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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A era Friedman

De pé, vítimas da globalização neoliberal!

Mais um post na série “Just the facts”.

1. O rendimento per capita mundial real cresceu de USD 5400 em 1980 para USD 8500 em 2005.

2. A percentagem da população mundial que vive com menos de 1 USD por dia caiu de 35% para 19% no mesmo periodo. Hoje em dia, a pobreza extrema está praticamente toda concentrada no continente africano.

3. A mortalidade infantil baixou de 64 mortes por mil nascimentos para 38.

4. A esperança de vida aumentou em todas as regiões, excepto África. Na Europa aumentou 5 anos.

5. O número de anos de escolaridade aumentou em um terço, de 4,4 para 6.

Nunca, na história da humanidade, foram tão ricas tantas pessoas. E nunca, nessa mesma história, houve tantos idiotas a resmungar contra o processo que lhes trouxe a sua própria prosperidade.


The Age of Milton Friedman - Andrei Shleifer

90 comentários:

David Lourenço Mestre disse...

Segundo o wikipedia - dados da onu? cia? fmi? - o rendimento per capita global encontra-se ligeiramente acima dos 10000, ano 2007. O rendimento medio da europa ocidental nos anos 60. Mais um infame prego no caixao do neoliberalismo

Unknown disse...

O Milton é que sabia da poda. Hoje mais do que nunca faria sentido repôr a sua fantástica série televisiva ( Liberdade para escolher).

MaS, caro LO, como já deve saber, nunca os factos dissuadiram qq crença.

E a crença socialista que resulta da reza marxista dos "ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres", está de pedra e cal,nas cabeças da maioria das pessoas, vítimas inocentes de uma massiva lavagem ao cérebro, que marcha por si, desde a escola à Floribela, que é pobre em ouro mas rica em mamas...isto é, em tudo.


É como a crença na telúrica estupidez dos americanos, que o DLM assinalou no seu ultimo post.

Pouco importa que seja o país com maior produção cultural per capita, em livros, filmes, etc.
Pouco importa que tenha as universidades de excelência mundial.
Pouco importa a maioria das patentes. POuco importam os Nobel, os índices de leitura e o nº de teatros e orquestras sinfónicas.

Tudo isso são fait divers que chocam com a verdade do dogma: os americanos são estúpidos.

É como escrevia o impagável Mia Couto que garantia que ao contrário dos americanos, eles lá em Moçambique tinham uma arma de criação maciça: a capacidade de pensar.

E tinha razão, o bom do Mia, como se pode comprovar facilmente pelo estado geral desse país de génios que é, indubitavelmente Moçambique.

P.S.
Caro RoD, é impressão minha ou estas caixas de comentários demoram um tempão a arrancar?
Ou será só da minha ligação?

Luís Oliveira disse...

[Hoje mais do que nunca faria sentido repôr a sua fantástica série televisiva ( Liberdade para escolher).]

Está no Youtube. De visão obrigatória, claro.


[orquestras sinfónicas]

Viu a de NY em Seoul a tocar o hino coreano? Surreal...

David Lourenço Mestre disse...

Nao foi em pyongyang?

David Lourenço Mestre disse...

A unica informaçao que eu li é

Jitters on the eve of the New York Philharmonic's historic trip to North Korea

Luís Oliveira disse...

[Nao foi em pyongyang]

Que bacorada... Claro! Em Seoul não teria nada de surreal.


[A unica informaçao que eu li é]

Deram imagens na SIC Notícias.

alf disse...

Há um enorme equívoco no uso dos números do rendimento per capita. A riqueza mede-se pela diferença entre o que se ganha e o mínimo necessário à sobrevivência.

Em muitos paises africanos, com pibs baixíssimos, há muito menos pobreza que noutros países com PIBs mais altos.

Claro que as coisas melhoraram muito, longe de mim contestar isso, mas debaixo deste ciclo de crescimento há outro de desigualdade na distribuição da riqueza que vai conduzir a um número crescente de pobres, isto é, de pessoas que ganham menos que o necessário para viver com dignidade e com direito a reprodução.

Além disso, o rendimento per capita é ilusório - eu como um frango, tu ficas a ver e ambos comemos meio frango, não é?

Muito mais real seria extrair o rendimento dos 10% mais ricos e depois calcular o PIB per capita dos restantes 90%.

