na sua vida de mercador, foi ouvindo aos judeus, cristãos e outros, começou a sua ascensão política atacando os judeus de Medina, que lhe tinham dado guarida.

Durante séculos, a Cristandade cevou-se no ódio aos judeus, esses bandidos que tinham morto Cristo, esquecendo que Cristo era também um judeu. Os judeus serviram assim de bode expiatório que exorciza os males e os medos das comunidades. E desde bebedores do sangue das crianças até deliberados propagadores da Peste Negra, das Guerras Mundiais, da perversão, dos terramotos, da ruína dos países, das crises económicas, assacou-se aos judeus tudo o que de mal aconteceu no mundo e mais além, porque não?

O século XXI não dispensa também os judeus da sua importantíssima função de bode expiatório.

E os judeus, os perversos judeus, estão aí para nos ajudar a exorcizar traumas, matando inocentes como os pacíficos humanistas que viajavam na flotilha da jihad turca. Judeu é sinónimo de mau. Fazer o mal é fazer judiarias, como dizem os brasileiros e isso implica que os judeus, por definição, não têm razão e merecem a condenação eterna.

Os que a manifestam mais ruidosamente, batem no peito e juram que não são anti-semitas. Não, nunca jamais, indignam-se os sempre presentes activistas da “ causa palestiniana” que, ao menor sinal de judeu na costa, acorrem das suas tocas, com cartazes, berros e furiosas condenações, em defesa do Hamas e das estratégias islamistas iranianas e turcas. E viajam, de navio, de avião, cruzam oceanos e continentes. De onde lhes vem o dinheiro para tão luxuoso activismo, é um segredo bem guardado, mas parece que os “activistas “ espanhóis expulsos de Israel, tiverem os seus bilhetes de avião para Madrid, pagos pelo governo islamista turco.

Não, anti-semitas jamais! Este adjectivo está ainda coberto pelo sangue de milhões de judeus, apesar de já haver por aí quem ponha isso em dúvida e atribua a culpa também aos judeus, os sacanas que se fizeram matar de propósito, para dominarem o mundo. Esta teoria entusiasma, cada vez menos em surdina, os “activistas da paz” e é servida à mesa em todas as escolas e nos media do Hamas e de vários países muçulmanos.

Não, eles são é anti-sionistas, coisa muito mais respeitável.

E o que é o anti - sionismo?

Em 1967 Martin Luther King deu uma resposta que os “anti-sionistas” detestam ouvir:

“É a negação ao povo judeu de um direito fundamental que reconhecemos a todas as nações da terra. É a discriminação dos judeus, porque são judeus. É, numa palavra, o anti-semitismo. O tempo fez com que, no Ocidente, seja impopular proclamar abertamente o ódio aos judeus. Por isso o anti-semitismo tem de inventar a cada momento novas fórmulas para dar livre curso ao seu veneno…Quando as pessoas condenam o sionismo, estão a condenar os judeus”

Não custa, aos “anti-sionistas”, reconhecer a todas as nações o direito de proteger as suas fronteiras e populações, e enfrentar quem as ameaça. Mas não a Israel que, desde o próprio dia em que renasceu, está em guerra com vizinhos que não aceitam um tratado de paz que não inclua o seu desaparecimento.

Qualquer acto de defesa de Israel é, obviamente, o mais odioso dos crimes.

Esqueçam as centenas de milhares de chechenos mortos por Moscovo; esqueçam a Geórgia, os tibetanos, Tianamen, o genocídio sudanês. Esqueçam que a Turquia chacinou milhões de arménios e gregos e que continua a bombardear aldeias curdas no Iraque. Esqueçam que o Líbano ataca campos de refugiados palestinianos e que a Jordânia matou milhares de palestinianos, obrigando-os, ó crueldade, a buscarem a protecção dos malvados "sionistas"

Tudo isso é normal, tudo isso está muito longe do horizonte dos activistas das “causas”.

