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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Turquia e a Irmandade Muçulmana

O Hamas, organização terrorista da Irmandade Muçulmana, à qual pertence também o grupo turco que organizou a “flotilha da liberdade”, é um peão do Irão, tal como o Hezbolah. Essa é, de resto, a razão pela qual o Egipto bloqueia Gaza. A sua estratégia está plasmada na Carta Fundadora, que recupera parágrafos inteiros dos Protocolos dos Sábios de Sião e advoga, sem quaisquer subtilezas, a destruição de Israel.

Até Mahmud Abbas reconheceu, na semana passada, que “ os palestinianos estão reféns do Irão”, ao qual não interessa qualquer processo diplomático que conduza ao reconhecimento de Israel pelos países muçulmanos.

Apesar da clivagem entre sunismo e xiismo, o Irão, o Hezbolah, a Síria e o Hamas estabeleceram uma plataforma comum que assenta na militância islamista e na polarização em Israel, visto como um estado estranho à umma e que tem de ser desalojado.

Neste jogo, a Turquia, até aqui uma carta fora do baralho, mas que Huntington, na sua obra premonitória, apontava como o verdadeiro estado núcleo da civilização islâmica, resolveu lançar pontes para o Irão, dando corpo a uma requintada dança diplomática, visando sabotar as sanções contra Teerão, e comprar tempo aos aiatolas.

E, enquanto o mundo andava histérico a exigir a cabeça dos israelitas, passou quase desapercebido um informe da AEIA, revelando, preto no branco, aquilo que todos suspeitam, sobre o programa nuclear do Irão.

Simultaneamente, a Turquia ganha peso numa região que já dominou e Erdogan, pupilo do deposto Erbakan, mostra que tem bem presente a agenda megalómana e anti.-semita do seu pai espiritual e político. Recorde-se que Erbakan não hesitou em lançar o olhar para todas as terras do antigo Califado Otomano, incluindo a Palestina, e partes da China e da Rússia, ao mesmo tempo que jurava a quem o queria ouvir, que tinham sido os judeus a ordenar as cruzadas.

É neste quadro demencial que surge a “flotilha da liberdade”, que só foi “humanitária” na cabeça de alguns idiotas úteis da esquerda europeia mas, na realidade, uma operação pensada e organizada pelo governo turco e pela Irmandade Muçulmana, que lotou com centenas de “irmãos” o navio Mavi Marmara.

Uma operação cara, cujos dinheiros não se sabe de onde vieram, e que se destinava, declaradamente, a sabotar o bloqueio ao Hamas.

Contrariamente às asneiras que têm chovido por aí, Israel, como qualquer país em guerra, tem o direito de impor um bloqueio naval sobre um território que não pertence a nenhum estado e cujos dirigentes de facto, recusam a sua existência e usam o território como plataforma de ataque. Isto é de tal modo claro que nem sequer devia suscitar comentários disparatados como os que se ouvem por aí, sobre águas internacionais e outros conceitos que nada têm a ver com as “leis da guerra”.

Se alguém tenta furar o bloqueio apesar dos avisos, é lógico que tem de ser impedido. Se for um navio militar será afundado, se for um navio civil, será abordado.

Se, como aconteceu, no Mavi Mármara, os “pacíficos activistas”, resistem pela força, Israel não tem outro remédio se não usar a força.

Se assim não fosse, não haveria bloqueio.

Era esse, aliás, o objectivo declarado e assumido dos jihadistas turcos da Irmandade Muçulmana: desacreditar o bloqueio e abrir um canal de reabastecimento para o Hamas (Hamas que, recorde-se, ainda esta semana lançou vários rockets sobre Israel e pilhou algumas agências humanitárias dos mesmos idiotas úteis que iam na procissão.)

Não o conseguiu, ficou com a terminação, isto é, a campanha mediática contra Israel, cuja histeria justifica que já lhe chamem um “pogrom global”, a proeminência do Hamas em detrimento da Autoridade Palestiniana e mais alguns obstáculos ao processo político.

O papel da Turquia neste golpe, é inédito e perturbante. Os islamistas de Erdogan, perdidas talvez as esperanças de aderir à UE, estão a mostrar a sua verdadeira face. É inacreditável que um país da NATO e candidato à UE, organize e apoie um grupo de fundamentalistas islâmicos numa acção destinada a ajudar um grupo terrorista, contra um país democrático.

Está à vista a razão daqueles que se opõem à entrada da Turquia na EU, por incompatibilidade civilizacional e terá também de questionar-se que papel há para esta Turquia na NATO, quando a ameaça mais importante para a comunidade atlântica é o islamismo e o terrorismo apocalíptico , com o qual a Turquia parece já caminhar de braço dado.

A Turquia é ainda um Estado democrático, pese embora as machadadas que este governo vem vibrando nas instituições e nos pilares laicos da herança de Ataturk. Teoricamente Erdogan pode ser apeado do poder, há até analistas que interpretam a retórica agressiva e anti-semita das autoridades turcas, como mera táctica populista e demagógica para fixar o voto da maioria da população. De facto nada como brandir a absoluta maldade e perversidade do “outro”, do “hostis”, para assegurar a coesão interna e a união em torno do líder. Historicamente, os judeus têm servido para isto, inclusivamente na Turquia.

Pode ser que seja assim, mas Erdogan já disse com todas as letras que “a democracia é como um autocarro. Quando chegas ao teu destino sais.”

Se é este o caminho da Turquia, os seus interesses não são manifestamente os nossos.

A “flotilha da liberdade”, não foi apenas uma acção bem intencionada e “humanista” de umas centenas de idiotas úteis que se arrastam pateticamente pelo mundo a berrar de “causa” em “causa”.

Foi também, e sobretudo, uma operação táctica no quadro de uma estratégia mais vasta que tem a ver com a jihad global, o anti-semitismo, e os interesses do Irão e da Turquia.

73 comentários:

Anónimo disse...

Quer partilhar connosco o informe da AIEA que diz ter passado despercebido?

Unknown disse...

http://news.smh.com.au/breaking-news-world/iran-refutes-un-nuclear-watchdog-report-20100603-x07g.html

Anónimo disse...

Sabe que o que chocou as pessoas, mais que o bloqueio que enjaula os palestinianos em Gaza, de que já ninguém se lembraria, foi a bestialidade contida na resposta israelita. Bestialidade, de bestas, de assassinos, sabe o que isso é. Entre o 8 e o 80 teria várias opções. Toda a gente percebe que optou pelo 80 gratuitamente e só você é que marcha sozinho na defesa da animalidade.
Quanto ao resto, nomeadamente as aspirações da Turquia, totalmente de acordo com a sua caracterização.
Agora, claro, não é difícil fazer Israel derrapar à primeira curva. É um estado terrorista, tem muitos telhados de vidro, à semelhança da Turquia, nos períodos eleitorais bombardeia vizinhos e campos de refugiados para bater com a mão no peito perante o eleitorado… exactamente as mesmas tácticas que referiu. Mas não é estranho. Historicamente está provado que os sionistas chegaram a propor ao Sultão Turco serem a guarda avançada de defesa da Palestina, contra os "bárbaros" palestinos que estavam a ficar com vontades independentistas.

Unknown disse...

A resposta ás "indignações" dos idiotas úteis passa por acções destas:

http://www.youtube.com/watch?v=ABjE_7uwA0I&feature=player_embedded

As palavras da última "manifestante" são bem elucidativas....

Unknown disse...

As adjectivações tremendas e moralistas, mas de uma moral parcial e sectária, toldam-lhe o raciocínio.
Gostaria de o ver a ser sovado por 4 ou 5 barbudos de Alá, para ver se não defendia a própria vida, se pudesse.

Teóricos de rabo alapado na cadeira, a perorar sobre a vida dos outros, é o que mais há por aí.

E garanto-lhe que sei do que falo.

Anónimo disse...

Bom, dois reparos, se me permite. Não só não mostra o relatório "que passou despercebido" (que percebo que seja difícil de aceder, atenção), como redige as coisas de forma a sugerir que passou despercebido quando pode facilmente consultar as interpretações jornalísticas desse relatório no Daily Telegraph, LA Times, e do SMH, como me mostrou.
Como é que cita jornais onde ele foi publicado/interpretado para justificar que passou despercebido? Não lhe parece paradoxal?

Anónimo disse...

"Teóricos de rabo alapado na cadeira, a perorar sobre a vida dos outros, é o que mais há por aí."

Não tenha dúvidas, o Lidador escreve de pé?

Anónimo disse...

"Gostaria de o ver a ser sovado por 4 ou 5 barbudos de Alá, para ver se não defendia a própria vida, se pudesse."

Mesmo que fosses 4 ou 5 barbudos da estiva também defendia a minha própria vida, esteja descansado.

E é que os palestinianos fazem quando são assaltados, espancados e expropriados e assassinados pelas IDF. Que só cumprem ordens, naturalmente

Go_dot disse...

"Sabe que o que chocou as pessoas, mais que o bloqueio que enjaula os palestinianos em Gaza, de que já ninguém se lembraria, foi a bestialidade contida na resposta israelita. Bestialidade, de bestas, de assassinos, sabe o que isso é."

Hamas = mother Theresa

Anónimo disse...

(“comentários disparatados como os que se ouvem por aí, sobre águas internacionais”)

Segundo a lei internacional, os navios de guerra não podem abordar e inspeccionar navios mercantes estrangeiros em águas internacionais. Segundo a Parte VII da Convenção da ONU sobre a Lei do Mar de 1982, as operações ai realizadas são ilegais internacionalmente, a menos que autorizadas pelo país de origem do navio mercante. Os navios de guerra apenas podem abordar e inspeccionar ou deter navios do próprio país, a não ser que um acordo bilateral tenha sido assinado com outro país garantindo o direito de inspecionar navios mercantes navegando sob a sua bandeira.

Em águas internacionais, barcos estrangeiros só podem ser inspeccionados se poluirem junto das águas do país a que pertence a força naval ou se existir razoável suspeita de pirataria. Além disso, em águas internacionais navios pertencentes a um governo nacional têm imunidade contra paragens, inspecções e apreensões por parte de navios de outros países.
Quando o navio sai do chamado mar territorial , não fica sob a regulamentação do país em que estava atracado. Mas deve, sim, seguir uma lei, a do país da bandeira que carrega. Se um navio é portugues, por exemplo, ele será regido pelas leis da portugal. Mesmo em alto-mar. caso algum crime tenha acontecido em suas águas territoriais. Em águas internacionais, quem entra é a polícia local da primeira paragem do navio após o delito. a jurisdição sobre os espaços marítimos decorre da jurisdição territorial ou da jurisdição sobre os recursos naturais.