Se fizerem as contas assim, concluirão que, afinal, o rendimento está a diminuir!!!! Nós, os 90% da população, estamos a ficar mais pobres!

PS - grande dificuldade em abrir a janela de comentário

Luís Oliveira disse...

[Em muitos paises africanos, com pibs baixíssimos, há muito menos pobreza que noutros países com PIBs mais altos]

[Nós, os 90% da população, estamos a ficar mais pobres!]


Contra crenças não há argumentos, como diz o lidador. Essa de haver menos pobreza em África então, é de chorar a rir.

Ainda há pouco estava um senhor velhinho na TV a dizer que tinha comido carne de vaca pela primeira vez aos 18 anos. Eram pobres, perguntou-lhe a entrevistadora. Nada disso, eramos ricos! retorquiu ele, todos os anos matávamos um porco, que durava o ano inteiro!

Vc é aquele alf que veio do espaço? Só pode.

RioDoiro disse...

"Caro RoD, é impressão minha ou estas caixas de comentários demoram um tempão a arrancar?
Ou será só da minha ligação?"

Nã. A minha arrancou em 2 segundos. Mas já percebi que há malta a queixar-se. Deve ser um 'ruido de target'.

.

Unknown disse...

O Alf tem razão,um indígena da Gorongosa é rico como o caraças, vive em comunhão com a natureza, o que inclui o cheiro a bosta, a malária, a matacanha nos pés, etc, capim e raízes para comer,mais umas caixas de milho que vai plantando ao sabor da chuva, e que lhe servem para tudo, incluindo para fermentar e fazer uma bebida branca que o faz ficar ainda mais rico.
Na sua riqueza longe da globalização, passa a sua curta vida de 30 e tal anos num raio 5 ou 6 km.
É rico, garante o extraterrestre, roído de inveja.

O que não se entende, em toda esta romântica riqueza é:

1-Porque razão é que o nosso extraterrestra não se transfere para o vale de Matumba, onde será rico e feliz, enquanto a malária o permitir?

2-Porque razão todos os anos milhares de felizes e ricos africanos se sacrificam largando as suas ricas vidas, para procurarem estas miseráveis terras onde o capitalismo e a desigualdade imperam?

3-Porque razão países como Cuba, ricos e felizes, protegidos do ruinoso comércio mundial, por um embargo imposto pelos EUA, querem à viva força que ele seja levantado, para poderem aceder ao festim do comércio, do qual, como garante o extraterrstre, irão sair empobrecidos e tristes?


É capaz de responder, ó alf?

De qq modo há uma verdade no que disse: algumas zonas de Africa estão piores do que estavam há 50 anos.

É que há 50 anos, faziam parte das rotas do comércio mundial, das quais foram cuidadosamente arredados por elites extraterrestres que acreditavam nas patacoadas socialistas.

Isto apeser de nestes ultimos 40 anos terem aterrado em Africa, só em ajudas directas, quantias equivalentes a QUATRO Planos Marshall.

Porque será, ó digno habitante de Marte.

P.S. Rod, que é isso do "ruído de target"?
Como é que esse gajo entrou aqui no meu computador. Vou já buscar a soqueira de bronze...

David Lourenço Mestre disse...

O alf recorda me os comunistas franceses - nao lhe estou a chamar comunista alf - no apogeu dos gloriosos 30 anos de desenvolvimento, tambem eles versaram sobre a miseria alheia. "Mas nao continuam existir miseraveis ò fascistas de abacos na mao?"

Coreia do sul? japao? singapura? espanha? grecia? emirados arabes unidos? hong kong? Isso nao vem no esquerda.net

Luís Oliveira disse...

alf:[Muito mais real seria extrair o rendimento dos 10% mais ricos e depois calcular o PIB per capita dos restantes 90%]

Atacarei este tema num futuro próximo. O estribilho marxista dos ricos 10% perpetuamente em guerra contra o resto dos pobretanas é uma das esquerdalhices.net que mais me irrita.

Sabia, por exemplo, que nos EUA, mais de metade dos indivíduos que estavam no percentil dos 20% mais pobres em 1970, passados 20 anos estavam no percentil dos 20% mais ricos?

Anónimo disse...

