O fantástico Lagonda, o melhor blogueiro da blogosfera holandesa e arredores, quer compartilhar connosco um fait divers de que fez parte há bem pouco tempo.
Estive na semana passada num congresso de medicina em Praga. Um número considerável de cientistas deslocou-se à capital Checa para durante uma semana passarem o rico tempo a bajularem-se uns aos outros, a zangarem-se entre eles ou a tentarem comer as mulheres uns dos outros. Tudo isto regado com uma escandalosa quantidade de álcool. Entre todas estas actividades, conseguiram ainda organizar umas conferências para a meia-dúzia de interessados.
O que é que eu lá andava a fazer? Não têm nada a ver com isso, mas o interessante é que a organização do congresso também convidou um cientista Americano. A tremer como varas verdes os professores catedráticos seguravam-se à brochura com o programa do congresso. Um Americano? Aqui? Mas isto não era para ser um congresso europeu? Não acreditavam no que liam, mas era precisamente o que estava escrito: um Americano, e ainda por cima da Harvard Medical School. Os professores transformaram-se rapidamente num grupo de coscuvilheiras de um bairro popular no serrote matinal. Onde está o Americano? Quem é que já o viu? Como é que se chama? Olhe, está aqui. Humm, isto é nome de Judeu, não é? Sim, na minha opinião é nome de Judeu; mas os Americanos não têm todos nomes de Judeus? De que é que ele vai falar? Ah, já estou mesmo a ver, será que os Americanos também acham que percebem disto? Veremos…
Durante a sua palestra o Americano falou para um público que tinha a firme intenção de o hostilizar o mais ostensivamente possível. E nisto os catedráticos não ficaram desiludidos. A presença do Americano já por si era uma espinha atravessada na garganta dos cientistas Europeus, a sua mensagem era ainda mais irritante. A coisa resumia-se ao facto do Americano ter boas razões para acreditar que um método utilizado até agora para combater uma doença virulenta já não era o mais eficaz. O seu estudo indicava decisivamente que uma abordagem mais rápida e mais radical iria implicar realmente mais operações (com todas as complicações que daí podem advir), mas no final salvaria mais vidas humanas. Resumindo, aconselhou vivamente os médicos Europeus a mudarem de método, ou, como ele dizia, to put the show on the wagon.
Um rumor de desdém ecoou da sala, e quando se chegou à altura das perguntas o ambiente hostil já era evidente. ‘Na América opera-se muito depressa!’ refilava um professor de Paris. ‘E os efeitos secundários?’. O Americano encolheu os ombros e respondeu: When we fight a battle, we fight to win. In the end, people just wanna live. Bastante consciente da conotação política desta sua última observação, o americano atirou uma sugestiva piscadela de olho na direcção do público em burburinho. Ainda com um sorrisinho trocista nos lábios, o Americano abandonou a sala e no mesmo dia apanhou um avião de volta. No resto da semana esta peripécia nunca mais foi abordada, mas notava-se perfeitamente que os cientistas estavam contentes por estarem enfim entre eles, sem o Americano à perna.
Não se vê um programa de política na TV sem que nos venham dizer que os Americanos é que são os maus e que as suas acções militares estão condenadas ao falhanço. Com algum regozijo dão-nos parte dos abusos do exército americano, o combate desesperado que estes travam no Afeganistão e no Iraque, os problemas do governo de Bush etc.. Esperam impacientes o momento em que os americanos capitulem. Desta forma a imprensa estatal insinua que nos devemos distanciar o mais possível dos Estados Unidos e das suas actividades. Temos que odiar os Americanos.
E esta propaganda funciona. Na minha juventude os Estados Unidos eram a terra prometida. A América era jovem, dinâmica, sexy e selvagem, e era obrigatório lá ter estado! Ir de férias aos EU era cool, de mota através da Estrada 66 (Route 66) ainda mais cool era, um ano numa highschool ou college era o fim; mais alto do que isto não era possível um jovem chegar nessa altura. Mas hoje em dia a juventude não quer nada com os EU. “Os EU é um país perigoso porque tem muita influência!” dizia-me há pouco um primo com ar fúnebre. Mas então quem é que deveria ter essa influência? Penso eu cá com os meus botões. “Os EU é um país estúpido, e uma grande ameaça para a paz mundial!” dizia um puto na rua. Já ouviram falar no Irão? Penso eu cá com os meus botões. “Os EU é um país de Judeus, e os Judeus querem criar uma Nova Ordem Mundial Capitalista, e para conseguir isso não olham a meios”, leio na Internet. Mas para onde é que os Judeus podem emigrar? Penso eu cá com os meus botões. Na Europa nós não os quisemos.
Não consigo dissimular a impressão de que este ódio em relação aos EU não passa de uma forma disfarçada do velho anti-semitismo europeu. É que os Judeus sempre foram o povo escolhido, e é precisamente por isso que na Europa sempre lhes tivemos um ódio visceral. E não apenas porque os Judeus demonstram uma profunda e inabalável confiança no seu próprio destino divino, mas porque na realidade este povo parece ter sido tocado pela mão de Deus. Os milagres de que a bíblia fala, Deus fê-los somente através de Judeus. Até o maior milagre da Cristandade é feito por um Judeu: Cristo. Os cristãos constatam verdes de inveja que espiritualmente se encontram num segundo plano, enquanto que o lugar de honra já foi dedicado a outro. É um Judeu o caminho, a verdade e a vida – o cristão não passa de um devoto noviço.
E parece que esta ordem não foi alterada, os Judeus continuam a ser o caminho, a verdade e a vida. Escorraçados da Europa, encontraram nos EU o último refúgio onde em relativa paz puderam continuar a praticar a sua religião. E aqui também parecem ter sido tocados pela mão divina. Num curto período a relativamente pequena comunidade judaica conseguiu produzir uma plêiade de políticos influentes, banqueiros, artistas e cientistas. A combinação América + Judeus + Capitalismo provou ser um enorme sucesso, isto para exasperação da Europa, porque mais uma vez o velho continente constata que foram ultrapassados pelos judeus; mais uma vez são os Europeus os noviços.
Mas felizmente que Marx disse aos Europeus que todos os movimentos da história se resumem à luta de classes, e que por isso o EU, país de Judeus, com o seu capital judaico, está a caminho do seu fim. Segundo ele a revolução dos proletários é que iria resolver tudo! E assim os Soviéticos foram os primeiros a serem confrontados: com o capitalismo, com os EU, com os Judeus. E a seguir – numa lógica perfeita e baseada nos mesmos sentimentos, mas para alguns isto ainda não é muito claro – foi a vez da Alemanha Nazi ser: contra o capitalismo, contra os EU e contra os Judeus. Depois da Segunda Grande Guerra houve um curto interregno de admiração pelo libertador e compaixão para com as vítimas do holocausto, mas a partir dos anos 60 a esquerda encontrou firmemente o fio à meada e estamos rapidamente a voltar a um nível de anti-semitismo e anti-americanismo de antes da Guerra. Entretanto apareceu Israel como baluarte do judaísmo para que a esquerda, como antigamente, possa ter o seu odiozinho de estimação.
Tudo isto levou a excessos completamente absurdos. E é assim que a Europa recusou categoricamente reconhecer o perigo que poderia vir do bloco de leste durante o período da Guerra Fria. Hitler, o grande facínora, pode ser classificado à direita, mas a União Soviética era, segundo muitos pensadores de esquerda, um país paradisíaco com pleno-emprego, ballet grátis e uma fantástica economia planificada. Quase tão paradisíaco como a China de Mao, onde foram mortas 70 milhões de pessoas, mas apesar disso era considerada por Jean-Paul Sartre um alívio quando comparada com a estúpida América. Uma decadência total: bajular regimes comunistas sanguinários e ao mesmo tempo rotular os EU de burrice e como sendo um país perigoso, enquanto que foi precisamente a constante pressão nuclear dos EU que fez com que a União Soviética capitulasse. Não foi um manobra muito elegante, mas ganharam, e isso é que conta. Quem não percebe a bênção que foi para a humanidade o facto do país de Judeus ter sido a primeira potência a possuir e a usar a bomba atómica, não percebe grande coisa de política mundial.
O país de Judeus arriscou a pele para nos proteger, porque nós somos muito sofisticados para fazer a guerra e queremos apenas usufruir discretamente das vantagens e da protecção da política americana. Mas para meu prazer é através do Capitalismo no país de Judeus que é demonstrado diariamente a falência do Socialismo. Não era a intenção dos proletários de todo o mundo de se unirem sob a mesma bandeira vermelha? O paraíso na terra – todos iguais, de mão dada e a cantar a plenos pulmões a Internacional. Não era essa a ideia? Mas afinal quem é que realizou esse sonho? Precisamente – o Capitalismo, com a sua globalização: a única forma de irmandade internacional que funciona. [nota do trad.: quando os EU espirram o resto do mundo constipa-se!]
E não era o Socialismo que iria ajudar os países pobres deste mundo, com verbas para o desenvolvimento e com solidariedade imposta? Mas cinquenta anos de distribuição gratuita de alimentos não ajudou um chavo, pior ainda: tornou os países do Terceiro Mundo ainda mais desamparados e dependentes. Não, para África, a única luz no fim do túnel vai também vir do Capitalismo. E este continente vai ser finalmente arrancado do marasmo em que se encontra através de industrialização, investimentos e comércio, e não por Marx, revoluções ou manifestações multiculturais com cerveja de borla. E por falar em multiculturalismo e integração com preservação da própria cultura, uma coisa que não se encontra na Holanda, onde esta experiência falhou redondamente, mas sim em Wall Street, num grande ecrã com as taxas de câmbio em divisas estrangeiras.
Por isso, Europa, é melhor parares com essa política titubeante e ganha coragem para seguir com orgulho os pioneiros da nossa civilização. Sê adulta, sê profissional! Pára com essa inveja medíocre, acaba com essa adoração pela tua ideologia de adolescente, liberta-te de uma vez por todas da tua presunção snob. ’Put your money where your mouth is,’ e junta-te ao país de Judeus; o teu aliado, debaixo de cujo sólido guarda-chuva nuclear tu durante anos encontraste protecção, e de cuja economia tu pudeste pagar os teus serviços sociais. A história é uma acumulação de lutas, e também o Ocidente só pode continuar a existir se continuar a lutar. A paz deve ser constantemente defendida: e mantermo-nos sempre em estado de alerta, reconhecendo o inimigo, e estar sempre um passo à frente deste e, caso seja necessário, ir ao combate e tratar de ganhar. O país de Judeus entende isto, a Europa recusa-se a perceber isto: When we fight a battle, we fight to win. In the end, people just wanna live.
107 comentários:
Ai, ai, estes europeus. Esqueceram-se do Dia mais longo. Esqueceram-se da ameaça da Guerra Fria. Afinal, o que querem os europeus? Querem a Democracia, ou prefeririam a bota dos nazis a calcar-lhes a garganta, ou preferiam ir de férias para um Gulag?
Estes europeus não têm memória?...
Hé pá, ó Santos, em cima da jogada...
"Estes europeus não têm memória?..."
Os europeus são como os computadores de Sacavém: não têm memória, têm uma ideia vaga.
Brilhante. Gostei especialmente dos três últimos parágrafos.
ejsantos, de acordo, mas nao é uma questao de memoria, mas de coluna ou de bom senso, sobretudo do bom povo de esquerda que anda sempre em bolandas com fobias varias
Embora haja aí uns rabinhos de imprecisão, já serve para pôr a "esmagadora maioria" a espirrar freneticamente.
assim que a americanofobia for constituida crime como a homofobia ou a pretofobia - perdoe-me o neoplasmo - nem o estadio da luz chega para arrecadar os infractores, parece-me que a maioria dos atrasados mentais que comentam na blogosfera davam com as ossadas na choldra
Caro DLM,
E a europofobia?
P.S. Caro CdR, o autor deste post escreve em inglês ou holandês?
ainda nao é maleita grave - é esperar pelos espirros da historia que a natureza humana fara o resto
hasta luego
"ainda nao é maleita grave"
Infelizmente para a Europa é...
o autor deste post escreve em inglês ou holandês?
Escreve normalmente na sua própria língua, em holandês, e este artigo foi escrito em holandês com o título JODENLAND (terra de judeus).
Carvalho!!! Dou-me agora conta de que terra de Judeus é uma melhor tradução de que o fracote país de Judeus...
Mais tarde mudo o título, agora tenho que ir jogar uma squashada.
Meus Caros,
Venho convidar-Vos a visitarem o meu humble abode.
America is KOOL! :)
http://ezequielmotta.blogs.sapo.pt/
cumprimentos para todos,
ezequiel
oops, sorry, caro Carmo da Rosa
Adorei o post! muito bom.
Já leu Stanley Cavell?? ele interpreta a América de uma forma soberba. correcta, a meu ver.
melhores cumprimentos,
ezequiel
:)
Um tanto ao quanto redutora esta historia do "pais de judeus". Só se for por o terem comprado. Quanto as forças que ergueram a grande nação Americana outros foram os protagonistas.
"Escreve normalmente na sua própria língua, em holandês, e este artigo foi escrito em holandês com o título JODENLAND (terra de judeus)."
Posso confiar na tradução para ir lá comentar?
P.S. Bom jogo e a tradução do titulo não está assim tão mal...
Fabuloso, este Lagonda, caro CDR.
Ó caro Carmo da Rosa,V. espicaçou-me a curiosidade, fui-me atrás do Lagonda, e como arranho um bocadito de holandês descobri que o texto é de 21 de Janeiro de 2006. Mas desde então o mundo deu umas voltas. Ou não deu?
Vai o abraço.