A razão do mais forte

Para estas criaturas não existe nenhuma lei, segundo a moderna moral bélica, a não ser a de que a força tem a primazia sobre o direito, a de que o direito é apenas um acessório da força . Nada obsta, porque os tratados são farrapos de papel. Se os tratados são farrapos de papel, porque se consignam em papéis, trapos de papel são todos os contratos, porque em papel escrevem todos, porque os celebramos no papel, os tratados não são por isso, senão farrapos de papel, nada mais que farrapos são, igualmente, as leis, que no papel se formulam, decretam e promulgam. Se os tratados, porque recebem no papel sua forma visível, a trapos de papel se reduzem, as constituições, que no papel se pactuam, não passam de farrapos de papel. Trapos de papel maiores ou menores, mas, ao fim e ao cabo, papel, e em farrapos. De sorte que todo o comércio humano, todas as relações da sociedade, todos os direitos e deveres, a família, a pátria, a civilização, o estado, toda a fábrica do mundo racional, depois de feitas as contas, não vêm a ser mais que uma traparia de papel, inútil ou valioso, conforme se trate de sujeitar os fracos ou de servir os fortes. Menos ainda que o papel é a palavra, porque é um sopro; e, não o obstante, imaginava-se outrora que ela vinculava os reis e os povos, os homens. O fim de tudo e a essência de tudo, num estado, é o poder; e quem não for homem bastante para encarar de frente esta verdade, renuncie à política. O mais sublime dever moral do estado não é guardar a justiça, nem sustentar a moral: é aumentar seu próprio poder Não será, pois, nessa direcção absurda, que se hão de alterar as regras da neutralidade, porque seria alterá-las em benefício da militarização do mundo. A reforma a que urge submetê-las deve seguir a orientação oposta: a orientação pacificadora da justiça internacional. Entre os que destroem a lei e os que a observam não há neutralidade admissível. Neutralidade não quer dizer impassibilidade: quer dizer imparcialidade; e não há imparcialidade entre o direito e a injustiça. Quando entre ela e ele existem normas escritas, que os definem e diferenciam, pugnar pela observância dessas normas não é quebrar a neutralidade:, é praticá-la.

Anónimo disse...

Desde que a violência calca aos pés, arrogantemente, o código escrito, cruzar os braços é servi-la. Os tribunais, a opinião pública, a consciência não são neutros entre a lei e o crime. Em presença da insurreição armada contra o direito positivo, a neutralidade não pode ser a abstenção, não pode ser a indiferença, não pode ser a insensibilidade, não pode ser o silêncio. Os estados soberanos criaram manuais teóricos do direito das gentes, onde se converteram os usos flutuantes do direito consuetudinário em textos formais de legislação escrita, sob a fiança mútua de um contrato solene. Desde então, os governos que firmaram, se não se constituíram em tribunal de justiça, para sujeitar os transgressores à acção coercitiva de sentenças executórias, contraíram, pelo menos, a obrigação de protestar contra as transgressões.

Quando se pretende que a civilização repousa, em última instância, na força policial ou militar, não se adverte que o exército e a polícia, eliminada a lei que os mantém, não existiriam, ou seriam ajuntamentos informes, anárquicos e ingovernáveis. Quem sujeita as fileiras à docilidade? Quem adscreve a oficialidade à Hierarquia? Quem assegura a obediência das massas armadas ao mando supremo de um só homem? Qual é, em suma o elemento compulsivo, segundo o qual se move o poder das armas? A fé jurada, os textos escritos, a certeza de um regíme comum a todos, o contrato de associação, de organização, de sujeição, a que todos se sentem vinculados. Remova-se esta base, diferença entre os Estados civilizados e a barbarie. A noção de contratualidade, mais ou menos jurídica, mais ou menos moral, está no fundamento de todas as associações humanas. Sem ela, nem sequer no crime pode haver associação . A guerra tem evidenciado que, seja qual for o poder e a grandeza de um estado, circunscrito a seus próprios recursos, ele não poderá manter uma posição de autoridade no mundo, nem contar com sua própria segurança

O que estes blogueiros não veem, e parece que lhes passa assim pela frente a muita gente coisas destas, uma espécie de nuvem pela frente, pelo cerebro, que lhes tolda o raciocinio, desliga-lhes a capacidade cognitiva e torna-os nuns automatos debitando slogans e propaganda acumulada e querem que os outros engulam enormidades que vão debitando aqui ou ali, e não vejam os factos como eles aconteceram independentemente do oportunismo politico que dai possa ser retirado para um ou outro lado, como se deum jogo se tratasse.

Estas enormidades que assim dizem, e que por isso recorrem aos contornos da historia passada israelita, só essa, não tem o bom senso de reconhecer o óbvio, que o hamas é um grupo islamista e que israel esta dominado por pessoas de caracteristicas extremistas que só tem vindo a fazer borrada, como a que fizeram, fazem mais mal estas pessoas a israel do que todo o hamas e propaganda do hamas. Mas os burros são assim não se dão conta.

De um lado falam em activistas pacifistas, bem mas estes pacifistas não tem nada a ver com os pacifistas que certas correntes filosoficas defendem e que tiveram protagonismo na independencia da india por exemplo, as imagens dos barcos, com paus cadeiras não são propriamente da filosofia resistencia passiva e da não violencia, por outro lado israel acha que andar a paulada com soldados israelitas justifica um massacre de quem foi meter-se num ninho de vespas no local onde não devia. Por isso com gente destas no cenário o espectáculo que poderemos presenciar é muito triste , e com fanáticos apoiantes que não são capazes de ligar e usar o cerebro para pensar sem ser papaguear sempre o que ouviram e foram educados ainda pior. Ainda não pensam por si próprios ou então como extremistas que são estão no seu mundo.

Anónimo disse...

clap clap clap clap
permita-me que o cumprimente por estes comentários (das 12.49).
afinal ainda parece haver alguma esperança para a humanidade democrática.

Pedro

Anónimo disse...

"Segundo a lei internacional, os navios de guerra "

Tá bem, filho…essa lengalenga já deu o que tinha a dar e é tão verdadeira como o ogre dos pântanos.
Já deste suficientemente a entender o que achas que é a lei internacional. Por azar, o teu génio jurídico só tem efeito dentro do imenso espaço quase vazio que se adivinha entre as tuas duas orelhas.

Aqui para nós, que ninguém nos ouve, percebes tanto de direito internacional como de rende de bilros.

Ninguém te compreende e deixa-me dizer-te que não é por muito repetires uma asneira, que ela se transforma em verdade.
Deixa lá... os judeus são maus.

Anónimo disse...

PARTE VII
Alto mar
SECÇÃO 1
Artigo 87.º
Liberdade do alto mar
1 - O alto mar está aberto a todos os Estados, quer costeiros quer sem litoral. A liberdade do alto mar é exercida nas condições estabelecidas na presente Convenção e nas demais normas de direito internacional. Compreende, inter alia, para os Estados quer costeiros quer sem litoral:
a) Liberdade de navegação;
b) Liberdade de sobrevoo;
c) Liberdade de colocar cabos e ductos submarinos nos termos da parte VI;
d) Liberdade de construir ilhas artificiais e outras instalações permitidas pelo direito internacional, nos termos da parte VI;
e) Liberdade de pesca nos termos das condições enunciadas na secção 2;
f) Liberdade de investigação científica, nos termos das partes VI e XIII.
2 - Tais liberdades devem ser exercidas por todos os Estados, tendo em devida conta os interesses de outros Estados no seu exercício da liberdade do alto mar, bem como os direitos relativos às actividades na área previstos na presente Convenção.
Artigo 88.º
Utilização do alto mar para fins pacíficos
O alto mar será utilizado para fins pacíficos.
Artigo 89.º
Ilegitimidade das reivindicações de soberania sobre o alto mar
Nenhum Estado pode legitimamente pretender submeter qualquer parte do alto mar à sua soberania.
Artigo 90.º
Direito de navegação
Todos os Estados, quer costeiros quer sem litoral, têm o direito de fazer navegar no alto mar navios que arvorem a sua bandeira.

EJSantos disse...

Bem, a Turquia dar a mão ao Irão revela o essencial. E o essencial é que este aliado é agora um ex-aliado.

Anónimo disse...

O cariz deste blogue e de seus blogueiros já foi claramente evidenciado.

Unknown disse...

Sim, ó anónimo,tudo o que diz é verdade, mas não se aplica, porque se trata de um situação de "conflito armado, onde as contas são de outro rosário.

Para que vá percebendo a diferença entre a estrada da beira e a beira da estrada, saiba que a fonte legal que regula o bloqueio é o Tratado de Paris [1856] e a Declaração de LOndres [1910].

Para o que nos interessa, o que os tratados dizem é que o bloqueio é LEGAL, quando efectivo, isto é, quando faz parar todos os navios, civis e militares, neutrais ou inimigos

Confirme!

Os navios neutrais são inspeccionados e se o país que bloqueia encontrar carga que declarou interdita, pode pura e simplesmente apreendê-la, sem indemnizações, nem nada. Foi de resto o que Israel fez há uns meses com um cargueiro que vinha do Irão, carregado de armas.

Se houver resistência armada, o navio pode ser afundado, depois de se tentar tudo, como por exemplo, abordagem, tiros de aviso, etc.


Isto quer dizer que se Israel deixar passar navios sem os controlar e ou autorizar, o bloqueio deixa de ser efectivo e torna-se ILEGAL.

É esta lawfare que faz com que os islamistas e idiotas das "causas", tentem repetidamente furar o bloqueio. É que se o conseguirem algumas vezes, ele torna-se ilegal.

E agora vá estudar.

Anónimo disse...

Isso era antes , no tempo em que quem dominava os mares dominava o trafego mesmo neutro, Tel Aviv não pode reclamar o control e a sua soberanía além das 12 millas naúticas

Leyendo el artículo 101 de la Convención el Derecho del Mar “todo acto ilegal de violencia, detención o depredación cometidos contra un buque o una aeronave en alta mar o contra personas o bienes a bordo de ellos que se encuentren en un lugar no sometido a la jurisdicción de ningún Estado constituye piratería”.

O tratado de París de 1856 que deu por fim a guerra da crimeiaem que a russia se enfrentou com o imperio otomano frança reino unido e piamonte, o tratado convertia o mar negro em territorio neutro proibindo a passagem a vasos de guerra e a presença de fortificações e armamento nas suas margens. Ou seja A Rússia cede uma parte da Bessarábia à Moldávia, neutralizando-se a sua posição no mar do norte. Cede também a embocadura do rio danúbio para a turquia e é proibida de manter bases ou forças navais no mar negro. O tratado estabelecia também a liberdade de navegação no danúbio e assegurava uma administração à moldávia.

