Ouvindo as luminárias locais sobre o imbróglio dos bancos americanos fica-se a “saber” que a culpa é do “extremo” liberalismo, apelidado de neo-liberalismo, de liberalismo exacerbado, de liberalismo desenfreado, liberalismo desumano misturado com “neo-cons”, a CIA e Bush, entre outras catilinárias afins.
Os europeus é que sabem da poda e como os Estados Unidos deveriam ter feito. A receita, depois de espremida, resume-se a uma coisa: controlo.
Obviamente que há controlo para todos os gostos, sendo o mais nenufaríngeo aquele que (como lembrava um ‘jornalista’ da SIC) Lenine implementaria caso voltasse porque, afirmava, “estaria perdoado”.
Controlo, é coisa que abunda pela Europa. Em matéria de bolsas, nada de cogumelos venenosos. Na Europa, as firmes instituições, devidamente balizadas por legislação para cada tipo de coceira, asseguram ao cidadão europeu, que o futuro é mais-que-certo.
Directamente do Bulhão, dizia Ana Gomes:
Com um SIM à Constituição, seguir-se-ia derrotar a direita em 2007 e mandatar quem ganhasse para trabalhar por uma Europa mais integrada, mais forte e mais eficaz a contribuir para regular a globalização.Tsss, tsss. Ninguém a ouviu.
Num pequeno parênteses repare-se que Ana Gomes garantia que a derrota da direita seria inevitável mas, mesmo assim, assegurava que o zenital ‘mandato’ seria aplicado a “quem ganhasse”.
Como se vê, é na Europa que estão os especialistas em “regulação da globalização”, muito embora se “perceba” que não conseguiram pôr em prática as medidas de “integração” por terem sido corridos pela escumalha que insiste em votar sem dar ouvidos a Ana Gomes.
O que não se percebe é porque carga de água há bancos europeus a tombar como baralhos de cartas.
Há instituições reguladoras para todos os gostos e, mesmo assim, havia cogumelos a circular dentro de portas?
E, além de termos pago a regulação, vamos também pagar a não regulação? E, depois, uma nova regulação? Ou, talvez, a regulação dos reguladores?
Aposto que haverá floribeloides a garantir que os bancos europeus se desmoronaram por causa dos malandros dos americanos. A mim parece-me que poder ser o sistema financeiro europeu (a Europa gosta de pensar que tem um) a abalar o americano dificilmente poderia ter lugar por falta de massa crítica para, sequer, produzir comichão.
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4 comentários:
Vejam este interessante video sobre a origem da crise financeira:
http://www.liveleak.com/view?i=f67_1222761495
A historia tem tendencia a repetir-se.
Recuemos uns anitos.
Estamos no inicio do sec.XX, estados unidos da america.
No inicio do seculo, a area financeira era dominada por 4 influentes familias de banqueiros.
Os rockefeller,os Arburg os Rothschild e o J.P. Morgan.
Em 1908, J.P. Morgan, que era considerado um mago das finanças por essa altura, fez circular a noticia que um importante banco da praça estado-unidense estaria com problemas de liquidez.
Uma noticia destas, vindo de onde vinha, teve, como se esperava, um impacto na opinião publica que levou a que uma grande maioria de clientes desse banco, acorressem aos balcoes do dito banco para revindicarem os seus depositos, "olha o meu".
Como qualquer pessoa informada sabe, os bancos nao deteem em depositos todo o dinheiro que dizem ter,isto é, existe uma coisa esquesitisima, chamada Reserva Fraccional que lhes permite emprestar 9 vezes mais que aquilo que realmente deteem, e isso é legal, porque se parte do principio, que as pessoas não vão ao mesmo tempo, todas ao banco reclamar os seus depositos, isso permite aos bancos, emprestarem-nos dinheiro que não teem e ainda cobrar juros por isso.
Ao que parece essa regra dos 9/1 nos ultimos tempos foi largamente ultrapassada e a Fredy Mack tinha alavancagens de 82/1... Impresionante, por cada dolar que tinham, eles conseguiam emprestar 82 dolares.
Mas voltando a nossa historia, o banco de que falava viu-se com um problema de dificil solução, então, para pagar todos os depositos que as pessoas pretendiam resgatar, começou a chamar as pessoas que lhe deviam a ele, logico, não é? mas essas pessoas tambem não tinham para pagar, resultado, muitos milhares de empresas e bancos faliram devido a um simples boato, isto nao é invenção, basta que se leia sobre a historia do sistema financeiro.