Mas quando Israel impõe um bloqueio a uma organização terrorista que tem como objectivo declarado a destruição de Israel, procurando impedir que ganhe força para levar a cabo esse objectivo, os pacíficos activistas rasgam as vestes: Mas como ousam este judeus agir como se Israel fosse uma nação de pleno direito?

Como ousam bloquear quem os quer destruir, como se Israel fosse um Estado?

A estes activistas não importa saber que para acabar com o bloqueio bastaria que o Hamas renunciasse a atacar Israel e libertasse um soldado israelita raptado em Israel. Exigências descabidas, quiçá desproporcionadas.

Não, estes “activistas da paz”, profissionais, sabem que é o judeu o verdadeiro culpado. Culpado de matar Cristo, culpado de ter sobrevivido durante milénios, culpado de enriquecer e de ser bem sucedido, culpado de ter feito florir o deserto, culpado de em menos de 50 anos ter transformado um pedaço de areia, do tamanho do distrito de Lisboa, num país democrático, forte e avançado, ali, onde os seus vizinhos se atolam no autoritarismo, no fanatismo e na miséria.

Culpado de ser um país orgulhoso, quando tal sentimento já abandonou a Europa, entregue à mortificação da culpa e da perda de vitalidade. Culpado enfim de recusar imolar-se para que os “activistas da paz” se sintam felizes e realizados.

Garantia o anterior Rei de Marrocos, que “ o ódio a Israel é mais forte afrodisíaco dos muçulmanos”.

Tinha razão a avaliar pelas manifestações histéricas e furiosas que as televisões mostram nos últimos dias, de Dyarbakir a Djakarta. Mas não tinha a razão toda. Os navios carregados de “activistas da paz” que procuram ajudar o Hamas contra os judeus, mostram que são autênticos love boats, onde ao priapismo é constante e a líbido extravasa, o que demonstra que, para a esquerda europeia, o ódio ao judeu é também melhor que Viagra ou pau de Cabinda.

39 comentários:

Anónimo disse...

Anti-semitismo nunca. Anti-sionismo sempre.
Jews united against zionism!

LGF Lizard disse...

Anti-sionismo é o mesmo que anti-semitismo.
Apenas numa nova roupa, porque parece mal assumir-se como anti-semita. Daí terem inventado o anti-sionismo.

Adolfo disse...

Linda história da carochinha...

Anónimo disse...

Anti-sionismo é o mesmo que anti-semitismo.

valha-lhes deus

Unknown disse...

"Anti-sionismo é o mesmo que anti-semitismo.

valha-lhes deus"

INfelizmente a Martin Luther King, o autor dessa definição, Deus já não lhe pode valer.
Que lhe valha a si, e permita que uma ideia sensata penetre na escuridão da inteligência, onde esperneia.

Go_dot disse...

Anti-sionismo é o mesmo que anti-semitismo.

valha-lhes deus

Tem duvidas? Escute aqui o que dizem os seus companheiros, do “free Gaza”

Anónimo disse...

(“INfelizmente a Martin Luther King, o autor dessa definição, Deus já não lhe pode valer.”)

Já lhe dei a resposta no post abaixo mas aqui via mais

Já que falou no Martin luter king a confusão vem de uma carta que escreveu, e o que ele disse tinha razão de ser, desde 1947, com a formação do Estado de Israel. O jogo de palavras, a busca de boas rimas e a sonoridade, da sua carta era mais para ser proferida do que lida, associado com a discriminação e subordinação política e social dos palestinos, passou a ser recorrente confundir a identidade de um Estado Israel com um facto social e cultural mais abrangente, ser judeu. Ora, nem todos os judeus concordavam e concordam com a existência ou com as práticas do governo do estado de israel. Na visão religiosa o estado só podia ser fundado por um messias, daí que quem veja mais além sem ideologias a turbar consegue perceber porque umas estranhas criaturas de preto chapéu e cabelo dos lados em trancinha foram a uma conferencia em teerão. Para outros é muita areia, paciência. Muitos nemsequer interpretam que o “retorno à Terra Santa” significa algo concreto neste mundo.