Mas consifgo como é burro, vou lhe recordar o que ja tinha escrito

(“Em 1856 foi assinada a declaração de paris que era um apêndice ao tratado que terminava a guerra da criméia. Ela aboliu a pirataria corsários, que causara perdas sérias à grã-bretanha em guerras anteriores; mas, na medida em que isentava de captura a propriedade de um estado beligerante a não ser em caso de contrabando dava um grande passo na direção da doutrina de Grotius mare liberum.”)

Em relação a declaração de londres ja tinha escrito

(“Os britânicos respondiam que aquele que controla o mar adquire automaticamente o direito de controlar todo o trafego que por ele passa, sem consideração pela nacionalidade dos navios. Dessa forma nasceu a reivindicação aos direitos do beligerante, que permaneceu um traço da política marítima britânica por mais dois séculos mas sempre foi muito impopular com as nações neutras.”)

Voce ainda so vai aqui, e dai em diante. A humanidade parou , e os protocolos a convenção de viena o direito humanitario internacional a criação da onu, tudo issso e toda a legislação que dai saiu não existe.
Em montego Bay em 1982 celebrou-se um tratado multilateral sob a direcção da onu que define conceitos herdados do direito internacional costumeiro, como mar territorial, aguas internacionais etc e criou um tribunal, tribunal internacional do direito do mar O texto do tratado foi aprovado durante a terceira conferência das nações unidas sobre o direito do mar, que se reuniu pela primeira vez em nova york,na decada de 70 convocada por um resolução da assembléia-geral da ONU, do mesmo ano, participaram da conferência mais de 160 estados

Anónimo disse...

A Convenção regula o direito internacional maritimo, a saber, o direito do mar, que compreende não apenas as regras acerca da soberania do Estado costeiro sobre as águas adjacentes mar territorial e, por oposição, conceitua o alto-mar, mas também as normas a respeito da gestão dos recursos marinhos e do controle da poluição.

O direito do mar é uma parte importante do direito internacional público as normas, durante muito tempo, não estiveram nunca definidas. A codificação dessas normas ganhou sustentação com a criação das das nações unidas, concluidas em genbra no fim da decada de 50, tais como - Uma Convenção sobre mar territorial e a zona contígua - Uma Convenção sobre o alto mar - Uma Convenção sobre pesca e conservação dos recursos vivos do alto mar- Uma Convenção sobre a plataforma continental. Claro que surgiu o problema e questionamento de velhas normas e principios como sempre acontece mas é assim que se evoluiu.

O mais velho e mais fraco liberdade dos mares. conceito, do século XVII, as costas nacionais foram limitadas a uma largura especificada da água que se estende das costas de uma nação ate um determinado limite no mar , geralmente 12 milhas náuticas. Todas as águas além dos limites nacionais foram consideradas águas internacionais , livre a todas as nações, mas a pertencer a nenhuma deles ( liberum da égua princípio promulgado perto Grotius).

Woodrow wilsons presidente dos eua proposto durante primeira guerra mundial.queria forçar a liberdade de navegação nos oceanos. A liberdade devia ser rompida somente com um acordo internacional necessário. Os estados unidos deram as boas-vindas a este conceito da liberdade dos mares, entretanto, os países tais como grâ bretanha, france, e alemanha opunham-se a esta idéia.
Dizia wilson

“Liberdade absoluta de navegação nos mares, fora das águas territoriais, semelhantes na paz e na guerra, a não ser que com os mares que possam ser fechados por inteiro ou em parte pela acção internacional para por meio de convénios internacionais.”

Por isso é assim desde montego bay o direito internacional rege os mares, israel não tem nenhuma soberania ou poder para legislar ou apoiar-se em leis para controlar o alto mar

Artigo 89.º
Ilegitimidade das reivindicações de soberania sobre o alto mar
Nenhum Estado pode legitimamente pretender submeter qualquer parte do alto mar à sua soberania.


Artigo 90.º
Direito de navegação
Todos os Estados, quer costeiros quer sem litoral, têm o direito de fazer navegar no alto mar navios que arvorem a sua bandeira.

Quem não cumprir esta a praticar ilegalidades ou a usar a força. Na guerra não ha regras quer o senhor dizer, ha regras, ha,. Quem não tem regras pode ser criminoso de guerra.

Olhe ja chega

Unknown disse...

Não há pachorra.
Você pura e simplesmente não entende que as leis que regulam os conflitos armados não são essas que se afoba em copiar.

Que quer que lhe diga?
Já expliquei em linguagem simples e acessível que está misturar alhos com bogalhos.
Fique com a sua teimosia, que a realidade segue em frente.

Olhe, meta o caso em tribunal.

Unknown disse...

bugalhos...

Unknown disse...

De resto remeto-o para o Manual San Remo, relativo à Lei Humanitária aplicável em conflitos armados,no mar que, não sendo ainda vinculativo, é o documento mais consensual nesta área, onde os únicos tratados em vigor são os que referi.

San Remo Manual on International Law Applicable to Armed Conflicts at Sea, 12 June 1994

Está lá tudo.
Leia e aprenda.

Veja especialmente a Sec IV, 10, b.

Anónimo disse...

Ora olha, então israel tem direito a impor a sua acção sobre terceiros neutros em alto mar? A turquia barco de pavilhao era beligerante com isrrael, O ataque promovido por Israel em águas internacionais e a vitimar passageiros civis de embarcações civis as mãos das suas forças armadas que não tinham propósitos bélicos, da direito a este pais de atacar um terceiro em águas internacionais, não diz que Israel tem tal poder nem nada mas que deve respeitar os estados neutrais como era o caso da Turquia. A teoria do maré liberum que tenho vindo a defender prevalece sempre. Vem me o senhor com manuais de caserna. No Direito Internacional aquele que toma a iniciativa de um ataque não pode alegar actuação em legítima defesa.

Anónimo disse...

"Uma história. Suponhamos, primeiramente, um casal com um filho, em algum lugar do Brasil. Altair, recém-casada, mora nos arrabaldes ou arrebaldes de uma aldeia do interior, põe o seu vestido de chita e o xale. Pega o garoto, um azougue de menino, lava-o e passa-lhe talco. Se o garoto tosse, dá-lhe uma colher de xarope, empapa o algodão em cânfora ou alcânfora e faz massagem nas suas costas. Vai à cisterna, prende a azêmola na argola da manjorra, põe água na modesta jarra. Vai fazer café e adoça-o com saboroso açúcar-cândi. O marido, um mameluco, conhecido pela alcunha Boca-Torta, bem cedinho, já se levanta com alguns achaques-enxaqueca, põe as ceroulas (no interior muita gente ainda as usa), o terno cáqui, bem lavadinho com anil, toma um trago de conhaque de alcatrão São João da Barra ou, se não o tem, vai ao alambique, sorve um gole de jeropiga. Toma a tarrafa e vai pescar no açude. Outras vezes, prefere caçar javali; limpa o azinhavre da espingarda de grosso calibre, sai com o fraldigueiro chamado Sultão e volta com algumas arrobas de carne às costas. À hora do almoço, Altair lhe traz umas azeitonas. Senta-se com ele, e principiam uma salada de alface bem regada a azeite. Vêm depois o espinafre, a cabidela, a carne ou peixe escabeche, ou com alcaparra, que ingere com arroz bem soltinho. Ela lhe oferece um prato com acelga ou celga, que rejeita. Prefere alcachofra, por causa do fígado. Vai tomando refresco de tamarindo. À sobremesa, uma boa laranja seleta.

Terminado o almoço, descansa, recostando a cabeça na almofada. A casa é modesta, de adobe, mas o alicerce é firme. As janelas não têm alizares. Num pequeno jardim, florescem açucenas ou cecéns e alecrim. Depois da sesta, sai a trabalhar. Mete algum dinheiro na algibeira, algum alimento no alforje e segue para o campo. Tem alguns alqueires de terra. De volta, pára no alfaiate para experimentar um terno. Depois, entra no armazém para algumas compras. Muita gente. Azáfama. À saída, um pobre, cheio de salamaleques, pede-lhe esmola. Não é um nababo, mas também não é um mesquinho. Dá-lhe uns níqueis. Um troço de policiais, com vistosos dólmans, passa ao som de tambores, caminho do aljube. É o reforço que chega. A região foi invadida por uma cáfila de assaltantes. O mameluco tira o chapéu. Passa um ataúde a caminho do cemitério. E retorna à casa."

Anónimo disse...

Este manual que o senhor me mostrou, ja eu conhecia alias e da mesma organização que eu mencionei quando falei do direito humanitario . mas esse manual também diz em relação aos não beligerantes / neutros : - due regard shall be given to the rights of neutral States to legitimate uses of the seas - necessary safe passage through the zone for neutral vessels and aircraft shall be provided.

Por isso também tem excepçoes, estão la em relação aos não beligerantes

Mas encontram-se subjacentes a este corpo do direito humanitário internacional três importantes princípios que o senhor como não fazem parte dos artigos mas da filosofia esquece

O primeiro é a limitação da acção militar, as forças armadas não são livres de prosseguir os seus objectivos por quaisquer meios que considerem necessários ou convenientes. A utilidade militar é sempre sujeita ao interesse, mais vasto, da humanidade.

O segundo é a completa separação entre civis e militares, na guerra, apenas o pessoal e propriedade militares podem ser alvo de ataque. Só é permitido infligir danos a civis se estes constituirem um efeito secundário inevitável de um ataque a um alvo militar.

A proporcionalidade constitui o terceiro princípio das leis da guerra. É ilegal que uma força armada promova qualquer ataque ou operação, se o sofrimento previsto, tanto de soldados, como de civis, for desproporcionado em relação aos ganhos militares que poderiam retirar-se desse ataque ou operação. Actividades que possam infligir danos colaterais excessivos a civis, assim como aquelas que causem, sofrimento e baixas desnecessários entre os próprios militares, são, por isso, proíbidos.

Com base nestes três princípios, têm sido criadas leis específicas, proibindo actos como a violação, a tortura e a morte de civis, incluindo o uso da fome e do terror enquanto tácticas militares. Ao abrigo das leis da guerra, os combatentes devem também permitir o acesso da assistência humanitária às populações civis.

