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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Relação entre criminalidade e estrangeiros na Holanda.


Uma lição em manipulação de números sob a pressão do politicamente correcto. Desta maneira os inúmeros problemas são varridos para debaixo do tapete até que as dimensões do tapete já não dê para mais, e depois não há outra solução, vota tudo no Wilders…

Tal como o autor deste artigo (a vermelho), passo a usar a palavra “autóctone” para designar os nacionais holandeses e “alóctone” para os “estrangeiros”. Não gosto da expressão mas tem realmente uma conotação ligeiramente diferente e é, sobretudo neste caso preciso, muito importante. Já vão perceber porquê.

A relação entre criminalidade e estrangeiros na Holanda: Eduard den Hollander.

Sempre existiu um tabu acerca desta problemática. As autoridades e os sociólogos sempre tentaram banalizar ou mesmo negar a criminalidade relacionada com estrangeiros, mas actualmente isso é cada vez menos possível. Assim é que a partir de um estudo do criminólogo Prof. Bovenkerk [na Holanda o grande especialista na matéria] ficamos de repente a saber que 30% dos turcos em Amesterdão directa ou indirectamente estão implicados na venda de droga. Uma percentagem desconcertante, que ele mais tarde e sob pressão política substituiu por “uma parte considerável”. Por outro lado, o comissário da polícia de Utreque confessou publicamente que 80% da criminalidade da cidade é causada por jovens marroquinos!

Apesar desta temática hoje em dia já não ser tão tabu como era antes (há uns anos atrás eu teria sido perseguido juridicamente por escrever este artigo!) continua a ser muito difícil conseguir dados fiáveis. Qualquer pessoa que viva ou visite frequentemente um bairro onde vivem muitos estrangeiros pressente instintivamente - não são precisos relatórios científicos - que a criminalidade é substancialmente mais alta entre estrangeiros do que entre autóctones. Mas será muito mais alta? É disto que trata este artigo.

Vejamos os números:

No ano passado foram proferidas 200.495 sentenças na Holanda. Dos condenados, 138.146 eram autóctones. Os restantes 62.449 eram alóctones e repartiam-se entre os seguintes grupos étnicos: marroquinos 12.243; turcos 8.052; antilhanos 7.981; surinames 14.824 e 19.339 restantes alóctones. A partir destes números podemos concluir que 31% dos condenados são de origem alóctone. E isso corresponde a um relatório do Ministério do Interior de 1998. Na altura o Ministério teve medo de o publicar porque achava estas percentagens demasiadamente altas. Mas se calcularmos estes números em função da densidade populacional de cada grupo, vemos que os marroquinos são condenados 4,9 vezes mais do que holandeses autóctones, os turcos 2,7, os antilhanos 9,4, os surinames 5,6 e os restantes alóctones 1,9.

Mas mesmo estes números não contam toda a verdade. Constatamos que no relatório uma grande percentagem de condenados é abusivamente considerada como AUTÓCTONES (holandeses). O sistema de registo da polícia assinala apenas o local de nascimento e a nacionalidade do suspeito. Conclusão, um alóctone da segunda geração que tenha sido naturalizado vai dilatar os números de condenados autóctones!!! Isto provoca uma enorme deformação nos dados, e ainda não vimos as diferenças entre os diferentes grupos (praticamente todos os surinames e antilhanos têm a nacionalidade holandesa, e neste caso a deformação é maior), mas fazendo uma média de todos os grupos étnicos, registamos uma deformação de 40%. Quer isto dizer que apenas 60% dos condenados alóctones são REGISTADOS como tal.

Se corrigirmos estes números – sem ter em conta as tais diferenças entre grupos que acabei de assinalar, fazendo uma média – temos o seguinte panorama: da totalidade dos condenados 20.405 são marroquinos, 13.420 são turcos, 13.152 são antilhanos, 24.707 são surinames e 32.232 são os restantes alóctones. Neste caso os autóctones (holandeses de origem) cometeram 96.580 delitos e todos os alóctones juntos 103.915. Com base no número total de condenações vemos que os alóctones, em números absolutos, cometeram mais delitos que os alóctones, apesar de representarem apenas 12% da população! Estes números são em si suficientemente desconcertantes e batem certo com uma notícia da revista Elsevier, que dizia que nas prisões os alóctones já são a maioria...

