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domingo, 26 de outubro de 2008

Obama safa-se.

O processo de que falava aqui, e no qual Berg suscitava a inelegibilidade de Obama, alegando que não reune as condições para ser POTUS, foi recusado pelo juiz, na sexta-feira, dia 25.
O que neste caso é interessante, é que a argumentação do juiz não se sustenta na matéria de facto alegada pelo procurador, mas sim em questões processuais e legais.
Basicamente o juiz recusa o processo porque segundo ele, a lei não permite a nenhum eleitor suscitar a inelegibilidade de um candidato, uma vez que não pode alegar qualquer dano concreto.
Há mais processos destes a decorrer, não se sabe que evoluções terão, e Berg já anunciou que vai recorrer, mas a decisão do juiz deixa em aberto uma questão do caraças:
Se nenhum eleitor pode suscitar a inelegibilidade de um candidato, quem poderá?
Independentemente da menor ou maior credibilidade das alegações de Berg (o homem em si não bate muito em da bola, é democrata e daqueles maluquinhos que acreditam nas teorias da conspiração do 9/11), constata-se que não há maneira de impedir que qualquer pessoa avance para o cargo uma vez que ninguém o pode obrigar a mostrar as suas credenciais.
McCain foi alvo de um processo semelhante (nasceu no Panamá), mas matou o litígio à nascença, apresentando os documentos.
Obama tem recusado fazê-lo o que atiça ainda mais a chama da suspeita, que vai em crescendo.
Na verdade se, neste processo, os advogados de Obama em vez de pedirem a recusa de admissão do caso, tivessem simplesmente apresentado ao juiz a certidão de nascimento de Obama e os outros documentos pedidos, a controvérsia teria aqui o seu epílogo.
Assim não aconteceu e isso é deveras estranho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Dirão então os Democratas: estás discriminando ao afirmar que estrangeiros não podem ser presidente dos EUA's, só porque ele é negro etc.

Anónimo disse...

Considerando os mecanismos que sustentam o sistema legal norte-americano, ainda fica admirado com a decisão do Juiz?