Embora exista alguma sobreposição entre o direito internacional humanitário e o direito internacional relativo aos direitos humanos, existem também algumas diferenças significativas. Ao permitir actos de violência, dentro de circunstâncias especificadas, as leis da guerra criam excepções e derrogações aos direitos humanos. Por exemplo, ao abrigo dos direitos humanos, ninguém deverá ser arbitrariamente privado do direito à vida. Apesar da morte de um civil, decorrente de uma legítima acção de guerra, constituir uma tragédia, não se trata de uma morte arbitrária e, por isso, não constitui uma violação dos direitos humanos. Para além disso, derrogações em relação a muitos direitos humanos básicos, tais como a liberdade de expressão e de circulação, são expressamente permitidas por tratados de direitos humanos, em situações de emergência, nomeadamente de conflito armado. Finalmente, as graves violações das leis da guerra podem ser julgadas por qualquer estado que seja parte das convenções de genebra.

Rezor disse...

Hmmm...Sabem o que é curioso? Este circo todo faz-me lembrar o Reflexo Condicionado de Pavlov, sendo Israel a campainha. Será que escorreu tanta baba como agora quando a Turquia impôs um bloqueio à Arménia em 1993? Esse durou 16 anos, ouvi dizer. Não me lembro bem...

Pobres Arménios e Curdos, que não são suficientemente Palestinianos e nem têm Israel impor-lhes bloqueios e tal...

Para quando uma frota humanitária Turca para auxiliar os mui elegantes muçulmanos de Darf...bolas...esqueci-me outra vez que esses não são suficientemente Palestinianos e nem têm Israel impor-lhes bloqueios e tal...


Lidador, ouvi dizer também que a população de Gaza tem a 8ª maior percentagem de homens obesos no mundo inteiro e que nós estamos em 28º lugar neste aspecto. Será verdade? A Economist e a OMS (se não estou em erro) disseram que sim.

Anónimo disse...

De certeza que são obesos porque comem criancinhas. Ouvi dizer que as criancinhas estão a desaparecer de Gaza, logo devem estar a ser comidas pelos operacionais do Hamas. Ou então guardam as bombas na barriga. Como as fazem nos fogões dos hoteis de 5 estrelas, provavelmente comem-nas no fim. Deve ser isso.

Anónimo disse...

Malvado Fernando Mendes!!!! Nunca me enganaste, jihadista dum catano.

Unknown disse...

"Proporcionalidade"

Meu caro, não venha ensinar a missa ao padre.

Extractos de um trabalho meu.

[...] Se uma unidade talibã ... impedir os civis de saírem, fazendo fogo a coberto dessa “protecção”, espera-se que o comandante da força alvejada pese as vantagens militares de disparar face ao enquadramento legal e ao provável custo em baixas civis. As suas próprias baixas não são tidas como muito relevantes, face às Convenções. Isto tem acontecido no conflito israelo-árabe, aconteceu no Iraque, está a acontecer no Afeganistão e é provável que continue a acontecer nas guerras que o futuro nos reserva. “Confrontamos um adversário vicioso que não se sujeita a nenhumas regras”, disse Barak Obama em Oslo, aquando da entrega do Prémio Nobel da Paz.
A própria ideia de danos colaterais aceitáveis é parte do pensamento ocidental, firmemente ancorada na moralidade cristã. Não sendo comum a outras culturas, é uma fonte óbvia de assimetria.

[...] A proporcionalidade, um princípio do jus in belo, estabelece que os benefícios do uso da força têm de ser ponderados com os custos. Uma resposta proporcionada será aquela que alcança o objectivo do ataque, e apenas isso. O seu fundamento é o de que os bons fins que se pretendem alcançar, não podem ser inferiores aos males causados pelos meios. Dirigido contra o sofrimento desnecessário, está hoje baseado no Protocolo I Adicional às Convenções de Genebra [1949].
Pese embora a facilidade com que o termo é brandido nas discussões sobre relações internacionais, não é fácil de avaliar nem implica, como muitas vezes se pensa, uma resposta igual ou meios equivalentes. Por exemplo, a resposta israelita aos rockets do Hamas e do Hezbollah é, invariavelmente, considerada “desproporcionada” pela simples razão de que Israel tem meios mais poderosos. Contudo não alcançou o objectivo de impedir os lançamentos, sinal claro de que os meios não foram suficientes.
O princípio da proporcionalidade, tal como muitas vezes é invocado, choca frequentemente com a lógica e a prática militares. Nenhum comandante militar pode arriscar sofrer baixas desnecessárias em nome do um conceito ambíguo, que cruza aqui a linha de fronteira entre os militares e os civis, entendidos como a outra parte de um conflito que não lhes diz respeito. [...] a própria dissuasão, particularmente a nuclear, baseia-se exactamente na ameaça de uma resposta desproporcionada.
Por vezes, confunde-se proporcionalidade com cronologia e fair play, como se fosse necessário usar todos os meios “menores” antes de considerar a utilização dos mais poderosos. Não é. Não faz sentido aplicar sanções económicas se já sabemos à partida que elas não vão ter efeito. O que se deve fazer é utilizar os meios necessários, depois de ter considerado e rejeitado logicamente os que se acredita não produzirem o efeito desejado. Seja como for, um conceito de carácter essencialmente técnico ganhou uma tal dimensão ética e legal que se transformou numa séria limitação assimétrica ao uso da força por parte dos países ocidentais.

[...]
Por Lawfare designa-se a sistemática e planeada violação das leis da guerra, tendo em vista combater forças que a elas se tentam vincular , obrigando-as a limitar a sua acção e a arriscar numa zona de cinzento, que conduza a acusações de crimes de guerra, em tribunais e no tabuleiro mediático para, em última análise, quebrar a vontade política, limitar o uso da força armada e desmoralizar a população do inimigo.
É esta a razão pela qual os movimentos islamistas (Hezbollah, Hamas, Al Qaeda, etc), procuram filmar e publicitar os resultados de ataques inimigos em que haja baixas civis, focando-se predominantemente em imagens de cadáveres de crianças e mulheres"

etc,etc

Anónimo disse...

Pois. Como se Israel não fosse um Estado pária, desrespeitador de Resoluções internacionais, que ocupa território que não lhe pertence e extermina as populações que resistem à expropriação. Como se Israel não tornasse Gaza no maior campo de concentração dos tempos modernos, um campo de morte lenta de 1.5 milhão e meio de pessoas que expõe por si a animalidade dos seus algozes. Mas faz parte do processo de limpeza étnica do Grande Israel, onde só os melhores e mais belos e mais dignos eleitos merecem viver. Os outros sobrevivem como animais. É o arbeit macht frei. Parabéns aos sionistas

Unknown disse...

"Pois. Como se Israel não fosse um Estado pária"

Este chorrilho de estribilhos é nauseante.

Oh homem, pare de debitar essa cornucópia de banalidades coladas com cuspo e use a cabeça para pensar por si mesmo.

Custa-me a perceber que se sinta bem a declamar as chochices do costume, decalcadas nos folhetos agit-prop do costume.
Há pessoas que não merecem a cabeça que têm em cima dos ombros e foram injustamente desdenhadas da cauda com que os seus antepassados se equilibravam.

Arghhhh.

Anónimo disse...

O Australopithecus cujo o nome significa " macaco do sul ", apareceu há cerca de 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno possuía diversas espécies as quais uma acredita-se ser ancestral direto dos homens. O gênero media uns 105 centímetros de altura e seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé. O Australopithecus já andava ereto e talvez usasse ferramentas rudimentares como paus e pedras ( sem modificá-los ), mas provavelmente não falava. Durante os 2,5 milhões de anos seguintes, eles dominaram o planeta extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus, que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo. E os mais adaptados deram origem aos nossos ancestrais um pouco mais evoluídos que o Australopithecus. Em seus estágios finais há aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás surgiu um Australopithecus que incluía carne em sua alimentação (podendo ser até carniça), o que possibilitou uma diminuição no tamanho do estômago ( pois a carne é mais fácil de ser digerida do que vegetais) e um acumulo de proteína que resultou no aumento do cérebro e o surgimento de uma nova espécie o Homo habilis.

RioD'oiro disse...

Lidador:

"e use a cabeça para pensar por si mesmo"

Seria aceitável à luz do direito internacional?

Anónimo disse...

EUA confirmam que activistas do IHH - referenciados neste blog como perigosíssimos elementos ligados à Al-Qaeda - não têm ligações à Al Qaeda.
Das duas uma: ou o pessoal aqui da Mossad não tem a informação toda ou está a querer vender-nos gato por lebre! Como é?
Jews united against zionism!

Anónimo disse...

Ó-Lidador você é que já não sabe a quantas anda. Com tanta mentira que espalho para aqui desmascarada… você já nem sabe por onde lhe pegar.

Anónimo disse...

epá, isso é baixo.
adeusinho.

Rezor disse...

@Anónimo das 20:52:
Olhe, vá aqui ao
www.rootsclub.ps e diga-me se servem shish kebab de criancinha.

Coitadinhos, que são tão oprimidos.

LGF Lizard disse...

http://www.youtube.com/watch?v=FOGG_osOoVg&feature=player_embedded

here comes a time
When we need to make a show
For the world, the Web and CNN
There's no people dying,
so the best that we can do
Is create the greatest bluff of all

We must go on pretending day by day
That in Gaza, there's crisis, hunger and plague
Coz the billion bucks in aid won't buy their basic needs
Like some cheese and missiles for the kids

We'll make the world
Abandon reason
We'll make them all believe that the Hamas
Is Momma Theresa
We are peaceful travelers
With guns and our own knives
The truth will never find its way to your TV

Ooooh, we'll stab them at heart
They are soldiers, no one cares
We are small, and we took some pictures with doves
As Allah showed us, for facts there's no demand
So we will always gain the upper hand

We'll make the world
Abandon reason
We'll make them all believe that the Hamas
Is Momma Theresa
We are peaceful travelers
we're waving our own knives
The truth will never find its way to your TV

If Islam and terror brighten up your mood
But you worry that it may not look so good
Well well well well don't you realize
You just gotta call yourself
An activist for peace and human aid

We'll make the world
Abandon reason
We'll make them all believe that the Hamas
Is Momma Theresa
We are peaceful travelers
We're waving our own knives
The truth will never find its way to your TV

We con the world
We con the people
We'll make them all believe the IDF is Jack the Ripper
We are peaceful travelers
We're waving our own knives
The truth will never find its way to your TV
We con the world (Bruce: we con the world...)
We con the people (Bruce: we con the people...)
We'll make them all believe the IDF is Jack the Ripper
We are peaceful travelers
We're waving our own knives
The truth will never find its way to your TV
The truth will never find its way to your TV

Anónimo disse...

(“Meu caro, não venha ensinar a missa ao padre.