Se relacionarmos estes números com a percentagem populacional dos diferentes grupos étnicos obtemos os seguintes dados: Os marroquinos (em média) são 11,6 mais vezes condenados que os autóctones holandeses, os turcos 6,5 vezes mais, os antilhanos 22,3 vezes mais, os surinames 13,4 vezes mais e os restantes alóctones 4,4 vezes mais.

Mas provavelmente nem sequer estes números reflectem a dura realidade. Porque só a primeira geração de alóctones é registada como tal nas estatísticas sobre criminalidade, e grande parte dos delitos são cometidos pela segunda geração e estes não aparecem nas estatísticas. Não é preciso ser doutor em sociologia para notar que é precisamente a segunda geração quem pior se comporta. Sobretudo os jovens marroquinos e antilhanos. Mas também já há grupos étnicos menos numerosos, como por exemplo da Somália, que começam a dar que falar.

Talvez mesmo estes cálculos sejam demasiadamente indulgentes. Como já aqui referi, o comissário da polícia de Utreque afirmou que 80% da criminalidade na cidade é cometida por jovens marroquinos. Se tivermos em conta que eles representam 8,5% da população, e se compararmos com a percentagem de autóctones residentes na cidade, é fácil de calcular que os marroquinos de Utreque se comportam 65 vezes mais de forma criminosa do que os autóctones que lá vivem.

Como se vê, arranjar dados acerca da criminalidade relacionada com estrangeiros é como caminhar em areia movediça. É complicado e não se encontra apoio em lado nenhum. Os dados que normalmente nos apresentam são a maior parte das vezes manipulados porque os números reais são demasiadamente chocantes. Eu fiz estes cálculos a partir de uma recolha de muitos artigos de jornais e revistas, mas provavelmente ninguém sabe precisamente, nem mesmo a polícia, a dimensão real da criminalidade. Estes números, mesmo sendo já mais altos do que os que o leitor normalmente poderia ler na imprensa, até podem na prática ser ainda mais dramáticos. O dia a dia oferece-nos indicações suficientes para aquilo que acabo de dizer. Um amigo meu, depois de ter feito uma visita a uma prisão em Haia, garantiu-me que os únicos holandeses que lá encontrou eram os carcereiros….

Eduard den Hollander

P.S. Na Dinamarca a situação é muito parecida. Em Fevereiro de 2009 o psicólogo dinamarquês, Nicolai Sennels, publicou o livro Among Criminal Muslims: A Psychologist’s Experience from Copenhagen. (e parece que por causa disso foi despedido da prisão onde trabalhava!).

Neste artigo ele afirma que: “Currently 70 percent of the prison population in the Copenhagen youth prison consists of young man of Muslim heritage.” Isto são números muito parecidos com os da penitenciária de Amesterdão (Bijlmerbajes).

16 comentários:

EJSantos disse...

Olá Carmo. Politicamente incorrecto no seu melhor. Gostei do texto.

Anónimo disse...

Querem ver que estes gajos agora emigram para roubar, não há problema, segundo anunciou o ministro em 02/06/09, ha muito espaço, e cria emprego prisional

O Ministro da Justiça holandês anunciou que irá fechar oito prisões e cortar 1.200 empregos no sistema penitenciário. A baixa criminalidade tem deixado muitas celas vazias.


Durante os anos 90, a Holanda enfrentava falta de celas, mas desde então um declínio na criminalidade levou até a sobre-capacidade do sistema prisional. O país agora tem capacidade para 14.000 prisioneiros, porém possui apenas 12.000 detidos. O Ministro da Justiça, anunciou que oito prisões serão fechadas, resultando na perda de 1.200 empregos.
A sobre-capacidade é resultado do declínio da taxa de criminalidade, a qual o departamento de pesquisas do Ministério espera que continue por algum tempo.