O primeiro passo na estrategia dos banqueiros foi um sucesso.
Passo seguinte, J.P. Morgan, e outras entidades pressionam o governo dos estados unidos para nomear uma comissão que tinha como objectivo, analisar o porquê de tantas falencias e porque é que o sistema tinha falhado.
Depois de alguma pressão o governo nomeou um perito em assuntos financeiros para analisar o problema e indicar soluções.
Já agora e só por curiosidade diga-se que o responsavel por esse estudo veio mais tarde a pertencer a familia Rothschild por casamento, mas isso seria coincidencia, claro.
onde é que eu ia... os peritos, ah sim...
Os peritos chegaram a conclusao que o sistema precisava de mais regulação e recomendaram a criação de um banco central, o estudo foi entregue ao congresso dos estados unidos, para apreciação.
Sabendo já das conclusoes do dito estudo os rockefeller, Rothschild, Arburg e J.P. Morgan reunidos redigiram o que hoje se chama o Federal Reserv Act, Um consorcio de bancos privados, que cunharia moeda e a emprestaria ao governo dos estados unidos e aos bancos.
Este texto não foi escrito nem por legisladores nem por pessoas ligadas ao governo dos estados unidos, foi escrito por banqueiros privados, cujo unico proposito era apropriarem-se de toda a economia do pais.
O proximo passo, passava por eleger alguem de confiança para a presidencia, alguem em quem eles podessem confiar para aprovar a lei que criaria a reserva federal.
Foi decidido que se apoiaria o candidato Wilson para presidente, e realmente o homem foi eleito.
Em 1913, dois dias antes do natal quando o congresso estava quase vazio o Federal Reserv Act foi aprovado, legalizando assim o que conhecemos hoje por reserva federal, espetacular, é ou não é?
O mome federal é apenas uma mascara, aquilo é tanto federal como o federal express e outros federais que por lá andam.
O resultado parece saido de uma equação matematica.
E é assim que estes gulipoes sugam os americanos e outros povos.
Agora veja-se o que se passa hoje, em 2001 desces-se as taxas de juros, e as pessoas começam a gastar desalmadamente, de um dia para o outro começam a subir as ditas taxas, sem razão aparente...
o sistema começa a desabar e agora pede-se mais regulação, claro a armadilha é a mesma, as pessoas os comentadores estupidos começam a pedir medidas e até o governo portugues agravou as medidas punitivas para quem fizer falcatruas, até dão vontade de rir as marionetas.
Vem ai um banco central mundial, meus amigos, quer queiramos quer não, se é para já,...penso que não, mas daqui a alguns anos, poucos, sem duvida, esta crise que em minha opinião foi fabricada é só um texte que serve de preparação para a implementação do dito banco.
O capitalismo está ai para lavar e durar.
E já agora,a láia de alerta, corre por ai a noticia que os bancos europeus estão mais alavancados do que os congeneres dos estados unidos,ai ai...
Meus amigos algum dinheiro em casa, mesmo no colchão não faz mal a ninguem.
Pensar no melhor mas preparar-se para o pior, é um conselho muito sábio, é ou não é?
Um abraço a todos
Temos aqui mais mais um doido. Já não bastava o Diogo, agora chega o Zéi.
Vai acabar nos Templários, está bom de ver.
Se calhar o Bush é Templário. Ou o Obama, não sei.
Malta do Priorado, adoradores do Baphomet, beijos no cu e pentagramas na peida.
É espantosa a quantidade de doidos que andam em liberdade.
Meu caro, há um site bom para si:
O do Diogo, o homem das cidades.
É lá quer se reunem os cucos furiosos.
Caro Zéi
Sem tocar noutros assuntos do seu comentário, vejamos este seu parágrafo:
"Agora veja-se o que se passa hoje, em 2001 desces-se as taxas de juros, e as pessoas começam a gastar desalmadamente, de um dia para o outro começam a subir as ditas taxas, sem razão aparente..."
Não foi assim. Taxas de juros mais baixas ou mais altas sempre houve. A taxa de desconto dos bancos centrais geralmente nem é fixada com base na liquidez do mercado, porque essa é regulada de outro modo.
Gente candidata a ter mais do que pode pagar há sempre. O que não há sempre é gente disposta a financiar tal coisa, como aconteceu no mercado imobiliário americano por motivações políticas.
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