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domingo, 12 de outubro de 2008

Eleições Norte-Americanas XXIV



19 comentários:

Anónimo disse...

Ao Liddor
Ainda sobre a reserva federal.
Veja este discurso.

"A nossa grande industria está controlada pelo sistema de crédto.
O sistema de crédito está concentrado em privados.O crescimento da nação e todas as nossas actividades,estão nas mãos de alguns homens que,mesmo que as suas intenções sejam genuinas e no interesse do povo, todas as suas conveniencias estão centradas nos empreendimentos em que o seu próprio dinheiro está envolvido e acabam por qualquer razão, destruir a verdadeira economia livre.
Nós somos um dos governos mais controlados do mundo civilizado, não existem mais governos de opinião livre nem eleitos pela convicção e votos de maiorias,mas sim governados pela dureza e opinião de um pequeno grupo de homens dominantes."

WOODROW WILSON, presidente americano que assinou o Federal Reserve Act.
Este discurso foi feito algum tempo mais tarde pelo presidente ao referir-se com arrependimento a criação da reserva federal.

Mais.

"Some people think that the Federal Reserve Banks are United States Government institutions. They are private monopolies which prey upon the people of these United States for the benefit of themselves and their foreign customers; foreign and domestic speculators and swindlers; and rich and predatory money lenders."


– The Honorable Louis McFadden, Chairman of the House Banking and Currency Committee in the 1930s

E agora está a começar a convencer-se de que a reserva federal é um conçorcio de bancos privados, que emprestam dinheiro aos estados unidos ou nem por isso.

Procurei fontes que me parecem crediveis, porque estão dentro do sistema, e a si o que lhe parece?

RioDoiro disse...

Zéi,

Arranca-se um pelo do cú ...

.

Anónimo disse...

Obama anda a esconder a verdade sobre si mesmo.

http://www.obamacrimes.com/index.php/component/content/article/1-main/31-new-video-posted-at-you-tube-details-the-issues-in-berg-v-obama

Paulo Porto disse...

Caro Zéi

Há já uns dias que não tinha hipóteses de vir por aqui. Como o 'apanho' neste comment, gostaria de voltar ao tal assunto dos juros que deixou algures noutro post.

Dizia vc: só há 100 euros no mundo que vc mete no banco. Ao fim de um ano recebe 105. Logo, os 5 de juro são a demonstração de que foram imprimidos para si pelo BC.

Se estiver errado na paráfrase, corrija-me.

Se foi isto mesmo que escreveu, o seu raciocínio é tão válido quando o seguinte:
Num km quadrado de superfície do mar chove intesnamente ha dias dias seguidos. Não há notícias de inundações, logo, não existem inundações no planeta Terra.

Penso que já percebeu o erro. O seu raciocínio não é válido porque não existem apenas os seus 100 euros. Existe crédito aplicado que paga o seu depósito (que retira de circulação mais do que emprestou), existe produção que cria riqueza, existe emissão monetária para alimentar o aumento da circulação que decorre do aumento da produção (criação de riqueza). O circuíto é bem mais complexo do que aquele que apresenta na sua lógica.

Anónimo disse...

Antes que a guerra no Iraque fique esquecida, vejam esta (excelente) reportagem da CBS:

http://www.cbsnews.com/stories/2008/10/09/60minutes/main4511800.shtml

"One of the reasons violence in Iraq has subsided so dramatically was a significant battle that U.S. forces won in Sadr City just five months ago. Sadr City - part of Baghdad - is home to two million Shia, and the turf of fiercely anti-American cleric Muqtada al-Sadr.

For years, insurgents in Iraq have been stymieing U.S. troops with homemade, low-tech weapons, like car bombs and improvised roadside explosives.

But in this battle of Sadr City, as 60 Minutes learned in a high-level debriefing with the U.S. commander in Iraq, the Americans overpowered the Shiite militias with hi-tech, including the most advanced, sophisticated, whiz bang hardware and software on Earth, like electronics, lasers, and high-resolution cameras that can literally cut through the fog of war.
"

Anónimo disse...

Ao Paulo

Vamos ver se consigo colocar melhor a pergunta.

Imagine que o senhor chega a um planeta desabitado mas que é habitavel, o senhor chega com mais, digamos, 5 pessoas, pretende implementar uma economia de mercado e um sistema financeiro, não levava dinheiro consigo, portanto não existia moeda no planeta, o senhor que é uma pessoa inteligente, resolve criar um banco central, banco esse que vai criar uma moeda para depois emprestar aos seus amigos.
Dessa maneira cria um sistema de trocas.

Digamos que o senhor imprimiu os tais 100€ no seu banco central, e emprestou a um dos seus amigos.