Presos belgas


Algum aproveitamento pode vir de um acordo com a Bélgica, que enfrenta sobre-lotação em suas prisões. Os dois países estão estudando um acordo para abrigar presos belgas em prisões holandesas. Uns 500 presos belgas poderiam ser transferidos para a prisão de Tilburg até 2010.


A Holanda poderá ganhar 30 milhões de Euros no acordo, e isso irá adiar para 2012 o fechamento de prisões em Rotterdam e Veenhuizen.

A "decadente Holanda", não apenas tem menos crime, mas tem crime em declinio a ponto de terem de fechar cadeias por falta de clientes. Mas mais ainda faz negócio, alugando cadeias a Bélgica, 30 milhoes.

Anónimo disse...

Oh sr. rosa, a sua mãezinha não lhe ensinou que escrever a vermelho é má educação?

o holandês voador disse...

CdR,
O artigo é interessante e, apesar de não conhecer o Den Hollander, conheço bem o Bovenkerk, que foi meu professor em Amsterdão.
No entanto, também confio nos dados do artigo que citei, até porque se trata de um relatório da Polícia Criminal Holandesa (KLPD) encomendado pelo Ministério dos Assuntos Internos (BZK).
Ainda que entre um relatório e um artigo de opinião, haja diferenças significativas, algumas coisas parecem evidentes:
A primeira é que a criminalidade entre os "estrangeiros" sendo, de facto, elevada, é inferior à dos autóctones em termos absolutos.
A segunda, é a de que há grupos com maior criminalidade do que os marroquinos (antilhanos e surinameses, por exemplo).
A terceira é a de que os grupos referidos, não são na sua larga maioria muçulmanos: são hindus ou cristãos.
A quarta, é que não é especificado em nenhum dos textos qual o tipo de criminalidade de que são acusados os "estrangeiros", pelo que será abusivo concluir que traficar droga, bater numa mulher ou vandalizar uma escola, tem a ver com a cultura muçulmana ou com o Islão.
Continuamos, pois, a estigmatizar um grupo (marroquinos) que, independentemente do tipo de criminalidade de que são acusados, são sempre maus porque são muçulmanos. Esta é a mensagem do Wilders, que associa criminalidade e religião a um grupo específico, como se as coisas fossem assim tão simples. Se a questão era a segurança, podia ter escolhido os surinameses ou os antilhanos, por exemplo e ele nunca o fez. O que ele faz é dizer: o Islão é mau (admito que sim), o Corão deve ser proibido (admito que não) e os muçulmanos (marroquinos e turcos, principalmente) devem ser expulsos (impossível pois têm a nacionalidade holandesa).
De resto, o mesmo Bovenkerk, há muito tempo que caracterizou o tipo de criminalidade entre as grandes comunidades estrangeiras e chegou à conclusão de que os turcos detêm o controlo da droga pesada (máfias) e os marroquinos dedicam-se mais ao pequeno crime e às drogas leves. Alguém acredita que estes comportamentos desviantes têm a ver com crenças religiosas? É evidente que não.

Unknown disse...

"são sempre maus porque são muçulmanos"

Não é isso que está em causa.
Nem todos os nazis eram maus.
As pessoas são iguais, aqui, aí, ou no Bangladesh.

A ideologia que os acultura é que os torna mais ou menos perigosos.

O Sr Mohamed não é mau por ser muçulmano, tal como o Sr Fritz não era mau por ser nacional-socialista, ou o Ivan, por ser comunista.

O que é inegável é que essas ideologias produzem Mohamedes, Friz e Ivans, muito perigosos.

Anónimo disse...

E qual é a ideologia que produz Bushes?
Você já jantou, Lidador?
É que às vezes dá a sensação que você não oxigena muito bem.
É que podia admitir com frontalidade aquilo que você e os seus amigos insinuam e caricaturam: um profundo ádio ao islamismo. São todos terroristas em potência ou em actividade, são criminosos, são preguiçosos, são manhosos, etc, etc… epá, que canseira… Refugia-se nos ivans e nos fritz e chuta para o lado, mas foge. Tenha coragem, homem. Já lhe vimos o rabo à muito tempo. Não amoleça.