Realmente, só mesmo o microeconomista LO, que julga que a economia é um sudoku em ponto grande, podia prometer "atacar" o estribilho marxista das desigualdades.
Eu adianto-me com uma citação de um dos vossos amores:

"É hoje evidente que a iniquidade da distribuição da riqueza mundial se agravou
nas duas últimas décadas: 54 dos 84 países menos desenvolvidos viram o seu
PNB per capita decrescer nos anos 80; em 14 deles a diminuição rondou os
35%; segundo o Relatório do Programa para o Desenvolvimento das Nações
Unidas de 2001 (PNUD, 2001), mais de 1,2 biliões de pessoas (pouco menos
que 1/4 da população mundial) vivem na pobreza absoluta, ou seja, com um
rendimento inferior a um dólar por dia e outros 2,8 biliões vivem apenas com o
dobro desse rendimento (PNUD, 2001: 9).3 Segundo o Relatório do
Desenvolvimento do Banco Mundial de 1995, o conjunto dos países pobres,
onde vive 85,2% da população mundial, detém apenas 21,5% do rendimento
mundial, enquanto o conjunto dos países ricos, com 14,8% da população
mundial, detém 78,5% do rendimento mundial. Uma família africana média
consome hoje 20% menos do que consumia há 25 anos. Segundo o Banco
Mundial, o continente africano foi o único em que, entre 1970 e 1997, se
verificou um decréscimo da produção alimentar (World Bank, 1998). O
aumento das desigualdades tem sido tão acelerado e tão grande que é adequado
ver as últimas décadas como uma revolta das elites contra a redistribuição da
riqueza com a qual se põe fim ao período de uma certa democratização da
riqueza iniciado no final da Segunda Guerra Mundial. Segundo o Relatório do
Desenvolvimento Humano do PNUD relativo a 1999, os 20% da população
mundial a viver nos países mais ricos detinham, em 1997, 86% do produto
bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres detinham apenas 1%.

(...)

Nos últimos trinta anos a desigualdade na distribuição dos rendimentos entre
países aumentou dramaticamente. A diferença de rendimento entre o quinto
mais rico e o quinto mais pobre era, em 1960, de 30 para 1, em 1990, de 60
para 1 e, em 1997, de 74 para 1. As 200 pessoas mais ricas do mundo
aumentaram para mais do dobro a sua riqueza entre 1994 e 1998. A riqueza
dos três mais ricos bilionários do mundo excede a soma do produto interno
bruto dos 48 países menos desenvolvidos do mundo (PNUD, 2001).

A concentração da riqueza produzida pela globalização neoliberal atinge
proporções escandalosas no país que tem liderado a aplicação do novo modelo
económico, os EUA. Já no final da década de oitenta, segundo dados do
Federal Reserve Bank, 1% das famílias norte−americanas detinha 40% da
riqueza do país e as 20% mais ricas detinham 80% da riqueza do país. Segundo
o Banco, esta concentração não tinha precedentes na história dos EUA, nem
comparação com os outros países industrializados (Mander, 1996: 11)."

Divirtam-se.

Luís Oliveira disse...

[A concentração da riqueza produzida pela globalização neoliberal atinge
proporções escandalosas no país que tem liderado a aplicação do novo modelo
económico, os EUA]

bla bla bla, a ladaínha do csotume. Obrigado por exemplificar a cretinice a que me refiro no post.


[o microeconomista LO, que julga que a economia é um sudoku em ponto grande]

LOL!

David Lourenço Mestre disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
David Lourenço Mestre disse...

Anonimo, factos que nao ouve no comicio: há 20 anos havia 15 paises desenvolvidos, hoje há cerca de 50. Daqui a 5-10 anos serão 70-80 paises.

Renato Bento disse...

"mais de 1,2 biliões de pessoas (pouco menos
que 1/4 da população mundial)"

O planeta tem 6,5 bilhões de habitantes, logo SE esse número estiver correcto equivale a 1/6 da população mundial.

"o conjunto dos países pobres,
onde vive 85,2% da população mundial, detém apenas 21,5% do rendimento mundial"

Só o caro anónimo é que se admira com estes números... Agora resta saber o PORQUÊ dos 21,5%. Será culpa nossa? Dos terríveis ocidentais?

"Uma família africana média
consome hoje 20% menos do que consumia há 25 anos"

LOL!

Anónimo disse...

