O Prémio 'Stran' foi inventado há umas semanas pelo L.Oliveira, aqui do Fiel Inimigo.
Pretende-se premiar os mais estúpidos entre os estúpidos. A idiotice não tem de ser personalizada, pode ser atribuída a situações ou a coletividades de estúpidos.
A ideia tem estado parada porque o Stran, ele próprio, continua a não dar hipóteses à melhor concorrência.
Só que desta vez algo consegue ficar uma ou duas caves acima da profundidade da inteligência e lucidez do moço e isso merece um prémio: o prémio Stran.
Diz-nos o Stran, em mais um diamante intelectual que lhe sai do cérebro e que chega até nós com tanto de bruto quanto de lapidado:
"[Referindo-se à reconhecida ignorância dos americanos] Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é difícil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países..."
"Sobre este tema voltarei com estudos sobre a cultura americana. pode ser que seja só um mito..."
Pois. Ficamos então à espera dos estudos mitológicos do Stran. Que talvez nem sejam assim tão necessários porque, como todo o intelectual de esquerda sabe, os americanos são burros por definição. Os europeus é que não são burros, são cultos em geral, com uma elevada dose de eruditos à mistura, também por definição. De entre eles, naturalmente, os franceses são os (ainda) mais cultos e eruditos. Certo? Claro, responde-nos qualquer esquerdista preconceituoso e arrogante, nem outra coisa se esperaria dos herdeiros culturais do 'avançado' Robespierre, esse humanitário.
O prémio Stran vai para um grupo de 100 franceses que se consideram à altura de participar num concurso de cultura geral e que maioritariamente acredita que o Sol gira em torno da Terra.
Ora vejam e deliciem-se com a superioridade cultural europeia.
P.S. Estranhamente, desapareceram os diversos vídeos no YouTube com a gravação deste programa da versão francesa de "Quem Quer Ser Milionário", pelo que o link foi atualizado.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
3 comentários:
Stran:
"Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida."
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1347724
Há aqui uma outra causa fracturante a que o Stran se poderia dedicar: consciencializar os caninos sobre direitos e qualidade de vida.
Nada de aleivosias! Não é o Stran que vê os americanos como cães, são os cães que insistem em ser como os americanos.
Stran sairá vitorioso da refrega com a teimosia canina e logo os compêndios de raças terão que ser reescritos:
1 - Pretos
2 - Cães
3 - Americanos (excepto pretos)
4 - Outra bichesa que por aí ande
.
Boa! O post e o comentário. XD lol...
But... who's Stran?
1 - Pretos
2 - Cães
3 - Americanos (excepto pretos)
4 - Naciolnalistas e/ou Heterossexuais?
Transcrevo a resposta:
Caro CdR,
Infelizmente não pude responder mais rapidamente a estes últimos comentário. Infelizmente pelos motivos e infelizmente pela falta de tempo em ir buscar informação mais sólida.
A única coisa positiva é que uma resposta menos fundamentada trará mais oportunidade de discussão, ao contrário de respostas mais assertivas que têm o condão de transformar alguns dos escritores destes blogues em múmias silenciosas.
Sendo assim transcrevo de novo o nosso dialogo, para recapitularmos onde íamos:
CDR: "Você acha que há muitos Americanos a emigrar para países do Euro, à procura de melhor qualidade de vida?"
Stran: Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é difícil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...
CDR: Com esta é que você me lixou, foi o mate do pastor! É evidente que os Americanos não sabem estas coisas, falta-lhes a sua inteligência e sensibilidade europeia …
Stran: Sobre este tema voltarei com estudos sobre a cultura americana. pode ser que seja só um mito...
Ora estava longe de imaginar que esta minha provocação iria provocar um conjunto de comentários inflamados, desnecessários e completamente estúpidos, como os que passo a transcrever:
Lidador: “A perspectiva do Stran sobre a "inferioridade americana" face à superior cultura europeia, é um velho preconceito sustentado em vácuo, infelizmente.”
Lidador: “Claro que a comparação não tem pés nem cabeça, mas serve à análise mitológica.”
Lidador: “E de onde vêm aos strans deste mundo tão suprema arrogância que lhes permite catalogar os outros de "burros" ?”
Paulo Porto: “Pois. Ficamos então à espera dos estudos mitológicos do Stran. Que talvez nem sejam assim tão necessários porque, como todo o intelectual de esquerda sabe, os americanos são burros por definição. Os europeus é que não são burros. São cultos em geral, com uma elevada dose de eruditos à mistura, também por definição. De entre eles, naturalmente, os franceses são os (ainda) mais cultos e eruditos. Certo? Claro, responde-nos qualquer esquerdista preconceituoso e arrogante, nem outra coisa se esperaria dos herdeiros culturais do 'avançado' Robespierre, esse humanitário.”
Ora o que gostava de saber é em que escolas estes comentadores andaram? Gostava de saber onde é que encontram uma comparação na minha frase (sobre isto já sei que não vão responder). E também onde apelido os americanos de burros.
Além de que para exemplificar que também existem europeus limitados em termos de inteligência não precisamos de ir muito longe, o Lidador encaixaria perfeitamente.
Ora recapitulemos as frases da polémica:
“Para isso seria necessário os americanos saberem que teriam uma melhor qualidade de vida. Já é difícil eles saberem onde ficam alguns países quanto mais saberem o estilo de vida desses países...”
