Como se sabe o Islão é uma religião de paz e nada do que aconteça pode pôr em causa este princípio fundamental.
Está, por assim dizer, escrito nas estrelas e é imune a todo e qualquer acto que os seus praticantes cometam, aplaudam ou justifiquem, em resposta, como também é sabido, às injustiças e às humilhações do resto do mundo, principalmente do Bush e dos judeus.
Tratando-se de malta com a sensibilidade à flor da pele e capaz de vestir um casaco de TNT como quem coça os tomates, é preciso muito respeito pela diferença.
Segundo o catecismo politiquês a nossa liberdade de expressão é total, mas a dos outros tem limites e deve cessar no exacto ponto em que pode ofender as sensibilidades das culturas diferentes, particularmente aquelas que nós, os bons, catalogamos na categoria dos "explorados e oprimidos"
Em português, a coisa signifca que é geralmente bem visto e sinal de grande sofisticação, largar umas larachas sobre o Bush, a Sara Palin, e os americanos estúpidos de um modo geral, mas as referências ao carácter retrógrado e violento do Islão, são inadmissíveis, porque condenáveis manifestações de xenofobia, racismo e radicalismo.
Isto porque parece haver um ranking politicamente correcto das culturas que merecem mais ou menos respeito.
No topo está o Islão, no fundo está a América. Sugerir timidamente que andam para aí terroristas islâmicos obcecados por fazer rebentar bombas debaixo do cu das pessoas é "islamofobia"; atacar a América ( e o Bush) é sofisticado e moderno.
A BBC, esse templo da doutrina politicamente correcta, dá o exemplo.
O seu director, o Sr.Mark Thompson, garante que sim, é verdade, a BBC tem recusado programas que podem ofender o Islão porque, no seu sagaz entendimento, se trata de uma religião que merece mais consideração que as outras.
Não nos devemos supreender. O Sr Thomspson é apenas o produto acabado da formatação politicamete correcta, e do relativismo moral em que esta doutrina assenta.
A não ser que seja por medo....mas é pouco crível que alguém tenha medo de uma religião que se reclama "da paz".
Razão pela qual, aliás, não se compreendem as medidas de segurança tomadas à volta do reality show, Factor X, no qual os concorrentes basicamente cantam.
A não ser que seja porque um tal Bakri, clérico muçulmano expulso do Reino Unido em 2005, depois de ter engordado à conta de milhares de libras dos contribuintes ingleses, emitiu a partir do Líbano umas sentenças a condenar o programa, os que o vêem e os que participam no seu merchandising e campanhas de solidariedade. Uma fatwazinha, vá!
Estranhamente, o cada vez mais caquético Dr Soares, que nos últimos dias vai espalhando asneiras na comunicação social, com o mesmo entusiasmo, sabedoria e método com que um hipopotamo espalha as fezes n o rio Zambeze, ainda não apelou ao diálogo com o Sr Bakri e ao respeito pelas suas bostadas.
Espera-se que o faça.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
4 comentários:
O Marocas está dois passos do Museu do Riso.
"Longa duração" é uma expressão cara aos historiadores. Quem diria.
Esta também é muito boa:
"A crise energética, artificialmente criada pela via especulativa - com o petróleo a atingir 150 dólares o barril, mais de três vezes do custo ao produtor - está agora de novo a descer, pelas mesmas artificiais razões especulativas."
Além disso o português do homem é atroz, ninguém lhe revê as poias?
Tem razão, LO.
O discurso do Mario Soares é uma inacreditável cornucópia de lugares comuns, uma salganhada de irracionalidades que poderiam ser escritas por um aluno do secundário, e não dos melhores.
É espantoso que um tipo assim tenha lugar cativo em colunas de jornais e em programas de tv.
Que tenha sido presidente deste país, diz tb muito de nós. E nada de entusiasmante.
Com a mesma inefável bonomia em igual medida quando desvairado insultava agentes da autoridade e fardas em geral, o bom do marocas já só borra quem quer ser borrado.
Faz-me lembrar (hum...)uma certa máscula indivídua que dá pelo nome simpático de aNA gOMES...arghhh...(desculpem, é incontrolável!)
Caro ladrilhador.
Partilho inteiramente do seu amor pela Ana Gomes.
Tanto que até já lhe dediquei um post
Ana Gomes
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