LOL! O Schleifer? Bela peça que haviam de ir buscar! E aí o 'amigo do Pinochet' entra na história a que título, Oliveirinha?

Olha, lamento, mas o teu 'amigo' Rodrik, como de costume, adiantou-se a ti e aborda, ainda que de forma breve, as idiotices do caro Andrei.
Mas, como adoro ver 'lidadores' a perorarem sobre assuntos que não conhecem (ainda estou à espera que me explique os números relativos aos salários americanos, oliveirinha) aguardo, muito divertido, as 'lições' que aí virão sobre a influência do Friedman.

Carlos Emanuel P. Sacramento disse...

Pais de genios Mocambique. Que riso. Volta Watson, estas perdodado.

Anónimo disse...

O Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um

Luís Oliveira disse...

[o teu 'amigo' Rodrik]

Suponho que seja este o link:

Whenever I see Andrei Shleifer, he asks me how the revolution is going.

Aí fica, para referência e entretenimento futuros.

Sérgio Pinto disse...

Exacto, é esse o link. Então e agora que tal tentares explicar a relevância do Friedman no meio disto tudo?

Luís Oliveira disse...

[agora que tal tentares explicar a relevância do Friedman no meio disto tudo?]

...

Reparou que o ensaio do Shleifer se chama "The Age of Milton Friedman"? Só para confirmar.

Sérgio Pinto disse...

Reparei. E então?

Luís Oliveira disse...

Então digo eu!

O Shleifer está errado? Os números estão engatados? As explicações não são válidas? Friedman não é o economista mais importante da segunda metade do séc XX? É quem? O Rodik!?

Vc é mesmo tonto! Quer debate mas a única coisa que sabe fazer salivar-se pavlovianamente cada vez que vê uma foto do Friedman - sai-lhe logo o refrão do "amigo do Pinochet". O shleifer é uma "bela peça". Quanto a argumentos estamos conversados.

Se quer lições leia "Free to choose", eu não estou aqui para o entreter.

Luís Oliveira disse...

Sobre a distribuição de rendimentos. Agora não estou com muito tempo para fazer um post a sério sobre o tema, mas o essencial está todo aqui:

Distribution of Income

Luís Oliveira disse...

Distribution of Income

Anónimo disse...

Então digo eu!

E em boa hora. Foi uma óptima lecture, até para quem percebe pouco do assunto.

Só no vocabulário específico tive alguma dificuldade. "Tonto, salivar, pavlov, refrão", conceitos poucos divulgados por aqui, que é mais tu cá tu lá, e aplicáveis a uma área da economia já um tanto elaborada.

Mas não desisto, com as suas aulinhas hei-de entender.

Luís Oliveira disse...

[com as suas aulinhas hei-de entender]

A mesma réplica. Aulas é com o Mestre. Dsiponível no youtube 24/24.

Anónimo disse...

Dsiponível no youtube 24/24.

Acalme-se que está a ficar disléxico.

Mas conte, conte.
Onde? Urlzinho?

Luís Oliveira disse...

[Urlzinho?]

...

Não consegue escrever Milton Friedman na caixa de busca?

Se continuar à rasca eu faço-lhe um tutorial.

Anónimo disse...

Ah! Que alívio! Nem sabe o peso que me tirou de cima! Cheguei a pensar que com "o Mestre" se referia respeitosa e penhoradamente a outra pessoa...

Anónimo disse...

Sim, argumentação já sei que não é coisa que abunde para as suas bandas.

Reflexos pavlovianos, luisinho? Estar-se-á a referir a expressões como "estúpido", "mentiroso", "pobre coitado", "ignorante", "marxismo requentado", que atira indiscriminadamente a quem quer que seja que lhe contrarie as crenças?

Desconheço como é que se determina quem é o economista mais importante da segunda metade do século XX. Aguardo uma explicação científica e irrefutável do método de atribuição de tão prestigiante prémio, tendo a certeza que não me vai desiludir.

As ideias do amiguinho dos óculos tiveram uma certa importância para o bom do Pinochet, como saberá. Infelizmente, não deram foi resultados assim tão brilhantes...

Anónimo disse...