J. Rentes de Carvalho
(vai o nome por inteiro para evitar confusões)
"Mas desde então o mundo deu umas voltas"
Consta que terá dado sensivelmente uma por dia, em torno de si próprio.
Não se vê bem o que é que a astronomia terá a ver com o que o Lagonda escreve, mas o nosso amigo Rente provavelmente irá explicar-nos a todos a influência do movimento de rotação da terra na problemática do antiamericanismo.
Tá fixe o artigo. De resto acho que a maioria dos médicos andaram pela Ponte de Carlos, evitaram o Bairro Judeu, compraram umas matrioskas e umas coisitas de âmbar. Só gostava de saber se tiveram sucesso com as mulheres dos outros!!
acontece que Marx, o Carl (ou Karl?) era judeu....
Muito bem, caralho!Já era tempo de alguém falar com aprumo sobre os factos e deixar entregues às formigas estes pretensiosos e medíocres pseudo-cientistas europeus que só sabem dourar a pílula.
Sou biólogo, trabalho em investigação no ramo da microglia, in vivo e in mortuis, e nas deslocações a congressos em França, em Viena, em Oxford, na Suécia, a coisa só se anima um pouco, coté positivo, se algum americano comparece e enceta palestra. Que em geral é competente, suscitadora, complexa mas apaixonante.
Deixemos estes europeus lambareiros mas cobardolas entregues à nobre tarefa de comer a própria merda e encaremos sem complexos o que de novo se vai fazendo nos EUA.
E o resto é conversa.
PUTA DE ARROIOS
”@ Ezequiel: Já leu Stanley Cavell?”
Caro Ezequiel, nem faço ideia em que clube joga este Stanley? Veja lá, não me venha com os suplentes…
”@ Miguel: Só se for por o terem comprado. Quanto as forças que ergueram a grande nação Americana outros foram os protagonistas.”
Comprado o quê e por quem? Vários protagonistas ergueram, uns mais do que outros, mas isso não é a questão…
”@ Stran: Posso confiar na tradução para ir lá comentar?”
Comentar já não pode porque o artigo é de 2006 e o Lagonda creio que já comentou tudo o que tinha a comentar, aliás para poder traduzir este artigo tive que assinar um contrato em que umas das cláusulas era que o Lagonda se recusava categoricamente a responder a comentários de um dito cujo Stran... Por isso, tenho muita pena, mas vai ter que confiar na minha tradução e comentar aqui e em português.
PS. Você fala holandês?
”@ JRC: arranho um bocadito de holandês descobri que o texto é de 21 de Janeiro de 2006. Mas desde então o mundo deu umas voltas. Ou não deu?”
’Arranho um bocadito de holandês!’ Incrível, como até uma rocha transmontana não resiste a tantos anos de modéstia calvinista, aos efeitos igualitários da ética protestante…
O mundo deu umas voltas, mas não se alterou substancialmente, precisamente por isso, por muita gente já pensar que muita coisa mudou é que eu enfiei o artigo neste momento. Não vão os Judeus pensarem, caso Israel der pró torto, que é aconselhável fugirem por exemplo para a Europa de Leste! É apenas um aviso. Também é um aviso para nós, Europeus, porque os EU, por muitos defeitos que tenham – e têm. Têm por exemplo aqueles desportos muito estúpidos em que tocam órgão entre cada golo (ponto), quando deveriam, como toda a gente, adoptar o Desporto-Rei, ou seja, a nossa Santa-Bolinha como entretenimento de massas – continuam a ser o nosso único guarda-costas.
Eu sei, é um guarda-costas que cospe para o chão, que não sabe comer de faca e garfo e, como dizia o nosso Eça falam uma língua que ’é revólver, praga e empurrão, algumas palavras de inglês e muita saliva’, mas que diabo, NÃO TEMOS OUTRO…
PS. As codornizes não é pássaro em vias de extinção, ainda se arranja, por isso diga coisas...
”@ Anónimo: Só gostava de saber se tiveram sucesso com as mulheres dos outros!!”
Você não acha que é muita indiscrição, sobretudo para um anónimo?
”@ Diogo: Jon Stewart dirige-se a Paulson e a Bernanke: querem que vos demos quase um bilião de dólares para o entregarem a bancos falidos?
Caro Diogo, dê-me por favor um sinal de vida, porque às vezes desconfio que você é um vírus que mal lê EUA, América, e pumba, amanda com o Jon Stewart, finalizando sempre com o mesmo texto: vídeo legendado em português…
"@confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada: acontece que Marx, o Carl (ou Karl?) era judeu...."
É pá, já é azar, nem nisto a esquerda teve sorte porra!
"PS. Você fala holandês?"
Infelizmente não, mas se me der umas liçõezinhas talvez aprenda qq coisa.
"Comentar já não pode porque o artigo é de 2006 e o Lagonda creio que já comentou tudo o que tinha a comentar..."
Epá sabia que Portugal estava atrasado mas pensava que em temas discutidos nos blogues não estava tão atrasado.
"...aliás para poder traduzir este artigo tive que assinar um contrato em que umas das cláusulas era que o Lagonda se recusava categoricamente a responder a comentários de um dito cujo Stran..."
Epá, isto é que é ser importante. Quase que aposto que também deixou de escrever em Inglés para não correr o risco de ir lá comentar... Vou ter que ir lá...
"Por isso, tenho muita pena, mas vai ter que confiar na minha tradução e comentar aqui e em português."
Se tem de ser então tem de ser:
"Não se vê um programa de política na TV sem que nos venham dizer que os americanos é que são os maus e que as suas acções militares estão condenadas ao falhanço."
O problema é que são mesmo maus nas guerras e normalmente quando estão sozinhos em guerra fazem muita porcaria...
"Desta forma a imprensa estatal insinua que nos devemos distanciar o mais possível dos Estados Unidos e das suas actividades. Temos que odiar os Americanos."
Não sabia que o Estado tinha tanta imprensa inclusivé nos USA, é que também lá se critica muito a actuação dos USA. Além de que não existe odio aos USA apenas estão sobrevalorizados relativamente ao seu valor real.
"“Os EU é um país perigoso porque tem muita influência!” dizia-me há pouco um primo com ar fúnebre. Mas então quem é que deveria ter essa influência?"
A Europa.
"“Os EU é um país estúpido, e uma grande ameaça para a paz mundial!” dizia um puto na rua. Já ouviram falar no Irão?"
Sim. Mas também ouvimos falar na Holanda, na UK, na Irlanda, na França, na Alemanha, na Suécia, na Espanha, em Portugal, etc...
Paises bem mais interessantes que os USA.
"“Os EU é um país de Judeus, e os Judeus querem criar uma Nova Ordem Mundial Capitalista, e para conseguir isso não olham a meios”, leio na Internet."
Deve andar em sites de freaks de extrema direita ou de amantes de teorias de conspiração. É engraçado que já li algures algo parecido sobre os muçulmanos.
"É que os Judeus sempre foram o povo escolhido, e é por isso que na Europa sempre lhes tivemos um ódio visceral. E não apenas porque os Judeus demonstram uma profunda e inabalável confiança no seu próprio destino divino, mas porque na realidade este povo parece ter sido tocado pela mão de Deus. Os milagres de que a bíblia fala, Deus fê-los somente através de Judeus."
É engraçado os muçulmanos acham a mesma coisa deles próprios!
"E parece que esta ordem não foi alterada, os judeus continuam a ser o caminho, a verdade e a vida."
Olha mais uma caracteristica que partilham com os muçulmanos...
"A combinação América + Judeus + Capitalismo provou ser um enorme sucesso, isto para exasperação da Europa, porque mais uma vez o velho continente constata que foram ultrapassados pelos judeus; mais uma vez são os Europeus os noviços."
´
Eh alto lá, lamento mas isto já não é bem assim. Mas concerteza também chegamos onde chegamos com ajuda de alguns Judeus assim como de outras pessoas tal como nos USA.
"O país de Judeus arriscou a pele para nos proteger, porque nós somos muito sofisticados para fazer a guerra e queremos apenas usufruir discretamente das vantagens e da protecção da política americana."
Esta coisa do arriscou a pele para nos proteger não o foi sem "self-interest". Podemos dizer que arriscou a pele da mesma forma que os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia, Checoeslováquia, Roménia, etc...
Não perceber isso é desconhecer a história do Sec. XX e não entender nada de relações internacionais.
Se me perguntarem qual dos dois "guarda-costas" eu preferia? Os USA obviamente. Mas eu não troquei o meu espirito critico por essa segurança.
"Por isso, Europa, é melhor parares com essa política titubeante e ganha coragem para seguir com orgulho os pioneiros da nossa civilização. Sê adulta, sê profissional!"
Tem piada este conselho, Ora o ser adulto significa ser independente, algo que pelo que ele descreve não aconselha que a Europa seja. É que parece que para o Lagondas e para muitas outras pessoas a Europa tem de ser sempre uma menininha agarrada às saias da sua mãe...
Quando na verdade já amadurecesse e criamos um estilo de vida superior ao dos USA. É que nos USA it is all about the money. Money, money, money e esqueceram-se de que "In the end, people just wanna live."
Errata:
Quando na verdade já amadurecemos e criamos um estilo de vida superior ao dos USA. É que nos USA it is all about the money. Money, money, money e esqueceram-se de que "In the end, people just wanna live."
Stran:
"O problema é que são mesmo maus nas guerras "
Pois. Nas guerras as tropas tendem a ser mauzinhas: irrequietas, teimosas, mal criadas, metediças, etc.
"e normalmente quando estão sozinhos em guerra fazem muita porcaria..."
Pois. Para não fazerem porcaria os europeus (globalmente), por exemplo, limitam-se a gastar a verba (na Europa, gastar a verba não é pecado - é uma forma de combater o capitalismo).
Claro que se pode sempre recorrer às tropas do Zimbabwe. Só fazem coisas limpinhas, como por exemplo, desertos onde anteriormente havia culturas.
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Stran:
"Não sabia que o Estado tinha tanta imprensa inclusivé nos USA, é que também lá se critica muito a actuação dos USA. Além de que não existe odio aos USA apenas estão sobrevalorizados relativamente ao seu valor real."
Este parágrafo é um potentado. Só de descobre o seu real valor aplicando uma função que disponha os caracteres aleatoriamente.
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Stran:
"Esta coisa do arriscou a pele para nos proteger não o foi sem "self-interest".
Aqui o Stran concede que houve uma protecção, embora com interesses (podia ter dito pior - podia ter dito 'por interesses'). Concedeu, de qualquer forma, que protegeu.
"Podemos dizer que arriscou a pele da mesma forma que os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia, Checoeslováquia, Roménia, etc..."
Agora ficamos a saber que os soviéticos 'protegeram da mesma forma', a Polónia, etc. Como o mundo é cruel: os polacos (e restantes povos) perceberam a coisa ao contrário.
Não há dúvida. Como fardo de palha, o Stran é um putentado (com 'u').
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Stran:
"Quando na verdade já amadurecesse e criamos um estilo de vida superior ao dos USA."
Aplique-se à frase 10 litros de ácido clorídrico e o portentoso sentido desabrochará.
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"O problema é que são mesmo maus nas guerras e normalmente quando estão sozinhos em guerra fazem muita porcaria..."
Quem o ouvir falar, pensa que a Europa, esse portento de passividade, nunca entrou em Guerras e sempre se primou pela diplomacia agressiva. A Europa sempre jogou na Primeira Divisão no que concerne a Guerras, e sempre jogará. Ela foi a causa das duas Guerras Mundiais e vá rezando para que a Polónia não seja anexada outra vez, que a Bélgica não se dissolva e que os Alemães não se passem...
"A Europa."
A Europa, esse país gigante, homogeneo e com uma única política externa. A Europa, a causadora das duas Guerras Mundiais, da colonização.. Não haja dúvida que é a Europa que merece estar à frente disto, não só por ser mais civilizada, como por não ter um Bush, mas sim um Durão, uma Merkel e... um Sócrates!
"Sim. Mas também ouvimos falar na Holanda, na UK, na Irlanda, na França, na Alemanha, na Suécia, na Espanha, em Portugal, etc...
Paises bem mais interessantes que os USA."
O Stran podia dar agente turístico. Mas isto é mesmo díscutivel: prefere ir à libertária Amesterdão, ir ver o Big Ben, o Castelo de Dublin, a torre Eiffel, o que resta do Muro, ir ver uns lobos à Suécia, o museu do Prado e a grande Torre de Belém do que ir ver os yankees...
"Esta coisa do arriscou a pele para nos proteger não o foi sem "self-interest". Podemos dizer que arriscou a pele da mesma forma que os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia, Checoeslováquia, Roménia, etc..."
Pois claro os Estados Unidos deveriam isso sim, ser Humanistas, vir defender a malta porque achavam que isso é que era o justo e o certo. O pessoal morria, mas morria por um ideal, não por interesses.
Assim mais valia não ter vindo, e andavamos aqui a comer sopa de espinhas e a aplaudir 20 minutos a fim o camarada Álvaro.
"Não perceber isso é desconhecer a história do Sec. XX e não entender nada de relações internacionais."
Não perceber que a Europa sempre foi a razão das maiores Guerras existentes à face da Guerra e não os Estados Unidos, é que é não compreender Relações Internacionais e século XX. Para não falar que o autor não indica o porquè dos EUA nos terem ajudado, sendo apenas o Stran a deduzir.
Pode ser que um dia a boa e velha Europa volte ao que era e, aí, o Stran já vai ver que a NATO (basicamente, as Forças Americanas) é necessária. Já na Jugoslávia (do outro lado da Península Itálica, sabe?) quem teve que resolver o assunto foram os interesseiros dos Americanos. Nós, que andamos ali com rodeios, só fomentamos a morte de mais e mais pessoas...