Extractos de um trabalho meu”)

La vem voce com a sua propaganda, e agora os seus trabalhos, antes dos seus trabalhos da sua opinião existem os tratados, as convençoes, as leis da guerra, etc etc etc.tudo em que a comunidade internacional civilizada se baseia, mas se quer alimentar o ego publique os livros faça palestras escreva em jornais, mas não venha com isso para aqui, aos meus olhos so se desvaloriza.

A ver se explico o que estou a dizer de inicio, um bloqueio naval não se decreta porque apetece, decreta-se entre sujeitos de direito internacional, o bloqueio naval não se decreta assim contra facçoes de uma população o que é crime. O estado de israel é um sujeito de direito internacional, o hamas é uma facção de um grupo islamico não represneta o “estado” nem o povo palestino esse é representado pela ANP, era contra esta entidade e todo o “estado” palestino que o bloqueio seria efectivo. As guerras bloqueios entre Estados e povos que estejam fora da comunidade internacional como é o caso do povo palestiniano, não esta reconhecido como estado mas tem um representante legal, não devem ser julgadas de acordo com o direito da guerra, foi isto que no passdo fez com que se liquidassem populações locais sem qualquer distinção entre idade ou sexo. O direito internacionaol e o direito da guerra rege a beligerancia entre estados. Ja em relação a cuba é um bloqueio entre estados.

Israel diz em primeiro que tem direito a impor un bloqueio maritimo, ja que se encontra em estado de conflito armado com o regime do hamas, que controla gaza, um regime é uma forma de governo neste caso o braço armado de um partido politico, mas não se pode comparar um regime, este regime, a um estado como ja disse.. A capacidade legal de exercer um bloqueio maritimo segundo o direito internacional não pode ser exercida contra um determinado grupo politico, além do mais aplicando um bloqueio contra o conjunto da população de um territorio pelas acções de uma fracção dos seus habitantes, isso ate faz parte de crimes como castigo colectivo contra a população civil.as próprias nações unidas que definem o bloqueio de israel na faixa de gaza como um castigo colectivo a população civil

A segunda , israel insiste em que não existe crise humanitária, a informação da comissão dirigida pelo juiz goldstone depois da operação chumbo fundido, publicada em setembro passado afirma que o bloqueio é um crime devido a que priva os palestinianos de gaza dos seus meios de subsistencia emprego, agua rega a sua liberdade de movimentose o direito de entrar e sair do pais O parlamento europeu aprovou uma resolução em que se pede aos estado membros a exigir publicamente a por em pratica as recomendações do relatorio golstone no que respeita as violações do direito internacional. A outra violação é do direito internacional humanitario,

Por isso estas são bases que a onu e paises ocidentais usam para repudiar o bloqueio, claro que israel pode efectivar o bloqueio pela força, mas não pelas leis do direito internacional ou da guerra.

Tudo o resto que o senhor acaba de dizer faz parte do quero posso, mas não se funda no direito nem nas convençoes existentes. Por isso as bases legais não existem e toda a estratégia posterior que se funda no bloqeio só pode ser imposta pela força, porque israel quer assim e pode faze-lo mas sem bases legais todo o mundo lhe esta a dizer isso a israel.

Unknown disse...

" existem os tratados, as convençoes, as leis da guerra,"

Ah, afinal sempre existem as leis da guerra. Ainda bem que o ajudei.

"a comunidade internacional civilizada"

Está a referir-se a si? A modéstia não é o se forte.

" aos meus olhos so se desvaloriza."

Nem durmo a pensar nos seus olhos..

" um bloqueio naval não se decreta porque apetece"

Você tem de ser ouvido?

" o que é crime."

Acusa, e sentencia. É então você o supremo juiz do universo..

" esse é representado pela ANP,"

está a falar da que foi expulsa de Gaza pelo Hamas, tendo sido mortos centenas ? Está a falar dos milhares que fugiram para Israel perseguidos pela "comunidade civilizada" do Hamas?

" não devem ser julgadas de acordo com o direito da guerra,"

A sua opinião é mto interessante, você é certamente um génio, mas lamentavelmente ninguém lhe dá o valor que acredita ter.

" Ja em relação a cuba é um bloqueio"

Em Cuba há um bloqueio? Muito me conta!


"fracção dos seus habitantes"

Ah, bem, então não se devia ter atacado a Alemanha, porque os seus dirigentes eram uma "pequena facção". Você é mesmo um génio. O PS, no poder em Portugal pode mandar bombardear Olivença, que os espanhis não podem reagir, porque se trata de "uma pequena facção".
É todo um novo paradigma nas relações internacionais.


"comissão dirigida pelo juiz goldstone"

Ah, ah, boa piada. está a falar da comissão mandatada pelos países muçulmanos e que integrava reconhecidos "apoiantes da causa palestiniana" ? E que disse que o Hamas fazia e acontecia, mas nada disso era deliberado?

"afirma que o bloqueio é um crime"

POis, cada um afirma o que lhe apetece.

"s seus meios de subsistencia emprego,"

Boa piada. Você ainda não entendeu que esta gente vive bastante bem com o dinheiro dos seus impostos ?

"O parlamento europeu aprovou uma resolução"

O Parlamento Europeu manda em Israel?

E se o Parlamento do Burundi aprovar uma resolução a exigir ao seu governo que critique POrtugal por não ter negros na Assembleia da Republica?


" pode efectivar o bloqueio pela força"

Todos os bloqueios, por definição, são efectuados pela força. A guerra é feita pela força, não sei se já reparou, é que o inimigo não costuma colaborar.


" não se funda no direito nem nas convençoes existentes."

Já lhe demonstrei o contrário, mas entra a 100 a sai a 200. As mentes doutrinadas são assim...herméticas.

Anónimo disse...

A unica mente doutrinada é a sua, Lidador. Estamos a lê-lo e é como se estivéssemos a assistir à leitura do programa de governo da organização mundial sionista. Sem tirar nem por. Só que com mais piada e humor.
Jews united against zionism!

Unknown disse...

"programa de governo da organização mundial sionista"

Fiquei interessado. Pode dar-me um link para esse "programa de governo"?

Já li os Protocolos dos Sábios de Sião, mas lamentavelmente houve uns desmancha prazeres que descobriram que eram uma versão melhorada de um um memorando que um francês enviou a Napoleão, e nem sequer era sobre judeus.

É desse "programa de governo " que está a falar.

Já agora, uma vez que o sionismo era um movimento para criar um estado para os judeus, agora que esse estado existe o que significa ser "anti-sionista"
Correr com os judeus? Ora explique lá, para eu entender.
É que tenho alguma dificuldade en perceber as coisas, sabe como é, a inteligência de génios como o meu amigo, que até vê bloqueios em Cuba,ofusca-me.

Anónimo disse...

Quanto ao relativismo da inteligência. Mas é que não tenha duvidas. Fica-lhe bem reconhecer isso. A humildade é uma virtude. Quanto à definição de sionismo, procure neste blog, em posts anteriores, já foi suficientemente dissecado. E você sabe bem o que é, alem, do mais, meu caro, é essa espuminha no canto da boca, são os negócios com o Sultao Turco e o Terceiro Reich para começar a desenhar o Grande Israel, é esse seu ódio contra os judeus que não se juntam para defender a sua terra. O único anti-semita aqui é você. E eu não sei sinceramente se você já se apercebeu disso ou não.

Unknown disse...

1- Onde está o link para o "programa de governo sionista mundial"?

2-O que é o anti-sionismo?

Anónimo disse...

então vamos la ponto por ponto para acabar esta treta

(Ah, afinal sempre existem as leis da guerra. Ainda bem que o ajudei)

Em que? você só conhece o manual de san remo, um manual de caserna, não conhece as convenções do mar as convenções de genebra as leis humanitárias, e ate dizia que qualquer pais podia fechar as sua fronteiras a tudo


(" esse é representado pela ANP,")

Exacto em direito internacional só ela tem legitimidade para representar na totalidade o povo palestino



(“ aos meus olhos so se desvaloriza."

Nem durmo a pensar nos seus olhos..”)

Nem foi isso que eu disse, era o que me faltava, só disse que o que você escreve não é lei entenda.


(“" um bloqueio naval não se decreta porque apetece"

Você tem de ser ouvido?”)

Eu não, mas as leis internacionais sim, para haver um estado de direito, sim


(" o que é crime."

Acusa, e sentencia. É então você o supremo juiz do universo..)

Não acuso, constato. Os factos em comparação com o que diz a lei, só isso. Hávendo desfasamento há ilegalidade é o que lhe venho a dizer desde inicio

(" esse é representado pela ANP,"

está a falar da que foi expulsa de Gaza pelo Hamas, tendo sido mortos)

Estou a falar da que em falta de um estado soberano reconhecido pela comunidade internacional e aquela que a comunidade internacional reconhece

(" não devem ser julgadas de acordo com o direito da guerra,"

A sua opinião é mto interessante, você é certamente um génio, mas lamentavelmente ninguém lhe dá o valor que acredita ter.)

Nem pretendo isso, só constato novamente que o direito da guerra não contempla fazer essas acções



(" Ja em relação a cuba é um bloqueio"

Em Cuba há um bloqueio? Muito me conta!”)

Não conto, é um facto é entre estados soberanos, reconhecidos como tal pela comunidade internacional.

("fracção dos seus habitantes"

Ah, bem, então não se devia ter atacado a Alemanha, porque os seus dirigentes eram uma "pequena facção". Você é mesmo um génio.)

Não, nada de gênio, o partido nazi foi eleito pelo povo alemão, dominava o estado da Alemanha, era reconhecido pela comunidade internacional com representante do povo alemão e do estado soberano alemão, era soberano e o burro compara isto com o Hamas.



("comissão dirigida pelo juiz goldstone"

Ah, ah, boa piada. está a falar da comissão mandatada pelos países muçulmanos e que integrava reconhecidos "apoiantes da causa palestiniana" ?)

Estou a falar disto

http://www2.ohchr.org/english/bodies/
hrcouncil/specialsession/9/docs/
OpeningStatement_GazaFFM_290909.doc



(“"O parlamento europeu aprovou uma resolução"

O Parlamento Europeu manda em Israel?”)

Não manda em Israel, nem em outro lado qualquer, mas procura definir pontos comuns de decisão com uma base legal entre eles

Portanto o senhor as bases legais diz nada, quer e pode faz. Mas olhe Israel já fez de modo diferente desta vez

Acabou a conversa você é uma nulidade

Anónimo disse...

Só para acabar porque o senhor pediu aqui um esclarecimento a outro anônimo sobre o bloqueio a cuba, é um bloqueio econômico, entendeu. O bloqueio já foi condenado em 15 oportunidades na Assembléia Geral das Nações Unidas.