Mas quais explicações? O Schleifer limita-se a pegar em dois acontecimentos avulsos e a imputar-lhes uma correlação. E a parcialidade dele é escandalosa, como se torna evidente quando alguém dá o Deng Xiao Ping como exemplo de um seguidor do mercado livre e, ao mesmo tempo, ao ser confrontado com os casos da América Latina, onde a ideologia dessa gente foi mesmo seguida (o Chile, a maravilhosa Argentina, esse aluno-modelo do FMI), diz que o falhanço se deve a excesso de regulação e carga fiscal.

Aliás, o artigo dele é principalmente uma opinião pessoal acerca de dois livros, em que ele se limita a tentar mandar abaixo o Stiglitz (suponho que este tb seja um idiota, segundo os seus inteligentes padrões), começando logo pela enorme desonestidade de o qualificar como representante dos anti-globalizadores.

Last but not least, luisinho, esse Shleifer não foi o mesmo que andou a servir de conselheiro ao governo russo durante a década de 90, naqueles processos de privatização tão bem conseguidos?
E não foi esse mesmo Shleifer que acabou por ter de desembolsar 2 milhões de dólares por envolvimento em acções ilegais cometidas enquanto servia como conselheiro? Bela peça, sem dúvida.

Luís Oliveira disse...

Vc é um pinto ou um papagaio? Está só a repetir o que vem no post do Rodik e respectiva caixa de comentários. Olhe, veja mas é se passa pelo outro post para apanhar a bicicleta antes que chova mais.

Anónimo disse...

Nem sequer vi a caixa de comentários...

O que o Rodrik diz é evidente e não há muito mais que se possa juntar, dado que o artigo pouco conteúdo tem. Uma vez mais, não deixa é de ser curioso que você continue avesso a esboçar a mínima tentativa de refutar o que lhe é dito. Mas também não posso exigir demasiado de si, não é?

Anónimo disse...

pinto, esclarece-me. Esse luisinho quem é? O nosso oliveirinha? Não pode ser!
Ou um dos sobrinhos do pato Donald?
Irra, que mundo este. Até os cartoons já escrevem blogues!

Luís Oliveira disse...

[você continue avesso a esboçar a mínima tentativa de refutar o que lhe é dito]

Quais são os seus argumentos afinal? Que o ensaísta é uma bela peça? Que está a soldo do Kremlin? Que o Friedman e o Pinochet eram "assim" (ponha o médio por cima do indicador)?

Oh pinto papagaio! Leve lá a bicicleta!


[Nem sequer vi a caixa de comentários...]

É uma coincidência incrivel então. Mas não se pode falar de correlação. São dois "acontecimentos avulsos".

Luís Oliveira disse...

[pato Donald]

Que era sobrinho de quem? Ah pois...

Anónimo disse...

A inspiração veio do sobrinho, sim. Afinal, o nosso também é uma figura algo caricatural, a espessura dos argumentos também não anda muito longe da de um miúdo.
E é relativamente indiscutível que este aprendeu bem as lições do tio lidador. O hábito de papaguear coisas que leu em qq lado já interiorizou, o de rotular quem o contraria e de se dar ares de entendido sobre coisas que desconhece também. Já não sobram muitas mais lições...

Anónimo disse...

E já herdou alguma coisa, luisinho? Ou nem sequer lhe valeu a pena alistar-se no eixo do bem?

Sabe que quem botas de defunto cobiça, anda descalço toda a vida.

Anónimo disse...

pinto, não digas isso! O que eu tenho aprendido com o nosso especialista em economia!
O tio anda entretido a aliviar as contusões com pachos de vinagre e gelo.

Luís Oliveira disse...

Caricatural, miúdo, papagaio, aprendeu com o tio... Belos argumentos, pinto. Não tenho capacidade para abalar tão granítica construção. Vejo-me por isso forçado a meter o rabo entre as pernas e a titubear um tímido:

LEVE LÁ A BICICLETA!

Luís Oliveira disse...

[já herdou alguma coisa, luisinho?]

Vou tomando uns banhos na caixa forte. Às vezes prendem-se uns centavos nos cueiros.

Luís Oliveira disse...

[pinto, não digas isso!]

Até o ml por um triz não o refutava, bastava ter-lhe chamado pintaínho!

Anónimo disse...

Veja lá se não tem que cortar as unhas rentes quando perder o seu peso em ouro. Digo eu.

Anónimo disse...

Está a ver, luisinho, como os posts andam movimentados? São a inveja da bloga.

No left, no blog.

Anónimo disse...