E onde era a Guerra? Na Europa! Esse portento de paz eterna...
"Quando na verdade já amadurecesse e criamos um estilo de vida superior ao dos USA."
HAHAHAHAHA! Que parâmetros utiliza para chegar a esta brilhante conclusão? Não fale, por favor, de poder de compra e de questões monetárias.
Não será o estilo de vida adaptado do Americano? :X
"os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia"
Esqueceu-se de refeir os nazis, que arriscaram também a pele para proteger a Polónia, a mielas com os soviéticos.
Temo que a super-estupidez não vá ser o estágio final da sua evolução.
LOL,
Pelas reacções parece que entrei na igreja mais beata e disse que pode ser que Deus não exista...
LOL
RoD,
Dois conselhos para si:
- leia os comentários dos seus colegas e aprenda a comentar;
- tente justificar as suas frases;
"Aqui o Stran concede que houve uma protecção..."
Era preciso eu ter alguma vez defendido o contrário para estar a conceder algo.
Espantoso! Anti-americanismo...para que vos quero!
A descriptação disto é bem simples, é como aquilo da sardinha assada que desde os gregos funciona melhor que as panasquices pretensiosas e por vezes borrantes dos chefs franceses: é o rebotalho que ficou da URSS e o inconsciente colectivo dos pedintes europeus a manifestar-se, como levaram uma sova sem bofetões naquilo do muro, agora alinham com tudo o que lhes vingue a grila.
Just that, nothing more, filosofias em acúmulo é perda de tempo.
E o resto é conversa.
PUTA DE ARROIOSW
RB,
"Quem o ouvir falar, pensa que a Europa, esse portento de passividade, nunca entrou em Guerras e sempre se primou pela diplomacia agressiva."
Frase contraditória.
"Ela foi a causa das duas Guerras Mundiais e vá rezando para que a Polónia não seja anexada outra vez, que a Bélgica não se dissolva e que os Alemães não se passem..."
Foi por isso que uma certas e determinadas instituições foram criadas e que aqui este blogue faz tanta questão de criticar e de se oporem...
"Ela foi a causa das duas Guerras Mundiais e vá rezando para que a Polónia não seja anexada outra vez, que a Bélgica não se dissolva e que os Alemães não se passem..."
Está a ir bem, continue...
"...como por não ter um Bush, mas sim um Durão, uma Merkel e... um Sócrates!"
Fogo estava a ir tão bem. Fica registado o esforço.
"Pois claro os Estados Unidos deveriam isso sim, ser Humanistas, vir defender a malta porque achavam que isso é que era o justo e o certo. O pessoal morria, mas morria por um ideal, não por interesses.
Assim mais valia não ter vindo, e andavamos aqui a comer sopa de espinhas e a aplaudir 20 minutos a fim o camarada Álvaro."
Não percebo ora defende que vieram por interesse próprio ora vieram por questões ideológicas. Decida-se...
"Não perceber que a Europa sempre foi a razão das maiores Guerras existentes à face da Guerra e não os Estados Unidos, é que é não compreender Relações Internacionais e século XX."
Sabe quando é que os USA começaram a ter influência? Sabe o que aconteceu depois?
"Para não falar que o autor não indica o porquè dos EUA nos terem ajudado, sendo apenas o Stran a deduzir."
O autor não indica muita coisa a não ser que os Judeus são o povo elito de Deus.
"Já na Jugoslávia (do outro lado da Península Itálica, sabe?) quem teve que resolver o assunto foram os interesseiros dos Americanos. Nós, que andamos ali com rodeios, só fomentamos a morte de mais e mais pessoas..."
Antes demais julgo que no esforço de pacificação da região também estiveram países europeus.
"E onde era a Guerra? Na Europa! Esse portento de paz eterna..."
Pois é o problema de estar agarrado às saias dos USA, é que quando eles fazem porcaria (e agora não falo da jugoslávia) o perigo vem para nós.
Aqui o blogue agita bandeiras a favor da guerra no Iraque, só esquecem-se que a destabilização daquela região não irá afectar primeiro os USA mas sim a nossa Europa. E o que é que este blogue tem a dizer: "que se lixe, viva os USA"
É que é um case study este vosso blogue, admiram a politica externa americana mas repudiam os intrumentos que permitiriam a Europa ter uma politica externa comum, admiram a capacidade bélica americana mas repudiam que a Europa possa ter a mesma capacidade. Julgam que a Europa pode ser um palco de guerra mas dizem cobras e lagartos das instituições criadas para a manutenção de paz.
"HAHAHAHAHA! Que parâmetros utiliza para chegar a esta brilhante conclusão? Não fale, por favor, de poder de compra e de questões monetárias."
Diga-me você já que não têm um critério uniforme de análise, isto é, às vezes os números interessam noutros já não significam nada.
"Não será o estilo de vida adaptado do Americano? :X"
E não será o estilo de vida americano já uma adaptação de um estilo de vida europeu?
Stran:
"- leia os comentários dos seus colegas e aprenda a comentar;"
Aqui, aprendemos todos uns com os outros. Você, não aprende nada nunca.
"Era preciso eu ter alguma vez defendido o contrário para estar a conceder algo."
Não, não era. Uma concessão é uma não oposição. Perdeu mais uma oportunidade para aprender algo. E aposto que vai continuar a debitar disparates como estes.
.
"Aqui, aprendemos todos uns com os outros."
Se aprendeu então ainda não demonstrou.
"Você, não aprende nada nunca."
Mais uma frase que carece de justificação, ou seja mais uma frase inutil.
"Não, não era. Uma concessão é uma não oposição."
Lamento mas eu só posso conceder (i.e. dar) algo que tenho, que no contexto em que foi utilizado é mais adequado do que o "permitir a hipotese".
A frase não tem nada de contradição. Tem de ironia.
"determinadas instituições foram criadas"
Resta saber quem é que tornou possível essas instituições...
"Não percebo ora defende que vieram por interesse próprio ora vieram por questões ideológicas. Decida-se..."
Cruzam-se. E as frases também não mostram nada de contraditório.
"Sabe quando é que os USA começaram a ter influência? Sabe o que aconteceu depois?
Foi mais ou menos na altura em que a Europa se começou a virar para África não foi?
E os grandes 14 pontos Wilson? Sabe o que aconteceu depois? Será a Alemanha Nazi culpa dos Americanos?
"Antes demais julgo que no esforço de pacificação da região também estiveram países europeus."
Sim, sim.. Levaram-nos a algum lado e tudo...
"Aqui o blogue agita bandeiras a favor da guerra no Iraque, só esquecem-se que a destabilização daquela região não irá afectar primeiro os USA mas sim a nossa Europa."
Não era será tambem uma bandeira da esquerda o direito à vida de todo o cidadão, o direito á igualdade e à liberdade? Os Estados Unidos lixaram-nos foi a nós, por isso é que a Guerra é uma desgraça...
O regime de Saddam deveria era ter lá ficado e perdurado durante anos e anos, ao menos não afectava a Europa. Os curdos que morressem, os xiitas também..
Brilhante. Você é que parece de direita e eu de esquerda. Afinal o humanista ainda sou eu...
"admiram a politica externa americana mas repudiam os intrumentos que permitiriam a Europa ter uma politica externa comum, admiram a capacidade bélica americana mas repudiam que a Europa possa ter a mesma capacidade."
Não admiro a política externa Americana nem repodio esses instrumentos, até porque eles não existem, uma vez que não existe política externa comum.
Sim, repudio que a Europa tenha essa capacidade. E sabe porquê? Porque a Europa não pode ter armas. Provou-o ao longo da História. Mantenhamo-nos assim para bem de todos nós.
"Diga-me você já que não têm um critério uniforme de análise, isto é, às vezes os números interessam noutros já não significam nada."
Faça favor Stran, você atirou a afirmação acho que só lhe ficava bem justificar... Se quiser, claro...
"E não será o estilo de vida americano já uma adaptação de um estilo de vida europeu?"
Viva á globalização, todos aprendemos uns com os outros!
Este Stran é bastante céptico e desconfiado.Por uma questão de princípio, não acredita em nem uma palavra do que dizem os tipos mais inteligentes do que ele, o que é mesmo muita gente..diria para aí 6 biliões de pessoas.
A física detêm-se aqui nos limites do abismo. É que é mais fácil uma ideia dar a volta ao mundo em cagagésimos de segundo, do que penetrar nos escassos milímetros ósseos que separam o mundo do conteúdo da abóbora que o cromo tem em cima dos ombros.
Isto no pressuposto optimista de que existe conteúdo.É que está longe de estar provado.
RB e RoD, tenho para mim que é mais fácil ensinar física quântica a uma lula do que extrair algo de coerente desta juke box de slogans retro.
Stran:
Conceder:
dar;
outorgar;
permitir;
consentir;
transigir com;
admitir por hipótese.
(http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx)
"Era preciso eu ter alguma vez defendido o contrário para estar a conceder algo."
Nenhuma das hipóteses aponta para a possibilidade de abandono de uma posição anterior.
Não se perca em mais cavalidades. Dedique-se à palha.
.
Meu caro Lidador,
Posso não ser a mente mais brilhante do planeta, mas posso vir aqui e encontrar uma mente menos inteligente que eu, meu caro Lidador.
É que mesmo com os livros que lês continuas incapacitado de os entender e ir buscar conteudo para manteres um debate até ao fim.
Quando conseguires isso, concedo que me ultrapassaste em termos de inteligência até lá vai tentando.
” Portugal estava atrasado mas pensava que em temas discutidos nos blogues não estava tão atrasado.”
Caro Stran,
Ideias não são como o leite, não têm data de consumo e aliás a temática é bastante actual, você próprio, que eu imagino ser muito prá frentex queria responder ao Lagonda em inglês…. Não era?
” aposto que também deixou de escrever em Inglés para não correr o risco de ir lá comentar...”
Bruxo!
” Se tem de ser então tem de ser:”
‘A man has to do what a man has to do.’ Macacos me mordam se você não é anglo-saxão?
” O problema é que são mesmo maus nas guerras e normalmente quando estão sozinhos em guerra fazem muita porcaria...”
Na guerra todos nós temos que ser mesmo maus, os bons fazem parte da Cruz-Vermelha e ficam na retaguarda, a tratar dos feridos… E a guerra não se faz sozinho, faz-se sempre contra outrem, senão não se chama guerra mas tocar à sebastiana, (pelo menos assim se dizia no meu tempo, mas se tiver uma expressão mais actualizada sou todo ouvidos…)
” Não sabia que o Estado tinha tanta imprensa inclusivé nos USA,”
Não percebi! Peço desculpa.
A grande influência dos EU.
Estou de acordo consigo, também preferia que fosse a Europa a ter a tal influência, mas por enquanto não é uma opção realista por diversas razões: esquecendo a mais importante, a militar, a Europa não é um bloco unido com precisamente os meus interesses estratégicos (tem alguns interesses comuns mas ainda não descobriu quais!), e por isso dificilmente podem ter uma política externa coerente (ler forte).
” Sim. Mas também ouvimos falar na Holanda, na UK, na Irlanda, na França, na Alemanha, na Suécia, na Espanha, em Portugal, etc... Paises bem mais interessantes que os USA.”
Aqui não estou de acordo consigo: de todos os países que cita, só Portugal - e digo isto em sentido e com a mão direita no peito - é mais interessante que os USA. Mas não era essa a questão…
”Deve andar em sites de freaks de extrema direita ou de amantes de teorias de conspiração. É engraçado que já li algures algo parecido sobre os muçulmanos.”
Se você juntar os sites de freaks de extrema direita, os de amantes de teorias de conspiração, os de esquerda e os sites muçulmanos chega facilmente ao milhão de sites a descascar nos Judeus… nas calmas.
”É engraçado os muçulmanos acham a mesma coisa deles próprios!”
É verdade. Mas no caso dos muçulmanos Alá não corresponde - às preces. Ou seja, por enquanto parece que não foram muito tocados pela mão de Alá, até parece, para quem acredita nestas coisas, que estão sempre a levar patadas, de Alá… É que nem na Meca, durante o Hadj eles escapam à fúria divina coitados!
”Olha mais uma caracteristica que partilham com os muçulmanos...”
Olha, esta característica tem a ver com a do parágrafo anterior…
”Eh alto lá, lamento mas isto já não é bem assim. Mas com certeza também chegamos onde chegamos com ajuda de alguns Judeus assim como de outras pessoas tal como nos USA.”
Sim, mas lá eles chegaram um pouco mais longe. E por exemplo a combinação Rússia + Judeus + Socialismo não se pode dizer que tenha sido um sucesso, penso eu de que?
” Esta coisa do arriscou a pele para nos proteger não o foi sem "self-interest". Podemos dizer que arriscou a pele da mesma forma que os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia, Checoeslováquia, Roménia, etc...”
A isto o RB e outros já lhe responderam, e eu também creio que já anteriormente lhe disse que em política HÁ SEMPRE SELF-INTEREST, senão trata-se, mais uma vez, da Cruz Vermelha…
Proteger a Polónia, a Checoslováquia e a Roménia! Os soviéticos! Caro Stran, quando disser esta a um Polaco, um Checo ou a um Romeno, diga que é uma anedota, que é para que eles não lhe partirem o nariz com uma cabeçada… Quem avisa amigo é!
” Se me perguntarem qual dos dois "guarda-costas" eu preferia? Os USA obviamente. Mas eu não troquei o meu espirito critico por essa segurança.”
Uns parágrafos acima você preferia a Europa!!!