Anónimo disse...

Se os Mahomedes tivessem o poder que o Bush tinha à sua disposição já
estávamos todos de rabo virado para a Meca a papaguear o coranices,,, Em vez disso temos um regime que acoita asnos a comparar mahomeds e bushes, ou a merda com chocolate cadbury.

A8 disse...

Para quem ainda não souber, no islão maomé assassinou todo o bom Divino(o Allah Original) e todo o humanismo(no islão, nada do que é humano tem valor).

Em verdade, um muçulmano só é realmente muçulmano se aceitar, defender e justificar aquele que foi o maior e mais hediondo crime de todos os tempos, o assassínio do próprio Allah Original por parte de maomé.

Pior ainda.
No islão, foi o allah maometano que fez satanás.
Se o fez ainda era pior do que o dito cujo.
E é essa entidade que os muçulmanos adoram e querem servir.

Não há maneira, forma ou feitio de os muçulmanos mais eruditos desmentirem isto.

Sabendo isto, todas adjectivações negativas sobre os muçulmanos, o corão, maomé, o maometano allah e o islão, estão correctas e são sempre poucas para dizer aquilo que realmente o criminoso islão é.

E não venham com tretas e mais tretas sobre as outras espiritualidades.
Há grandes e pequenos pormenores que fazem toda a diferença.
E para quem estuda um pouco, até é fácil descobrir essas diferenças.


Em verdade, só fora do maldito islão, o bem e a vida podem existir.

Carmo da Rosa disse...

o holandês voador disse:

”a criminalidade entre os "estrangeiros" sendo, de facto, elevada, é inferior à dos autóctones em termos absolutos.

Claro, em termos absolutos!

Imaginemos que numa bela vila alentejana com 50 mil habitantes, haja 45.000 portugueses e 500 holandeses. Durante um período determinado a polícia registou 2000 delitos que foram respectivamente cometidos por 1500 portugueses e 250 holandeses. Qual dos dois grupos é o mais criminoso?

”há grupos com maior criminalidade do que os marroquinos (antilhanos e surinameses, por exemplo).”

Fantástico para os marroquinos! Quanto mais antilhanos houver melhor eles aparecem na fotografias!!!

(não sei se estás ao corrente, mas há tempos houve cá uma polémica bastante azeda porque as autoridades das Antilhas mandavam especialmente os criminosos, para se livrar de chatices, para a Holanda!)

Os surinames é normal, são mais numerosos!

continua...

Carmo da Rosa disse...

”A terceira é a de que os grupos referidos, não são na sua larga maioria muçulmanos: são hindus ou cristãos.”

Cometer delitos não é inerente ao Islão NEM NINGUÉM DIZ ISSO, provavelmente na Arábia Saudita, com os cortes de mão e de cabeça por dá cá aquela palha, cometem-se menos delitos que em Portugal! É apenas MAIS UM PROBLEMA a juntar a tantos outros… (Os surinames hindus são menos criminosos e mais bem integrados que os outros).

” será abusivo concluir que traficar droga, bater numa mulher ou vandalizar uma escola, tem a ver com a cultura muçulmana ou com o Islão.”

Não tem directamente a ver com o Islão, É MAIS UM PROBLEMA….

Aliás, bater nas mulheres é aconselhado e especificado como fazer no Islão, e é parte integrante da cultura muçulmana. Quem desmente ou banaliza este facto é homem e não dá grande importância a esta temática, ou é muçulmano e o Islão só pode ser uma religião de paz, amor e harmonia, ou então faz parte da nova esquerda que acha que lutar pelos iguais direitos das mulheres é fazer o jogo do imperialismo capitalista…

”Continuamos, pois, a estigmatizar um grupo (marroquinos) que, independentemente do tipo de criminalidade de que são acusados, são sempre maus porque são muçulmanos.”

Precisamente. Porque não escreves um artigo a acusar Hafid Bouazza, Ahmed Marcouch e Ahmed Aboutaleb de ESTIGMATIZAR os muçulmanos, eles que são muçulmanos. Em vez de acusar sempre o mesmo: Wilders. Só porque é do limburgo? Não estarás tu a estigmatizar os holandeses do limburgo?