O sionismo é o legatário moral das vítimas do holocausto.. Pois o sionismo, corrente historicamente minoritária na comunidade judaica, só se consolida no pós-guerra graças ao nazismo. Para isso também colaborou no fascismo e com o próprio nazismo tal como os árabes com as suas milícias e mufti de jerusalem. Muitos dos seus dirigentes felicitaram-se publicamente pela expulsão dos judeus da europa pelo nazi-fascismo, porque assim a população judaica suplantaria os árabes na Palestina e a corrente migratória para este pais passava a ser um facto certo devido as perseguições.

Unknown disse...

" Martin luter king a confusão vem de uma carta que escreveu"
Ficou confuso? Eu não. É até bastante claro: anti-sionismo é uma forma moderna de verbalizar o anti-semitismo, o qual era no início do séc XX, uma forma moderna de verbalizar o ódio ao judeu.
Custa-lhe ver a sua careca descoberta, não custa?

" a discriminação e subordinação política e social dos palestinos,"

Responda-me só a uma pergunta:
POrque razão os palestinianos não formaram o seu estado nas terras da Partilha?
É que durante 20 anos ( de 1948 a 1967, os israelitas não estavam lá e só passaram a estar depois de terem sido atacados a partir de lá).

É capaz de responder?


"umas estranhas criaturas de preto chapéu e cabelo dos lados em trancinha foram a uma conferencia em teerão."

Sim são os malucos do Naturei Karta. E acha que meia dúzia de apanhados são ilídimos representantes dos judeus?


"O sionismo é o legatário moral das vítimas do holocausto"

E eu que estava convencido que a ideia tinha sido de um tal Herzl, lá para o séc XIX. O que se aprende aqui...

" só se consolida no pós-guerra graças ao nazismo."

Se calhar o facto de os judeus terem percebido que só se poderiam defender de doidos como você, tendo um estado próprio, foi importante, não?

"também colaborou no fascismo e com o próprio nazismo"

Sim, os judeus são perversos. Fizeram-se chacinar já a pensar que depois iam refundar Israel. Esta malta está muito à frente..


"felicitaram-se publicamente pela expulsão dos judeus da europa"

Vejo que tem andado a ler o Mein Kampf e derivados. Já leu a Carta do hamas? Garanto que vai gostar, até porque coincide basicamente com o que aqui você debita.

Brothers in arms

Unknown disse...

Mas eu sou bom rapaz e meto-lhe aqui alguns dos princípios programáticos dos seus compagnons de route..

1-Israel will exist and will continue to exist until Islam will obliterate it, just as it obliterated others before it.

2-The Islamic Resistance Movement believes that the land of Palestine is an Islamic Waqf consecrated for future Moslem generations until Judgement Day. It, or any part of it, should not be squandered: it, or any part of it, should not be given up.
( sabe o que é Waqf? E sabe que inclui TODO o território de Israel?)

3-There is no solution for the Palestinian question except through Jihad. Initiatives, proposals and international conferences are all a waste of time and vain endeavors.

4-After Palestine, the Zionists aspire to expand from the Nile to the Euphrates. When they will have digested the region they overtook, they will aspire to further expansion, and so on. Their plan is embodied in the "Protocols of the Elders of Zion", and their present conduct is the best proof of what we are saying.

É este o "programa de governo sionista mundial" a que se referia? Andou tb a ler os Protocolos?

Anónimo disse...

Onde este blog desceu… vai buscar um perigoso esquerdista e nigger-lover para provar o que é o anti-sionismo… valha-me Santa Engrácia.

Anónimo disse...