É verdade, você não trocou o seu espírito que serve apenas para criticar os EU por essa segurança… Isto lembra-e a anedota do Americano que diz ao Russo que no país dele, pode nas calmas berrar à frente da Casa Branca que o Bush é uma besta e não lhe acontece nada! E o Russo responde: Big deal, eu também posso berrar à frente do Kremlin que o Bush é uma besta que não me acontece mesmo nadinha…
” Europa tem de ser sempre uma menininha agarrada às saias da sua mãe...”
Não tem que ser, é. E ainda por cima mimada e mal-agradecida…
” Quando na verdade já amadurecesse e criamos um estilo de vida superior ao dos USA. É que nos USA it is all about the money. Money, money, money e esqueceram-se de que "In the end, people just wanna live."
Um estilo de vida superior ao dos USA! Umm, está certamente a pensar outra vez na Polónia, na Checoslováquia e na Roménia?
The people wanna a live, without money? Wright. Do you have a rich father?
"Sim, repudio que a Europa tenha essa capacidade. E sabe porquê? Porque a Europa não pode ter armas. Provou-o ao longo da História. Mantenhamo-nos assim para bem de todos nós."
A Europa(paises europeus)tem armas, sendo a 2 maior potencia se combinada a força e gastos dos paises da União Europeia.
Quanto ao poder ou não ter armas por motivos historicos os EUA não são exemplo, ja que conflitos é com eles.
Relativamente ao post, aquilo mais parece uma homilia dominical que outra coisa. A comunidade judaica é minoritaria nos states (1% talvez).
Caro RB,
"Quem o ouvir falar, pensa que a Europa, esse portento de passividade (...) sempre se primou pela diplomacia agressiva."
Não é a ironia que me refiro meu caro RB é mesmo uma contradicção.
Se julga que não existe contradicção tente então reescrever a frase sem ironia.
"Foi mais ou menos na altura em que a Europa se começou a virar para África não foi?"
Com essa é que me apanhou. Eu julgo que foi nos finais do sec. XIX inicios do sec XX que "a Europa se começou a virar para África". Estou correcto?
"O regime de Saddam deveria era ter lá ficado e perdurado durante anos e anos, ao menos não afectava a Europa. Os curdos que morressem, os xiitas também..
Brilhante. Você é que parece de direita e eu de esquerda. Afinal o humanista ainda sou eu..."
Não apenas significa que são hipocritas quando atacam motivos humanistas que motivem determinada acção.
Relativamente à guerra no Iraque poderemos discutir num próximo comentário esse assunto.
"Sim, repudio que a Europa tenha essa capacidade. E sabe porquê? Porque a Europa não pode ter armas. Provou-o ao longo da História. Mantenhamo-nos assim para bem de todos nós."
Diga-me um momento da história em que a Europa estivesse unida com organismos semelhantes aos actuais
e tenha tido armas e que desse facto tenha acontecido algo que justifique a sua posição.
Basta um exemplo.
"Faça favor Stran, você atirou a afirmação acho que só lhe ficava bem justificar... Se quiser, claro..."
Claro que quero, comecemos então:
Sistema de saude.
Carmo da Rosa,
O Stanley Cavell joga como ponta de lança para a selecção dos USA. Tem como pivot Emerson, à sua esquerda tem wittegenstein e á sua direita william james.
cumps, ezequiel
CdR,
uma resposta rápida:
"‘A man has to do what a man has to do.’ Macacos me mordam se você não é anglo-saxão?"
Com bastante influência (filmes, livros, interesses, blogues). Para agravar nos ultimos 3 anos tive aulas de inglês de conversação. Desde essa altura que misturo a construção de frases em inglês para português (o que complica a leitura dos meus comentários).
Além disso gosto mesmo muito da cultura anglo-saxonica, o que faz com que tenha criado uma costela muito forte anglo-saxonica.
Caro CdR e restantes,
Peço desculpa mas hoje não poderei continuar a comentar. É que tenho de fazer 3 propostas para o Orçamento participativo de Lisboa.
Só soube hoje que podemos efectuar propostas e acaba amanhã o prazo de entrega. Como sou um forte critico dos politicos actuais convém agora deixar apenas de criticar e passar a elaborar propostas.
Amanhã volto para continuar a comentar.
Além disso gosto mesmo muito da cultura anglo-saxonica, o que faz com que tenha criado uma costela muito forte anglo-saxonica.
Idem aspas, e ainda por cima é mesmo a minha formação de base. Mas como dizia o professor que mais influência teve naquela faculdade, especialista em língua e cultura alemãs, casado com alemã e sogro de austríaco, 'Sou germanista mas não germanófilo'.
Ontem como hoje, há quem se mostre absolutamente incapaz de destrinçar as duas coisas.
Dito alto e bom som nos anos da guerra e da ditadura, parece que foi um escândalo que levou ao ódio pessoal do Salazar.
""os sovieicos arriscaram a pele deles para proteger Polonia"
Esqueceu-se de referir os nazis, que arriscaram também a pele para proteger a Polónia, a mielas com os soviéticos."
Pois foi .. mas até pediram desculpas uns aos outros por terem protegido ao mesmo tempo algumas centenas de km2 (quando eram amigos). É por isso que os polacos adoram os soviéticos. Mas é giro ...farinha do mesmo saco dá pão diferente: depende da padeira. Agora não se gramam nada: fazem lembrar dois irmãos desavindos quando chega a altura das partilhas. Adoro vê-los à pancada nessas manifestações anti-ti(podia ser era no deserto para não partirem nada excepto as respectivas caixas cranianas).
A respeito das mulheres ainda estou curioso já que o Carmo da Rosa não se descose. Vou comprar um cinto de castidade para a minha mulher, rasgar-lhe o bilhete de volta ou fechá-la na casa do Kafka.
”@ Ezequiel: O Stanley Cavell joga como ponta de lança para a selecção dos USA. Tem como pivot Emerson, à sua esquerda tem wittegenstein e á sua direita william james.”
Caríssimo Ezequiel,
Desta selecção confesso que só conheço (e mal) o Wittgenstein, mas se você acha que o Stanley é um craque eu vou tentar saber algo mais sobre o indivíduo…
Cumprimentos.
”@ Anónimo: Agora não se gramam nada: fazem lembrar dois irmãos desavindos quando chega a altura das partilhas.
É realmente ‘farinha do mesmo saco’, mas eu creio que eles nunca se gramaram! Você já ouviu falar no massacre de Katyn?
"A Europa(paises europeus)tem armas, sendo a 2 maior potencia se combinada a força e gastos dos paises da União Europeia."
Boa Miguel. Não se esqueça é que aquilo que disse foi referido dentro de um contexto, dentro de uma discussão entre mim e o Stran.
A Europa até pode ser a maior "a 2 maior potencia se combinada a força e gastos", mas isso não invalida certos aspectos:
1 - Não a usa quando é necessário;
2 - Não a usa quando não é necessário;
3 - Não a usa de forma uniforme;
4 - A União Europeia não é um país;
5 - Muito do dinheiro que gastam é para ajudar a NATO;
6 - A maior parte dessa armamento não é armamento típico de Guerra;
7 - Os próprios países Europeus têm uma tendência, desde a formação da UE, de apostar pouco no armamento (deixando isso a cargo da NATO, ou seja, USA)
"Quanto ao poder ou não ter armas por motivos historicos os EUA não são exemplo, ja que conflitos é com eles."
Faça as contas e depois diga-me alguma coisa.
"Se julga que não existe contradicção tente então reescrever a frase sem ironia."
A Europa andou sempre à bulha para ver quem era o melhor.
"Com essa é que me apanhou. Eu julgo que foi nos finais do sec. XIX inicios do sec XX que "a Europa se começou a virar para África". Estou correcto?"
Indeed.
"Diga-me um momento da história em que a Europa estivesse unida com organismos semelhantes aos actuais
e tenha tido armas e que desse facto tenha acontecido algo que justifique a sua posição."
A Europa continua a não estar unida em diversas coisas. A Europa não é um país! Nem sequer todos os países da Europa fazem parte da UE..
A história só tem 50 anos..
A eficácia de um Exército não é medida pela soma das partes.
Se fosse, o exército chinês era imbatível.
Quem entende alguma coisa de arte militar, sabe que vale mais um exérito de ovelhas comandaddo por um leão, do que um exercito de leões comandado por uma ovelha.
A Europa andou sempre à bulha para ver quem era o melhor.
Sempre, de facto. Mas agora que está a criar estruturas e organismos para o evitar, os eurófobos afinal não gostam. Querem e não querem. Ou antes, querem até começar a acontecer, depois passam a não querer.
Gente instável, sei lá.
A Europa continua a não estar unida em diversas coisas.
E se depender dos eurófobos nunca estará, mas esses parecem que contam pouco. Ouvi dizer que iam emigrar em massa com o desgosto e ocupar outros continentes.
Cousins, beware of the globe trotters.
A história só tem 50 anos..
Bem, nunca ouvi dizer que a História começasse pelo fim. Era uma chatice ou assim termos que esperar pela eternidade para saber como é que a Eva Africana saltou de continente.
"Faça as contas e depois diga-me alguma coisa."
Contas a que? nº de conflitos provocados? nº de baixas? em termos absolutos ou relativos? Antes ou apos independencia? Ataque ou defesa? economica e/ou ideologica? Somo os conflitos armados de todos os paises e divido os pela idade de cada um?
Não estou a tentar dar nenhuma moral superior aos paises europeus.
(não a tem)(e não posso dar essas coisas, mas vendo:)...)
Quanto a usar a força quando é necessario e/ou de forma uniforme não vejo isso em nenhuma nação e/ou organização internacional.
Bem regressei da minha tarefa de elaborar prpostas e retomo onde deixei ou seja a comentar o que o CdR escreveu:
Caro CdR,
"Na guerra todos nós temos que ser mesmo maus, os bons fazem parte da Cruz-Vermelha e ficam na retaguarda, a tratar dos feridos…"
O "maus" significa que não são eficientes numa guerra ou gerem muito mal os conflitos em que se metem. Parecem o corpos de intervenção, são bons em missões pontuais, de curto prazo, (dado a sua especialidade) mas a longo prazo são desastrosos.
"Não percebi! Peço desculpa."
Vou tentar enquadrar:
Lagondas: "Desta forma a imprensa estatal insinua que nos devemos distanciar o mais possível dos Estados Unidos e das suas actividades."
Stran: ”Não sabia que o Estado tinha tanta imprensa inclusivé nos USA,”
Referia-me à imprensa estatal a quem o Lagondas atribui um campanha "imaginária" anti-americana.
"...a Europa não é um bloco unido com precisamente os meus interesses estratégicos(...) e por isso dificilmente podem ter uma política externa coerente (ler forte)."
Aqui não concordo. Julgo que nos ultimos tempos (à excepção do caso Iraque) a politica externa não tem sido tão discrepante e julgo que actualmente já é um bloco unido que lhe falta maturidade. Os instrumentos que vêm no Tratado de Lisboa ajudam a isso mesmo.
Julgo que o unico problema real para uma politica externa comum forte parte do UK.
"Aqui não estou de acordo consigo: de todos os países que cita, só Portugal - e digo isto em sentido e com a mão direita no peito - é mais interessante que os USA."
Yep discordamos...
"Se você juntar os sites de freaks de extrema direita, os de amantes de teorias de conspiração, os de esquerda e os sites muçulmanos chega facilmente ao milhão de sites a descascar nos Judeus… nas calmas."
Provavelmente encontrará mais sites a descascar nos chineses, nos muçulmanos, nos americanos, nos comunistas, nos de extrema direita e nos que descacam nos Judeus que os que descacam nos Judeus.
"Sim, mas lá eles chegaram um pouco mais longe. E por exemplo a combinação Rússia + Judeus + Socialismo não se pode dizer que tenha sido um sucesso, penso eu de que?"
Sendo o factor judeu comum, parece-me por lógica que o judeu não é factor critico de sucesso.
"Proteger a Polónia, a Checoslováquia e a Roménia! Os soviéticos! Caro Stran, quando disser esta a um Polaco, um Checo ou a um Romeno, diga que é uma anedota, que é para que eles não lhe partirem o nariz com uma cabeçada… Quem avisa amigo é!"
Aqui estava a ser irónico. E a escolha destes três (julgo que não errei) não foi à toa. Antes da queda do muro de Berlim existiu tentativas de sair da alçada da URSS que resultou numa invasão desses territórios pelos sovieticos situação análoga à que ocorreria no bloco ocidental caso existisse uma mudança de regime para o comunismo (Portugal aqui serve de exemplo).
E quanto à questão do Self interest realmente prende-se bastante com a discussão que estava a ter com o RB e com a imagem idilica de big brother que tentam passar dos USA. Imagem essa que não corresponde à verdade.
Os USA não entraram na II GG para salvar a Europa, nem "protegeram" a Europa incondicionalmente durante a guerra fria.
Eu não considero os USA da america inimiga da Europa mas é um concorrente e como corrente fará tudo (e digo mesmo tudo) para que a Europa não concretize os seus objectivos.
"Uns parágrafos acima você preferia a Europa!!!"
Durante a guerra fria. Se for analisar bem o que escrevi verá que era esse o contexto (nessa altura a Europa não poderia ser guarda costas de ninguém).
"Não tem que ser, é."
E porque será?
Umm, está certamente a pensar outra vez na Polónia, na Checoslováquia e na Roménia?
Não, Suecia, Dinamarca, Inglaterra, França, etc...
The people wanna a live, without money? Wright. Do you have a rich father?
With money and quality of life. It is not about the money but also the time that you actually live.
