Este diálogo entre Alexandre Sousa Machado e Pedro Vasconcelos (por ordem de entrada) é espantoso.
Pedro Vasconcelos nega o óbvio, confirma o óbvio, volta a negar, volta a confirmar e continua a contradizer-se impávida e serenamente como se defender, simultâneamente, algo e o seu contrário, fosse coisa trivial.
.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
-
Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
29 comentários:
Internamento imediato: cambada de histéricos.
não há pachorra
com calminha é melhor
ezequiel
O de preto parece o RAP.
Pois é, parece que o PS se está a precaver.
Com a extensão do casamento a deficientes sexuais, e pevendo a elevada taxa do casa-descasa dos mesmos, vai de tornar o divórcio simplex.
Está imitando o bolivariano Lula da Silva que sim acha trivial falar as coisas de acordo com as conveniências do dia e da hora.
Caro anónimo, suponho que brasileiro.
Por mais defeitos que o Lula tenha, o certo é que ele tem previlegiado o desenvolvimento económico do Brasil, sendo que esse desenvolvimento é completamente protagonizado pela iniciativa privada.
O Brasil é uma das economias que mais tem crescido nos últimos anos. O que parece é que o Lula tem protegido mais a iniciativa privada do que o seu antecessor.
Ainda há gente que se casa?
"Ainda há gente que se casa?"
Lol
Mas a resposta é sim e existem algumas diferenças importantes entre casamento e união de facto.
Só uma duvida, qual é a dificuldade aceitar um comportamento de duas pessoas que não afecta a vida dos outros?
A pergunta é um pouco off-topic, mas como se falou de casamento...
Stran:
"A pergunta é um pouco off-topic"
O Stran já aprendeu qualquer coisa. Antes da idade da reforma ainda vai aprendar mais um pedacito.
"qual é a dificuldade aceitar um comportamento de duas pessoas que não afecta a vida dos outros"
E onde viu expressa essa perplexidade?
.
Qual é a posição das pessoas deste blogue quanto ao casamento dos homosexuais?
Caro RoD,
Ainda mais off-topic: já viu as diferenças nas suas frases?
Stran:
"Qual é a posição das pessoas deste blogue quanto ao casamento dos homosexuais?"
Casamento, na minha opinião, remete para filhos, de outra forma parece-me abusivo que se lhe chame casamento.
Evidentemente que se podem redefinir termos e passar a chamar-se abóbora a um espinafre. Em boa medida é o que se passa.
A verdade é que também se pode definir o significado de homem ou mulher, ou até permitir que cada um, no exercício da sua liberdade individual, decida que sexo adoptar. Nessa perspectiva sou todo ouvidos à criação de novas variantes de sexo.
De resto, é-me indiferente o que cada um faz com outra pessoa, em privado, desde que de livre
vontade.
Não me interessa se são do mesmo sexo, se aos magotes e se envolve cabras, chimpanzés ou rinocerontes. Neste último caso, talvez a Sociedade Protectora dos Animais se preocupe. Eu, por exemplo, não gosto de touradas.
"já viu as diferenças nas suas frases?"
Do ponto de vista da estrutura básica nenhuma, embora a segunda inclua uma pergunta em jeito de conclusão.
.
"De resto, é-me indiferente o que cada um faz com outra pessoa, em privado, desde que de livre
vontade"
E desde que isso não implique custos a terceiros.
Acontece que os homossexuais podem perfeitamente viver juntos e atracar-se como bem entendem. São livres como os passarinhos.
Mas o que eles querem é acesso a um contrato que lhe garanta direitos. Direitos que não são gratuitos e que, como o carcanhol não nasce nas árvores, sai do bolo comum, dos impostos de cada um.
E isso é que não porra.
Forniquem como entendam, acho bem, mas não peçam aos outros para pagarem aquilo que não traz qualquer vantagem à sociedade..só a eles.
Que porra!
Então esta malta passa a vida a arengar que o estado não se deve meter na vida privada das pessoas e agora quer trazer o estado para uma relação livre e que o não necessita?
Em que ficamos?~
"Casamento, na minha opinião, remete para filhos, de outra forma parece-me abusivo que se lhe chame casamento."
Ou seja para si só se existirem filhos é que há casamento?
Quanto à frase é mesmo uma pequena diferença que muda por completo as frases....
"Mas o que eles querem é acesso a um contrato que lhe garanta direitos. Direitos que não são gratuitos e que, como o carcanhol não nasce nas árvores, sai do bolo comum, dos impostos de cada um.
E isso é que não porra.
Forniquem como entendam, acho bem, mas não peçam aos outros para pagarem aquilo que não traz qualquer vantagem à sociedade..só a eles."
1-que direitos é que está a falar?
2-Qual a vantagem de um casal heterosexual que decida não ter filhos?
