It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
6 comentários:
kool shit man! :)
ezequel
muito interessante, mas fico pelos bastard fairies. um achado rosa
Obrigado pela lembrança dos ELP.
Os ELP foram uma das maiores bandas rock dos anos 70 e os introdutores do sintetizador nas ditas.
Este, tinha sido inventado em 1968 pelo Eng.º Moog, então empregado da IBM, nas suas horas vagas. Era uma máquina que fazia sons com base num órgão electrico com um computador acopulado - ainda muito primário, mas com um som muito diferente do que até aí se ouvira: metálico, agudo e sonoro.
Após repetidas tentativas do músico americano Walter Carlos, o Eng.º lá o deixou tocar o seu "moog" na banda sonora do filme de Satanley Kubric, a "Laranja Mecânica".
Ficou tudo espantado com os sons e foi o início de uma epopeia que ainda está em curso e em desenvolvimento - sendo actualmente o "moog" aquele aparelinho que toca tudo sózinho diversos instrumentos musicais nas festas de aldeia.
Contudo, o maior teclista de "moog" do mundo foi, sem dúvida, Keit Emerson, vindo do piano. Ele sózinho e o Greg Lake faziam um chinfrim do caraças, que deixava a malta toda com a boca aberta e de olhos revirados. Os sons pareciam vir de outra galáxia.
O convite para viola solo estendeu-se ao lendário Jimi Hendrix quando este andava por Londres, que aceitou e o grupo chamar-se-ia HELP(porém, o génio morreu antes da primeira gravação).
Os ELP eram cultos, cultivados e pouco ligados ao dinheiro. A maioria das vezes, tocavam de borla. Depois, agarrada a virtuosidade das execuções, vieram as muitas solicitações e os grandes festivais mundiais onde eram aguardados com expectativa.
Tendo o rock ficado suspenso em 1973, por causa do "disco saund", regressou em 1980, primeiro com um puto de Filadélfia, chamado Peter Frampton, depois com as bandas de cariz britânico que, no seu novo formato, eram compostas por dois ou três tipos, mas todos com sintetizadores da quinta dimensão (Orchestral Manouvers In The Dark, Pet Shop Boys, Spandau Ballet, Tears For Fears, Pretenders, Everything But The girl, etc.)
De todos os albuns dos ELP, tenho de ressaltar o "TRIOLOGY", baseado numa ópera do americano contemporâneo Aron Copland, chamada RODEO. Copland, um autor clássico, tinha sido um dos elementos do chamado "Grupo de Marrocos", conjunto de escritores e artistas maioritariamente americanos que, nos anos 30, foram viver para Marrocos, encabeçados por Paul Bowells (e de que fizeram parte Truman Capote, Graham Greene, e outros), e de que Bernardo Bertolucci fez o filme "Um Chá no Deserto".
O album TRIOLOGY, que ouvi pela primeira vez no Liceu D. Pedro V, em 1972, ainda hoje se ouve com agrado. A última música, RODEO, só tocada, difere pouco da versão gravada em 1955 pelo seu autor, e contém todos os elementos da essência dos ELP e do sintetizador, apesar deste, na altura, ainda estar numa fase incipiente. Era a música que abria todas as festas de garagem.
Podem ouvi-la no YOUTUBE e confirmarem o que estou para aqui a apergoar.
Digo eu...
Saloio
Perdão...a música que refiro chama-se HOEDOWN, e está colocada aqui por cima.
Genial...
Digo eu...
http://range-o-dente.blogspot.com/2007/05/minimoog.html
.
Já li várias vezes os comentários deste Saloio - mesmo antes da existência do FI, por exemplo no CINCO DIAS -, e por causa disso deixei de chamar saloio a muita gente...
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