Vou-lhe colocar uma questão:
Você é remediado, não tem seguro de saude, é atropelado (fora da passadeira) e fica em risco de perder uma perna. Onde é que preferia estar nestas condições: nos USA ou na UK?
ML,
'Sou germanista mas não germanófilo'.
Perfeito é mesmo essa a ideia...
"A Europa continua a não estar unida em diversas coisas. A Europa não é um país! Nem sequer todos os países da Europa fazem parte da UE.."
Ou seja o comentário que falou sobre a perigosidade da Europa ter armas não tem sentido nenhum.
"A história só tem 50 anos.."
Não a história tem cerca de 6.000 anos.
Tudo isto para o amigo Stran:
” O "maus" significa que não são eficientes numa guerra”
Olhe, sabe que mais, então mande a sua mãe e a sua irmã que são modistas de profissão prá guerra, e deixe o seu irmão em casa que é capitão dos comandos a fazer bainhas para calças…
” Não sabia que o Estado tinha tanta imprensa inclusivé nos USA”
Ó minha Nossa Senhora, quando o Lagonda fala em imprensa estatal, refere-se naturalmente à imprensa (jornais, rádio e televisão) do país DELE, DA HOLANDA, ELE É HOLANDÊS, LEMBRA-SE…
Mas mesmo noutros países (com uma imprensa democrática) há actualmente mais notícias a dizer mal dos EU do que da Rússia ou da China, e isso não é muito normal, porque, por muito que não se goste dos EUA, não há comparação possível com os dois países acima citados… Também é verdade que os EU, sendo a maior potência estão sempre na berra.
” Aqui não concordo. Julgo que nos ultimos tempos (à excepção do caso Iraque) a politica externa não tem sido tão discrepante”
Não há (na Europa) só discrepâncias sobre o Iraque, também há sobre o Kosovo, a Turquia, o Euro, os subsídios para a agricultura, Chipre, a política contra a droga, o aborto, as quotas de pesca, e certamente que me esqueci de mais alguns. Mas eu disse que o mais importante é a RAZÃO MILITAR.
” Yep discordamos...”
Discordamos de que há países bem mais interessantes que os USA? So what?
Você é tão …coisinha que nem topou que eu estava a ser sarcástico quando me pus em sentido e com a mão direita no peito!
Ó homem, deixei de fazer isso aos 12 anos, quando andava na Mocidade Portuguesa, hoje ponho sempre a mão direita quarenta centímetros mais abaixo….para segurá-los! Que é para ELES não caírem ao chão com os SEUS comentários.
E agora, que estamos a falar das partes baixas, você NÃO respondeu à (minha) pergunta mais interessante: ainda é costume dizer-se em Portugal ‘tocar à sebastiana’ ou já há uma gíria mais moderna que eu desconheça?
”Provavelmente encontrará mais sites a descascar nos chineses”
Sempre a desconversar!!!! QUAIS SITES DESCASCAM ESPECIALMENTE NOS CHINESES? Nem o Fiel inimigo!
”Sendo o factor judeu comum, parece-me por lógica que o judeu não é factor critico de sucesso.”
O que é que isto quer dizer? Será isto inglês mal traduzido? Ou algum germanismo germanófilo como mesinha de cabeceira com dois ‘tês’?
” Aqui estava a ser irónico. E a escolha destes três (julgo que não errei) não foi à toa. Antes da queda do muro de Berlim existiu tentativas de sair da alçada da URSS que resultou numa invasão desses territórios pelos sovieticos situação análoga à que ocorreria no bloco ocidental caso existisse uma mudança de regime para o comunismo (Portugal aqui serve de exemplo).”
Você só é irónico quando lhe convém, mas eu começo a achar a sua desonestidade intelectual pouco irónica – muito pouco mesmo…
Ainda por cima a Roménia foi aqui metida à toa sim senhor, porque, que eu saiba, não houve tentativas para sair da alçada da URSS e nem a URSS invadiu este país. Mas, mais uma vez, o que é que Portugal tem a ver com este assunto?
Quer você sugerir que os Portugueses – como Portugal se encontrava na zona de influência dos EUA – se revoltaram contra a opressão Americana e queriam fugir para Leste? E iam a caminho da Rússia mas cansaram-se e ficaram-se pela França, Bélgica, Holanda e Alemanha (Federal)! É isto que quer dizer?
” a imagem idilica de big brother que tentam passar dos USA.”
Imagem idílica? Eu, precisamente nesta discussão e no dia 23 de Outubro de 2008 às 0:33 comentei em relação aos Estados Unidos da América o seguinte:
Eu sei, é um guarda-costas que cospe para o chão, que não sabe comer de faca e garfo e, como dizia o nosso Eça falam uma língua que ’é revólver, praga e empurrão, algumas palavras de inglês e muita saliva’, mas que diabo, NÃO TEMOS OUTRO…
O que há aqui de idílico?
Deixe cá ver, talvez o revólver, para lhe dar um tiro na próximo vez que você vier com essa conversa de chacha…
” Eu não considero os USA da america inimiga da Europa mas é um concorrente e como corrente fará tudo (e digo mesmo tudo) para que a Europa não concretize os seus objectivos.”
Erro. Só é concorrente a nível económico. Uma Europa forte e unida é do interesse dos EU, senão ficam ainda mais isolados do que aquilo que já estão. A quem é que eles se vão aliar preferencialmente; aos Russos, aos Chineses, aos Árabes?
” Se for analisar bem o que escrevi verá que era esse o contexto (nessa altura a Europa não poderia ser guarda costas de ninguém).”
Não vou analisar coisa nenhuma, muito menos o que você escreve! Sem ofensa, mas ler já dá um certo trabalho.
Eu perguntei-lhe: Do you have a rich father?
E você respondeu-me: ‘With money and quality of life. It is not about the money but also the time that you actually live’.
E eu volto a perguntar: So, do you have a rich father with money and quality of life? Terrific, isn’t it?
”Você é remediado, não tem seguro de saude, é atropelado (fora da passadeira) e fica em risco de perder uma perna. Onde é que preferia estar nestas condições: nos USA ou na UK?”
Você a dar-lhe e a burra a fugir. Ó homem, pela última vez, eu NÃO QUERO IR para os EUA, eu NÃO GOSTO dos EU, eu nem sequer tenho uma costela anglo-saxónica, sou um latino típico e do piorio, e além disso estou muito bem na Holanda, sobretudo em Amesterdão que é a cidade mais bonita do mundo.
"Contas a que? nº de conflitos provocados? nº de baixas? em termos absolutos ou relativos? Antes ou apos independencia? Ataque ou defesa? economica e/ou ideologica? Somo os conflitos armados de todos os paises e divido os pela idade de cada um? "
Faça as contas, são óptimos parâmetros. Depois se quiser passe por aqui e debite as suas conclusões.
"Quanto a usar a força quando é necessario e/ou de forma uniforme não vejo isso em nenhuma nação e/ou organização internacional"
Pois...
"Ou seja o comentário que falou sobre a perigosidade da Europa ter armas não tem sentido nenhum."
O caro stran chega ás conclusões de uma forma que pouca gente entende. Deve estar relacionado com a iluminação...
Caro CdR,
"Ó minha Nossa Senhora, quando o Lagonda fala em imprensa estatal, refere-se naturalmente à imprensa (jornais, rádio e televisão) do país DELE, DA HOLANDA, ELE É HOLANDÊS, LEMBRA-SE…"
A minha duvida é a seguinte: é APENAS a imprensa ESTATAL a descascar nos USA?
"Você é tão …coisinha que nem topou que eu estava a ser sarcástico quando me pus em sentido e com a mão direita no peito!"
Você só é sarcástico quando lhe convém, mas eu começo a achar a sua desonestidade intelectual pouco sarcástica – muito pouco mesmo…
"Ainda por cima a Roménia foi aqui metida à toa sim senhor, porque, que eu saiba, não houve tentativas para sair da alçada da URSS e nem a URSS invadiu este país."
Tem razão não se aplicava, a Roménia esteve sob a alçada militar da URSS até 1958 altura em que "After the negotiated retreat of Soviet troops in 1958, Romania, under the new leadership of Nicolae Ceauşescu, started to pursue independent policies such as: being the only Warsaw Pact country to condemn the Soviet-led 1968 invasion of Czechoslovakia, and to continue diplomatic relations with Israel after the Six-Day War of 1967; establishing economic (1963) and diplomatic (1967) relations with the Federal Republic of Germany."
"pergunta mais interessante: ainda é costume dizer-se em Portugal ‘tocar à sebastiana’ ou já há uma gíria mais moderna que eu desconheça?"
Infelizmente aqui não lhe posso ajudar que não conhecia essa expressão.
"Quer você sugerir que os Portugueses – como Portugal se encontrava na zona de influência dos EUA – se revoltaram contra a opressão Americana e queriam fugir para Leste? E iam a caminho da Rússia mas cansaram-se e ficaram-se pela França, Bélgica, Holanda e Alemanha (Federal)! É isto que quer dizer?"
Nop, quero dizer que ficou claro o que aconteceria a Portugal caso os comunistas subissem ao poder, e não, não era para nos ajudar que o fariam.
"Imagem idílica?"
Ok já vi que não gosta dos americanos. Não precisamos de discutir mais este ponto desta vez foi bem claro.
"Erro. Só é concorrente a nível económico."
Em termos de esfera de influência também. Em termos de modelo de sociedade também.
"Uma Europa forte e unida é do interesse dos EU, senão ficam ainda mais isolados do que aquilo que já estão."
Erro. Uma Europa mediana, desunida mas pacificada é do interesse dos EU.
"A quem é que eles se vão aliar preferencialmente; aos Russos, aos Chineses, aos Árabes?"
O futuro o dirá (e faltou India e Brasil)...
"Não vou analisar coisa nenhuma, muito menos o que você escreve! Sem ofensa, mas ler já dá um certo trabalho."
None taken. Mas se não analisar então verificará que o que disse anteriormente é uma enorme parvoice, isto sem ofensa.
"So, do you have a rich father with money and quality of life?"
Compared to the world average I have to say yes. Compared to the developed countries I have to say he isn't rich but enjoys a good quality of life.
"Terrific, isn’t it?"
Yes. It is great to live in a country where you don't have to be rich to have a good quality of life.
"Ó homem, pela última vez, eu NÃO QUERO IR para os EUA, eu NÃO GOSTO dos EU, eu nem sequer tenho uma costela anglo-saxónica, sou um latino típico e do piorio, e além disso estou muito bem na Holanda, sobretudo em Amesterdão que é a cidade mais bonita do mundo."
Ficou registado, foi a ultima vez que precisará dizer isso. Mas tem de confessar que se fosse eu a escrever essas mesmas palavras já estaria a ser apelidado de "perigoso anti-americano"...
"O caro stran chega ás conclusões de uma forma que pouca gente entende."
RB: "Sim, repudio que a Europa tenha essa capacidade. E sabe porquê? Porque a Europa não pode ter armas. Provou-o ao longo da História. Mantenhamo-nos assim para bem de todos nós."
Stran: "Diga-me um momento da história em que a Europa estivesse unida com organismos semelhantes aos actuais
e tenha tido armas e que desse facto tenha acontecido algo que justifique a sua posição."
RB: "A Europa continua a não estar unida em diversas coisas. A Europa não é um país! Nem sequer todos os países da Europa fazem parte da UE.."
"Uma Europa mediana, desunida mas pacificada é do interesse dos EU."
Deve ser por isso que a América apoiou a reunificação alemã...ao contrário do mon ami Miterrand e outros que tais.
Deve ser por isso que os Eua tentam influenciar a entrada da Turquia na UE.
Porra que este gajo é burro todos os dias e a família não sabe.
Sistema defensivo Lidador 2.0 activado: Verificação de sistema:
- fugir às questões (executado);
- insultar sem dizer nada de jeito (executado);
Sistema completamente operacional e preparado para o modo de segurança Lidador 3.0
Sistema defensivo Lidador 2.0 activado:
Nem tenhas dúvidas. Quanto mais exuberante a forma, mais pobrezinho o conteúdo.
”A m i n h a d u v i d a È a s e g u i n t e : È APENAS a i m p r e n s a E S T A T A L a d e s c a s c a r n o s U S A ? ”
Caro Stran,
Não, mas a privada tem o direito de dizer o quer, para isso é PRIVADA, as estatais devem ser mais imparciais porque quem paga os jornalistas somos nós todos, os contribuintes.
”Infelizmente a q u i n ão o l h e p o s s o a j u d ar q u e n ão c o n h e c i a essa e x p r e s s ão . ”
Não conhece a expressão? Mas o que é que você andou/anda a fazer durante a sua juventude? Só lia/lê Shakespeare, Jane Austen e seguia/segue a bolsa?
Bem, vou ajudá-lo, a expressão tocar à sebastiana quer dizer precisamente a mesma coisa que tocar ao bicho; esfolar o galho; bater uma segóvia; descabelar o palhaço; foder a irmã da canhota (caso você não seja ambidestro e não queira cometer o pecado mortal do adultério); bater à punheta et cetera – enfim, como vê, não se pode dizer que o português seja uma língua pobre…
” E r r o . U m a Europa me d i a n a , d e s u n i d a m a s p a c i f i c a d a È do i n t e r e s s e d o s EU . ”
Pacificada por quem? Pelos Russos?
Pense um bocadinho. Mesmo a nível económico os Americanos não têm interesse nenhum que a Europa fique ao nível da Albânia: Os Americanos precisam de mercados como o peixe precisa de água. A quem é que eles vão vender os computadores, programas, printers, camiões, radares, satélites e aviões de caça caríssimos? A quem os não pode pagar?