"que direitos é que está a falar?"
Os que eles "exigem".Não tem ouvido?
Não se fala aliás noutra coisa.
"Qual a vantagem de um casal heterosexual que decida não ter filhos"
O Estado enquanto comunidade politicamente organizada, tem todo o interesse em “incentivar” relacionamentos que se traduzam em vantagens para a sociedade que criou esse estado.
Nenhuma sociedade humana "necessita" de proteger ou incentivar a relação homossexual, porque dela não colhe quaisquer benefícios.
Mas todas as sociedades humanas necessitam de proteger e incentivar a relação heterossexual, porque lhe reconhecem potenciais benefícios (sublinho o "potenciais"). Uma delas é a procriação, condição sinequanon da sobrevivência da própria sociedade. Mas há mais...há o equilíbrio, há o controle da agressividade que a testosterona provoca, há a invocação de uma "razão" de vida, etc,etc, tudo boas consequências empíricas de uma relação normal.
Nem todas têm estes benefícios?
Claro que não mas isso só Deus a Astróloga Maia estão em condições de adivinhar.
Dito isto, é verdade que um estado pode legislar sobre a relação homossexual e parece que está na moda esta maluqueira. É "moderno",prà-frentex, e isso.
Mas sinceramente não vejo que haja razões de "bem geral", que o justitifiquem.
Eu acredito que para a maricagem seria vantajoso poder usufruir dos benefícios que a sociedade atribui (e paga) aos casamentos. Percebo que os exija.
Mas eu, pelo meu lado, não vejo razões objectivas para pagar pelas opções sexuais do Renatinho e do Carlinhos.
Que é que eu, enquanto contribuinte, ganho com o facto de se regulamentar o casamento entre homossexuais?
Ora explique lá isso mto bem. Se houver vantagens que eu ainda não descortinei, serei o 1º a ir à luta.
Infelizmente não posso comentar já, mas voltarei para comentar o que disse, meu caro Lidador. É que está LINDO! LOL
Stran:
"Ou seja para si só se existirem filhos é que há casamento?"
Sim, em plenitude.
Aliás, com os casais passa-se o mesmo. Tem que haver dois (pelo menos).
Muito embora se possa legislar no sentido de considerar que pode haver casamento com apenas um. Em boa verdade, porque não pode uma pessoa casar com ela própria? Alguém tem algo a ver com isso?
.
RoD
"Sim, em plenitude"
Ou seja, só faz sentido que tenha algum direito especial quando isso acontece, correcto?
"Em boa verdade, porque não pode uma pessoa casar com ela própria?"
Tipo casamento unipessoal?
Qual a vantagem de um casal heterossexual que decida não ter filhos?
Eu isso já não sei, devem ser declarados improdutivos e despedidos, sei lá.
O casamento é uma decisão individual tomada a dois, o estado que se limite a assegurar que trata todos os cidadãos de igual modo. Depois, o que se faz com essa cobertura normativa - usar uma, duas, três vezes, abdicar dela, deitá-la pela janela, não ter filhos, ter filhos, quantos - é com cada um. Comigo é que não é certamente, deus-queira que me deixem longe disso e não me nomeiem para a Grande Comissão Inquisidora para Acesso ao Casamento. Ultimamente tenho tido muito que fazer e redigir um catecismo sobre a vida alheia dá um trabalhão a que conto escapar.
Agora o que me deu grande satisfação foi saber que temos aqui o Comité de Aconselhamento da OMS para a identificação de patologias que não estão incluídas na lista médica.
"Os que eles "exigem".Não tem ouvido?
Não se fala aliás noutra coisa."
Por acaso não. Já que sabe poder-me-ia esclarecer?
"Mas todas as sociedades humanas necessitam de proteger e incentivar a relação heterossexual, porque lhe reconhecem potenciais benefícios (sublinho o "potenciais"). Uma delas é a procriação, condição sinequanon da sobrevivência da própria sociedade. Mas há mais...há o equilíbrio, há o controle da agressividade que a testosterona provoca, há a invocação de uma "razão" de vida, etc,etc, tudo boas consequências empíricas de uma relação normal."
Algumas duvidas:
1-Qual o beneficio de procriação? É continuarmos a ter pessoas a habitar este espaço?
2-O que é uma relação normal para si?
3- Numa relação homosexual não existe "a invocação de uma "razão" de vida"?
"E porque é que o "Renatinho" e o "Carlinhos" tem de pagar pelas suas opções sexuais?
Só uma coisa, meu caro Lidador, a proposta não é uma legislação nova é só apagar poucas palavras da lei.
ML,
"Eu isso já não sei, devem ser declarados improdutivos e despedidos, sei lá."
Eu ainda adicionava que era motivo para perder a cidadania...