Como a impressão e o trabalho custam dinheiro o senhor vai querer que ele lhe pague 105€, os tais juros, onde é que o seu amigo vai buscar os 5€ para lhe pagar.
Lembre-se estamos no inicio do processo, o senhor como banco central ainda não imprimiu mais dinheiro nenhum.

Agora podemos ir um pouco mais longe e podemos supor que o banco central, isto é, o senhor, resolve pedir ao seu amigo o dinheiro que lhe emprestou, com juros claro, porque o senhor tem que ganhar alguma coisa com o negocio, onde vai ele arranja-los?

Nesta fase amigo Paulo é impossivel pagar, mas eles podem pagar-se.

Assim:

O seu amigo com os 100€ abre uma fabrica de chocolate e dá emprego aos outros 4 amigos, paga-lhes os salarios, eles com o salário, compram chocolate, e ainda sobra algum dinheiro para depositar no banco, como a vida corre bem a população aumenta e o seu amigo tem que ampliar a fabrica para conseguir alimentar mais população.

Vai ao seu banco e pede 200€, o senhor imprime as moedas e dá novo crédito ao seu amigo, mas como o senhor não é parvo nenhum pede-lhe para ele lhe pagar o 1º emprestimo.

Tudo bem o seu amigo paga e ainda fica com 95€.

Amplia a fábrica e o negocio continua, só que com uma pequena diferença, os chocolates que antes custavam 0.25€ passam agora a custar 0.27€ porque os juros são um custo que teem que fazer parte das despezas com o fabrico do chocolate.

A tal inflacção.

Se fizer as contas verá que a inflacção foi de 8%, o seu amigo no ano que vem vai ter que aumentar os seus trabalhadores, no minimo em 8%, para que estes não percam poder de compra.

Mas imagine que ele apenas os aumenta em 6%, perdem 2% de poder de compra.

Se isto se passar durante uns anos, os quatro amigos começam a ter problemas e não conseguem manter o mesmo nivel de vida.

Mas ai entra o senhor que é dono do banco, cria uns cartões de crédito,distribui os tais cartoes pelos seus amigos e eles podem comprar novamente o que quizerem pagando em mensalidades suaves, com juros claro.

Por hoje chega,

Vou prstar um pouco de atenção ao cinismo de alguns banksters da nossa praça, no Prós e Contras.

Anónimo disse...

Zei,

"paga-lhes os salarios, eles com o salário, compram chocolate, e ainda sobra algum dinheiro para depositar no banco (...)

Imaginemos então que os empregados consomem 80 e poupam 20

"Vai ao seu banco e pede 200€, o senhor imprime as moedas e dá novo crédito ao seu amigo, mas como o senhor não é parvo nenhum pede-lhe para ele lhe pagar o 1º emprestimo.

Tudo bem o seu amigo paga e ainda fica com 95€."

Aqui está um erro pois o nosso amigo não fica com 95 Eur mas com (neste caso) 175 Eur.

Outra falha neste caso é a não existência de mais ningué se não as 4 pessoas. Como é obvio esta empresa iria à falência pois estes 4 não tinham capacidade de consumir o suficiente para sustentar se os pagamentos fossem a pronto.

No entanto se existir crédito provavelmente encontra-se um sistema em que estas operações são viaveis e toda a gente fica contente.

O que o seu exemplo acaba por transmitir é o lado positivo dos créditos.

Anónimo disse...

Audio com mais informações sobre Obama:

http://www.blogtalkradio.com/profile.aspx?userid=1285

Anónimo disse...

"Vou prstar um pouco de atenção ao cinismo de alguns banksters da nossa praça, no Prós e Contras."

Gostei especialmente da parte em que os banqueiros disseram que se existir uma crise e o sistema for abaixo não são os bancos os primeiros a sofrer...

Paulo Porto disse...

Caro Zéi

Se uma economia cresce, tem de haver injeção de moeda de outro modo o crescimento é travado. Isto não significa que a riqueza não aumente, bem pelo contrário.

Um exemplo do corpo humano: as células de um bebé têm o tamanho das células de um adulto (as células não esticam). Quando temos 20 vezes o tamanho de um bebé também temos também 20 vezes mais células. E, indiscutivelmente, estamos maiores.

Na economia é a mesma coisa. Se hoje produz o dobro do valor de há 50 anos atrás, tem de ter sensivelmento o dobro de moeda a circular. Estará a economia do mesmo tamanho? Não, duplicou de tamanho, e provavelmente o bem estar também. Aa imagem do que acontece quando o corpo humano cresce.

Portanto, o importante é que o dinheiro que se injeta sirva para compensar o crescimento.
Mas se se fizer como nas economias de mercado antes do ressurgimento do liberalismo económico, temos uma inflação superior ao crescimento, e acabamos por ficar mais pobres.