”Se a questão era a segurança, podia ter escolhido os surinameses ou os antilhanos, por exemplo e ele nunca o fez.”

Muito simplesmente porque (por enquanto) não são os surinames nem os antilhanos que lhe querem cortar o pescoço: são os muçulmanos e a extrema-esquerda (como no caso de Fortuyn). Aliás, os muçulmanos provocam insegurança em todo o mundo. As dracónicas medidas de segurança por exemplo nos aeroportos não creio que tenham a ver com hooligans…

”O que ele [Wilders] faz é dizer: o Islão é mau (admito que sim), o Corão deve ser proibido (admito que não) e os muçulmanos (marroquinos e turcos, principalmente) devem ser expulsos (impossível pois têm a nacionalidade holandesa).”

O Corão também acho que de maneira nenhuma deva ser proibido, que é para toda a gente ver que é igual ou pior ao Mein Kampf. O Wilders NUNCA disse que turcos e marroquinos deviam ser expulsos. Disse sim, que estrangeiros que cometam crimes GRAVES devem ser expulsos (mesmo que tenham dupla nacionalidade), o que é completamente diferente…

”[Bovenkerk] chegou à conclusão de que os turcos detêm o controlo da droga pesada (máfias) e os marroquinos dedicam-se mais ao pequeno crime e às drogas leves. Alguém acredita que estes comportamentos desviantes têm a ver com crenças religiosas?”

Ninguém acredita. Mas mais uma vez, é mais uma chatice que se vem juntar a tantas outras… Mas que as mesquitas não ajudam a combater o crime (quando cometido por muçulmanos claro) é um facto. E dizer constantemente que no Ocidente é tudo mau e que o Bin Laden, Hezbollah e o Hamas é tudo boa gente, também não é uma grande contribuição para melhorar as coisas…

Carmo da Rosa disse...

anónimo de 18 de Junho às 23:39 disse: ”Se os Mahomedes tivessem o poder que o Bush tinha à sua disposição já estávamos todos de rabo virado para a Meca.”

Grande boca! Pena ser anónima….

P.S. Caro anónimo, tem toda a razão mas é ao contrário, a cabeça é que tem que estar virada para Meca. Peço desculpa mas eu nestas coisas do Islão sou muito preciso – não quero ofender Allah.

Anónimo disse...

Oh carmito deixaram-te a falar sozinho. Rais parta o Saramago.

Carmo da Rosa disse...

O meu nome é Carmo, por isso vá chamar carmito à puta da sua mãe...

Anónimo disse...

Oh carmito es um malcriadão. Vê-se logo que tipo de mãe tiveste ou tens.
Toma um Alka-Seltzer que isso passa.

Carmo da Rosa disse...

"Oh carmito es um malcriadão."

Malcriadão sim, cobarde não!

Anónimo disse...

O que mais chama a atenção é que há marcante diferença de criminalidade, de acordo com as origens. Isso é significativo, pois indica uma forte influência da cultura familiar sobre o comportamento dos jovens, tanto para o bem ou para o mal. Anos atrás eu li a respeito da criminalidade entre jovens (nos EUA) cujas famílias se originaram do extremo oriente. Espantados, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os jovens menos integrados na cultura americana eram menos propícios ao crime. Fique bem claro que isso se refere a esse grupo em particular.

Penso que haverá situações muito diversas. No caso particular dos jovens de origem mulçumana, o contato com a estrutura islamista européia parace ser um desastre. Mulçumanos que eram bastante moderados nos seus países de origem, percebem que seus filhos são cativados pelo radicalismo mulçumano, justamente na Europa. O Daniel Pipes escreveu sobre isso recentemente, sobre o domínio que o radicalismo mulçumano adquiriu sobre as comunidades mulçumanas européias. Ele evidenciou parte das origens históricas desse problema:

http://pt.danielpipes.org/8421/islamistas-europeus-dominar-isla-europeu

Advirto que Daniel Pipes chama de islamistas ao mulçumanos radicais.