Ora o que a minha frase aponta o dedo é à suposta iliteracia geográfica dos americanos e da falta de interesse por conhecer a realidade de países estrangeiros. Ora devo confessar que não existem muitos estudos sobre esta temática (pelo menos que eu tenha encontrado) e os que encontrei não foram tão satisfatórios como pretendia.
Ora iremos à primeira questão: serão os americanos geograficamente iletrados?
Para alguns esta não é uma questão de somenos importância:
"Geographic illiteracy impacts our economic well-being, our relationships with other nations and the environment, and isolates us from our world," said John Fahey, National Geographic Society president. "Without geography, our young people are not ready to face the challenges of the increasingly interconnected and competitive world of the 21st century." (2)
Neste sentido foi conduzido um estudo que teve os seguintes “findings”:
“The report said that despite nearly constant news coverage since the US invasion of Iraq in March 2003, 63 percent of respondents could not find Iraq on a map and 75 percent could not find Israel or Iran.
(…)
It added that that nine in ten also could not find Afghanistan on a map of Asia and 70 percent could not find North Korea.
(…)
Nearly 75 percent believe English is the most widely spoken native language, rather than Mandarin Chinese” (2)
E também constatou que não era só a nível internacional que existia esta falta de conhecimento:
“The Roper poll conducted on behalf of National Geographic found that most of the young adults questioned between the ages of 18 and 24 also had little knowledge about their own country, with half or fewer unable to identify the states of New York or Ohio on a map.” (2)
Será que este estudo é a prova concludente de que a maioria dos americanos são geograficamente iletrados? Julgo que não, embora aponte para isso, ou seja, levante essa suspeita, não poderemos tomar por certo que tal seja toda a realidade. Infelizmente não é uma temática muito estudada pelo que não existe um indicador claro no meio das diversas organizações que apresentam estatísticas (ainda tentei no site “nation master” que agrega as mais diversas estatísticas mas não consegui).
O segundo ponto era o interesse dos americanos em assuntos internacionais, e também aqui foi difícil encontrar algo substancial, e embora esta seja uma temática que é falada nos USA a verdade é que é difícil encontrar estudos neste sentido. No entanto encontrei um bastante interessante, não pela profundidade do mesmo, mas pelas várias correlações que apontou (favor ver o estudo):
“In 2007, somewhat fewer were able to name their governor, the vice president, and the president of Russia, but more respondents than in the earlier era gave correct answers to questions pertaining to national politics.” (3)
Ou seja apontou para algo que honestamente não pensaria, que é uma maior falta de conhecimento actualmente, na nossa sociedade de informação, sendo o impacto destas tecnologias nulo ou quase nulo:
“But a new nationwide survey finds that the coaxial and digital revolutions and attendant changes in news audience behaviors have had little impact on how much Americans know about national and international affairs.” (3)
“Education proves to be the single best predictor of knowledge. Holding all other factors equal, levels of knowledge rise with each additional year of formal schooling
Entre as minhas pesquisas, encontrei também outro artigo que falava sobre a temática e que passo alguns excertos que julgo interessantes:
“Americans now pay less attention to international affairs, and read less foreign news than at any time in the last two generations (…)
Why are Americans progressively tuning out the rest of the world? The reason is twofold. But both confirm the cherished belief of most Americans: that their country is a "shining city on the hill." And the rest of the world has relatively little to offer.” (…) “massive immigration boom” (…)The second reason is that for much of the last two decades most (but not all) Americans have seen their economic well-being grow relative to the rest of the world
(…)
“It is telling that according to a 2002 National Geographic survey, 30 percent of Americans believed the population of America to be between 1 and 2 billion people.”
(…)
The world may be turning into a "global village," but the average American has moved to the suburbs.” (1)
Ok, agora sabemos que existe algum fundamento para acreditar que uma franja da população é geograficamente iletrados e que existe um crescente desinteresse por assuntos internacionais, mas o que é que isso está relacionado com a emigração (que foi a sua questão inicial)?
Sabemos que a emigração está ligado à procura de uma melhor condição de vida e também sabemos que os USA são o país mais rico da Europa, pelo que seriamos levado a concluir que não existiria nenhum incentivo à emigração. No entanto também é verdade que os USA são um dos países mais desiguais do mundo desenvolvidos pelo que dificilmente não existe uma franja da população (a mais pobre) que poderia ter melhores condições de vida noutro país (nomeadamente nos países da União Europeia). Neste aspecto o perfil dos americanos, especialmente nesta camada, não ajuda a que eles reconheçam incentivos a emigrar. São o país com maior orgulho no seu país (ver nation master), em que existe iliteracia geográfica e pouco interesse/incentivos (noticias por exemplo) em conhecer a realidade dos países estrangeiros o que faz com que a emigração não seja sequer uma opção para a maioria.
P.S. Quanto a isto das notícias encontrei este vídeo que julguei interessante:
http://www.oculture.com/2008/05/maps_explaining_why_americans_know_less_about_the_world.html
Links:
(3) http://people-press.org/report/319/public-knowledge-of-current-affairs-little-changed-by-news-and-information-revolutions
(2) http://www.breitbart.com/article.php?id=060502194146.rasscash&show_article=1
(1) http://yaleglobal.yale.edu/display.article?id=6553
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