Estava tramado!!!!
Stran:
"Ou seja, só faz sentido que tenha algum direito especial quando isso acontece, correcto?"
Como em muitas coisas, o processo pode borragar a meio por muitas razões. Pode não haver possibilidade de se consumar. Pode consumar-se e haver óbitos, etc. O que faz pouco sentido é tentar pôr em marcha um carro que não tem gasolina.
Pela mesma razão que um autocarro não é um sabonete, um casamento não é uma parelha de bois.
É sabido que para a esquerda (especialmente) só coisas perfeitas podem ser aceites como válidas. Daí a necessidade que ela sente em tornar tudo perfeitamente caótico.
"Tipo casamento unipessoal?"
Sim. Pela mesmíssima razão pela qual se "devem" aceitar casamentos entre homossexuais. Se uma pessoa é feliz a viver com ela própria, porque não? Aliás, bem vistas as coisas até poderá haver divórcio para estes casos. E se o gajo (ou a gaja) se chateia com ela própria, deve estar condenada a aturar-se a si mesmo?
Suponho que há, em vigor, legislação para anular falsos casamentos. Em França, há polícia a verificar que casamentos de franceses com emigrantes é "consumado" (não me pergunte como). A ser assim, porque há de (com ou sem "-"?) aceitar-se um casamento que nunca poderá ter o significado ao que habitualmente se chama casamento? Não faria mais sentido chamar-se-lhe junta? Parelha? ... ou outra coisa qualquer?
Porque não se chama coxo a um gajo que é surdo?
As coisas têm o nome que têm também em função daquilo para que servem. Um penico distingue-se bem de uma chávena, excepto para o bloco de esquerda.
.
Stran:
"Qual o beneficio de procriação?"
.
"O que faz pouco sentido é tentar pôr em marcha um carro que não tem gasolina."
Coitado dos impotentes!!!
"Pela mesmíssima razão pela qual se "devem" aceitar casamentos entre homossexuais"
Então qual é a mesma razão que se "deve" aceitar casamentos homosexuais?
"E se o gajo (ou a gaja) se chateia com ela própria, deve estar condenada a aturar-se a si mesmo?"
Deve conviver bastante com esse dilema...
Só uma duvida pode uma pessoa vender a casa a si próprio?
Coitado dos impotentes!!!
Não tenhas pena, o país está primeiro.
Mas que o casamento vai ser vedado a mulheres depois da menopausa, esterectotomizadas, pessoal declaradamente infértil, parece que é verdade, já está a ser preparada legislação. Ainda ontem li num artigo médico que devido a variadas causas - o aquecim... a poluição - os homens produzem menos espermatozóides e a infertilidade masculina tem aumentado.
O que vamos poupar com a aplicação da legislação.
”@ Lidador: Nenhuma sociedade humana "necessita" de proteger ou incentivar a relação homossexual, porque dela não colhe quaisquer benefícios.”
Todas as sociedades sem excepção ‘produzem’ uma percentagem de homossexuais que parece andar à volta de 5%. (Bom, há excepções: no Irão, segundo Hamadinejad, não existem homossexuais, e quando aparece algum a imitar práticas ocidentais prá-frentex é logo enforcado).
Mas mesmo que os homossexuais não sejam a regra (a maioria), assim como canhotos ou autistas, acho que a sociedade os deve proteger como protege algarvios ou alentejanos. E legislar uma relação entre homossexuais é tão necessário como legislar outra relação de outro tipo qualquer, como legislar a compra de uma casa ou de um carro. Uma questão pura e simplesmente jurídica para saber a quantas andamos, em que se estabelece num contrato os direitos e os deveres de cada um dos partners – eles serem homo ou heterossexuais é neste caso igual ao litro…
Não vejo aqui inconveniente nenhum de ordem racional!
Outra coisa é incentivar porque, enquanto não houver uma alternativa decente e mais agradável para a nossa forma de procriação do que a habitual, incentivar equivaleria automaticamente a tornarmo-nos menos numerosos. O que no caso da China poderia ser uma alternativa interessante para a política do filho único. Mas por outro lado poderia ser uma maneira involuntária de acabar com a nossa civilização, entregando o mundo ocidental de bandeja a Hamadinejad e quejandos que, por enquanto, precisam de procriar o maior número possível de filhos porque, parte deles vão ser utilizados como bombas ambulantes, e o que sobra é para assegurar a reforma e servir de amparo na velhice.
"Uma questão pura e simplesmente jurídica para saber a quantas andamos, em que se estabelece num contrato os direitos e os deveres de cada um dos partners – eles serem homo ou heterossexuais é neste caso igual ao litro…
Não vejo aqui inconveniente nenhum de ordem racional!"
Concordo 100%
Enviar um comentário