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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A minha ida à guerra



Dizem as más línguas que os Talibans foram apanhados com a boca na botija a treinar crianças para ataques suicidas.

Que eles os "educavam" para, a prazo, serem carne para canhão, já se sabia. Mas parece que agora os estão a treinar para distribuir pizzas, perdão, para entrega, enquanto crianças, de bombas ao domicílio. Neste caso os rebentos terão uma mais-valia acessória: serão espoletas das pizas que transportarem (perdoe-me, caro Lidador, a minha incursão em técnica alheia).

Enfim, coisas da alter-civilização alter-capitalista dirá a esquerda, que, em quintal próprio nem para virar pizzas quer ouvir falar em utilizar crianças, mesmo em férias.

Imagine-se que os ditos e aperaltados rebentos começavam a circular na Baixa de Lisboa. PUM! E mais PUM"

Neste cenário, adoraria saber qual a posição da esquerda flori-bélica e da direita sem tomates face ao problema.

Disparar-se-ia?

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7 comentários:

Unknown disse...

A coisa é mais cínica do que parece, caro Rod.

Usam crianças porque jogam com os nossos interditos e tabus.

É muito difícil disparar sobre uma criança e os cagagésimos de hesitação podem fazer a diferença.


Mas não é novo. Na guerra Irão-Iraque, os iranianos mandavam milhares de crianças à fretnte dos escalões de ataque, para fazerem rebentar as minas.

RioDoiro disse...

"Mas não é novo. Na guerra Irão-Iraque, os iranianos mandavam milhares de crianças à frente dos escalões de ataque, para fazerem rebentar as minas."

Mas isso, serão desavenças entre alter-civilizações, dirá a esquerda.

Num cenário de "choque entre uma não-civilização e uma alter-civilização" é que eu gostava de saber.

PUM. Uma criança afegã, na Rua do Ouro.

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osátiro disse...

por acaso não são más línguas( percebo que era ironia...).
Vem no DN de 7/2/08, pág 28:fotos de vídeos de treino de crianças.
desculpem a falta do link...

Anónimo disse...

A esquerda flori-bélica mandar-nos-ia ser tolerantes para com os nossos irmaos maometanos, a direita sem tomates acobardava-se, exigia justiça mas de uma forma muito tímida, para não arriscar receber represálias da esquerda bem-pensante ou, pior, dos assassinos maometanos.

Em suma, apesar do panico da população e do alarido na comunicaçao social, no caso de um ataque terrorista, em Portugal os políticos que temos agiriam conforme ao politicamente correto mostrando que estavam a ser feitos esforços enormes para minimizar a ameaça terrorista.

Parabéns pelo Blog.

Carmo da Rosa disse...

ROD:
Neste cenário, adoraria saber qual a posição da esquerda flori-bélica e da direita sem tomates face ao problema.

A esquerda floribélica (que expressão tão gira, deve ser um neologismo porque desconheço!), a esquerda floribélica dizia eu, convocava uma enorme manifestação com o apoio da BE, do PCP e da Intersindical pela liberdade de explosão na via pública e pela liberdade da eutanásia juvenil.

O POVO EXPLODIDO, JAMAIS SERÁ FOD…EXPLORADO!

RioDoiro disse...

"flori-bélica"

É um trocadalho resultante do nome de uma série televisiva de um canal televisivo pocilgoso local. Chamava-se Floribela, e andava às voltas com as atribulações proto-clitóricas de umas quantas teeanagers.

Deu broncas até dizer chega. Houve escolas em que foi necessário proibir-se a troca de línguas no recreio para tentar reduzir o número de gravidezes em adolescentes pela idade de 12.

Nota final: não era pela língua que engravidavam.

Anónimo disse...

não era pela língua que engravidavam.

Pois não, e por isso mesmo é que o Blair chegou a propor a modalidade como preventivo de gravidezes juvenis.
Não sei se a sugestão passou à prática, mas se fosse em Portugal já andava tudo a pedir a cabeça do 1º ministro. Não é que a decapitação não seja uma das medidas possíveis, mas não por esse motivo e enquanto não houver uma alternativa melhor, porque neste momento só o chorão é que afia as unhas. E ninguém pode apostar dobrado contra singelo que não tenha a mesma opinião alternativa.