Não, luisinho, apenas que o que o Shleifer escreve não demonstra coisa nenhuma, dado que se limita a atribuir ligação a dois acontecimentos sem se dar ao trabalho de o fundamentar (e sendo claramente desonesto nos casos que não lhe dão jeito).

Não é coincidência nenhuma, não tem que começar já a babar-se com ataquezinhos de raiva por estar a ser exposto ao ridículo. Sabe, o Stiglitz tem mencionado várias vezes, nos seus livros, a obra e o rasto deixado pelo Shleifer (protégé do Summers, outro que adora o Stiglitz), o que explica a raivinha que o teu amigo corrupto lhe nutre.

Anónimo disse...

ML, e o prof. luisinho é tão moderno! Em vez de nos mandar pegar em calhamaços velhos e bolorentos ou de nos chapar simplesmente a resposta às dúvidas, mostra-nos as maravilhas da multimedia e encaminha-nos para o YouTube. O que seria de nós sem ele?!

Anónimo disse...

Não gosta dos vocábulos por mim utilizados? Até se aproximaram um bocadinho da descrição que você costuma fazer dos seus opositores! Pensei que se adoptasse um discurso mais parecido com o seu, me fizesse o obséquio de responder às minhas dúvidas. Peço desculpa se isso se revelar mesmo impossível, dada a sua total ignorância sobre o tema.

Luís Oliveira disse...

[o que o Shleifer escreve não demonstra coisa nenhuma]

Papagaio louro, de bico dourado...

Já se sabe, correlação não implica causalidade. Mas há coincidências do camandro.

Luís Oliveira disse...

[o teu amigo corrupto]

É preciso encher a caixa forte.

Luís Oliveira disse...

[a resposta às dúvidas]

Que são quais, concretamente? Diga lá uma. Até agora só vi certezas (graníticas).

Luís Oliveira disse...

[Não gosta dos vocábulos por mim utilizados?]

Opá, podia ser menos estereotipado, veja lá se aprende qualquer coisa com o seu papá.

Luís Oliveira disse...

Um bonus para o pinto/papgaio: mais um punhado de tontos para juntar à sua lista de herois "iconoclastas" e "anticonvencionais":

Os Rodiks da Física

Luís Oliveira disse...

Ainda a distribuição de rendimentos:

Um concurso que promete

Anónimo disse...

Que são quais, concretamente? Diga lá uma. Até agora só vi certezas (graníticas).

Qual a ligação entre o Friedman e os números apresentados?


É preciso encher a caixa forte.

Sim, eu sei. E, provavelmente, apesar do o teu caríssimo Shleifer ter tido de desembolsar 2 milhões, as actividades na Rússia devem ter chegado para lhe avolumar um bocadinho mais o cofre (o amiguinho Summers, à época reitor de Harvard, lá pôs a Universidade a pagar os outros 26 milhões de multa, não foi?). Já se sabe que essa malta pertencente à classe dos 'market fundamentalists' não tem grandes noções éticas. Deve ser o preço de ter a caixa forte...


Opá, podia ser menos estereotipado, veja lá se aprende qualquer coisa com o seu papá.

Oh luisinho, eu só quero aprender consigo. Não acredito que ninguém possa estar tão dentro de todos os assuntos como você. Excepto o 'tio', claro, mas esse parece que agora anda a lamber as feridas. E o luisinho é o único sucessor à altura.

Luís Oliveira disse...

[Qual a ligação entre o Friedman e os números apresentados?]

Da página 1:

"All three of these leaders professed inspiration from the
work of Milton Friedman. It is natural, then, to refer to the last quarter century as the
Age of Milton Friedman.
The association between free market policies and social progress notwithstanding,
economists remain divided in their assessments of this Age."

Vá, clique no linque, eu sei que consegue...

Da pág 8:

[The message of these figures is simple. In the Age of Milton Friedman, the world
economy expanded greatly, the quality of life improved sharply for billions of people, and dire poverty was substantially scaled back. All this while the world embraced free
market reforms. Is this a coincidence?]

Quem liberalizou cresceu e prosperou, os outros ficaram para trás. É uma coincidência do camandro, há-de convir!

Mais dúvidas!

Mas pelo amor de deus, mais papagueadas não!

Anónimo disse...