Uma inflação inferior ao crescimento também ajuda a crescer. Há de reparar que todas as economias que crescem têm uma taxa de inflação deste tipo.

Portanto, isto da inflação / injeção de dinheiro é mais ou menos como o colesterol: pode ser a menos ou a mais, o que é mau, ou na medida certa, o que é bom.

Anónimo disse...

Ao Paulo

Concordo plenamente consigo, nesse ponto, particularmente quando refere a reprodução celular humana.

Mas mesmo ai, como disse, é necessário ingerir calorias para que o processo de reprodução aconteça, estamos de acordo.

No que diz respeito a criação de riqueza repare no que acontece num sistema como o nosso.

Com um sistema de juros simples compostos, como o nosso, é natural que as pessoas queiram acumular dinheiro, e nas nossas sociedades existem algumas pessoas que ou por sorte ou trabalho ou mesmo porque tem um dom para o negocio, conseguem acumular enormes quantias, nada a criticar, estou apenas a constactar.

Se reparar esse dinheiro vai para o banco e é aplicado em acções e outros activos financeiros, isto é o dinheiro deixa, lenta mas progressivamente de estar na economia real para passar para o sistema financeiro, fortalecendo este ultimo e por consequencia debilitando a economia real.

Como já lhe disse antes, em minha opinião um dos principais problenas do nosso sistema financeiro esta nos juros.

Unknown disse...

1-Medida preconizadas no Manifesto Comunista:

....Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um Banco nacional, com capital do Estado e monopólio exclusivo.

2-Programa do Partido Nacional Socialista:

... a supressão da escravidão do juro.


Mas claro, aqui o Zéi deve achar que O juro é uma invenção judaica ou talvez, quem sabe, dos Senhores do Mundo, de Agharta, quem sabe?

Mas enfim, nada como convocar o arquetio do do judeu usurário, o “onzeneiro”, hoje reciclado no “banqueiro judeu”.


Mas olhe que o juro não é uma coisa tão má como a pinta, meu caro.


Eu aprendi a teoria do juro num livro de Miguel Cadilhe, já lá vão uns anos, e embora já não me recorde das equações de Fisher, ainda retenho os conceitos básicos.

O principal é que o juro é aquilo que se paga ou recebe por pedir ou emprestar dinheiro.
Para quem empresta, a coisa é muito simples:
Cobra um juro porque existe inflação e quando receber de volta o dinheiro ele já compra menos coisas, porque pode haver maior ou menor risco, porque irá ter o dinheiro imobilizado, não podendo investi-lo de forma mais rentável, se ela aparecer.

Quem pede emprestado, obviamente gostaria de não pagar juro. Assim poderia por exemplo pedir 1000 para comprar uma televisão agora e devolver os mesmos 1000 daqui a um ano, para que o emprestador pudesse também comprar a sua televisão mas agora por 1050.
Ora como isto não daria vantagem nenhuma a quem empresta, não teria qualquer motivação para o fazer, pelo que num sistema sem juros, ninguém emprestaria dinheiro a não ser por caridade.
Assim o nosso amigo apenas teria a televisão um ano depois e exactamente por 1050.
E compraria casa quando já não precisasse dela.

Que acha disto, caro Zéi?
Ou não acha nada e limita-se a papaguear as bostadas que vai lendo nos sites do costume?

Anónimo disse...

Ao Lidador

Ai amigo, amigo...

Uma das coisa que nos separa ideologicamente, tem a ver com uma coisa muito simples, o senhor acha que o sistema esta bem assim e que temos que mante-lo a todo o custo, eu acho que o sistema enquanto durou nos deu muita coisa boa mas esgotou-se e que temos que seguir em frente com uma nova maneira de ver o mundo de o entender e de lidar com ele.

Companheiro você é avesso a mudança, mas sabe que tudo muda um dia, e hoje estamos a assistir a genese de um novo paradigma, paradigma esse que, acho eu,criará um mundo que não terá nada a ver com o mundo que conhecemos hoje em dia.

Mas para si isto é chinês, o que o senhor quer é manter o velho mundo a todo o custo.

O miguel cadilhe disse que os juros eram bons e o senhor tambem diz, e manda-me com esse colosso(em sua opinião) da economia para cima e eu agora que me desenrrasque.

O que o senhor quiz fazer foi matar a conversa, como não consegue ter idéias suas, nem tão pouco argumentar, ai vai disto... toma lá o Cadilhe que é para te calares.

E eu quero lá saber do Cadilhe para alguma coisa.

Diga lá o senhor não consegue ver alternativas as nossas sociedades, sem ser no quadro do comunismo, do capitalismo, do fascismo, do islamismo, ou do socialismo?

Acha que o mundo não funcionaria sem as taxas de juro?