-empresas sediadas em países terceiros de vender produtos aos Estados Unidos que tenham matéria-prima de origem cubana;

- empresas de países terceiros de vender a Cuba produtos ou serviços cuja tecnologia estadunidense presente represente mais de 10% de seu valor;

- Cuba de exportar para o mercado estadunidense;

RioD'oiro disse...

"- empresas de países terceiros de vender a Cuba produtos ou serviços cuja tecnologia estadunidense presente represente mais de 10% de seu valor;

- Cuba de exportar para o mercado estadunidense;"

Eu diria que isso é um insulto ao camarada ( e comaandante) Fidel.

Nunca Fidel venderia algo a quem apenas pensa no lucro. Amor com amor se paga.

Percebe-se que o esquerdalho ache que o americano é tão estúpido que seria capaz de comprar algo a uma país cujo líder dedica(va) discursos de 8 horas a cascar no americano estúpido. Mas isso são apenas desígnios do esquerdalho inteligente.

Anónimo disse...

ouça la o sua besta, a referencia ao bloqueio e a algumas das suas componentes é meramente informativa e exemplificativa e da diferença entre bloqueio militar se quer ideoligizar va faze-lo com o seu caozinho,esta a espera do banho, va la va, o outro seu colega ja esta la.

RioD'oiro disse...

"faze-lo com o seu caozinho,esta a espera do banho"

A julgar pela forma como o caro anónimo escoicinha, quem está cheio de pulgas é o amigo.

"meramente informativa e exemplificativa"

Então quem estava mal informado era o amigo anónimo e quem escolheu mal o exemplo foi o mesmo. Pulga, pela certa.

Anónimo disse...

o sua besta va dar banho ao cão e não venha aqui sacudir as pulgas que falta de urbanidade, é besta

RioD'oiro disse...

Oh anónimo: você é o Tino de Rãs?

http://www.youtube.com/watch?v=zQ5M5Ib5baM

Vá dar graxa ao "engenheiro".

Anónimo disse...

O HOMEM É CEGO

Anónimo disse...

O Judaísmo Mundial

Desde o primeiro exílio (586 a.E.C.) e as subseqüentes dispersões dos judeus pelo mundo, existiu uma relação dinâmica e singular entre os judeus residentes na Terra de Israel e os que vivem em outras terras......

http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/ISRAEL%20ENTRE%20AS%20NAES-%20O%20Judasmo%20Mundial

Unknown disse...

“ manual de san remo, um manual de caserna”
Bem, se você o diz..

“convenções de genebra as leis humanitárias,”
Redondezas e generalidades, o caríssimo papagueia de crista. Concretamente sobre o bloqueio naval, é que está algo obstipado.

“ só ela (ANP)tem legitimidade para representar na totalidade o povo palestino “
O “povo palestino” é que não está de acordo consigo,. Votou no Hamas e este correu com a ANP. Tem de lá ir explicar isso àquela malta.

“" um bloqueio naval não se decreta porque apetece"
Pois não. É preciso haver um conflito armado e poder para o aplicar. É o caso!

“ mas as leis internacionais sim( tem de ser ouvidas)”
Ou seja, o 1º ministro israelita vai ter com a Lei Internacional e pergunta-lhe: ó Lei, achas que posso fazer um bloqueio? E a Lei, estremunhada por irem falar com ela tão cedo, mas orgulhosa de ser ouvida, puxa do microfone e começa a falar.
O facto de o caríssimo acreditar mesmo que Lei Internacional é antropomórfica, confirma o que já se sabe sobre a sua capacidade de perceber o que se passa à sua volta; o facto de não entender que a Lei resulta de tratados entre estados soberanos e que sobre cada aspecto da lei há múltiplas interpretações, não diz nada de bom de si. E se acredita que a sua leitura às 3 pancadas de slogans sobre este e outros casos, é que é a “verdadeira Lei”, a da bayer, a que devia botar faladura e ser ouvida, suscita fundadas suspeitas sobre a sua idade mental .

Unknown disse...

“Não acuso, constato. Os factos em comparação com o que diz a lei, só isso”
O caríssimo acha-se então o Juiz Máximo do Tribunal Supremo da Galáxia…


“Estou a falar da que em falta de um estado soberano reconhecido pela comunidade internacional e aquela que a comunidade internacional reconhece”
Então é simples: a AP determina que de Gaza não sejam lançados mais ataques a Israel, liberta o soldado cujo rapto levou Israel a decretar o bloqueio, e o bloqueio termina já hoje. Pode fazê-lo? Você garante? É que pelos vistos ninguém ainda pensou nisso, excepto Israel que disse claramente o que o Hamas tinha de fazer para que o bloqueio fosse levantado.


“ o direito da guerra não contempla fazer essas acções”
Porque insiste na asneira? Está convencido que uma mentira se transforma em verdade se a repetir muitas vezes?


“ é um facto ( que há um bloqueio a Cuba)”
Os seus “factos” deixam algo a desejar. A US Navy não tem instalado qualquer bloqueio a Cuba. Anda o caríssimo a perorar sobre coisas complexas da Lei Internacional, e nem sequer entende a diferença entre um bloqueio e um embargo económico.

“o partido nazi foi eleito pelo povo alemão, dominava o estado da Alemanha”
Curiosamente o Hamas tb.

“, era reconhecido pela comunidade internacional “
O Hamas tb é reconhecido por parte da “comunidade internacional”. Israel não é reconhecido por parte da “comunidade internacional”. O regime do Querido Líder é reconhecido, mas não foi eleito, tal como o camarada Fidel.. Taiwan não é reconhecido pela “CI”.
.Está a dizer que na sua “lei internacional” há um artigo a dizer que um bloqueio para ser imposto, tem de considerar o regime político, a representatividade, o “reconhecimento”, etc? Bem, talvez na sua. Na que existe, na real, isso é irrelevante. Basta que se esteja em conflito e que o território bloqueado seja utilizado no esforço de guerra. Mas enfim, a sua lei, é certamente mais avançada e o mundo está ansioso por ouvir as suas portentosas opiniões sobre o Universo Perfeito. Do que precisamos é de Salvadores do Mundo, como o meu caro amigo, Grandes Descobridores da Pólvora Seca e isso.

“ Israel já fez de modo diferente desta vez”
Nop…fez como sempre fez. Ordenou ao navio para mudar de rumo. O navio não mudou de rumo e foi abordado. Como o navio da jihad. A diferença é que agora, quem vinha a bordo não atacou os soldados. E os soldados cumpriram a sua missão , sem terem de lutar pela vida. Vê, como é simples?

P.S. Ainda não respondeu às 2 perguntinhas simples. Que acha da definição de anti-sionismo, de Martin Luther King?

Anónimo disse...

(“Que acha da definição de anti-sionismo, de Martin Luther King?”)

Ouça meu caro, em, relação a tudo o que disse não vale a pena chover no molhado, não vê, não vê, pronto os burros são assim, não é uma questão de repetir uma coisa ate ser verdade,em relação a si é burrice, a mais flagrante é querer comparar a legitimidade internacional do Hamas com o partido nazi representante soberano e reconhecido mundialmente como representando um estado, o alemão. em relação ao bloqueio econômico a cuba ou chame-lhe embargo vai dar ao mesmo e vem desde a crise dos mísseis com a ex união soviética.

Em relação a interrogação supracitada não foi da minha autoria a interpelação como anônimo, dirigida a si, ou seja, não é meu o comentário a ver se assim percebe, mas tenho todo todo o gosto:

O sionismo é o movimento nacional de libertação do povo judeu uma expressão das legítimas aspirações de um povo antigo à autodeterminação e independência nacional. Anti-semitismo é o sentimento contra judeus em geral, consulte a historia e vê-o por todo o lado,muito antes do aparecimento do anti-sionismo que é a oposição ao sionismo, que é o movimento político que defendia a criação de um estado judeu. E que só apareceu no século XIX, não se deve confundir anti-sionismo, oposição política a um nacionalismo e expansionista contestação política a um movimento judaico nacionalista, com anti-semitismo, oposição e ódio aos judeus generalizado e onde quer que eles se encontrem, consagrando um ódio a raça. A tentativa de querer equiparar fornece um perverso exemplo de um esforço concentrado e orquestrado pelo poder político sionista no sentido de degradar qualquer crítica à sua política.

Theodor Herzl fundou o movimento sionista na passagem do século mas ele só conseguiu interessar uma pequena minoria de judeus e praticamente não contou com o apoio de intelectuais judeus de prestígio . A esmagadora maioria dos judeus era composta por assimilacionistas, que, embora defendessem o direito a manter a sua especificidade cultural, defendiam também a sua plena integração nas sociedades onde viviam. Na alemanha imperial a grande maioria dos judeus exibia um patriotismo nas raias do chauvinismo, e os judeus austríacos, em vez de se apresentarem como uma das nacionalidades do império, consideravam-se parte integrante da população alemã

sabe que ha que distinguir judeus e movimento sionista. Os judeus são um povo, definido por um conjunto de tradições e hábitos culturais em que a religião é uma parte componente, embora não indispensável. O sionismo é um movimento político que se propôs formar uma nação a partir do povo judaico, disperso desde há muitos séculos no seio de outras sociedades; o objectivo do sionismo era separar os judeus das sociedades onde viviam e conduzir uma corrente migratória para a Palestina, acabando por fundar o Estado de Israel.

Entendeu e agora olhe va ajudar os seus colegas para mim já chega.

Anónimo disse...

ainda me chamou-me a atenção isto para emoldurar, embora tenha dito que não merecia comentarios.

(“Ou seja, o 1º ministro israelita vai ter com a Lei Internacional e pergunta-lhe: ó Lei, achas que posso fazer um bloqueio? E a Lei, estremunhada por irem falar com ela tão cedo”)

E por isso que há toda uma imensidade de resoluções da ONU por cumprir. E leis internacionais violadas, elas não falam.



(“o facto de não entender que a Lei resulta de tratados entre estados soberanos e que sobre cada aspecto da lei há múltiplas interpretações,”)

Nem toda resulta de tratados. Isso foi mais no passado, muita resulta de organizações internacionais e é coerciva para estados de direito


(“Pois não. É preciso haver um conflito armado e poder para o aplicar. É o caso!”)

Pois mas como diz a lei não pode ser contra populações tem que ser contra estados o mesmo diz a ONU


(“ Israel já fez de modo diferente desta vez”
Nop…fez como sempre fez. Ordenou ao navio para mudar de rumo. O navio não mudou de rumo e foi abordado)

Pois é verdade e viu-se mesmo o tipo de abordagem que foi igual e o repudio mundial igual.

Unknown disse...

"O sionismo é um movimento político que se propôs formar uma nação a partir do povo judaico"

Mto bem. Finalmente estamos de acordo em algo.