Não seja idiota, luisinho, eu li o artigo. Uma perda de tempo, é certo, mas li.


All three of these leaders professed inspiration from the
work of Milton Friedman. It is natural, then, to refer to the last quarter century as the
Age of Milton Friedman.


Pois, o Deng Xiao Ping, sendo um dos 3 líderes mencionados, entra dentro do grupo dos discípulos do Friedman, sendo a China uma adepta do mercado livre desde 1979, como sabemos.


Quem liberalizou cresceu e prosperou, os outros ficaram para trás

Claro! Excepto todos aqueles países que o fizeram e em que isso não aconteceu, não é? De facto, o Pinochet nunca foi influenciado pelo Friedman (ao contrário do Deng Xiao Ping, não é?), e se a coisa correu mal por esses lados foi por haver demasiados impostos e regulação. Já a China, como se sabe, é a economia mais livre do mundo desde 1979. Parabéns, luisinho, fico estonteado com a tua capacidade para repetir idiotices!

Luís Oliveira disse...

[o Pinochet nunca foi influenciado pelo Friedman (ao contrário do Deng Xiao Ping, não é?), e se a coisa correu mal por esses lados]


????????????

O Chile??? A economia mais próspera da América Latina???

O seu Dani não diz essa barbaridade, pois não???

Tem aqui, digira e pare de dizer asneiras!

Luís Oliveira disse...

[fico estonteado com a tua capacidade para repetir idiotices!]

Eu fico estonteado é com a minha capacidade para dar troco a mentecaptos ignorantes como vc.

Luís Oliveira disse...

capacidade= leia-se disponibilidade

Unknown disse...

Caro LO, gabo-lhe a paciência, sobretudo quando depara com alguém que não vive neste mundo, mas sim num outro, real apenas na sua cabeça, em que o Chile é um caso de insucesso.
São universos paralelos. Neste, em que eu e você habitamos, o Chile é só a economia mais bem sucedida da América Latina.
No outro, visível só a partir do ninho de cucos, o Chile é uma desgraça, um vasto repositório de míséria, incapaz de se comparar com execmplos de sucesso, como Cuba, Bolívia, Nicarágua, etc.

Trata-se de uma crença do tipo religioso e como já lhe tinha dito, nunca os factos derrubaram uma crença.
A fé em fúria, não se detêm perante a realidade. Nega-a e pinta-a com as cores que dão jeito.
E neste caso, a fúria é a de sempre, contra o liberalismo e o capitalismo, conceitos a quem não perdoam ter derrotado as parvoeiras marxistas que eles ,esquerdóides, pensavam ser “modernas”

Deve ter sido ser muito aborrecido ver ruir o edifício intelectual do cimo do qual alvejavam toda a gente.
Pobres lagarixas. Cortaram-lhe as caudas, mas estas continuam a rabiar nos destroços, por puro reflexo.

É o caso deste pobre tonto que por aqui vai emitindo lancinantes pios.

Anónimo disse...

pinto, tens aí à mão um carnet para escrever uns liks? É para eu te explicar a teoria da relatividade, da queda dos corpos, da propagação da luz, etc.

Vais ver que eu sou muito fácil de entender.

Anónimo disse...

links

Anónimo disse...

luisinho e respectivo tio,

Taxa de crescimento do PIB:

1960-1969 - 4,2%

1974-1989 - 3,4%

1990-2005 - 5,6%

Se mantiver a coerência em relação ao que afirmou até aqui, qual a única conclusão que pode tirar?

(dispensei-o do embaraço de juntar indicadores de outra ordem, relativos a desigualdade ou repressão, por exemplo)

Anónimo disse...

Negar a realidade, lidadorzinho? Quer dizer que já admites os bailes que levaste (de várias pessoas) enquanto andavas pelo Sapo? E que já conténs a tua tendência inata para falar do que não conheces?

Luís Oliveira disse...

[Taxa de crescimento do PIB]

e do PIO?

Luís Oliveira disse...

[os bailes que levaste]

Pela amostra, imagino.

Já comeu uvas do Chile?

Cumprimentos ao Dani Boy.

Anónimo disse...

Pela amostra, imagino.

Não me parece. Não é precisa grande imaginação, mas ao menos a manutenção dos serviços mínimos.