A Índia e o Brasil também são importantes como aliados, mas em termos de xadrez corresponde a perder um bispo ou um cavalo, ao contrário, perder a Europa corresponde a perder a rainha…
” Y e s . I t i s g r e a t t o l i v e i n a c o u n t r y w h e r e y o u d o n ' t h a v e t o b e r i c h t o h a v e a g o o d q u a l i t y o f l i f e . ”
Yes, mas a que país é que se refere precisamente?
Já topei, você, com os seus preconceitozinhos de esquerdista com mentalidade patrioteira à mistura julga que só mesmo no nosso jardim à beira-mar plantado, e muito ao contrário dos EU, é que se consegue viver com pouco dinheiro e com uma boa qualidade de vida! (Parece que estou a ouvir o Doutor Oliveira Salazar.)
Na realidade os milhões de emigrantes portugueses espalhados por esse mundo são uns Golddigers. Portugas dum cabrão, nunca estão contentes com o que têm. Afinal os Americanos é que têm bons motivos para emigrar. Para Portugal?
Stra:
"- fugir às questões (executado);
- insultar sem dizer nada de jeito (executado);"
Stran, a sua burrice dá nisso. Quando a resposta não lhe agrada larga uma bosta de protesto por não lhe terem respondido.
.
"...as estatais devem ser mais imparciais porque quem paga os jornalistas somos nós todos, os contribuintes."
E só porque dizem mal dos USA é que deixam de ser imparciais...
Eu não posso falar dos jornalistas da holanda, mas aqui em Portugal têm sido imparciais.
Bem, vou ajudá-lo, a expressão tocar à sebastiana quer dizer precisamente a mesma coisa que tocar ao bicho; esfolar o galho;
Uma pessoa aprende todos os dias. Conhecia as outras expressões mas a sebastiana não...
"Mesmo a nível económico os Americanos não têm interesse nenhum que a Europa fique ao nível da Albânia"
Mas também não vão deixar-se ultrapassar pela Europa.
"...perder a Europa corresponde a perder a rainha…"
Parece que nos olham mais como uma torre do que uma rainha...
"Yes, mas a que país é que se refere precisamente?"
A quase todos os países do euro e arredores basicamente.
"Portugas dum cabrão, nunca estão contentes com o que têm. Afinal os Americanos é que têm bons motivos para emigrar. Para Portugal?"
Cuidado com a linguagem que tenho familia emigrante ;-)
”E só porque dizem mal dos USA é que deixam de ser imparciais...
Eu não posso falar dos jornalistas da holanda, mas aqui em Portugal têm sido imparciais.”
Caro Stran,
Dizer mais mal dos EUA do que da Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão é ser imparcial, porque os EUA é um país mais decente do que a Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão…
Como é que você sabe que os jornalistas em Portugal são imparciais? Talvez, mas gostaria de ver esta afirmação documentada, apoiada em números. Mas não sei se existe algum estudo neste sentido – seria interessante!
” Uma pessoa aprende todos os dias. Conhecia as outras expressões mas a sebastiana não...”
‘Uma pessoa aprende todos os dias’, isto você ainda consegue dizer, mas tirar a conclusão lógica é mais difícil - é verdade, e graças à Internet, e graças aos Americanos que inventaram a Internet - já não sai, os Americanos ficam-lhe atravessados na garganta como uma espinha de salmão…
Conhecia as outras expressões, mas é praticante? Sorry, just kidding!
”Mas também não vão deixar-se ultrapassar pela Europa.”
Isso não sei porque não sou bruxo, mas um pouco de concorrência nunca fez mal a ninguém. Mas uma coisa é certa, uma coisa que faria muito mal aos EU – pior do que serem ultrapassados pela Europa – foi o que eu disse: a Europa ficar ao nível da Albânia.
” Parece que nos olham mais como uma torre do que uma rainha...”
Não sei o que é que você quer dizer com isto! A minha metáfora tem tudo a ver com xadrez, a sua parece-me que tem a ver com poesia! Mas não tenho a certeza…
” A quase todos os países do euro e arredores basicamente.’
Quer você então dizer que basicamente todos os países do Euro têm uma qualidade de vida superior aos EUA! Não acha isto um tanto ou quanto optimista? Não estará você a medir todos os países do Euro pela mesmo bitola? Olhe que há diferenças consideráveis entre por exemplo a Holanda e Portugal, a Dinamarca e a Grécia. Você acha que há muitos Americanos a emigrar para países do Euro, à procura de melhor qualidade de vida?
” Cuidado com a linguagem que tenho familia emigrante ;-)”
Eu sou um emigrante.
"Dizer mais mal dos EUA do que da Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão é ser imparcial, porque os EUA é um país mais decente do que a Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão…"
Está a ser irónico ou foi um mero lapso?
"Como é que você sabe que os jornalistas em Portugal são imparciais? Talvez, mas gostaria de ver esta afirmação documentada, apoiada em números. Mas não sei se existe algum estudo neste sentido – seria interessante!"
Gostava de saber se foi tão exigente com lagondas e a frase dele como está a ser comigo?
"graças aos Americanos que inventaram a Internet"
E graças ao dinheiro Estatal que permitiu a criação da Internet.
"Conhecia as outras expressões, mas é praticante? Sorry, just kidding!"
LOL. É preferivel não responder ;-)
"Isso não sei porque não sou bruxo, mas um pouco de concorrência nunca fez mal a ninguém. Mas uma coisa é certa, uma coisa que faria muito mal aos EU – pior do que serem ultrapassados pela Europa – foi o que eu disse: a Europa ficar ao nível da Albânia."
Realmente não somos bruxos. Mas está a partir do pressuposto que os USA não vai ter alternativa em termos de mercado, no entanto parece-me que o futuro aponta noutras direcções...
"Não sei o que é que você quer dizer com isto! A minha metáfora tem tudo a ver com xadrez, a sua parece-me que tem a ver com poesia! Mas não tenho a certeza…"
Pensava que tinha entendido. Uma torre é uma peça que tem movimentos rectilinios, uma rainha é a peça com mais liberdade de movimento, algo que os USA não querem na Europa.
"Você acha que há muitos Americanos a emigrar para países do Euro, à procura de melhor qualidade de vida?"
Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é dificil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...
"Eu sou um emigrante."
Nunca pensei que era holandês...
"no entanto parece-me que o futuro aponta noutras direcções"
Mas parece-lhe mal, consequência obvia das asneiras em que incorrem aqueles que confundem a realidade com os seus desejos.
Há bastantes estudos sérios que projectam que nos próximos 50 anos, os USA mantenham a posição de predominância de poder (militar, económico, tecnológico, cultural)
Já a Europa, apesar de mais populosa que os EUA, provavelmente será ultrapassada pela China.
Isto, claro, em condições normais de pressão e temperatura.
A Europa está de facto em decadência...o problema da decadência é que não se sente...é um lento deslizar, é como a evolução de uma planta...não se vê a cs«escer, mas ela vai crescendo.
Caro Lidador,
- Porque é que interfere numa discussão quando não tem a capacidade de continuar a debater?
-----------------------------------
Pronto respire 5 segundos, descanse um pouco e vá reler o que estava a ser discutido. Depois de fazer isso vá ler o seu comentário e vai ver o quão ridiculo foi esse seu comentário.
"Faça as contas, são óptimos parâmetros. Depois se quiser passe por aqui e debite as suas conclusões."
Vou tentar :)
Quando arranjar um tempinho para pesquisa.
Entretanto vou voltando para ler. Fiquei "cliente".
”Está a ser irónico ou foi um mero lapso?”
Não, caro Stran, não estou a ser irónico e muito menos é um lapso.
”Gostava de saber se foi tão exigente com lagondas e a frase dele como está a ser comigo?”
Não estou a ser exigente, só estou a perguntar se há algum estudo nesse sentido em relação à imprensa portuguesa. Na Holanda há, por isso o Lagonda tem todo o interesse em ser exigente. Se você tivesse sido mais modesto e tivesse dito: ‘tenho a impressão, creio que em relação a esta temática a imprensa portuguesa é imparcial’, eu já não tinha escrito o comentário.
” E graças ao dinheiro Estatal que permitiu a criação da Internet.”
Sempre a fugir com o cu à seringa! Como o costume.
E quem é que gere o tal dinheiro estatal? – Os Americanos.
Muito bem menino Stran.
E quem decidiu utilizar o dinheiro estatal para inventar a Internet?
- Os Americanos. Mais uma vez muito bem.
E porque razão no seu país não foi utilizado dinheiro estatal para inventar a Internet?
- Porque preferem gastá-lo a construir estádios de futebol que não são utilizados, no mamarracho do CCB apenas para uso da burguesia local, e em carros de luxo para os altos funcionários do estado.
Excelente resposta Stran e bastante completa, vê-se que estudou a matéria.
” Mas está a partir do pressuposto que os USA não vai ter alternativa…”
Não, só da realidade ACTUAL, DE QUE POR ENQUANTO eles é que dominam o mercado.
” Uma torre é uma peça que tem movimentos rectilinios, uma rainha é…”
Eu sei jogar razoavelmente xadrez! Por isso utilizei a imagem, por isso as explicações são desnecessárias, além disso a sua imagem foi enfiada sem pensar e só para dizer alguma coisa! Porque foram precisamente os Americanos os que deram a liberdade (de movimentos) à Europa (Ocidental). Precisamente aquilo que os seus amigos soviéticos não fizeram na Europa (Oriental): dar liberdade de movimentos, trataram foi de retirar a liberdade de movimentos a toda a gente…
” Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida.”
Com esta é que você me lixou, foi o mate do pastor! É evidente que os Americanos não sabem estas coisas, falta-lhes a sua inteligência e sensibilidade europeia …
” Já é dificil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...”
Claro, agora começo a perceber porque razão eles mandam satélites para as nuvens e inventaram o Google-maps, porque não percebem a ponta dum corno de geografia… Nós europeus não precisamos dessas mariquices, todos nós sabemos perfeitamente onde se encontra Baton-Rouge e Xi-Xuan, e conhecemos perfeitamente o estilo de vida dessa gente.
Stran você é impagável, se não existisse teria que ser inventado! Mas por quem? E com o dinheiro estatal?
Stran:
"- Porque é que interfere numa discussão quando não tem a capacidade de continuar a debater?"
Mais uma bostada de indignação.
.
Caro RoD,
Oh minha versão dimnuida de Lidador, que tal um comentário sem insultar?
"Não, caro Stran, não estou a ser irónico e muito menos é um lapso."
Ou seja:
"Dizer mais mal dos EUA do que da Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão é ser imparcial..."
Bem foi você que disse, e dado que já esclareceu que não estava a ser irónico nem que era um mero lapso.
Não sabia que tinha essa posição...
Stran,
Tem toda a razão. Devia ter dito:
Dizer mais mal dos EUA do que da Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão é ser parcial, porque os EUA é um país mais decente do que a Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba, Arábia-Saudita e Irão…"
Caro CdR,
Peço desculpa adiantada pelo meu comentário, sei que é desproporcional relativo ao tema mas tinha de ser:
"Tem toda a razão."
Aí está passado um ano e vários meses de comentários aqui está um conjunto de pelavras que nunca pensaria ler (não pelo facto de os autores terem sempre razão mas pela incapacidade que a maioria tem em não admitir um erro). Claro que tinha de vir do autor deste blogue mais esclarecido do grupo e com quem normalmente se pode ter uma discussão um pouco mais aberta, e claro que veio de um erro de somenos importância (em nada comparado com o erro que cometi numa discussão anterior que mantive com o CdR).
Deixo este artigo para que se marque esta data como histórica...
" pela incapacidade que a maioria tem em não admitir um erro"
Está a ser irónico, caro Stran?
Stran:
"Oh minha versão dimnuida de Lidador, que tal um comentário sem insultar? "
O Lidador comentou, você largou a bosta.
Como já lhe disse, só você não percebe que toda a gente percebe que o Stran larga uma bosta de indignação de cada vez que o comentário alheio lhe não convém.
E já agora, já se apercebeu que é também especialista em não perguntas?
.
Caro CdR,
Falou num relatório. Por acaso está em Inglês? Se sim era possível enviar um link para eu poder ler e depois comentar?
"E quem é que gere o tal dinheiro estatal? – Os Americanos."
"E quem decidiu utilizar o dinheiro estatal para inventar a Internet?
- Os Americanos. Mais uma vez muito bem."
"Porque foram precisamente os Americanos os que deram a liberdade..."
O que é que você disse dos americanos... ah, já sei:
""Ó homem, pela última vez, eu NÃO QUERO IR para os EUA, eu NÃO GOSTO dos EU, eu nem sequer tenho uma costela anglo-saxónica..."
Se diz tão bem de um país que não gosta faço ideia como será quando gosta. Já agora e a título de curiosidade o que é que não gosta nos USA?
"Eu sei jogar razoavelmente xadrez! Por isso utilizei a imagem, por isso as explicações são desnecessárias, além disso a sua imagem foi enfiada sem pensar e só para dizer alguma coisa!"
Não me parece que fossem desnecessárias pois não entendeu. E a imagem não foi posta sem pensar, eu volto a recapitular:
- você afirmou que para os USA a Europa era a Rainha;
- eu peguei no exemplo que deu e afirmei que não poderia ser uma rainha que o mais provavel fosse uma torre.
Passo então a justificar à luz do que já discutimos:
- ambos chegamos à conclusão que os USA não se deixariam ultrapassar pela Europa; (uma limitação à liberdade de acção)
- e que não iriam permitir que um regime comunista se implantasse na Europa Ocidental; (outra limitação à liberdade de acção)
Destas duas conclusões somos levados a admitir que comparando a europa com uma peça de xadrez ela não será certamente a que tem maior liberdade de acção (logo não pode ser a rainha)
Também chegamos à conclusão que no passado e no presente:
- não interessa ao USA que a Europa seja uma albania.