(“Ficou confuso? Eu não. É até bastante claro: anti-sionismo é uma forma moderna de verbalizar o anti-semitismo, o qual era no início do séc XX”)

Tretas anti semitismo existe desde que existe judaísmo, é inerente a raça e religião. Anti sionismo é inerente ao conceito de nacionalismo e formação de um estado com base na raça,( hertz) nacionalismo entenda. Se as testemunhas de Jeová reclamassem um estado e tivessem poder era o mesmo fenômeno. Aos sionistas nacionalistas agrada-lhes é que, o anti-sionismo, oposição as políticas nacionalistas sejam confundido com anti-semitismo abrangendo os judeus em geral, como raça.

Não vou responder a mais ate porque me esta a questionar neste post e no debaixo por isso não vou repetir

O sionismo é o movimento nacional de libertação do povo judeu uma expressão das legítimas aspirações de um povo antigo à autodeterminação e independência nacional. Anti-semitismo é o sentimento contra judeus em geral, consulte a historia e vê-o por todo o lado,muito antes do aparecimento do anti-sionismo que é a oposição ao sionismo, que é o movimento político que defendia a criação de um estado judeu. E que só apareceu no século XIX, não se deve confundir anti-sionismo, oposição política a um nacionalismo e expansionista contestação política a um movimento judaico nacionalista, com anti-semitismo, oposição e ódio aos judeus generalizado e onde quer que eles se encontrem, consagrando um ódio a raça.

amanhã explico-lhe o resto e muito mais

Carmo da Rosa disse...

”Ora, nem todos os judeus concordavam e concordam com a existência ou com as práticas do governo do estado de israel.”

Excelente e perspicaz caro anónimo! É evidente que nem todos os israelitas estão de acordo com o seu governo, isto parece ser normal em países democráticos. Já nos paraísos socialistas e nas repúblicas maometanas não é bem assim: todos os cidadãos são obrigados a concordar, porque os que não concordam sabem que vão passar um mau bocado e então preferem refugiar-se nos países em que se pode discordar das práticas do governo…

”Onde este blog desceu… vai buscar um perigoso esquerdista e nigger-lover para provar o que é o anti-sionismo… valha-me Santa Engrácia.”

Quer dizer, caríssimo anónimo, o blog é preso por ter cão e preso por não ter!

”Se as testemunhas de Jeová reclamassem um estado e tivessem poder era o mesmo fenômeno.”

Se os anónimos se juntassem e formassem um Estado, de preferência bem longe e sem acesso à internet (uma coisa muito americana), era precisamente o mesmo fenómeno.

”Aos sionistas nacionalistas agrada-lhes é que, o anti-sionismo, oposição as políticas nacionalistas sejam confundido com anti-semitismo abrangendo os judeus em geral, como raça.”

É verdade, mas não são todos os judeus, e por isso não é justo avançar constantemente com este mantra que dá trunfos aos defensores deste blog para afirmar que ESTES anónimos têm assim como que uma ligeira preponderância para o anti-semitismo de origem católico-marxista…

O mesmo fenómeno se passa em relação aos muçulmanos, sem que os nossos caros anónimos levantem a voz: uma pequena crítica, um cartoon acerca do Islão e temos eles a berrar ISLAMOFOBIA de Meca até Madrid. Na realidade o que eles querem é que islamofobia tenha a mesma conotação que racismo anti-árabe…

”amanhã explico-lhe o resto e muito mais”

Explique, mas seja um pouco mais modesto por favor…

Anónimo disse...