Anónimo disse...

ml, o giro disto é que agora até o tio se aventurou a saltar da toca.
E claro, o luisinho tem um método de explicação sui generis. Para quê dar-se ao trabalho de dizer alguma coisa por ele se pode economizar e encaminhar-nos para o 'Mestre'?

Anónimo disse...

O seu pio certamente que diminuiu, o que se compreende, dado que anda a ser confrontado com as suas próprias incoerências...

Anónimo disse...

Imagino que goste de uvas, especialmente depois de passarem pela fase em que são fermentadas e acabam engarrafadas. Explicaria certamente muito do que você por aqui se atreve a dizer.

Anónimo disse...

pinto, o oliveirinha é um bloguista muito especial.
Modéstia, acho eu.

O tio tornou-se malhadiço, o que tb não é nada bom. Com a carência aventura-se até à sala de chuto, leva a dose e volta para o canto a lamuriar posts.

RioDoiro disse...

Caros co-bloggers,

O Lidador cometeu uma lacuna imperdoável ali, mais acima.

"Cuba, Bolívia, Nicarágua, "

Então e o sol dos sois, o último desvelo da fraternidade, o Zimbabwe?

Aí sim, a redistribuição foi total. Já nenhum branco sulfuroso, lacaio, colonialista, etc, etc, enche a barriga ... dele ou de outros.

.

Anónimo disse...

Acertou em cheio! O Zimbabwe tem sido continuamente defendido por toda a Esquerda enquanto exemplo a seguir. Naturalmente, os não-bloggers que aqui deixam algum comentário têm sempre esse país como referência máxima.

Luís Oliveira disse...

[exemplo a seguir]

O Dr. Boaventura aponta-o. E quando o Dr. Boaventura aponta o mundo segue o seu braço com o olhar.

Anónimo disse...

Coloque os seguintes números por ordem crescente, luisinho: 5,6; 3,4; 4,2. Acha que está à altura de tão hercúlea tarefa ou vai ter que chamar o tio?

Anónimo disse...

O Dr. Boaventura aponta-o.

Não seja básico e ponha esse neurónio a funcionar.
Os neonazis são ferozmente antimuçulmanos.

A paranóia em que vocês vivem!! Tanto medinho de quê, meu deus?!

Luís Oliveira disse...

[5,6; 3,4; 4,2]

É a segunda vez que me acena com esses números. Quando se dignar explicar a que se referem talvez os possa comentar.

Anónimo disse...

Quando se dignar explicar a que se referem talvez os possa comentar.

E antes um linkzinho, serve?

Anónimo disse...

Taxa de crescimento do PIB chileno. "1960-1969", "1974-1989" e "1990-2005" indicam os anos a que cada taxa corresponde.

Segundo os seus critérios de análise, a conclusão só pode ser que...

Anónimo disse...

Não seja básico e ponha esse neurónio a funcionar.

ml, então e quem é que sobrava para fazer companhia ao tio?!

Luís Oliveira disse...

[Segundo os seus critérios de análise, a conclusão só pode ser que]

Ouça lá, julga que o periodo 1990-2005 foi o quê, o renascer do socialismo? Viram que o Friedman só dava barraca e voltaram ao allendismo (mais um Verdadeiro Socialismo (TM))? É isso?

Explique lá o crescimento brutal nesse periodo. Ou já lhe cheira a enxofre?

Anónimo disse...

então e quem é que sobrava para fazer companhia ao tio?!

Estás pôr-me uma questão delicada, não é boa política deixar por aí o tio sozinho em autogestão.

Olha, concordas que dividam o neurónio entre os dois?

Anónimo disse...

Eu só falei da altura do Pinochet, usando o mesmo método brilhante que você usa. Não gosta, não é? Pois...

A si é que deve cheirar a enxofre, que desde 2000 que o/a Presidente vem do Partido Socialista (só o nome já lhe deve causar espasmos, não?).

Anónimo disse...

Concordo, ml. Acho que, dessa forma, ambos conseguirão manter o nível de brilhantismo a que já nos habituaram.

Luís Oliveira disse...

Isto é que são horas, oh pinto?

Já perdeu por falta de comparência.

Anónimo disse...

Nem todos têm a sua vida, luisinho. Há quem tenha, de facto, coisas para fazer. Por mais divertido que seja andar por aqui a brincar com as parvoíces que você e o tio debitam.

日月神教-向左使 disse...
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