Dado esta conclusão também não podemos dizer que a Europa é vista como um peão.
Resta-nos assim três peças:
- a Torre;
- o Cavalo;
- e o Bispo.
O cavalo está fora de questão pois os seus movimentos são demasiado complexos para as cabecinhas americanas;
Sobra-nos então o Bispo e a Torre.
E aqui tive dificuldades em escolher. Acabei por escolher a torre, porque:
- dado a forma dos americanos pensarem (binomial - bom.mau) julgo que preferem uma peça que tenha uma acção rectilinia;
- dado que na altura a Europa era visto como um posto avançado no combate ao comunismo julguei que a imagem da torre se adequava mais do que a do bispo (na segunda metade do sec.XX não era a Europa o continente do mundo com mais bases americanas?)
"Com esta é que você me lixou, foi o mate do pastor! É evidente que os Americanos não sabem estas coisas, falta-lhes a sua inteligência e sensibilidade europeia …"
Sobre este tema voltarei com estudos sobre a cultura americana. pode ser que seja só um mito...
"Claro, agora começo a perceber porque razão eles mandam satélites para as nuvens e inventaram o Google-maps, porque não percebem a ponta dum corno de geografia… Nós europeus não precisamos dessas mariquices"
Só os americanos é que mandam satélites? só os americanos é que inventam coisas?
"Está a ser irónico, caro Stran?"
Não. Estava mesmo a pensar em si.
É que não sei se reparou, no ultimo comentário cometeu um erro de análise descomunal e ainda estou à espera que você o admita. Algo que julgo que é incapaz de admitir.
"Como já lhe disse, só você não percebe que toda a gente percebe que o Stran larga uma bosta de indignação de cada vez que o comentário alheio lhe não convém."
Consegue justificar? Ou vai fazer como na ultima vez, remeter-se ao silêncio?
"E já agora, já se apercebeu que é também especialista em não perguntas?"
Como você acabou de fazer?
"Está a ser irónico, caro Stran?"
Não. "
Bem me parecia.
É mesmo burrice.
É que se esta sua frase não é irónica (e não deve ser, porque a ironia é algo em que o meu amigo não foi bafejado pela natureza)
"pela incapacidade que a maioria tem em não admitir um erro"
então escreveu precisamente o contrário do que queria dizer.
Já ouviu falar da Lógica?....daquela coisa de que negar uma negação é uma afirmação?
Vá... vá aprender a escrever.
Que cromo...
”Se diz tão bem de um país que não gosta faço ideia como será quando gosta. Já agora e a título de curiosidade o que é que não gosta nos USA?”
Stran,
É tecnicamente possível reconhecer qualidade mesmo aquilo que não se gosta. Eu por exemplo, não gosto de Jazz (algo muito americano) mas reconheço que os músicos de jazz são excelentes.
Não só a título de curiosidade, mas já tenho dito por aqui o que não gosto nos EUA – procure bem que encontra.
Não tem sentido uma discussão semântica sobre uma imagem baseada no xadrez que eu inicialmente utilizei (a rainha), contra a mesma imagem ligeiramente alterada por vossa excelência (a torre)!!! Não tem interesse nenhum… torna-se uma discussão de surdos.
Ainda por cima você quer dar à coisa um ar analítico - Resta-nos assim três peças: a Torre; o Cavalo; o Bispo - que não existe, trata-se de pura metáfora, e acaba em grande:
”O cavalo está fora de questão pois os seus movimentos são demasiado complexos para as cabecinhas americanas.”
Você esquece-se que os Americanos tiveram o melhor jogador de xadrez de sempre, Bobby Fischer. Na polémica, assim como no xadrez, não convém repetir em espelho as jogadas do adversário – sobretudo quando o adversário (eu) tem a iniciativa, está a jogar com as brancas.
Eu não lhe disse que sei jogar razoavelmente xadrez? Quem avisa amigo é…
”Só os americanos é que mandam satélites? só os americanos é que inventam coisas?”
Ninguém diz isso caralhooooooo! Mas você é que disse, com a sua arrogância europeia, que para eles ‘Já é dificil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...’,.
Estou apenas a por a coisa em perspectiva, há muita coisa que você também não sabe, e não é americano…
A perspectiva do Stran sobre a "inferioridade americana" face à superior cultura europeia, é um velho preconceito sustentado em vácuo, infelizmente. Antes fosse verdade. Mas não é.
Parte de uma pespectiva egocêntrica. Os "strans" perspectivam assim a coisa: uma vez que há americanos estúpidos, todos os americanos são estúpidos.
E toca de comparar a estupidez ontológica dos americanos com os "europeus, desenhados à imagem e semelhança do gajo que faz a comparação.
Como é normal, quem faz a comparação tem-se sempre em muito boa conta e não hesita em atribuir essa mesma conta a todos os "europeus" ou a todos os "franceses", "portugueses", ou o que for.
Claro que a comparação não tem pés nem cabeça, mas serve à análise mitológica.
Na verdade há ignorantes de geografia nos EUA, como os há na Europa, ou em qualquer outra parte do mundo. Se agarrar na Tia Joaquina de Mamarocha de Baixo, ou no Joaquim Pperário da Coina de Cima, e lhes perguntar onde fica Sâo Marino ou qual a fronteira da Alemanha com a Itália, dar-nos-ão respostas esclarecidíssimas.
O americano profundo não sabe geografia?
Se calhar não, tal como o belga profundo, o francês profundo, o italiano profundo, etc.
Pretende-se provar com isso que são burros todos eles?
Bem, eu sei onde ficam quase todos os países do mundo, mas o meu mecânico dá-me um bigode quando se trata de bielas, cilindros, compressões, etc.
E o electricista até tem dó de mim.
Se os strans querem mesmo fazer generalizações, devem deixar de olhar apenas para si mesmos e bater pívias em orgasmos onanistas.
Se quer perceber a América tem de tomar conhecimento do brilhantismo cultural...da música...da densidade de orquestras...da inigualável pujança da literatura...do teatro...da criatividade em todos os domínios do saber. TODOS!
E de onde vêm aos strans deste mundo tão suprema arrogância que lhes permite catalogar os outros de "burros" ?
Acham-se sinceramente mais esclarecidos ? Mais inteligentes? Mais cientes?
Esta gentinha pequena e tonta faz lembrar o Pacheco, do Eça de Queirós, que “tinha um imenso talento" embora nunca tenha dado dele , uma manifestação positiva, expressa, visível! O imenso talento do Pacheco estava recolhido nas profundidades de Pacheco. O povo contemplava, assombrado esse talento, mas nunca o Pacheco teve necessidade de deixar sair, para se afirmar e operar fora, aquele imenso talento que lá dentro o sufocava.
O Pacheco, de quem a Nação tinha muito a esperar nada dizia e isso era interpretado pelos basbaques, como um sinal de grande inteligência. Os jornais interpretavam os silêncios do Pacheco e no Grémio havia tertúlias sobre o Pacheco, onde se fazia a exegese do que ele não dizia.
São assim os Pachecos deste tempo. Têm grandes talentos, esmagam os americanos com o seu talento, mas infelizmente não se nota.
E eu, como europeu, gostava que se notasse.
"O americano profundo não sabe geografia?"
Um Americano, antes de olhar para o continente Europeu, tem que olhar para as cidades do seu estado; Depois para os estados vizinhos; Depois para as cidades do estado vizinho; Depois para os outros estados do país; Depois para as cidades dos outros estados do país; Depois para o continente Americano.
Só depois disto, o Americano olha para a grande Europa.
Alguém sabe a capital do Estado do Dakota do Norte?
(answer: Bismarck)
"Alguém sabe a capital do Estado do Dakota do Norte?"
É precisamente essa a pergunta Ricardo. Eu não faço a mínima ideia!
E inté sei jogar xadrez e era o segundo melhor do meu bairro mos matrecos...
Meu caro Lidador,
Muito obrigado pelo seu comentário.
Primeiro porque espelhou que tenho exactamente a mesma capacidade de errar como o Carmo (o erro é idêntico).
Segundo por demonstrar que não sou tão desonesto como o meu caro Lidador é. Eu questionei o Carmo das duas possibilidades (ironia ou lapso).
Terceiro que não sou insultuoso como você é. Que na ansiam de me insultar não olha a quem está insultar. Neste caso ao apelidar de cromo e burro, não só eu como o Carmo.
Bem deixo para amanhã o porquê de comentar aqui e gosto que me dá comentar o Lidador...
"E de onde vêm aos strans deste mundo tão suprema arrogância que lhes permite catalogar os outros de "burros" ?"
E donde vem a sua?
Caro Stran, dei-lhe hipoteses de perceber o erro. Nem sequer fui subtil..utilizei precisamente a mesma frase que você ejaculou contra o cdr.
Mas nem assim você percebeu.
De onde vem a minha arrogância em catalogá-lo de burro?
Arrogância?
Está enganado..trata-se de misericódia e, reconheço, alguma desconsideração pelos ganachudos quadrúpedes.
Qualificá-lo assim, vem da mesma autoridade que permite ao meu mecânico considerar que sou um azelha em mecânica.
É um facto, limito-me a sorrir com humildade.
Europeu é outra loiça.
Esta versão é melhor.
Alguém sabe a capital do Estado do Dakota do Norte?
E acha que alguém pretende que os americanos saibam qual é a capital da Andaluzia? Ou até do País de Gales? Luxemburgo?
Um Americano, antes de olhar para o continente Europeu, tem que olhar para as cidades do seu estado; Depois para os estados vizinhos; Depois para as cidades do estado vizinho; Depois para os outros estados do país; Depois para as cidades dos outros estados do país; Depois para o continente Americano.
Ah, bom, estava a ver que não.
Mas sabe o que é patético, meu caro RB? É que nos Estados Unidos os responsáveis pela educação se preocupam muitíssimo com isso, a falta de conhecimentos em certas áreas. E por muito que os adoradores tentem desculpabilizar essa situação que os americanos consideram de fraqueza, eles próprios lutam para que haja ao menos um curículo nacional que possa de algum modo amenizar essas e outras falhas no conhecimento.
Não é fácil, é uma luta titânica, como se vê pelo força do criacionismo contra toda a racionalidade e no país onde o trabalho científico das universidades é intenso.
Caro Lidador,
Já pensei que você poderia fazer muita coisa, mentir nunca me passou pela cabeça:
Você mentiu ao afirmar: "utilizei precisamente a mesma frase que você ejaculou contra o cdr"
Então vamos fazer um copy-paste das frases em questão:
Stran: "Está a ser irónico ou foi um mero lapso?"
Lidador: "Está a ser irónico, caro Stran?"
Da próxima vez que mentir não o faç de uma forma tão estupida! Só lhe fica mal...
Caro CdR,
Como viu deu-se aqui um valor exagerado a uma frase minha. Como tal vou demorar mais tempo a responder. Espero que compreenda esta demora.
Depois de receber um prémio, de insultos diversos e deste ultimo recurso à mentira por parte do Lidador a resposta a resposta vai ter de ser bem mai completa do que previa.
”É que nos Estados Unidos os responsáveis pela educação se preocupam muitíssimo com isso, a falta de conhecimentos em certas áreas. E por muito que os adoradores tentem desculpabilizar essa situação que os americanos consideram de fraqueza, eles próprios lutam para que haja ao menos um curículo nacional que possa de algum modo amenizar essas e outras falhas no conhecimento.”
Cara ML,
Todos os responsáveis pela educação em TODOS os países desenvolvidos, quando são verdadeiramente responsáveis, preocupam-se com, e lutam contra a falta de conhecimentos em certas áreas. Se você diz que é assim nos EU, eu acredito imediatamente, porque também é assim em França, na Alemanha e na Holanda. Passam o santo tempo a queixar-se que nesta ou naquela área estão a perder terreno em relação a este ou aquele país!
Os únicos que não se preocupam com estas coisas são os subdesenvolvidos, que pavoneiam o pedantismo, berrando o mais alto possível que os outros são umas bestas para precisamente esconder a falta de conhecimentos… Uma atitude humanamente compreensível, mas que na minha modesta opinião deve ser, de vez em quando criticada… Acho eu!
Mas há ainda outro factor. A mim dá-me a impressão, e se eu estiver errado corrija-me por favor, que você dá demasiada prioridade a certos conhecimentos, a certas áreas em detrimento de outras.
Por exemplo, há cá muita boa gente que vai de férias e nem tem a mínima ideia onde esteve, já para não falar da língua ou costumes locais! (Precisamente como os Americanos. E os Portugueses não são uma excepção - só que esse tipo de Português ainda não vai muito de férias para o estrangeiro).
Isto na Holanda deu origem a programas de TV muito engraçados: as pessoas não conseguiam indicar no mapa em que país estiveram! Eu próprio fui uma vez de férias para o Algarve num grupo deste tipo, ao falar com as pessoas (no aeroporto e no avião) dei-me rapidamente conta que os turistas holandeses não sabiam em que país estiveram a passar férias ou que língua a gentalha falava!
Mas isto não quer dizer que os holandeses sejam burros… Ou sejam mais burros do que os portugueses porque você, portuguesa bem informada, sabe muito mais sobre uma área bem determinada, a geografia, do que um grupo de holandeses que não tem interesse nenhum por essa área do conhecimento….