Você é um gajo bem humorado, Lidador, é por isso que gostamos de si. E apreciamos como resiste a dar a outra face. Mas certamente percebe que já todos entendemos o seu posicionamento sionista, do gênero arcaico-mais-papista-que-o-papa. Se você fosse judeu, esse posicionamento compreendia-se, apesar da contradição imbecil. Se fosse israelita, compreendia-se porque o discurso do medo abre as gavetas do primitivismo na mente humana: o nacionalimo racial, xenófobo, segregador , enfim a selvajaria dos novos tempos. Não sendo nem uma coisa nem outra, Lidador, uma das duas. Ou gosta de armar aos cucos e parecer original nas suas opiniões, daqueles que gostam de se abrilhantar à custa da diferença, seja ela qual for. Ou então tem de provar alguma coisa ao seu pessoal e tem de parecer mais papista que papa.
Jews united against zionism!

Carmo da Rosa disse...

”Você é um gajo bem humorado, Lidador, é por isso que gostamos de si.”

O Lidador, conheço pessoalmente, é realmente uma pessoa bem-humorada, mas que diabo, eu também acho que sou uma pessoa bem-humorada, e nesta infernal competição interblogal quero também que os anónimos (mesmo que sejam judeus) gostem de mim – sobretudo se forem judias...

José Gonsalo disse...

"e nesta infernal competição interblogal quero também que os anónimos (mesmo que sejam judeus) gostem de mim – sobretudo se forem judias..."
Com que então, Carmo da Rosa, agora, além de reles anti-islamista, também se revela como marialva depravado e porco homofóbico?
Tchh... Tchh...
(já estou a dar o mote à S.A.R.L, para lhes poupar o eventual próximo esforço intelectual)

Anónimo disse...

Ó Carmo, os americanos têm coisas fantásticas, não interiorize esse complexos, meu caro. Têm bons computadores, boas aparelhagens, boas tartes de maçã e têm o BK. É a contribuição possível para a sociedade moderna e tem de ser apreciada. Têm é uma tendência para mandar no mundo que tem de ser contrariada. A bem ou a mal.

Anónimo disse...

o rosa va dar banho ao cão

Anónimo disse...

I love roses.

Carmo da Rosa disse...

”José Gonsalo disse: Com que então, Carmo da Rosa, agora, além de reles anti-islamista, também se revela como marialva depravado e porco homofóbico?”

É mesmo, e ainda por cima assino com o meu nome: devo ser também um incurável masoquista…

Carmo da Rosa disse...

”Têm é uma tendência para mandar no mundo que tem de ser contrariada. A bem ou a mal”

Alguém tem que cumprir a dura tarefa de mandar! Mas se você não quer – a bem ou a mal - os americanos a mandar, quem gostaria que mandasse?

Será que mesmo anónimo terá a coragem suficiente para responder a esta simples pergunta?

P.S. Portugal não conta.

Anónimo disse...

Renegado.

Anónimo disse...

Oh, meu caro… Coragem? Acha que é preciso coragem para responder a uma pergunta dessas? Por amor de deus… O único problema é o que vai na sua cabeça ao ponto de ter de fazer uma pergunta dessas para encontrar um sentido para o mundo. Será você um incurável anarquista? Respondo-lhe com total franqueza. Qualquer governo que responda perante o seu povo e não perante a oligarquia reinante tem o meu respeito. Agora mandar no mundo? Isso está para acabar mais depressa do que você imagina ou deseja…

Anónimo disse...

O que importa é matar e calar!
Omertà! Sem omertà é que não.

"Oposição israelita apresentou moção de censura ao governo"
A líder da oposição israelita, a centrista Tzipi Livni, apresentou esta segunda-feira uma moção de censura contra o governo de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pela gestão da crise provocada pela designada "Frota da Liberdade".
As seis embarcações daquela frota internacional, que pretendia romper o bloqueio israelita e levar ajuda à Faixa de Gaza, foram abordadas por militares israelitas que mataram nove activistas turcos no assalto ao único navio que ofereceu resistência.
O ataque provocou uma onda de críticas da comunidade internacional contra o governo israelita, que domingo rejeitou o pedido da ONU para que a operação militar israelita seja investigada por uma comissão internacional.
Após conhecer a iniciativa de Livni, Netanyahu criticou a líder da oposição, a quem pediu «contenção e responsabilidade», sublinhando que o que é preciso neste momento «é confiança no governo».
Netanyahu recordou que na altura da ofensiva militar israelita à Faixa de Gaza, há mais de um ano, que matou 1400 palestinianos e foi também fortemente criticada pela comunidade internacional, ele estava na oposição e não apresentou uma moção de censura contra o governo do então primeiro-ministro, Ehud Olmert, do partido Kadima, o mesmo de Livni, que era na altura ministra dos Negócios Estrangeiros.
Livni justificou a moção de censura com o argumento de que o governo de Netanyahu «tenta fugir à responsabilidade e dirigir as críticas [pelo assalto] para os militares»., in TSF