Mas, uma vez, que este objectivo foi já atingido há mais de meio século, que significa hoje ser "anti-sionista",como o meu amigo se define?

É contra a formação de algo que já está formado?

Ou é pela DESTRUIÇÃO desse algo?

E, já agora, porque razão não é, contra a formação de Portugal, Espanha, França, Burkina Faso, etc?

POrque é que Israel lhe mexe com os bigodes.
É pelos palestinianos?
E então os sudaneses? E os tibetanos? E os judeus tratados expulsos dos países muçulmanos?
Ora pense lá bem nas palavras de Martin Luther King.

Unknown disse...

" há toda uma imensidade de resoluções da ONU por cumprir. "

Podemos começar pela 1ª: a que determinou a Partilha do mandato britânico entre judeus e árabes ( na altura não havia "palestinianos". Israel cumpriu. Os árabes não.
E tudo nasceu aí.

" é coerciva para estados de direito"
Talvez na sua cabeça. Ou no País da Alice. No mundo real, vai você fazer a coerção? Manda a polícia? Que polícia?


"Pois mas como diz a lei não pode ser contra populações tem que ser contra estados o mesmo diz a ONU"
Acha que a lei internacional é o que "diz a ONU"? Acha que quando 53 países islâmicos patrocinam uma resolução e a aprovam, isso é Lei Internacional? Bem, então tenho uma novidade para si. Os países islâmicos fizeram aprovar resoluções a proibir a blasfémia. Considera-se sob a alçada dessa "lei"?


"Pois é verdade e viu-se mesmo o tipo de abordagem que foi igual e o repudio mundial igual.

Igualzinha.
No caso da flotilha da jihad, os israelitas tentaram a abordagem por bote, mas foram repelidos ( há vídeos que mostram). Por isso passaram ao plano B.
Neste caso, não foi preciso. Lançaram os botes e eles não foram atacados. O que tem acontecido sempre, desde há 3 anos. Só o navio dos jihadistas reagiu.

Quanto ao "repúdio", remeto-o para o meu post sobre os Judeus e o Pau de Cabinda.



6 de Junho de 2010 13:26

Unknown disse...

Outra interessante questão é porque razão não exigem os "activistas da Paz" que o Egipto levante o bloqueio que tb impôs ao Hamas.

O radar da "causa palestiniana" só dá judeus?
Porque será?

Anónimo disse...

Porque o Egipto é, como a vizinha colónia americana chamada Israel, um capachinho da Star and Stripes.

Anónimo disse...

(" há toda uma imensidade de resoluções da ONU por cumprir. "

Podemos começar pela 1ª: a que determinou a Partilha do mandato britânico entre judeus e árabes)

Com toda a razão, é então por essa que se deve questionar tudo e começar formar dois estados como ai se dizia. A partir dai vemos quem foi mais condenado pela ONU por não cumprimento, quantas resoluções contra Israel e contra a palestina.


(" é coerciva para estados de direito"
Talvez na sua cabeça. Ou no País da Alice. No mundo real, vai você fazer a coerção? Manda a polícia? Que polícia?)

Mas você é idiota ou que? Eu venho a dizer desde inicio que ou se respeitam as leis e decisões arbitradas ou andamos a pancada e ai vence o mais forte, o senhor entende o que eu lhe venho dizendo quando falo em estado de direito. nabices



("Pois mas como diz a lei não pode ser contra populações tem que ser contra estados o mesmo diz a ONU"
Acha que a lei internacional é o que "diz a ONU")

Não , não é, mas devia ser, a época do d. Afonso Henriques já la vai. Pelo menos para muitos. A ONU é um organismo representativo da comunidade internacional, como a nossa assembléia da republica em relação a comunidade portuguesa.



(“Igualzinha.
No caso da flotilha da jihad, os israelitas tentaram a abordagem por bote, mas foram repelidos”)

O seu idiota, esta a gozar comigo ou que? ponha as fotos lado a lado a ver onde esta uma abordagem agressiva por rapel com helicópteros. é preciso ter paciência.


(“Quanto ao "repúdio", remeto-o para o meu post sobre os Judeus e o Pau de Cabinda.”)

O seu nabo, onde é que o senhor desta vez viu as manchetes em jornais telejornais manifestações. Grande nabo


(“que o Egipto levante o bloqueio que tb impôs ao Hamas.”)

O problema não é so o egipto cuja fronteira é minima, é uma população ter direito no seu pais a não estar cercada, já lhes disse porque é ilegal o bloqueio, continua com a nabice

Anónimo disse...

(“"O sionismo é um movimento político que se propôs formar uma nação a partir do povo judaico")

Mas é mais que isso. O nacionalismo judaico tomou o nome de sionismo, Uma doutrina política, nacionalista , é uma doutrina nacionalista que não nasceu do judaísmo mas do nacionalismo europeu do século XIX. Herzl, fundador do sionismo político, no apelava a religião, dizia “não obedeço a um impulso religioso”

Albert Einstein condenou a orientação do sionismo expressando-se assim: (“Seria mais razoavel alcançar um acordo com os árabes sobre a base de uma vida comum pacífica que criar um Estado Judaico.A consciência que tenho da natureza essencial do judaísmo tropeça com a ideia de um Estado judaico dotado de fronteiras, com um exército, e com um projecto de poder temporal, por modesto que seja. Temo os prejuízos internos que o judaísmo sofrerá em razão do desenvolvimento nas nossas filas, de um nacionalismo estreito. Nos não somos já os judeus da época dos Macabeus. Voltar a ser uma nação , no sentido político do termo, equivaleria a separar-se a espiritualidade da nossa comunidade que temos recebido do génio dos nossos Profetas.)

Gandhi
("O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico.")
Quer dizer por contraponto ao martin luther king existem outras figuras igualmente grandes, o que demonstra que não é viável fazer essas comparações. Ser anti- sionista hoje significa que o tal nacionalismo tem que ter limites legais, ontem, hoje, amanha, e basear –se na lei e respeitar a lei. Foi assim que eu o interpelei logo no primeiro post quando do ataque ao barco em aguas internacionais, em que após transcrição da noticia lhe disse isso mesmo ser sionista é isto e coloquei a noticia, o senhor só entende depois de partir muita pedra. O que é cansativo.


(“É contra a formação de algo que já está formado?”)

Valha-nos deus ainda não percebeu, sou a favor da formação de dois estados tal como a ONU decidiu, é preciso explicar muito.

(“E, já agora, porque razão não é, contra a formação de Portugal, Espanha, França, Burkina Faso, etc?”)
Excede-se em tal estupidez que já nem sabe o que diz.

Carmo da Rosa disse...

Caro anónimo que escreveu isto:

”não tem o bom senso de reconhecer o óbvio, que o hamas é um grupo islamista e que israel esta dominado por pessoas de caracteristicas extremistas que só tem vindo a fazer borrada…."

Com ligeiras alterações estou disposto a reconhecer o ÓBVIO:

O Hamas é uma organização terrorista de confissão muçulmana que tem por único objectivo a destruição da ‘Entidade Sionista’ (como eles costumam dizer). E que Israel, como qualquer outro país democrático, tem pessoas de várias opiniões políticas e mesmo gente com opiniões extremistas – uns fazem coisas boas, outros fazem borrada, como em qualquer país ocidental.

”De um lado falam em activistas pacifistas, bem mas estes pacifistas não tem nada a ver com os pacifistas que certas correntes filosoficas defendem e que tiveram protagonismo na independencia da india por exemplo."

Muito bem visto. Mas nas hostes do Hamas e do Hezbollah os Gandis já foram todos fuzilados, ou estão refugiados na Europa ou nos EUA. Entre os Israelitas, diga-se o que se disser os Gandis ainda vão tendo tempo de antena.

”…israel acha que andar a paulada com soldados israelitas justifica um massacre."

Nove mortos não é um massacre, além disso não estou muito bem a ver o interesse político de Israel no tal ‘massacre’! Os Israelitas podem ser, segundo o Alcorão e a Bíblia, muito maus, mas burros não são – este pequeno país, com apenas meio-século de existência já obteve 8 prémios Nobel (creio que mais do que Portugal e Espanha juntos!).

O que se passou foi que os soldados israelitas, como todas as imagens demonstram, foram obrigados a disparar a matar para salvar a pele… A isto chama-se legítima defesa, o resto é propaganda, emoções, preferências políticas, retórica e bolas à trave.

Anónimo disse...

o rosa va dar banho ao cão

Unknown disse...

" e começar formar dois estados como ai se dizia."
Bem, então vá explicar isso aos árabes, porque foram eles que recusaram fazê-lo, e recusam desde há mais de 60 anos.

" ou se respeitam as leis e decisões arbitradas ou andamos a pancada e ai vence o mais forte"

Exactamente o que tem acontecido. Os árabes repetidamente atacam Israel, violando as leis, e acabam à pancada. A sorte de Israel é que tem sido mais forte, senão já não existia.
Acha que a ONU foi salvar Israel, nas guerras que os árabes desencadearam? Bem podiam esperar sentados. E depois? Ia lá você, xerife da Bobadela, impôr a lei?

" não é, mas devia ser"
Ou seja, as resoluções contra a blasfémia, aprovadas pela ONU, são,para si, lei.
O que faz então aqui? Porque não se entrega para sofrer umas chibatadas segundo a sharia?

" uma abordagem agressiva por rapel com helicópteros"
Vejo que tem algumas dificuldades de leitura. Eu explico devagar. Os soldados só usam a inserção por rappel, se não conseguirem abordar o navio. Ou porque o mar está picado, ou porque são recebidos à porrada.
Foi o que aconteceu no navio dos jihadisyas. Veja aqui os pacíficos humanistas a receberem de braços abertos os soldados que tentavam entrar pelo res do chão.
Gente pacífifica, não acha?

"Grande nabo"
Prazer em conhecê-lo. Já devia ter dito antes que era. Lidador, ao seu serviço.

" problema não é so o egipto "
Claro que não. O problema são os judeus, esses sacanas.

"porque é ilegal o bloqueio"
Já lhe expliquei que não é por muito repetir um disparate, que ele deixa de o ser.


" O nacionalismo judaico tomou o nome de sionismo"

Sim, o nacionalismo português chama-se portuguesismo. E então?

" Ser anti- sionista hoje significa que o tal nacionalismo tem que ter limites legais"

Quer dizer que o seu "anti-sionismo" consiste em negar aos judeus o direito de se defenderem, como as outras nações?
Então o meu amigo é tb anti-português, porque o nacionalismo tem, que ter limites legais.
Ou, já agora,porque é que não o preocupam os "limites legais" do nacionalismo iraniano, turco, chinês, coreano,cubano, venezuelano, zimbabweano? O seu radar só lhe dá judeus?
POrque será?