Mas no seio do tal dito grupo há provavelmente indivíduos que sabem enormemente de canalização de água potável, de pesca e criação de enguias, de motores eléctricos, de comportas para nivelar a água dos canais, de raças de porcos et cetera. Tudo coisas muito mais úteis do que saber que Portugal não se encontra em África e que o Algarve não é a capital da Costa Brava…
Sr. carmo, temo não ter percebido bem o objectivo do seu discurso, já que se fala de educação e da preocupação com o conhecimento. Também a relação disso com a geografia dos holandeses me escapa um pouco, mas tenho a certeza de que é devido ao adiantado da hora. Amanhã será um outro dia, como dizia a nossa Scarlett O’Hara. Alguma haverá para se dar ao trabalho de responder a um comentário meu com outro que me parece apenas paralelo. Mas provavelmente só me parece, sei lá.
E como já lhe disse, penso que tem um conflito qualquer com o termo ‘burro’, que insiste em associar a falta de conhecimentos. São conceitos que liga indevidamente, mas OK, que hei-de fazer? Acarinhe-os, pois já vi que lhes tem grande afecto e os repete de post para post.
Não sei que mais lhe hei-de responder que esteja remotamente relacionado com a discussão que aqui se trava.
Olhe, assim um pouco no escuro e para fazer conversa, reitero a preocupação dos americanos com a falta de um currículo nacional, que provoca a disparidade de aprendizagens de estado para estado. Não sei se vai ser possível algum dia, dada a grande descentralização educativa, mas lá que os pedagogos tentam, é verdade.
E que hei-de dizer mais? Uhmmmm, deixa ver... Ah! Relacionando com a minha não prioridade em relação a apenas certas áreas, mas sim com a educação em geral tal como ela é entendida nos países que conheço e de que tenho informação, lembrei-me da apreensão com o ensino da Matemática e das Ciências. Olhe, melhor do que dito por mim, pode entreter-se nas horas de lazer com este artigo recente, publicado na Salon.com, numa secção dedicada ao ensino, ‘Strong American Schools’, onde encontrará muitas outras opiniões que responderão a alguns dos seus cuidados.
http://open.salon.com/content.php?cid=17209
Pode ainda divertir-se com a importância dada à Literatura e ao Latim para o desenvolvimento intelectual e portanto para melhores oportunidades de emprego - que raio de associação, não lembra ao diabo. E a História, as línguas estrangeiras e mais uma catrefada de outras minudências.
É só procurar como nas páginas amarelas, há lá gente tão exigente que propõe um currículo quase semelhante ao que no Renascimento se prezava como ‘humanidades’, que afinal eram quase todas as áreas do saber. Mas isso eram eles, que já estão mortos e enterrados, não é verdade?
Olhe, este também é reinadio, dentro do padrão educação/empregos.
http://open.salon.com/content.php?cid=12550
E mais um bastante cómico sobre as relações suspeitas da geografia com a política.
http://archive.salon.com/news/feature/2001/09/27/stupidity/index.html
E pronto, há-os para paladares variados. O que parece comum a todos é uma opinião um tanto bizarra – americanices! - de que, já que existem escolas, olha, aproveita-se e ensina-se qualquer coisita, pode ser que isso tenha alguma importância na vida das pessoas, quem sabe.
Se me faltou algum ponto queira por favor informar-me, por vezes a minha imaginação é curta para ligar as pontas entre assuntos díspares.
"Depois de receber um prémio"
O prémio não foi para si, não se esteja a abarbatar.
Foi para aquele senhor francês (certamente de origem americana) que acha que o sol gira à volta da terra. Com menção honrosa para os 50 e tal por cento de franceses que acham a mesma coisa. Nasceram todos nos EUA, é a única explicação.
Não fique triste e continue a trabalhar.
Sr. carmo, temo não ter percebido bem o objectivo do seu discurso, já que se fala de educação e da preocupação com o conhecimento.
É muito fácil de perceber. Até vou usar o seu texto o mais possível, com um mínimo de alterações, para facilitar o mais possível o entendimento:
Quero apenas dizer que NÃO SÃO apenas os responsáveis pela educação dos Estados Unidos quem se preocupa muitíssimo com isso, com a falta de conhecimentos em certas áreas. E por muito que os críticos dos EUA tentem sublinhar essa situação que os americanos consideram de fraqueza, não conseguem esconder o facto de que noutras áreas do conhecimento os EU sejam o país mais performante a nível tecnológico. E numa área muito particular, mas que nos diz respeito, oferecem a toda a gente do globo sem discriminação de religião, convicção política, raça ou sexo, a possibilidade, através de uma coisa fantástica chamada Internet, de trocar ideias e discutir assuntos sem censura até altas horas da noite, e ao mesmo tempo de reiterar todas as preocupações dos americanos e de descascar sobre todos os americanos. Não é isto fantástico?
Só por isto acho - mas você é que sabe da sua vida e Deus de todas - que devia demonstrar um pouco de consideração, um leve reconhecimento para com o nosso guarda-costas… Como eu costumo dizer:
Eu sei, é um guarda-costas que cospe para o chão, que não sabe comer de faca e garfo e, como dizia o nosso Eça fala uma língua que ’é revólver, praga e empurrão, algumas palavras de inglês e muita saliva’, mas que diabo, NÃO TEMOS OUTRO…
E..., sr. carmo?
Na minha pouca matemática aprendi a tangente e a secante, mas também a paralela, que é quando a contra-argumentação nem sequer toca no argumento.
Vivem lado a lado, digamos assim.
Ah, mas o nosso Eça disse muito mais do que isso na carta ao Ramalho. Há partes bem mais interessantes, essa é um mero detalhe sem grande relevância.
E por acaso nem se referia aos americanos em geral, apenas aos nova-iorquinos.
O que lá vai lá vai, perdoemos a este pobre Eça o antiamericanismo 'avant la lettre'.
Foi a sorte dele, essa do 'antes da letra', porque era uma linguinha de prata.
Foi a sorte dele, essa do 'antes da letra', porque era uma linguinha de prata.
Cara ML,
Aqui está-se a armar um pouco em vítima à custa do Eça! O anti-americanismo que eu saiba não constitui grande perigo para ninguém, até é mesmo ‘très à la mode’. Agora ser anti-islão, anti-china, anti-putin é que pode ser perigoso, até convém arranjar um pseudónimo para não apanhar com uma fatwa…
Caro CdR,
Infelizmente não pude responder mais rapidamente a estes últimos comentário. Infelizmente pelos motivos e infelizmente pela falta de tempo em ir buscar informação mais sólida.
A única coisa positiva é que uma resposta menos fundamentada trará mais oportunidade de discussão, ao contrário de respostas mais assertivas que têm o condão de transformar alguns dos escritores destes blogues em múmias silenciosas.
Sendo assim transcrevo de novo o nosso dialogo, para recapitularmos onde íamos:
CDR: "Você acha que há muitos Americanos a emigrar para países do Euro, à procura de melhor qualidade de vida?"
Stran: Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é difícil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...
CDR: Com esta é que você me lixou, foi o mate do pastor! É evidente que os Americanos não sabem estas coisas, falta-lhes a sua inteligência e sensibilidade europeia …
Stran: Sobre este tema voltarei com estudos sobre a cultura americana. pode ser que seja só um mito...
Ora estava longe de imaginar que esta minha provocação iria provocar um conjunto de comentários inflamados, desnecessários e completamente estúpidos, como os que passo a transcrever:
Lidador: “A perspectiva do Stran sobre a "inferioridade americana" face à superior cultura europeia, é um velho preconceito sustentado em vácuo, infelizmente.”
Lidador: “Claro que a comparação não tem pés nem cabeça, mas serve à análise mitológica.”
Lidador: “E de onde vêm aos strans deste mundo tão suprema arrogância que lhes permite catalogar os outros de "burros" ?”
Paulo Porto: “Pois. Ficamos então à espera dos estudos mitológicos do Stran. Que talvez nem sejam assim tão necessários porque, como todo o intelectual de esquerda sabe, os americanos são burros por definição. Os europeus é que não são burros. São cultos em geral, com uma elevada dose de eruditos à mistura, também por definição. De entre eles, naturalmente, os franceses são os (ainda) mais cultos e eruditos. Certo? Claro, responde-nos qualquer esquerdista preconceituoso e arrogante, nem outra coisa se esperaria dos herdeiros culturais do 'avançado' Robespierre, esse humanitário.”
Ora o que gostava de saber é em que escolas estes comentadores andaram? Gostava de saber onde é que encontram uma comparação na minha frase (sobre isto já sei que não vão responder). E também onde apelido os americanos de burros.
Além de que para exemplificar que também existem europeus limitados em termos de inteligência não precisamos de ir muito longe, o Lidador encaixaria perfeitamente.
Ora recapitulemos as frases da polémica:
“Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é difícil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...”
Ora o que a minha frase aponta o dedo é à suposta iliteracia geográfica dos americanos e da falta de interesse por conhecer a realidade de países estrangeiros. Ora devo confessar que não existem muitos estudos sobre esta temática (pelo menos que eu tenha encontrado) e os que encontrei não foram tão satisfatórios como pretendia.
Ora iremos à primeira questão: serão os americanos geograficamente iletrados?
Para alguns esta não é uma questão de somenos importância:
"Geographic illiteracy impacts our economic well-being, our relationships with other nations and the environment, and isolates us from our world," said John Fahey, National Geographic Society president. "Without geography, our young people are not ready to face the challenges of the increasingly interconnected and competitive world of the 21st century." (2)
Neste sentido foi conduzido um estudo que teve os seguintes “findings”:
“The report said that despite nearly constant news coverage since the US invasion of Iraq in March 2003, 63 percent of respondents could not find Iraq on a map and 75 percent could not find Israel or Iran.
(…)
It added that that nine in ten also could not find Afghanistan on a map of Asia and 70 percent could not find North Korea.
(…)
Nearly 75 percent believe English is the most widely spoken native language, rather than Mandarin Chinese” (2)
E também constatou que não era só a nível internacional que existia esta falta de conhecimento:
“The Roper poll conducted on behalf of National Geographic found that most of the young adults questioned between the ages of 18 and 24 also had little knowledge about their own country, with half or fewer unable to identify the states of New York or Ohio on a map.” (2)
Será que este estudo é a prova concludente de que a maioria dos americanos são geograficamente iletrados? Julgo que não, embora aponte para isso, ou seja, levante essa suspeita, não poderemos tomar por certo que tal seja toda a realidade. Infelizmente não é uma temática muito estudada pelo que não existe um indicador claro no meio das diversas organizações que apresentam estatísticas (ainda tentei no site “nation master” que agrega as mais diversas estatísticas mas não consegui).
O segundo ponto era o interesse dos americanos em assuntos internacionais, e também aqui foi difícil encontrar algo substancial, e embora esta seja uma temática que é falada nos USA a verdade é que é difícil encontrar estudos neste sentido. No entanto encontrei um bastante interessante, não pela profundidade do mesmo, mas pelas várias correlações que apontou (favor ver o estudo):
“In 2007, somewhat fewer were able to name their governor, the vice president, and the president of Russia, but more respondents than in the earlier era gave correct answers to questions pertaining to national politics.” (3)
Ou seja apontou para algo que honestamente não pensaria, que é uma maior falta de conhecimento actualmente, na nossa sociedade de informação, sendo o impacto destas tecnologias nulo ou quase nulo:
“But a new nationwide survey finds that the coaxial and digital revolutions and attendant changes in news audience behaviors have had little impact on how much Americans know about national and international affairs.” (3)
“Education proves to be the single best predictor of knowledge. Holding all other factors equal, levels of knowledge rise with each additional year of formal schooling
Entre as minhas pesquisas, encontrei também outro artigo que falava sobre a temática e que passo alguns excertos que julgo interessantes:
“Americans now pay less attention to international affairs, and read less foreign news than at any time in the last two generations (…)
Why are Americans progressively tuning out the rest of the world? The reason is twofold. But both confirm the cherished belief of most Americans: that their country is a "shining city on the hill." And the rest of the world has relatively little to offer.” (…) “massive immigration boom” (…)The second reason is that for much of the last two decades most (but not all) Americans have seen their economic well-being grow relative to the rest of the world
(…)
“It is telling that according to a 2002 National Geographic survey, 30 percent of Americans believed the population of America to be between 1 and 2 billion people.”
(…)
The world may be turning into a "global village," but the average American has moved to the suburbs.” (1)
Ok, agora sabemos que existe algum fundamento para acreditar que uma franja da população é geograficamente iletrados e que existe um crescente desinteresse por assuntos internacionais, mas o que é que isso está relacionado com a emigração (que foi a sua questão inicial)?
Sabemos que a emigração está ligado à procura de uma melhor condição de vida e também sabemos que os USA são o país mais rico da Europa, pelo que seriamos levado a concluir que não existiria nenhum incentivo à emigração. No entanto também é verdade que os USA são um dos países mais desiguais do mundo desenvolvidos pelo que dificilmente não existe uma franja da população (a mais pobre) que poderia ter melhores condições de vida noutro país (nomeadamente nos países da União Europeia). Neste aspecto o perfil dos americanos, especialmente nesta camada, não ajuda a que eles reconheçam incentivos a emigrar. São o país com maior orgulho no seu país (ver nation master), em que existe iliteracia geográfica e pouco interesse/incentivos (noticias por exemplo) em conhecer a realidade dos países estrangeiros o que faz com que a emigração não seja sequer uma opção para a maioria.
P.S. Quanto a isto das notícias encontrei este vídeo que julguei interessante:
http://www.oculture.com/2008/05/maps_explaining_why_americans_know_less_about_the_world.html
Links:
(3) http://people-press.org/report/319/public-knowledge-of-current-affairs-little-changed-by-news-and-information-revolutions
(2) http://www.breitbart.com/article.php?id=060502194146.rasscash&show_article=1
(1) http://yaleglobal.yale.edu/display.article?id=6553
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