Jews unite against zionism!

Carmo da Rosa disse...

”Acha que é preciso coragem para responder a uma pergunta dessas?”

Acho, e você não respondendo dá-me razão! (Eu, como todos os mortais, também quero ter a minha parte de razão, mas não tão facilmente caneco!)

”Qualquer governo que responda perante o seu povo e não perante a oligarquia reinante tem o meu respeito.”

Você é que me parece um anarquista, mas só aos domingos à tarde, com a devida autorização da mamã e depois de ter feito os deveres do liceu. Mas de qualquer maneira em todos os países do mundo há um governo que é infalivelmente formado por uma oligarquia reinante. A oligarquia, os governantes, os locutores de futebol e o resto do maralhal formam um conjunto a que normalmente se designa por POVO.

O que acontece é que em certos países as oligarquias reinantes são obrigadas a responder ao povo, porque este está bem informado por uma imprensa livre e tem, ao mesmo tempo, uma representação parlamentar (multipartidária) suficiente forte para exigir respostas. A estes países as pessoas com dois dedos de testa chamam ESTADOS DE DIREITO.

Mas os anónimos, os esquerdistas, os meninos bem do BE e os muçulmanos radicais costumam designar estes países por DEMOCRACIAS BURGUESAS, PAÍSES CAPITALISTAS e IMPERIALISMO OCIDENTAL. Manias…

Nas democracias ditas populares (do povo), assim como nas republicas islâmicas, as oligarquias reinantes não têm o hábito de dar respostas. Isso porque o ‘povo’ tem tanto respeito pelas oligarquias que prefere não fazer muitas perguntas. Uma questão de saúde! Ou então decide fazer as perguntas (à distância e sem obter qualquer tipo de resposta!) quando já se refugiaram no seio do tal IMPERIALISMO OCIDENTAL…

”Isso está para acabar mais depressa do que você imagina ou deseja”

O que é que está para acabar? Os bilhetes de borla para o Rock in Rio através dos conhecimentos do seu papá, ou o seu terceiro telemóvel que a titi de Cascais lhe prometeu?

Carmo da Rosa disse...

”A líder da oposição israelita, a centrista Tzipi Livni, apresentou esta segunda-feira uma moção de censura contra o governo de direita…”

Afinal Israel é ou não é um país democrático?

”….que mataram nove activistas turcos no assalto ao único navio que ofereceu resistência.”

Mataram sim, mas a pedido destas almas crentes que deram fervorosamente a entender (em várias línguas) que se queriam juntar o mais depressa possível com o seu Deus, Allah… Coitados, no porto de partida disseram-lhes que há no paraíso umas virgens à espera deles que dão umas valentes quecas! Tudo mentira claro - é o que faz não ter um imprensa decente…

RioD'oiro disse...

CdR:

"O que acontece é que em certos países as oligarquias reinantes são obrigadas a responder ao povo, porque este está bem informado por uma imprensa livre e tem, ao mesmo tempo, uma representação parlamentar (multipartidária) suficiente forte para exigir respostas. A estes países as pessoas com dois dedos de testa chamam ESTADOS DE DIREITO."

Bem afinfado, CdR. Bem afinfado.