", sou a favor da formação de dois estados tal como a ONU decidiu"

Israel tb. Então devia apoiar Israel e não o Hamas que não quer tal, nem os seus aliados e amigos.
Como ser explica a sua atitude?

Anónimo disse...

(" O nacionalismo judaico tomou o nome de sionismo"

Sim, o nacionalismo português chama-se portuguesismo. E então?)

E então que o senhor não entende nada de nada, estas tiradas deixam ca uma impressão.

Vou-lhe ensinar uma regra sabe como se detecta um antisionista ? é muito simples, um só pergunta se é contra ou a favor da existencia e repare bem, porque a sua mente é dada a confusões se é contra a existencia do estado israelita,se sim é antisionista, mas pode não ser anti semita pode ser contra a existencia do estado de israel e a favor da assimilação dos judeus nas sociedades onde estão, agora se for anti semita também sera antisionista entende. Por isso quando alguem critica israel e não lhe faz esta pergunta nunca sabe nada, porque pode-se não ser antisemita ,antisionista , e pura e simplesmente não concordar com as politicas de israel.

O anti semitismo é mais basto, não foi inventado nem pelo hitler nem pelos alemaes, tem origens religiosas, no inicio era um assunto religioso, os cristãos não admitiam que os judeus não acreditassem que jesus era o filho de deus, quando o cristianismo passou a maioritario os judeus foram perseguidos, acusados de crimes contra crsitãos, mais tarde com as republicas foram equiparados ao resto dos cidadaos, mas varios sectores catolicos e de direita reprovavam esta aproximação dos judeus. Varios diarios anti semitas tiveram luz nesta epoca. De que se acusava os judeus? Se eram pobres, sujos e piolhosos, se eram ricos, usurarios que adoravam o dinheiro e arruinavam os cristãos, o caso dreyfuss mostra a importancia do antisemitismo e que inspirou (hertzl)para a fundação de um estado, e hitler retomou o tema mascarando-o de teorias obscuras e pseudocientificas que provavam a superioridade da raça ariana.
Ja agora dou-lhe a borla parte do programa da partido nazi de 1920, como a lingua portuguesa tem pouca importancia nos documentos, o mais proximo que se aproximam é de espanha

" Programa del Partido Nazi (1920):

1. Exigimos la constitución de una nueva Alemania. [...]
4. Solo los ciudadanos pueden beneficiarse de los derechos cívicos. Para ser ciudadano, es necesario ser de sangre alemana, sin importar la religión. Ningún judío puede ser ciudadano.
5. Los no-ciudadanos no pueden vivir en Alemania sino como huéspedes y deben someterse a la legislación sobre extranjeros.
6. El derecho de dirigir el Estado y de hacer las leyes está reservado exclusivamente a las ciudadanos. Exigimos que la función pública no pueda ser ejercida por no-ciudadanos.
7. Exigimos que el Estado alemán se comprometa a procurar medios de subsistencia a todos los ciudadanos. Si el país no puede alimentar a toda su población, los no-ciudadanos deberán ser expulsados del Reich. [...]
23. Propugnamos la lucha contra la mentira política y contra su propagación por la prensa. Para favorecer la creación de una prensa alemana, exigimos:
a. que todos los directores y periodistas de los periódicos en lengua alemana sean ciudadanos alemanes;[...]
b. que sea prohibida por la ley toda participación financiera y toda influencia de los no-alemanes [...].
24. Exigimos la libertad en Alemania de todas las religiones, en la medida en que no pongan en peligro ni ofendan el sentimiento moral de la raza germánica. [..] El Partido combate el espíritu judeo-materialista. [...]

Munich, 24 de febrero de 1920

Anónimo disse...

(" e começar formar dois estados como ai se dizia."
Bem, então vá explicar isso aos árabes, porque foram eles que recusaram fazê-lo, e recusam desde há mais de 60 anos.
Israel tb. Então devia apoiar Israel e não o Hamas que não quer tal, nem os seus aliados e amigos.
Como ser explica a sua atitude?”)

Bem olhe não sei que lhe diga, conversar consigo é uma perda de tempo, entende pouco e só slogans. Já se reconheceram politicamente como existentes, dai que tenha sido fundada a ANP. E parece que agora retrocederam.

As reivindicações de ambas as populaçoes a um estado são legítimas: os judeus clamam uma terra que habitaram há milênios e que sempre consideraram sagrada, da qual foram expulsos no início da era cristã pelos romanos, tendo a partir de então de vagar por vários países, em muitos dos quais eram discriminados, desprezados e até perseguidos. Os muçulmanos, por sua vez, habitam esta terra, também sagrada para sua religião, há mais de um milênio, a qual foi alvo de sangrentas disputas com os cristãos na época das Cruzadas, e depois submetida ao imperialismo inglês até o fim da Segunda Guerra Mundial. Por isso existe um claro empate sobre ambas as reiinvidicacoes.

Vejamos agora a questão. A aceitação de Israel como um país soberano, advém do reconhecimento internacional e das resoluções da ONU, veja bem com as decisões da ONU para aquilo que nos interessa são boas e para o resto os estados não as tem que cumprir diz o senhor, adiante. O Estado de Israel foi fundado, após o Plano de Partilha elaborado pela ONU, que dividiu a região, então sob domínio britânico, em Estados árabes e judeus, embora os primeiros tenham rejeitado o plano.

Desde então, a história de Israel, assim como a sua extensão territorial, tem girado em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas. Houve guerras com o Egito, a Jordânia, a Síria e o Líbano, mas sem que a tensão na região diminuísse. Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as Colinas de Golã, o sul do Líbano. Em 1979, Egito e Israel selaram um acordo de paz, e os israelenses retiraram-se do Sinai em 1982. Disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas em 1994. Seis anos depois, Israel retirou-se unilateralmente do sul do Líbano.

Agora vejamos outra questão da resolução da ONU fundadora de 1948 que ha quem a questione, ha quem diga que, não foi a ONU que decretou a independência de Israel, foi a agência judaica. O plano da UNSCOP que a Assembleia Geral da ONU aprovou nunca foi implementado. E entrou-se logo em guerra sem definir nada no terreno, só no papel da resolução, Israel é legítimo para aqueles que reconheceram a sua independência, nada mais, para os que a não reconheceram Israel tem o mesmo estatuto que o Kosovo tem para sérvios e russos, ou que a Abkázia tem para georgianos e norte-americanos.

Anónimo disse...

A minha opinião é diferente e é a seguinte: a resolução 181 da onu não da legitimidade nenhuma a israel so por si, tem que cumulativamente ter uma aceitação e proclamação de independencia,e por isso a onu não criou o estado de israel, porque de de facto segundo a carta das nações unidas, a assembleia geral, as suas “ deliberações tomadas no âmbito da competência genérica da Assembleia - as chamadas resoluções - são meras recomendações, desprovidas de carácter vinculativo para os Estados membros”, pois é mas se os estados membros as aceitarem essas resoluções que são meras recomendações, tornam-se efectivas ou seja são legitimadas, legitimam-nas na medida em que as aceitaram e o estado israelita na parte que lhe competia legitimou-a, ao aceita-la e proclamar a independência segundo a resolução.concretizando assim a formação legal do estado.embora do plano a dois so este tenha sido legitimado, mas não deixa de ter legitimação.

Depois houve a guerra da independência e Na guerra dos seis dias que marcou praticamente uma reviravolta e toda esta polémica no médio oriente israel triplicou seu território, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou unanimemente a Resolução 242, definindo as bases das negociações para um acordo de paz árabe-israelense. Essa resolução foi um acordo negociado entre propostas rivais. Num primeiro ponto abordado pela resolução é a "inadmissibilidade da ocupação de território pela guerra". Como vê já não estamos na época das conquistas a humanidade progrediu e os territórios e fronteiras tem que ser negociados imparcialmente e não por anexação.

Finalmente a OLP concordou com o facto de que as resoluções 242 e 338 deveriam ser as bases para as negociações com Israel, quando assinou a declaração de princípios em setembro de 1993. É é isto que lhe posso dizer o resto são ideologias.

(“" não é, mas devia ser"
Ou seja, as resoluções contra a blasfémia, aprovadas pela ONU, são,para si, lei.
O que faz então aqui? Porque não se entrega para sofrer umas chibatadas segundo a sharia?”)


Depois, o homem não delire, pense.

(" problema não é so o egipto "
Claro que não. O problema são os judeus, esses sacanas")

Depois, o seu nabo, não delire pense, um povo tem o direito a viver e não estar cercado. Pense em abstrato, olhe que para si é difícil mas se calhar consegue.
Ja agora a França propôs, este domingo, que a União Europeia assegure o controlo dos navios de carga que pretendam viajar até Gaza e assuma a responsabilidade do ponto de passagem de Rafah.


( " Ser anti- sionista hoje significa que o tal nacionalismo tem que ter limites legais.Quer dizer que o seu "anti-sionismo" consiste em negar aos judeus o direito de se defenderem, como as outras nações?
")

O seu nabo, todos os estados civilizados tem limites legais, só o senhor diz, como disse, que os estados estão acima da lei que criam ou das organizações supranacionais que fazem normas e as quais aderiram voluntariamente, o nazismo e fascismo partilharia do seu ponto de vista, foi o primeiro abandonar a velhinha sociedade das nações antecedente da ONU e a por-lhe fim. Mas já lhe expliquei o que é ser anti sionista.


(“Ou, já agora,porque é que não o preocupam os "limites legais" do nacionalismo iraniano, turco, chinês, coreano,cubano, venezuelano, zimbabweano? O seu radar só lhe dá judeus?”)

O seu nabo, preocupam-me todos os estados que violam os dirietos humanos, você é tão nescio que ainda não percebeu este principio base da minha argumentação, simplesmente estávamos a falar deste caso recente.

Carmo da Rosa disse...

Me cago en la hostia, que paliza el anónimo español….

Anónimo disse...

Carmo, você gostava de ser engraçadinho como o Lidador, não é? É um sonho que tem… Pode ser que consiga, agora que o Lidador apanhou uma chapadita que ainda anda à procura da cabeça… Como se diz na minha terra, que chicha de resposta… até doeu…
Mas percebo que o melhor que consiga é uma resposta arrafada em castelhano foleirito… ¡que puta madre!

Carmo da Rosa disse...

Peço imensa desculpa, o comentário pode não ser engraçado mas o castelhano é perfeito...

Anónimo disse...

o faxineiro rapido la para cima estamos a ser bombardeados