Companheiro deixe lá as teorias conspirativas e faça lá o favor de não tentar adivinhar o que eu quero dizer, seria mais proveitoso se se limita-se a comentar o que eu digo,se quizer, é claro.

Caro amigo li Marx e alguma coisa de Adam Smith, vou confessar-lhe uma coisa, considero as obras destes dois pensadores, como provas de valor inestimavel se tentarmos demonstrar a alguem como cresceu a gangrena das nossas sociedades.

Um bom dia

Paulo Porto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Porto disse...

Caro Zéi

"Juros negativos" ?

Mas quem emprestaria dinheiro a juros negativos? Vc colocaria no Banco dinheiro se um ano depois tivesse a garantia de que ia levantar menos do que tinha depositado?
Não exite 'juro negativo', pelo menos nominalmente, claro´.


Sobre o comentário que deixa ao Lidador:

1 - O problema atual com o sistema financeiro não é o juro, é a qualidade e a quantidade do crédito. O resultado de más decisões de crédito não tem nada a ver com malignidades por natureza do juro.

2 - A humanidade pode viver sem juro, claro. Aliás, na história do ser humano o juro é relativamente recente. Podemos viver sem juro, sem roupa feita por máquinas, sem eletricidade, sem dinheiro, sem computadores. É tudo uma questão de saber até onde queremos regredir enquando socieadade humana.

O juro é o preço do dinheiro, tão simples e inocente quanto isso.

Anónimo disse...

Ao Paulo

O senhor disse:

"Juros negativos" ?

Mas quem emprestaria dinheiro a juros negativos? Vc colocaria no Banco dinheiro se um ano depois tivesse a garantia de que ia levantar menos do que tinha depositado?
Não exite 'juro negativo', pelo menos nominalmente, claro´.

A minha resposta é, Ninguem.

Ai é que está a vantagem do sistema.

Um dos problemas do sistema financeiro actual tem a ver com a baixa velocidade de circulação da moeda na economia real.

O que não quer dizer que se a transportarmos a jacto resolvemos o problema.

Como sabe o sistema de juros cria um incentivo á acumulação de dinheiro no sistema financeiro, Bancos comerciais, casas de investimento etc. Dinheiro esse que faz falta ao agricultor, ao empresário, ao carpinteiro e a mim tambem.

Agora veja esse sistema onde o senhor ao fim de um mês de ter uma nota ela perde, ou todo o valor, ou então uma percentagem do valor inicial.

O senhor vai de certeza comprar alguma coisa com ela antes que a dita nota perca valor, e a pessoa a quem o senhor a entregar vai fazer o mesmo sem duvida, veja a velocidade a que o dinheiro poderia circular.
O senhor em vez de querer amealhar quer é livrar-se dele, e vai ao mercieiro, ao pronto a vestir, a loja de electrodomesticos, por sua vez o mercieiro vai comprar uns sapatos, o dono do pronto a vestir compra...

agora multiplique isso por uns milhoes de pessoas.

Mais tarde posso dizer-lhe como poderia funcionar o sistema de impostos.

Caro Paulo, como deve calcular isto não é invenção minha, o sistema foi exprimentado na Austria, á uns tempos largos e funcionou de tal maneira bem que foi caso de estudo por parte de economistas do mundo inteiro.

Mas se era tão bom porque é que não está em vigor?
Perguntará o senhor.

O sistema era bom para quase toda a gente menos para uma classe que perderia com isso, os banqueiros.

Os banksters entraram com uma acção em tribunal contra o novo sistema e ganharam, claro.


O senhor disse:

"2 - A humanidade pode viver sem juro, claro. Aliás, na história do ser humano o juro é relativamente recente. Podemos viver sem juro, sem roupa feita por máquinas, sem eletricidade, sem dinheiro, sem computadores. É tudo uma questão de saber até onde queremos regredir enquando socieadade humana."

Não temos que voltar á idade da pedra, temos é de adaptar as nossas sociedades as necessidades dos seres humanos com vista a um maior bem estar, e isto passa por um maior respeito por nós próprios, consequentemente pelos outros e pelo planeta.

Um bom dia

RioDoiro disse...

Essa de juro negativo lembra a máquina de movimento perpétuo:

http://en.wikipedia.org/wiki/Perpetual_motion

.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O senhor vai de certeza comprar alguma coisa com ela antes que a dita nota perca valor"

E se eu quiser comprar algo que vale mais do que a nota?
E se eu quiser acautelar o futuro dos meus filhos?
E se seu quiser pôr de lado algum dinheiro para fazer face a uma situação inopinada?


Imagine por exenplo que quero instalar uma empres e preciso de mais capital do que a nota?
Não posso acumular capital e ninguém me empresta.
Como faço?