Anónimo disse...

Isto com o rosa do carmo é bem mais divertido. O gajo é boçal mas é engraçado.
O que eu me divirto, às vezes até me mijo de tanto rir.
Continua querido rosa, beijinhos da tua Carmelita. Sabes que sou tua fã.

Anónimo disse...

Ao Carmo da rosa é preciso dar um desconto, uma certa tolerância, como aos atrasados mentais. Israel sempre é uma democracia diz ele, pois pode se votar e dizer algumas coisas que não incomodem o sistema de vez em quando, e da um exemplo do parlamento com apresentação de moção de censura. Os atrasados mentais às vezes também são zarolhos só vêem de um olho.

Hanin Zoabi, deputada árabe de Nazaré, estava no navio onde ocorreram as mortes e questionou a versão israelense no parlamento. Alguns deputados da direita israelense tentaram impedir que ela continuasse o discurso, acusando-a de traidora. Um tumulto se formou no plenário e por pouco não terminou em pancadaria . a deputada não pode falar e teve que sair do parlamento

Bem nada de diferente do que se vê as vezes pela televisão de outros parlamentos por aquelas zonas.

Carmo da Rosa disse...

” Ao Carmo da rosa é preciso dar um desconto, uma certa tolerância, como aos atrasados mentais.”

Pois eu a si não lhe quero dar desconto absolutamente nenhum! Este tipo de discurso é um excelente exemplo de um certo Portugal em vias de extinção: cheira a matrequilhos, sueca, dominó, bingo e vinho de má qualidade – é o dirigente da associação de emigrantes portugueses a descascar na direcção anterior no boletim informativo. Que saudades meu Deus…

Também não lhe quero dar desconto porque o meu caro amigo sem o querer demonstra – mas isso não é culpa sua, foi Deus nosso Senhor que o dotou de uma caixa de pirolitos com um processador fraquinho - que Israel é realmente uma democracia: ”Hanin Zoabi, deputada árabe de Nazaré, estava no navio onde ocorreram as mortes e questionou a versão israelense no parlamento.”

Ouça lá, você consegue imaginar uma deputada judaica questionar (com lenço nos cornos para não desviar demasiadamente as intenções democráticas dos parlamentários de bigode) seja o que for no parlamento Libanês, Egípcio, Saudita, Sírio, Persa, do Iraque, do Iémen?

Anónimo disse...

Ouça lá, você consegue imaginar uma deputada judaica questionar (com lenço nos cornos para não desviar demasiadamente as intenções democráticas dos parlamentários de bigode) seja o que for no parlamento Libanês, Egípcio, Saudita, Sírio, Persa, do Iraque, do Iémen?

justificou que estão ao mesmo nivel é preciso mesmo dar um desconto, a democracia da o desconto pronto

Anónimo disse...

golo, carmo, deixaste marcar sua besta

Carmo da Rosa disse...

Vou acrescentar algo na minha frase anterior para ver se você percebe – se quiser claro, não é obrigado!

Ouça lá, você consegue imaginar uma deputada judaica questionar seja o que for no parlamento Libanês, Egípcio, Saudita, Sírio, Persa, do Iraque, do Iémen E SAIR DE LÁ VIVA?

Anónimo disse...

Vá rosa, agora és tu. Dá-lhe forte e feio, carago...

Anónimo disse...

piedade meu deus piedade, como eu sou tropego, bato em mim mesmo

Anónimo disse...

tem o desconto dado

Anónimo disse...

e agora va dar banho ao cão

Carmo da Rosa disse...

”piedade meu deus piedade, como eu sou tropego, bato em mim mesmo”

Nada de grave, com duas Ave-marias e um Pai-Nosso isso passa…

Anónimo disse...

não se ponha de joelhos para rezar, nunca confie no padre, sempre no canto do olho.

Anónimo disse...

KO, com perdão do vencedor a pedido do vencido